Capítulo 4
Obrigada mais uma vez a todos que já chegaram até aqui nesta fic e principalmente a Cristiane Erlacher (vlw muitoto pelos elogios XP). Esse cap. é pra você!!
Boa Leitura!!
OBS: Pra quem também acompanha a "Mundo Sem Mim", eu acabei de postar o nosso capítulo!! Confira!!
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Alvo sorriu levemente e olhou para mesa dos professores na direção de Sirius e Remo. Suas faces pareciam que iriam explodir se dessem um sorriso maior. Finalmente depois de todos esses anos, Sirius pode finalmente ficar livre ... e ser feliz. ele pensou alegremente. Ele se virou para Harry, e percebeu que Harry havia notado o seu olhar e estava o estudando curiosamente e, Alvo percebeu com um suspiro, levemente receoso. Harry iria naquele momento passar seus olhos pela mesa para ver o que Alvo estava olhando, mas antes que ele pudesse, Alvo falou quietamente de novo, sobre o pedido feito por Harry. "Eu prometo a você, Harry, que eu vou me garantir que isto seja feito. Sirius será livre." Ele observou Harry atentamente por um instante enquanto aparecia um pequeno sorriso no rosto do garoto, e então voltou sua atenção para Rony e Hermione, que estava em pé, de boca aberta e em choque no canto do salão o tempo todo. "Rony, Hermione, porque vocês e Harry não vão dormir?"
Rony e Hermione pareciam ter sido tirados do choque com isto, e caminharam até Harry e se moveram até ficarem um em cada lado do garoto. Enquanto eles estavam saindo, Rony dando um tapinha no ombro de Harry, e o braço de Hermione se enrolou em volta do seu pulso. Harry sorriu suavemente e andou com pernas trêmulas para fora do salão.
Enquanto Alvo observava suas costas, ele sentiu uma gostosa sensação subindo no seu peito e sentiu-se extremamente satisfeito. Ele finalmente havia feito uma promessa a Harry que poderia cumprir.
De volta a Torre da Grifinória, o trio estava surpreso por achar o salão comunal vazio. "Os outros monitores devem ter mandado os outros para a cama." Hermione ponderou suavemente. Ela, então, virou-se para Harry antes de subir a escada que ia ao dormitório das garotas e o abraçou, sussurando, "Parabéns Harry, Sirius estaria tão orgulhoso de você." Harry olhou para o chão e de volta para ela e replicou sincera e quietamente, "Obrigado Hermione." Ela deu um pequeno sorriso, deu um beijo na sua bochecha, e subiu as escadas para ir dormir.
Harry olhou rapidamente para Rony antes de se virar e subir as escadas para o dormitório dos garotos. No momento antes de eles entrarem, Rony parou Harry ao colocar uma mão no seu braço. Harry suspirou e falou pacientemente, "O que foi, Rony?"
Rony pareceu hesitante, e respondeu, "Ah.. Você sabe o que Hermione falou... que Sirius estaria orgulhoso de você?" Harry assentiu, seus olhos instantaneamente cheios de dor. Rony percebeu e continuou rapidamente, "Bom, Eu só queria que você soubesse.. que... eu--" ele respirou profundamente e disse, "Eu estou orgulhoso de você, cara."
Harry olhou para Rony e sua expressão suavizou-se, e a dor em seus olhos diminuiu lentamente. A voz de Harry saiu quebrada e fraca quando ele disse, "Obrigado, Rony. Isso significa muito pra mim." Harry falou poucas palavras, mas a expressão da sua face e dos olhos mostraram a Rony o quanto ele havia apreciado essas palavras.
Rony somente sorriu e assentiu, abrindo a porta para o dormitório. Dentro, Neville, Dino e Simas estavam todos olhando para Harry esperançosos. Quando eles não viram nenhuma reação por parte dele, eles se viraram para Rony, que só balançou sua cabeça, indicando que não perguntassem e que deixassem Harry sozinho. Dino e Simas assentiram e fecharam as cortinas das suas camas, murmurando quietamente "boa noite". Neville, entretanto, havia se aproximado consideravelmente de Harry durante o quinto ano, especialmente depois do ocorrido no Departamento de Mistérios, e estava preocupado com ele. Ele estava olhando para Harry com preocupação, questionando Rony com silenciosas perguntas com seus olhos. Harry estava se movendo ao redor da sua cama, preparando-se para ir dormir, e Rony o seguiu com o canto dos seus olhos antes de murmurar a Neville, "Te conto depois". Neville concordou, deu mais uma olhadela para Harry, e fechou as cortinas da sua cama.
Rony e Harry continuaram a se despir e se aprontar para entrar na cama por mais alguns minutos, antes de um Harry com pijamas virar-se para Rony e dizer suavemente "Noite, cara... e obrigado." Rony deu um pequeno sorriso e disse, "Qualquer hora, Harry. Noite."
Com isto ambos os garotos subiram na cama, puxaram as cortinas e deitaram para irem dormir. Em poucos minutos, o ronco ritmado de Rony veio da esquerda de Harry, Quando ele tinha certeza de que todos os outros estavam dormindo, Harry esticou seu braço para o criado-mudo para pegar sua varinha e, quando a alcançou, murmurou, "Silencio." Harry sabia que os pesadelos que ele tinha todas as noites o faziam murmurar e se mexer, às vezes até gritar, e a última coisa que ele queria era acordar toda a Torre da Grifinória na sua primeira noite de volta a Hogwarts.
Em vez de recolocar a varinha de novo em cima do criado-mudo, ele a pôs embaixo do travesseiro, e ele distantemente ouviu a voz áspera de Olho-Tonto Moody gritando "Vigilância Constante!" no seu ouvido. Ele sorriu e fechou seus olhos, desejando pelo menos quatro horas de sono tranqüilo. Entretanto, Harry não deve ter ouvido "Vigilância Constante!" alto o bastante no seu ouvido, porque ele não percebeu que pela primeira vez desde que aprendeu Occlumência, com o excitamento e distração da captura de Rabicho, ele havia esquecido de limpar sua mente. Em poucos minutos de sono, Harry estava imerso em uma grotesca e horrorrosa visão, e pela primeira vez na sua vida, Harry desejou que ele só estivesse tendo um pesadelo.
Comensais da Morte estavam em todo lugar, atacando uma pequena cidade, queimando tudo até só sobrarem ruínas. Dois Comensais estavam perseguindo um garoto pequeno pela rua, atirando a maldição Cruciatus nele simultaneamente com mais outro quando o garoto foi encurralado. Outros cinco estavam posicionados fora de uma grande construção, olhando para as janelas onde uma família de seis pessoas parecia estar encurralada. Um por um, eles os mataram, observando com prazer quando eles os jogaram pela janela, a queda quebrando os corpos já sem vida. Três comensais da morte estavam falando animadamente com um outro, e Harry reconheceu suas vozes de outros pesadelos. Macnair, Nott e Malfoy. Eles estavam rindo, e apontando para três garotas que estavam tentando se esconder em um beco. Eles as alcançaram e prenderam elas contra a parede, e Malfoy silibou maliciosamente: "Querem brincar, queridas?"
Agora, Harry já estava suando abundantemente, seu pijama grudado no seu corpo como se fosse uma segunda pele. Se ele não tivesse silenciado seu redor, a respiração áspera de Harry teria sido ouvida pelo quarto silencioso. Entretanto, a visão estava muito longe de acabar, e o pior estava por vir.
De repente Harry estava dentro de uma sala, e havia um jovem casal lutando com vários Comensais da Morte. O homem deu um soco em um comensal, e a mulher chutou outro na virilha. Eles continuaram a tentar se defender e atacar os Comensais da Morte com tanta ferocidade que até parecia que eles podiam ter uma chance. Nessa hora, uma voz alta e aguda de mulher disse de um dos cantos da sala, "Ah, seus inúteis, deixe-me lidar com eles!" Ela caminhou para frente e apontou sua varinha no jovem e exclamou, "CRUCIO!". Quando ele caiu no chão, gritando e gemendo de dor, ela se virou para a mulher, que estava observando seu marido horrorrizada, e fez o mesmo. Ambos estavam no chão, convulsando e guinchando de dor. Ela manteve a maldição nele por alguns minutos, até eventualmente até mesmo alguns Comensais da Morte pensarem que a mulher misteriosa devia livrar o jovem casal logo. Mas ela não livrou. Ela manteve ambos sobre o efeito da maldição, rindo sadicamente deles o tempo todo.
E Harry, no seu subconsiente, sabia imediatamente quem era. Bellatriz Lestrange. Fúria encheu cada centímentro do seu corpo contra a assassinada de Sirius e ele assistiu quando ele finalmente cancelou a maldição e eles ficarem completamente moles, seus olhos desfocados, suas bocas levemente abertas - somente "sombras" das pessoas que eles costumavam ser. Uma forte raiva brotou em Harry, e ele não queria nada mais do que matar aquela mulher que havia torturado e matado tantas pessoas na sua vida. Harry queria matá-la pelo casal que havia acabado de perder sua sanidade, por Neville, por Sirius, e por ele mesmo. Porque aquela... coisa havia assassinado seu padrinho.
Infelizmente, perdido na sua raiva, ele não percebeu um Comensal da Morte no canto mais afastada da sala, atirando feitiços no grupo de pessoas inocentes. Entretanto, se ele observa-se perto o suficiente, alguém poderia dizer que os feitiços tinham uma cor levemente diferente do resto, e apesar do Comensal da Morte estava fazendo um bom trabalho em esconder isto, ele estava quase... tentando errar. Mas Harry estava tão bravo com Bellatrix para perceber este solitário Comensal da Morte. Na verdade, ninguém o notou. Mas alguém havia notado o raiva de Harry. Voldemort havia de repente sentiu a presença de Harry na sua mente e gritou em uma fúria gelada, "POTTER!"
Quando o furioso grito de Voldemort causou o solitário Comensal da Morte levantar a cabeça, prestando atenção, Harry acordou, gritando e arfando enquanto sua cicatriz explodiu em dor.
Harry não podia respirar. Ele não podia pensar, mover, fazer nada. Ele não sabia de nada a não ser a dor que estava sentido. Parecia que alguém estava batendo na sua cabeça com um martelo várias vezes. As mãos de Harry estavam coladas sobre sua cicatriz, e seus olhos estavam firmemente fechados. Ele estava tremendo, e podia ainda sentir a fúria de Voldemort. A dor era tão intensa que estava fazendo ele ficar enjoado, e ele saiu da cama e de algum jeito, caminhou até o banheiro. Quando chegou lá, ele vomitou por algum tempo. Devagar, bem devagar, a dor começou a passar, até que uma hora ele só tinha pequenas latejos de dor na sua cicatriz. "Eu realmente irritei ele dessa vez." ele murmurou amargamente para si mesmo. "Grande Vigilância Constante."
Harry suspirou e se ergueu, fazendo uma careta quando sua cicatriz latejou dolorosamente e o mundo rodou por um minuto. No momento que o banheiro parou de rodar, ele limpou sua boca e voltou para cama. Ele se deitou, e colocou seus braços sobre seus olhos e respirou profundamente algumas vezes. Ele estava exausto, mas ele sabia que não conseguiria voltar a dormir essa noite. Toda vez que ele fechava os olhos, ele podia ver Bellatrix torturando aquele inocente casal e sua risada maligna ecoava nos seus ouvidos. Harry sabia que enquanto ele vivesse, ele nunca esqueceria sua risada cruel ou a voz zombateira.
Só pensando sobre isto Harry sentiu-se levemente enjoado de novo, então ele deu uma pequena balançada de cabeça para tentar clarear sues pensamentos. Entretanto, esse movimento resultou em ondas de dor na sua cabeça e fez uma pequena nota mental para não fazer isso de novo por algum tempo. Harry suspirou e se sentou. Ele nunca podia voltar a dormir depois de seus pesadelos, que haviam piorado progressivamente desde junho, então, durante o verão na casa dos Dursleys, ele havia criado uma lista de coisa para fazer depois de ter um. Ele sairia da cama e faria vários exercícios e treinaria táticas que ajudariam a crescer seus músculos. Ridículo, sim, mas ele havia decidido que ele não tinha músculos suficientes, e que todos os feitiços do mundo não o ajudariam se ele não pudesse alcançar um comensal que estivesse correndo para lançar um nele. Feitiços também não ajudariam se ele ficasse sem sua varinha. Portanto, depois de um pesadelo, ele sairia da cama e faria abdominais - qualquer coisa que ele pudesse lembrar que fizesse melhorar seus músculos. E em alguma hora no final de julho, ele havia prazerosamente percebido que seus exercícios estavam funcionando e que ele estava consideravelmente mais forte do que era em junho. Entretanto, seus pesadelos normalmente não vinham com dolorosas dores de cabeça que aumentavam dez vezes mais cada hora que ele a mexesse. Ele não podia nem movê-la, e não queria nem pensar o que aconteceria se ele fizesse um abdominal.
Como Harry não podia dormir e nem se exercitar, ele decidiu que daria uma caminhada pelo castelo. Ele estava começando a sentir-se preso pelas paredes do seu dormitório, e caminhar não envolvia muitos movimentos de cabeça. Ele se levantou e olhou para si mesmo. Ele ainda estava vestido seu pijama - uma velha camiseta cinza e uma larga calça vermelha, mas não tinha a mínima vontade de trocar de roupa. Decidindo que ninguém iria vê-lo de qualquer jeito, ele desceu lentamente para o salão comunal e saiu pela buraco do retrato, suspirando e pensando, "Primeira noite na escola e eu já estou com problemas."
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Próx. Capítulo: Uma conversa agitada e surpresas pela noite!!! ^..^
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