Consequências...



Petúnia Dursley estava parada em frente ao hospital, toda vestida de preto como se estivesse indo a um funeral, observando dois homens colocarem uma moça deitada em uma maca, em uma ambulância. Desde que Gina dera a tão esperada reposta, ela avisou a Larry que entrasse em contato com o Drº. Malfoy, e após algumas negociações, o médico concordou em aceitar o trabalho. Fixou-se na quantia de 400 mil dólares com o seu lucro e os gastos médicos, como anestesistas e enfermeiros a disposição, mais as despesas de Gina, como o apartamento em que iria morar, afinal não poderia ficar somente em um quarto de hospital durante todo o período da cirurgia. E uma mesada mensal para que essa pudesse manter-se sem precisar da ajuda de ninguém.

A porta da ambulância fechou-se com estrépito, e Gina, juntamente com duas enfermeiras desapareceram da visão de Petúnia, elas estariam com Gina durante os oito primeiros meses, que segundo Malfoy, ela estaria ainda com muitas ataduras e necessitando de cuidados. Gina também necessitaria de um psiquiatra, para poder enfrentar o choque emocional de se transformar em uma nova pessoa.

Ao saber que Gina poderia ter um novo rosto , Petúnia exultou. Deu claras ordens a Malfoy que tanto ela quanto a moça gostariam de um novo rosto. Mandou que quando começasse as operações não perguntasse a Gina como ela queria, simplesmente fizesse com que ela perdesse algumas de suas características mais marcantes. Seria ótimo, caso algum dia por um acaso ela topasse com Harry ou até mesmo Hermione na rua. Isso não seria nada agradável. Petúnia recordou-se da conversa que tivera com o Drº. Malfoy mais cedo, ele parecera ser um homem inteligente, que gostava acima de tudo de se sentir poderoso. E a construção de um novo rosto o fazia se sentir próximo a um Deus. Petúnia não pode deixar de notar o tom arrogante que ele usava, como se sentisse superior a tudo e a todos. Gina era uma mulher de muita sorte, ficaria linda, e quem faria isso era Draco Malfoy, com certeza muitas mulheres venderiam suas almas, para ter a oportunidade que Gina estava tendo.

– E então como se sente fazendo uma boa obra? – a pergunta veio de Larry que havia se postado ao lado de Petúnia sem que esta percebesse.

– Se pra você 400 mil dólares forem somente uma boa obra, meu caro... Imagino o que seja dinheiro.

– Confesso que seu ato foi muito nobre, mas não esperava outra coisa de você Petúnia. Harry e Hermione vão adorar saber da novidade assim que acordarem.

– Não quero uma palavra sobre isso com eles Larry – Petúnia falou rispidamente - Isso fica entre eu, você, a moça e o Malfoy.

– Mas Petúnia...

– Apenas não fale nada Larry, deixe que esse assunto resolverei eu.

– Se é assim que você quer, vou respeitar a sua vontade, apesar de achar que eles precisariam saber.

– Você não deve achar nada. – Petúnia cortou logo a conversa – Agora eu vou subir para ver como o Harry está.

– Não vai ver Hermione?

- Talvez eu de uma passadinha lá depois.








Harry sentiu como se sua cabeça pesasse toneladas, gemeu de dor, e menos de um segundo depois uma moça que aparentava ser jovem e estar uniformizada se debruçava em cima dele, checando-lhe como estava. Olhou tudo ao seu redor, tentando reconhecer o ambiente. Tudo era tão branco e sem vida, como quem se lembra de um pesadelo ao qual acabara de ter, Harry lembrou-se do acidente e imediatamente compreendeu onde estava. Como será que estariam Gina, Hermione e Rony agora? Olhou pela janela e viu que já era dia. De repente a porta do quarto foi aberta, e por ela passou sua tia.

Petúnia abriu a porta mecanicamente, nos últimos dias parecia que havia sido ligada no piloto automático, passava o dia ao lado de Harry, visitava Hermione e raramente comia. Entrou no quarto e seus olhos recaíram sob a cama, uma enfermeira estava examinando Harry e achou que o pior tinha acontecido. Deteve-se por um momento, até que ouviu a voz tão familiar.

- Hei tia! Não vai me dar às boas vindas – A voz de Harry soava um pouco fraca, e apesar de seu som parecer animado, os seus olhos estavam nublados de tristeza e dor.

– Eu senti tanto medo de você não acordar Harry.- Aproximou-se da cama e o abraçou.

- Está tudo bem tia – Petúnia saiu do abraço lentamente. Via claramente nos olhos do sobrinho que este estava muito abalado. - Acordei com muita fome, tem algo para comer nesse lugar. – Deu um sorriso sapeca.

Petúnia sorriu de leve, e com um breve aceno de cabeça, a enfermeira que estava examinando Harry, saiu e voltou um momento depois com um prato de sopa.

– Não tem hambúrguer com batata frita não? – Harry torceu o nariz ao ver a aparência da sopa. – Petúnia estava feliz pelo sobrinho ter acordado tão bem.

– Você ficou desacordado durante três e quando acorda já quer comer hambúrguer? Pode tomar essa sopa direitinho.

- Ok! Eu vou tomar só por que eu estou com muita fome. – A enfermeira entregou a bandeja a Harry que começou a comer lentamente.

Ao levar a colher até a boca suas mãos tremiam, na terceira colherada já estava se sentindo exausto. Colocou a bandeja em uma mesa ao lado da cama. Recostou-se nos travesseiros e olhou para Petúnia, que até então estava em silêncio.

- Pelo que eu entendi, faz três dias desde o acidente. – perguntou soturno.

– Sim, Harry. Mas agora não é hora de falar sobre isso, você deve descansar. - Petúnia quis desconversar.

- Eu vou descansar, mas só depois que você me contar como os outros estão.

Petúnia suspirou resignada. Sabia que aquela era uma batalha vencida para Harry.

-Ok Harry! O que você quer saber?

– Como está a Gina? – Petúnia sentiu o sangue gelar. Realmente ele era direto. Pensou que ele perguntaria pela irmã primeiro e depois pelos outros, mas não, perguntara primeiro por ela. Porém Petúnia estava pronta para responder a pergunta.

Harry viu quando a expressão de sua tia mudou, e antes mesmo de ouvir o que ela tinha a dizer, já sabia a resposta. Seus olhos encheram-se de lágrimas que começaram a cair lentamente por seu rosto.

- Eu sinto muito Harry. Os médicos tentaram de tudo. Larry veio de Nova York, especialmente para atendê-los, e não pode fazer nada.

– Como não? – Harry gritou com toda a força que ainda lhe restava, olhou com ódio para sua tia – Foi você tia, eu sei que foi. Não cuidou dela direito, deixou que ela morresse. - Harry soluçava como uma criança. Petúnia estendeu a mão para ele, que a afastou com agressividade.

– Eu quero vê-la, onde está o corpo?

-Foi enterrada hoje pela manhã, estava eu e Larry presentes no sepultamento, a família não pode comparecer Harry. E Ronald...

– MENTIRA! Você só mente pra mim. - Harry tentou se levantar, mas uma tontura o derrubou novamente sobre a cama. A enfermeira, estava desesperada apertou um botão para que o médico viesse até ali. – Cadê a Hermione, ela nunca mentiria para mim, você está dizendo isso por que não quer que eu fique com a Gina...

- Harry, me escute, por favor! – Harry olhou para Petúnia seus olhos estavam vermelhos numa mistura de sentimentos, raiva, dor, tristeza e frustração. Ficou em silêncio por um minuto para deixar Petúnia falar. – Depois que você foi embora eu pensei bastante e cheguei a conclusão que você deve fazer o que acha melhor para sua vida. Eu conheci a Gina quando ela era apenas um bebê, eu a vi crescer e diante disso, achei que vocês mereciam ser felizes. E agora você acha que eu estou mentindo pra você.

– Só vou acreditar depois que ouvir da boca da Hermione que realmente a Gina morreu, ou até mesmo Rony pode me falar sobre isso. – Harry falou dentre os dentes, os olhos semi serrados e a respiração ofegante, estava lutando firmemente para permanecer consciente, mas sentia suas forças se esvaindo a cada palavra pronunciada.

– Então infelizmente você não vai acreditar na minha palavra, pois a Hermione não vai poder te falar nada e Rony, ainda não ficou sabendo, pois ele não pode se mover e se soubesse iria querer ver a irmã e a situação em que ela estava Harry, não havia lhe sobrado praticamente nada... – Petúnia olhou nos olhos do sobrinho e percebeu que ele havia acreditado, mas também viu que se alguma coisa acontecesse a Hermione, Harry nunca mais seria o mesmo. Sentiu todo o medo que ele estava sentindo, e pode ver que também temia pela vida da sobrinha, segurou a mão de Harry como para lhe dar forças, uma noticia ruim atrás da outra e Petúnia sabia que mais algumas estariam por vir.

– Ela está inconsciente Harry e o médico não sabe quando vai acordar – a voz lhe saiu baixa não mais que um sussurro.

O quarto ficou em silêncio por um instante, mas depois pode ouvir-se um urro de dor, seguido de um choro desesperado. Harry deixou-se ser abraçado com os gritos morrendo aos poucos em sua garganta. Estava acabado, enquanto Hermione não voltasse à vida, nada mais teria sentido para ele.

Petúnia ficou afagando os cabelos do sobrinho, ouvindo os soluços desesperados que este emitia. Uma dor profunda transpassou seu coração, uma parte do sofrimento que Harry estava passando era culpa dela. Ela era a causadora de uma das perdas de seu sobrinho e sabia disso. No momento fez o que achou que era certo, mas agora nem tudo lhe parecia tão perfeito. Apertou Harry em seus braços e finalmente permitiu que uma lágrima silenciosa rolasse de seus olhos.








Três dias haviam passado e ele ainda estava naquela cama, após seu pequeno passeio as escondidas ao quarto de Hermione, Rony estava se sentindo terrivelmente só. As enfermeiras o mantinham informado sobre Hermione e Harry, mas nada tinham a dizer sobre o estado de Gina. Algumas ouviram rumores que ela não tinha agüentado e havia falecido. O que Rony acreditou prontamente, ao lembrar-se da imagem da irmã estendida sobre o capô do carro.

Seu irmão Carlinhos havia ligado avisando que viria ainda naquela tarde para visitá-lo e trazer noticias de sua mãe.

Desde então estivera impaciente, acordara às oito e meia da manhã e não havia dormido mais, a expectativa em rever ao menos um de seus irmãos era enorme. Já havia lido inúmeras revistas e histórias em quadrinhos, a televisão nunca lhe parecera tão monótona, queria muito conversar com alguém, mas até mesmo Clara, a enfermeira que ele mais havia gostado, parecia ter tirado alguns dias de folga, visto que fazia algum tempo que Rony não à via. Com alguma dificuldade, Rony virou-se na cama para alcançar um mini game que estava na sua mesa de cabeceira, procurou uma posição mais confortável, e começou a jogar para se distrair e esperar o tempo passar.








Gina ouviu a porta da ambulância sendo fechada e logo depois começar a se movimentar.

Uma nova vida a partir daquele momento estava começando. Estava apreensiva, não sabia o que a esperava quando chegasse a São Francisco.

O que Harry acharia do acordo feito com Petúnia? No começo iria ficar furioso, por sua tia o ter enganado, por ter tentado separa-los, mas no final acabaria a perdoando, pois o resultado seria maravilhoso. Afinal segundo Petúnia, poderia tornar-se belíssima.

Se Gina pudesse sorrir naquele momento o teria feito estava se sentindo vitoriosa e superior a Petúnia.

Mas ela mal sabia que a somente alguns quilômetros de distância alguém chorava por sua “morte”.








Após momentos que pareceram horas, Harry começou a se acalmar. Petúnia afastou-se um pouco somente para o olhar nos olhos e o que viu ali á deixou assustada. Os olhos de Harry passavam uma tristeza tão grande, e a partir daquele momento Petúnia soube que o seu sobrinho perdera a alegria de viver.

Harry olhou para Petúnia, alguma coisa lhe dizia que não era para acreditar no que sua tia lhe havia contado. Mas também havia toda a família Weasley, como ela conseguiria mentir para uma família inteira? Sua cabeça estava muito confusa, recostou-se no travesseiro e rapidamente adormeceu esquecendo-se de tudo a sua volta.








Faltava muito pouco para que uma nova vida começasse. Gina estava totalmente desperta e enquanto o avião aterrissava, perdeu-se em pensamentos. Quanto tempo demoraria para que Harry viesse procura-la? Gina estava temerosa pelo que viria a seguir, estava em um lugar desconhecido dela, longe de tudo e todos, com sua mãe em um hospital, entre a vida e a morte, com Rony acidentado em uma cama, e Harry e Hermione inconscientes.

Por um instante o medo a assolou e junto com ele veio o arrependimento, e se nenhum dos dois acordasse mais? E se sua mãe por uma desgraça do destino acabasse falecendo e ela, sua filha mais nova, a única menina em meio a tantos homens, não comparecesse ao menos ao funeral para uma despedida? Pela primeira vez desde que havia aceitado a proposta de Petúnia, Gina permitiu-se duvidar a escolha que ela tinha feito. Será que tinha sido a mais sensata? Abrir mão de estar com a família, ao lado do homem que ama por um novo rosto, não era um preço alto de mais para se pagar?

Não chegou a responder essa pergunta a si mesma, pois com um solavanco o avião pousou na pista do aeroporto onde o Drº. Draco Malfoy a estava esperando.Sentiu a mão de uma das enfermeiras segurando em seu braço.

- Chegamos Gina. – Seu toque era afetuoso, suas mãos quentes e rechonchudas, davam a sensação a Gina de estar sendo segurada por sua mãe.

- Esta preparada? – A outra enfermeira perguntou, esta tinha mãos finas e seu toque era amigável, mas não tinha o carinho de mãe que Gina sentia quando a outra a tocava.

Haviam conversado durante um bom tempo na viajem. Gina havia conhecido ambas as enfermeiras. Lucy e Mary eram seus nomes. Lucy era enfermeira de mãos gordinhas, Gina havia dito isso a ela e havia rendido boas risadas. Mary tinha quase a mesma idade de Gina, era uma moça muito simpática, com quem Gina se identificou prontamente.

Sentiu um solavanco e sua maca começou a ser empurrada para fora do avião.

- Estou pronta. – Disse mais para si mesma do que para as enfermeiras, com dúvidas, medo e a tristeza de saber que estava “sozinha” em um lugar distante. Gina estava preparada para começar uma nova vida.








Abraçou a ruiva a apertando ainda mais, estava sentindo muito frio. Um barulho irritante começou a soar em seus ouvidos.

“Maldito despertador” pensou. Estendeu a mão para o lado de modo que desligasse o aparelho, e pudesse continuar abraçadinho com a mulher de seus sonhos para se aquecer, mas quando se virou o que encontrou foi somente o vazio. A verdade caiu como um balde de água fria sobre sua cabeça. Não havia despertadores ali, mas sim máquinas apitando em sua volta, não podia espantar o frio juntamente com sua ruiva, pois não tinha mais ruiva alguma.

As lágrimas começaram a brotar de seus olhos em abundância. Não sentia mais nenhuma dor física, mas a dor que estava sentindo no peito, Harry sabia que aquela ficaria ali para sempre. Abriu os olhos lentamente, o quarto estava escuro e aparentemente vazio, havia dormido por quanto tempo? Quando adormecera ainda era dia, mas pela fresta na cortina, o céu indicava que á muito o dia já tinha acabado.

Ao olhar mais detalhadamente pelo quarto, pode notar uma silhueta ressonando no sofá. Harry deu um sorrisinho por entra as lágrimas que ainda insistiam em cair. Apesar de sua tia não ter sido a mãe que ele queria, tinha que admitir que ela havia criado tanto ele como Hermione muito bem. Nunca deixara faltar nada de material para ambas as crianças, sempre estudaram em ótimos colégios, tinham os melhores brinquedos e roupas, mas o excesso de cuidado para que nada lhes faltassem, acabou por deixá-los sem amor e carinho. E no final das contas fora Molly, mesmo tendo seus sete filhos, ainda pequenos, quem cuidara de Harry e Hermione como se fossem seus filhos e os suprira de amor e carinho. Mas agora via claramente o esforço da tia em compensar o tempo perdido.

As lágrimas finalmente pararam de sair, e Harry pode sorrir, Molly era a mãe que a vida lhe havia dado, e junto com ela toda uma família. Seus pensamentos foram imediatamente para Rony, como ele estaria se sentindo, sabendo da morte de sua irmã?

Petúnia havia dito que dos quatro que estavam no carro, Rony era o quem mais havia sofrido fisicamente, porém foi o único que permanecera consciente. Harry deitou-se novamente, pela manhã iria ver como estava à irmã e Rony. Resvalou novamente para a terra dos sonhos, onde morava uma linda ruiva, e somente ela conseguia aquecer o frio que sentia dentro do seu coração.








No momento em que saiu do avião, Gina foi recebida pelo doutor Malfoy, que conversou com ela durante o tempo em que estava sendo acomodada dentro da ambulância. Gina notou que sua voz tinha um “que” de arrogância e soberba. A conversa fora breve, e mesmo o achando um arrogante pretensioso, o Drº. Malfoy foi muito simpático e atencioso.

Gina estava cansada de ficar com os olhos vendados, se não havia tido nenhum problema com eles por que insistiam em deixá-la no escuro? Foi direto para o consultório, onde foi instalada em um quarto onde passaria algumas noites até que conseguisse um apartamento.

Dormiu um sono inquieto e quando amanheceu, o Drº. Malfoy chegou a clinica, achando que iria encontrá-la adormecida. Mas o que encontrou foi uma Gina agitada e desperta.

- Bom dia! Vejo que já está acordada. Teve uma boa noite? – Malfoy falou ao entrar no quarto.

- Tive um sono agitado, estou ansiosa, quero tirar logo essas coisas do meu rosto.

- Isso ainda vai levar um tempo Gina. Posso te chamar assim não é? Afinal vamos trabalhar juntos durante um longo período.

- Pode sim, doutor...

- Faço questão que me chame apenas de Draco, ok?

- Ok Draco.

Draco sorriu. Mesmo a moça estando envolta em bandagens e com seu rosto totalmente destruído era visível, que esta tinha uma personalidade forte. Se fosse outra mulher estaria debulhada em lágrimas, mas Gina tinha se mantido firme e não havia chorado nem ao menos uma vez desde que chegara ali.

- Me conte Draco, como vão ser os procedimentos da cirurgia? quanto tempo vai levar, quais os preparativos, etc... - Gina perguntou, somente para comprovar a Draco como era forte.

- Os procedimentos são simples, vamos começar pelo queixo até chegarmos à testa onde será finalizada a operação em seu rosto. As cirurgias nas mãos são mais rápidas e podemos deixá-las por último, ou se você preferir podemos começar com elas. O que acha?

- Acho que prefiro que comece pelo rosto. Me disseram no hospital que nada havia acontecido aos meus olhos, mas por que eles ainda continuam vendados?

-Oh Gina, me perdoe, acho que isso foi uma falha minha. Mas posso providenciar agora mesmo.

Gina ouviu Draco sair e voltou instantes depois com um carrinho que fazia barulhos de metal se chocando. Provavelmente uma bandeja de instrumentos, pensou Gina. Um minuto depois ela estava ao seu lado.

- Vamos ver o que temos aqui dona Gina, vou retirar somente as bandagens que estão em volta de seus olhos. As outras não vou remover ainda. Primeiro você ira tomar um café e depois vamos à sala de preparação para fazermos alguns exames antes de começarmos o nosso trabalho.

- Por que tenho que fazer exames antes? – Gina perguntou como uma criança curiosa, enquanto Draco começava a retirar a bandagem de seus olhos.

- Primeiro eu tenho que saber qual é o seu tipo sangüíneo, se você sofre de alguma doença cardíaca como pressão alta etc... Não vamos querer ter nenhum transtorno não é Gina.

- Mas isso eu posso falar, eu sei qual é o meu tipo sanguíneo e eu não tenho nem uma doença cardíaca. Eu quero começar logo, para também acabar logo.

- Eu sei que você está ansiosa, mas vamos fazer os exames sim. O que foi feito no outro hospital foi pouco, quero fazer exames detalhado em você.

- Quanto tempo vai levar doutor até que o meu rosto fique pronto?

- Mais de um ano eu te garanto. Ainda não posso te dizer com precisão, pois nem cheguei a vê-la sem estas bandagens. - Draco parou de falar por um instante - Agora quero que você fique bem relaxada, pois eu vou tirar as bandagens dos olhos, deixe-os bem fechados para que a luz não te atinja de imediato.

-Lucy – dirigiu-se a enfermeira que estava fazendo algumas anotações em uma prancheta – Feche as cortinas para mim.

Gina ouviu o barulho das cortinas sendo fechadas e logo depois sentiu o tecido sendo retirado de seu rosto. Sentiu-o descolando de sua pele ensangüentada, incrivelmente não sentiu dor nenhuma, mas sentiu o sangue que á muito havia parado de sair escorrendo pelo lado do rosto.

- Vire a cabeça um pouco – Draco virou a cabeça de Gina para que o sangue escorresse para a lateral, evitando assim de molhar as bandagens das maças do rosto. Pegou uma gaze e começou secar o sangue. Um instante depois esse havia parado de sair.

- Agora pode abrir os olhos Gina, bem devagar, pois devem estar colados, já que você ficou escondida atrás desse pedaço de pano durante muitos dias.

Gina abriu os olhos lentamente e sentiu uma imensa vontade de chorar, olhou ao redor do quarto em que estava. Tudo era simples, mas com bom gosto. Sentou-se um pouco com a ajuda de Lucy e pode vê-la, era exatamente como havia imaginado que fosse. Parecia-se muito com sua mãe com exceção que Molly tinha os cabelos ruivos e Lucy tinha cabelos pretos. Num balcão encostado na parede tinha um buquê de rosas vermelhas, que já estavam dentro de um jarro com água.

- De quem são? – Perguntou a Lucy apontando para flor.

- Eu que as trouxe – Draco falou ao seu lado.

Gina assustou-se com a voz do médico, havia se esquecido por um momento que ele estava ali, tão maravilhada por novamente estar podendo enxergar.

- Oh Draco, são lindas! – Disse finalmente olhando em direção ao médico. Quando finalmente seus olhos se encontraram não pode conter que seus olhos se arregalassem tamanha a surpresa.

Tinha esperado encontrar um médico, baixo e gordo, com cabelos ralos e com anos de experiência. Mas Draco Malfoy era totalmente o oposto do que Gina esperava dele. Era alto, Gina constatou que ele era até mesmo mais alto do que Harry, seus cabelos eram de um louro platinado, sua postura era ereta, seus olhos cinzentos eram frios como gelo, e não demonstravam emoção alguma.

Por mais que não quisesse Gina pegou-se pensando como seria estar aconchegada nos braços de um homem como aquele, mas logo depois espantou esses pensamentos absurdos de sua mente.

- Gosta do que vê senhorita Weasley? – falou com sua voz arrastada.

- Oh me desculpe Draco, ficar te olhando dessa forma, mas é que...

- Você achou que eu seria um velho barrigudo e careca?

- Achei... – Respondeu em tom baixo ainda um pouco constrangida.

- Todo mundo antes de me conhecer acha isso – Draco sorriu e os olhos de Gina sorriram de volta para ele.

- Desculpe-me perguntar mais você tem quantos anos?

- Não sou tão novo quanto parece Gina...

- Pelo visto você não gosta de dizer a idade – Gina zombou com o médico.

- Depois que se passa dos trinta, minha querida, ninguém mais ousa falar à idade que tem. - Apesar de se demonstrar frio, Gina percebeu que ao menos ele tinha senso de humor.

- Ok! Já entendi que vou ficar sem nenhuma resposta. Agora pouco você me falou de um café da manhã não é?

- Sim, falei. Lucy você pode ir ver se o café da senhorita aqui, já esta pronto?

- Agora mesmo doutor. – Com um sorriso Lucy saiu do quarto deixando Gina e Draco sozinhos.

- Depois do café, vamos direto a sala de exames, para começarmos logo a reconstruir esse rostinho.

- Draco, eu não quero ficar com um rosto diferente do que eu tinha antes.

- Vou fazer o possível Gina para te deixar exatamente como você era, apesar de que a mulher que pagou pelos meus serviços me disse que você queria ficar com um novo rosto, totalmente diferente do que era antes e me perguntou se isso era possível. Eu disse a ela que sim e ela me pareceu exultante.

- Não! – Gina deu um grito angustiado - Aquela megera.

- Desculpe Gina, mas quem paga 400 mil dólares em uma cirurgia não merece ser chamada assim.

- Eu sei – Gina tinha a voz amargurada – Mas é que ela me tira do sério. - Gina havia percebido qual era o plano de Petúnia, queria que ela ficasse com um rosto diferente para que Harry não a reconhecesse.

Draco encaminhou-se até o balcão e pegou uma foto de Gina, que imediatamente lembrou-se do dia em que havia sido tirada.

Haviam ido á praia, ela, Harry, Rony e Hermione, estava com um sorriso radiante abraçada a cunhada, Harry é quem havia tirado a foto.

- Você era uma moça muito bonita Gina. Pena ter lhe acontecido algo tão trágico.

Draco olhou fundo nos olhos de Gina, e ela sustentou o olhar.

- Prometo que vou fazer de tudo para eu não perca a sua identidade, Gina. Não lhe digo que vou deixá-la idêntica ao que era antes, mas vou fazer o possível...

Foram interrompidos pela entrada de Lucy com a bandeja com o café de Gina nas mãos. E instantes depois Gina estava atacando tudo o que tinha dentro.








Harry tomou o seu café com relutância. Havia ralhado com a tia perguntando-lhe desde quando algumas bolachas salgadas e um suco de laranja eram um café da manhã decente. Estava com uma louca vontade de comer bolo de chocolate com refrigerante, mas sua tia somente sorriu e começou a falar qual eram as recomendações médicas. Tão logo começara, o doutor Larry entrara em seu quarto e uniu-se a Petúnia, a dar-lhe longas recomendações.

Com muito custo conseguiu convence-lo que estava bem e que gostaria de visitar a irmã e o amigo, ate que Larry cedeu. Foi colocado em uma cadeira de rodas, por insistência de Petúnia, já que Harry alegava que suas pernas estavam em perfeitas condições de uso. Mas para que o seu breve tour pelo hospital não fosse vetado, aceitou ir na cadeira de rodas. Agora estava sendo empurrado por uma enfermeira cheia de curvas e sorrisos insinuantes, que estava sendo fulminada com os olhos por Petúnia que seguia o sobrinho de perto.

- Está confortável docinho? – A enfermeira abaixou-se roçando seus volumosos seios no ombro de Harry, para falar próximo ao ouvido.

- Estou bem – Harry respondeu incomodado com o assédio da enfermeira. Será que as mulheres não perdoam nem quem está convalescendo? E ainda por cima de luto? Harry perguntou a si mesmo.

Mas não teve tempo de responder. Já que haviam parado em frente a uma porta.

- Aqui esta a sua irmã Harry – Petúnia olhou para ele – Pode deixar que eu levo ele para dentro.

Petúnia não deixou margem para reclamações e a enfermeira não teve outra escolha se não acatar. A porta foi aberta e ambos entraram. O quarto estava na penumbra, e o barulho dos aparelhos funcionando em volta de Hermione parecia ensurdecedor aos ouvidos de Harry. Olhou para sua tia num pedido mudo para que ela o deixasse sozinho com a irmã, que foi prontamente atendido. Após sua tia ter fechado a porta atrás de si, Harry levantou-se da cadeira, á principio teve uma leve tontura, que logo passou. Aproximou-se do leito da irmã e tomou as suas mãos.

- O que vai ser de mim, se você também me abandonar Hermione?

Deixou que as lágrimas caíssem. Puxou uma cadeira e sentou-se ao lado da cama. Ficou ali a observar Hermione, passando as mãos por seus cabelos, vendo seu peito descer e subir calmamente. Não soube dizer quanto tempo havia passado, mas ao olhar novamente para irmã pode perceber que esta estava mais corada e que suas pálpebras mexiam-se como se estivesse usando muita força para abri-las. Harry deu um sorriso de vitória, ao perceber que Hermione estava acordando e quando ela finalmente abriu os olhos, Harry chorou de alegria por Hermione não ter o abandonado.

- Olá Harry.

Foram as palavras mais linda que ele ouviu. E entre lágrimas e sorrisos ele abraçou a irmã.

- Eu te amo Mione.- disse baixinho em seu ouvido.

- Eu também amo você Harry.








Gina estava sentada pacientemente enquanto tiravam sangue de sua veia. Logo depois de terminado esse procedimento, Draco removeu com muito cuidado as ataduras do rosto inteiro, para fazer alguns testes. Quando ele tirou a ultima bandagem e começou a examinar o rosto, Gina sentiu-se livre, mesmo acostumada em estar com o rosto envolto, aquilo á incomodava, sua voz saia abafada e era ruim de respirar.

Por um momento sentiu a estranha vontade de se olhar no espelho, queria ver o que tinha lhe acontecido no rosto. Mas ao mesmo tempo em que à vontade lhe consumia, o medo também se fazia presente. Talvez não estivesse preparada pra ver a tragédia que lhe havia acontecido, e não estando preparada o frágil muro de proteção eu erguera em volta de si poderia ruir.

- Está tudo bem Gina? – Draco lhe perguntou com a voz mais baixa que o normal.

- Sim – Respondeu em tom baixo, não mais que um sussurro.

Draco continuou trabalhando no rosto de Gina por mais algumas horas, conversavam sobre assuntos amenos, mas quando Draco tocou no assunto Petúnia Dursley, Gina fechou-se como uma ostra. O médico ficou intrigado pelo comportamento de Gina, pois afinal quem estava pagando todo o seu tratamento era Petúnia. Mas não insistiu no assunto, entendendo que Gina, apesar de aparentar ser forte, demonstrava pelo olhar todo o medo e angustia que estava dentro dela.

- Gina.

- Sim – Disse com voz sonolenta, após algum tempo que já estavam na sala de preparação cirúrgica, onde Draco a tivera examinando por horas seguidas.

- Está com sono?

- Meus olhos estão pesados, não querem permanecer abertos.

- Você tem que se manter acordada por mais alguns minutos, depois poderá descansar. Vou recolocar as ataduras e a partir agora você terá que tomar mais cuidado. Em hipótese alguma, seu rosto poderá ser molhado.

- Então nada de lágrimas doutor? – Perguntou em um tom brincalhão se sentindo mais desperta.

- Nada de lágrimas, senhorita durona – Draco devolveu no mesmo tom.

Após estar em seu quarto, devidamente acomodada e ter tomado uma sopa bem leve, Gina adormeceu instantaneamente assim que encostou a cabeça no travesseiro, deixando de lado pelo menos por algumas horas todos os seus problemas.

Acordou e ouviu seu estômago reclamar de fome. Ainda não estava acostumada a comer tão pouco, comia uma fruta no café da manhã e um suco. Almoçava, e no meio da tarde tinha um lanche. Á noite uma sopa rala. Sempre fora acostumada em comer quando lhe dava fome, e ainda por cima quitutes e a comida maravilhosa de sua mãe, ainda faltava muito para se acostumar a essa dieta rigorosa que estava se submetendo. Mas se o Doutor Malfoy assim queria, Gina iria obedecer.

Ao lado da cama uma bandeja já estava pronta com o seu café da manhã, que consistia basicamente em duas torradas, metade de um papaya e um copo de suco de laranja. Malfoy havia dito que comer muito pela manhã e a noite, não ajudava em nada na hora de ficar no centro cirúrgico. Comeu a metade do mamão e suas duas torradas, com as ataduras lhe incomodando muito. Draco havia deixado um pequeno buraco no local da boca, para que Gina pudesse se alimentar, e quando mastigava sentia a pele repuxando de todos os lados, portanto tinha que comer vagarosamente para que não começasse a sangrar como havia acontecido no dia anterior quando Draco removeu as ataduras. Estava na metade do suco, quando a porta foi aberta, dando passagem a Draco, Mary e Lucy, essa última lhe sorriu e logo postou-se ao seu lado, arrumando as cobertas sobre suas pernas.

Gina olhou para Draco e notou que algo não estava indo bem, imediatamente entregou o copo em que estivera bebendo para Lucy e sentou-se na cama.

- Aconteceu algo? – Ao fazer essa pergunta mil coisas lhe passaram por sua cabeça. Harry não acordando mais, sua mãe sofrendo uma parada cardíaca ao saber que a filha havia ido embora sem nem ao menos visitá-la no hospital, alguma complicação com a saúde de Hermione ou Rony. Gina interrompeu seus pensamentos ao ouvir a voz de Draco.

- Esses são seus exames Gina. – Disse estendendo um maço de papéis nas mãos envoltas de Gina. – Quero que você de uma olhada nos dois primeiros.

- Há algum problema com meus exames Draco? – Perguntou abrindo o primeiro exame.

- Comprove por si própria Gina. – O médico a olhava de uma maneira profunda, e Gina pensou ter visto mágoa diante de seus olhos.

- Eu não sei do que se trata. Não entendo nada de exames médicos. – Gina entregou os exames para Draco novamente.

- Ok. Se você não entende, eu vou te dar uma explicação. – Estava mais arrogante do que nunca – Por que escondeu isso de mim Ginevra? – Draco perguntou, usando o nome verdadeiro de Gina pela primeira vez.

- Esconder? – Gina olhou para Lucy e viu que os seus olhos estavam num misto de pena e ansiedade. Mary arrumava objetos pelo quarto como se estivesse sozinha e pareceu a Gina completamente alheia a conversa. - Desculpe Draco, mas será que você pode me explicar o que realmente está acontecendo?

- Não se faça de desentendida, Gina – Olhou no fundo dos olhos cor de mel de Gina, e a verdade lhe caiu como um balde de água fria. Ela realmente não sabia, demonstrou surpresa diante do olhar indignado que ela lhe dava – Oh meu deus, você realmente não sabe, não é?

- Eu não sei o que Draco? Diga-me eu estou agoniada para saber o que há de errado comigo.

- Achei que você soubesse e tivesse escondido de mim, afinal vocês estavam indo se casar às escondidas – Draco começou a andar pelo quarto, e pela primeira vez Gina viu que existia um ser humano por trás da máscara fria de Draco Malfoy, afinal ele estava transtornado.

- Você vai me contar ou não! – Gina meio que gritou, num misto de medo e ansiedade.

- Gina – Draco se postou ao seu lado – Você precisa se acalmar.

- Eu estou calma- bufou – Mas, por favor, me diga o que está acontecendo. Eu não tenho salvação é isso? Vou ser essa aberração pelo resta da vida? Vamos, desfaçam essa cara de enterro e me contem. Draco por favor! – a última palavra saiu não mais que um suspiro.

Sentiu Lucy a abraçar, e Mary a olhava de longe com um imenso carinho nos olhos. Olhou para Draco, seus olhos suplicando por uma resposta que ele estava relutante em dar. Por fim ouviu sua voz sair baixa a ficou atenta para ouvir o que ele estava dizendo.

- Gina – Draco se aproximou mais, e tomou sua mão – Você está grávida!

Gina demorou em captar o sentido da mensagem, e quando finalmente caiu em si, seus olhos arregalaram-se, olhou para o Draco, depois para Mary e finalmente Lucy, tudo que viu foi um sorriso materno por entre as lágrimas desta, e depois resvalou para a escuridão.

N/B.: *Clara entra nas pontas dos pés, mas é surpreendida por algumas varinhas apontadas para ela* Gente... Calma... Vamos combinar uma coisa antes de tudo... A enfermeira paquerando o Harry não era eu, viu?! Lembrem-se que eu estou de folga... E nem cheguei perto da ala do moreno... E pelo amor de Deus o rapaz estava de luto, e escapou da morte por pouco... Humf!!!!!!!! Agora que vocês abaixaram as varinhas eu quero fazer um convite para vocês... Quem quer se juntar a mim no clube “EU ODEIO A PETÚNIA”??? *Clara desisti de contar os inúmeros braços levantados...* E a Gina tadinha... Quase sozinha... E o Harry... Sofrendo horrores... E o bebê Potter... Ai Meu Merlin!!!!!!!

N/A: E aí pessoal beleza? ** Jana com a maior cara de pau do mundo** Ok podem me azarar eu mereço...Esse foi o cap que eu mais demorei para postar. Foram inúmeros motivos que me levaram a demorar tanto. Tive meu primeiro bloqueio, teve uma semana que não saía nada, o tempo também foi meu grande inimigo,as aulas recomeçaram e no meu serviço as coisas ficaram meio apertadas e por ultimo, como a srtª. Clara Isbela fez questão de me dedurar, comecei a ler algumas fics novas e acabei não escrevendo nada...
Quanto a fic, quem já leu o livro, deve ter percebido que eu acabei mudando tudo, vou seguir a idéia básica do livro, mas muitas coisas vão ser mudadas começando pela chegada de um bebê, portanto não percam os próximos capítulos que prometem grandes emoções...

Tonks Butterfly: Ei Tonks você ainda quer um ruivo? Prometo que não conto nada para o seu lobo em...hehe Obrigada, agora resolvi mudar tudo de vez e espero que realmente melhore a estória.Bjao

carol potter: Dessa vez eu demorei mais que o normal não? Quero te agradecer por ler essa fic, e comentar todas as vezes que eu fico carente...hehehe Também acho que se o Harry realmente amasse a Gina, ele a aceitaria do jeito que ela é...Mil bjus

Reji Granger Weasley: Você acha que eu sou má? **Jana dá uma risadinha perversa**você ainda não viu nada...Bjus

Luciana Martins: Realmente, acho que todo mundo gosta e quer ser aceitado pela sociedade, que infelizmente, em algumas vezes colocam os padrões de beleza na frente de tudo. Mudando de assunto...entao quer dizer que dia 26 vai ter bolo em??? Vou ficar de olho na minha coruja...Brincadeiras a parte, te desejo toda a felicidade do mundo, e que todos os seus desejos sejam realizados...Feliz Niver!!! Mil beijusss

☆ Bel Black ☆ ツ: Oi Bel seja muito bem vinda, o que achou desse cap???Bjao

Clara: Sua assanhada!!! Você também quer consolar o nosso moreno de olhos verdes não é??? Pode deixar que eu vou ver o que posso fazer ta... Obrigada pela ajuda com o nome, pelos livros, pela betagem, pelos inúmeros doces da Dedosdemel...Enfim obrigada por tudo. Mil bjus

Carol Lee: Estou adorando a nova fic...mas sinceramente não sei como você agüenta aquele tal de Morgan...heheh o cara chato. Aguardo sua opinião sobre o cap. Bjus

Thai Shinoda Potter: Que bom que você gostou. O que você está achando das mudanças que eu estou fazendo? Mil Bjus

*♥*Naty L. Potter*♥*: Você entrou no clube “ EU ODEIO A PETUNIA”?Então seja bem vinda... Ahh está totalmente perdoada pela demora, e estou agora estou esperando a sua opinião sobre o cap, ta???Mil bjus

Mandy ;): Oiii, seja bem vinda... Já entrou pro clube??? Ainda não??? Então é melhor você entrar logo, pois a fila para matar a Petúnia ta ficando cada vez maior. Guria, adorei a sua fic, está perfeita... Mil bjus

Victorie Weasley: Oi Vic... até que enfim você apareceu...adorei te conhecer menina, e espero que você goste da minha fic, tanto quento eu gosto da sua, está sendo um enorme prazer ser sua beta...Mil bjus

È isso aí gente, se eu esqueci de alguém, por favor me avisem ta??? Agora quero agradecer a Aluada que fez essa capa linda para mim. Obrigada querida, amei...
Galerinha estou aguardando muitos coments ok??? Bjao até mais.


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