Perigo de longe
Oi gente! Bem, passei por maus bucados esse ano.
Minha vó infelizmente morreu, daí ficou chato de escrever. Um amgio meu recentemente também e outros conhecidos da familia também. x.x
Não era pra ser!
De qualquer jeito, eu escrevi um capitulo, dessa vez maior do que os outros.
Ah, eu vou publicar um livro ano que vem. xDD
Bom, eu gosto de escrever e sei lá, queria escolher uma carreira assim. Não é sopbre vampiros, apesar de aparecer alguns durante o livro, porém um pouco diferente dos que eu escrevo aqui. É mais sobre anjos e demônios. xDD
Voltando, aí tá o capítulo. Acho que não ficou tão legal, mas vai melhorar.
Não esqueçam de comentar. n__n
Obrigada pelos outros comentários e o apoio também, foi essencial para que eu continuasse com a fic. Espero realmente que gostem! Prmeto tentar continuar a fic, de novo. =P
Luny.
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Harry não fazia a mínima idéia de onde estava. Havia aberto a primeira porque que havia encontrado na frente e entrado, queria fugir do novo ministro. Cornélio era um homem corrupto, mas não a ponto de pedir uma coisa daquelas para ele. Ou pelo menos era o que Harry pensava.
- Trocaram o sujo pelo mal lavado. – Murmurou, olhando para os lados.
Estava em uma sala vazia, pequena e com um único sofá e uma lareira. Apanhou o pó de flu que estava sobre a estante com livros velhos e jogou na lareira que, estranhamente, estava já acesa.
- Para um lugar longe daqui. – Disse Harry, depositando o saco sobre o sofá e esticando o corpo para ser puxado para dentro.
Harry estava tão indignado que nem dera-se conta de onde havia pensado para ir. Seu corpo havia sido envolto pelas chamas verdes, que o engolira e fizera com que transformasse-o em meras cinzas. Tudo ao seu redor girava e a respiração apertava, seguido da sensação costumeira de claustrofobia. O corpo colidira com algo duro, esparramando-se sobre o piso frio.
Sentiu uma mão pesada agarrar-lhe pelo calcanhar um pouco antes de pousar de forma dolorida no chão da nova sala em que se encontrava. Harry levou a mão no queixo e depois nos cabelos despenteados.
- Finalmente achei você! – Exclamou Romulus, sorrindo amigavelmente.
O mesmo estava de joelhos próximo a lareira que ainda cuspia faíscas verdes no assoalho. As roupas recobertas de cinzas e o cheiro típico de fumaça ardia no nariz agora mais sensível de Harry.
- Eu.. Eu... – Gaguejou Harry, sentando-se também.
- Ruffus disse que você havia saído da sala dele fazia pouco, mas não dissera porque. – Romulus levantou e passou as mãos nas roupas e depois a estendeu para ajudar o garoto. – Pelo visto ele pediu algo que eu já imaginava que fizesse.
- Para mentir. – Confirmou Harry levantando-se sozinho.
- Típico. Dumbledore nos alertou que isso iria acontecer alguma hora...
Enquanto Romulus falava e juntava as trabalhas que carregava consigo, como mochila e bolsa, Harry pensava. O novo bruxo estava confuso, era demais para sua cabeça. Antes Voldemort, e agora Alberon? Que tipo de criaturas existiam naquele mundo? Mal sabia ele que muitas, e muitas mais haviam de ser descobertas. As palavras do irmão de Remo adentravam um ouvido e saiam por outro, fora aí que resolvera encara-lo finalmente. Ambos os olhos se encontraram, causando uma sensação de desconforto.
Vampiro-Bruxo e Lobo-Bruxo, duas criaturas que jamais deveriam ser amigas, eram obrigadas a se envolverem de forma amigável. Talvez para ambos não fosse tão difícil. Harry sentiu um quê de raiva, não gostava do jeito de Romulus falava com ele. Arreganhou o cenho, abaixando-o em seguida. “Controle-se, Harry.” Pensou para si, fechando os punhos com força. Para a sorte, Romulus sequer notara a situação e ainda falava, agora sobre os incidentes com vampiros.
Os movimentos de Romulus também o irritava, açoitando os pensamentos. Deu um passo a frente, tocando o tênis no piso e fazendo com que afundasse no carpete listrado que forrava o chão. Harry sentia uma necessidade incrível de saltar sobre o lupino e dilacerar-lhe o rosto.
- ... Você está bem Harry? – Perguntou Romulus, notando o olhar estranho que Harry lhe mandava. – Está meio... Pálido. Digo... Estranho.
Harry então dera-se conta do que estava fazendo. Recuou alguns passos assustados e suando frio.
- Estou sim! – Respondeu de imediato, forçando um sorriso. – Vamos indo, os outros devem estar nos esperando para passear pelo centro. Amanhã de manhã temos que acordar cedo.
Harry sentiu-se culpado. Havia prometido para seus amigos que iria com eles, e perdera o tempo, sem perceber, que havia passado. Ambos seguiram pelo corredor, indo em direção a outra sala que os levariam para a saída.
~~~~~~~
Eram aproximadamente sete horas da noite quando a dupla voltou para a casa dos Weasleys. Harry sentia-se estranhamente só. Sentia falta de Hogwarts, Dumbledore e principalmente Sirius. Desde que acordara para a vida vampírica, perdia esse tipo de relacionamento. Estava em seu quarto, acariciando com o dedo as plumas das costas de Edwiges.
- É, Edwiges, parece que mudamos. – Comentou entristecido, suspirando.
“Onde estaria Voldemort?”, “O que viria a seguir?” e principalmente, “Onde estaria Ângela?” Eram perguntas que se passavam em sua cabeça. O resto do dia seguiu-se calmo. Para Harry, era como se as coisas voltassem ao normal de uma forma não tão normal. Ele comentara sobre a ida ao ministério com Rony, Mione e Gina. Esta última destacava-se no grupo também, fazendo parte dos assuntos. Harry a notava, de certa forma, mas não comentava.
No dia seguinte, Sr. Weasley tivera a idéia de pegar um trem para irem até a estação, o que não fora uma boa idéia. O grupo teve que se apertar entre os trouxas, sendo que Harry, Rony, Mione e Gina carregavam animais nada comuns no colo durante a viagem.
- Ah! Trouxas, sempre tão magníficos! – Encantava-se Sr. Weasley, passando as mãos nas portas mecânicas do trem.
- Pai, por favor... – Resmungou Gina.
- Ao menos disfarce. – Retrucou Rony.
- Vamos lá Rony, não é tão ruim assim! Pelo menos o louco aqui não é você. – Comentou Hermione, passando com o nariz empinado carregando Bichento no colo. – Não é, Bichento.
- Sua.. Sua bruxa! – Exclamou Rony, emburrando-se e indo logo atrás da amiga.
Harry era o mais afastado do grupo, caminhando lado a lado com Gina. A garota distraía-se com as lojas de suvenires no caminho para a plataforma 9 ¾. Já Sr. Weasley brincava com a máquina de refrigerante, enfiando várias notas para dentro. As latas caiam no chão e rolavam para os lados, divertindo o homem.
- Harry! Sabe me dizer como essa máquina funciona? Eu juro que se os trouxas não fossem trouxas, seriam bruxos. – Comentou o pai ruivo, recolhendo as latas. Como Molly não pudera vir, ele aproveitava. – Olha a hora! Falta quinze minutos para o expresso de Hogwarts partir! Apressem-se caso queiram um bom lugar para sentar.
- Pode deixar, sr. Weasley. – Disse Harry, rindo baixinho.
Gina corara de leve, mas não deixara que Harry percebe-se.
- Melhor nos apressar-mos, ele está certo. – Disse ela, sorrindo timidamente e apertando o passo.
O menino cicatriz assentiu com a cabeça, diferente de antes, a ida para Hogwarts tornava-se estranha. Estava com um mal pressentimento, porém não sabia dizer o que é. Assim que Harry passou pela parede mágica, estaqueou logo na entrada. Observava o nada, refletindo sobre o que deveria fazer a seguir. Não queria perocupar os amigos, por isso preferiu ficar quieto.
- Anda Harry! Vai ficar aí parado? – Gritou Hermione já na porta do trem. – Tem uma cabine vaga lá no fundo!
- É, Harry! O último que chegar lá é mulher do sapo. – Exclamou Rony, agarrando a gaiola com Pichitinho e subindo as escadas em pulos.
Harry e Gina se entreolharam mais uma vez, trocando alguns risinhos. Enquanto passavam pelos alunos, apertando-se nos corredores, Harry recebia um chute nas canelas. Largou a gaiola de Edwiges, mas por sorte Gina estava ao lado para segura-la antes de cair no chão. O garoto-vampiro levou a mão até o calcanhar, massageando. Procurou com o olhar quem havia feito aquilo, e não foi preciso muito esforço. Era Malfoy.
- Você acha que vai sair livre dessa, não é? – Balbuciou Draco, passando por ele com Crabbe e Goyle. – Está enganado. Agora que sabemos do seu segredinho, você vai se ferrar.
O tom de voz de Draco era ameaçador, mas não causara nem cosquinhas no receio de Harry. Gina mostrou a língua para a dupla de capangas, que se entreolharam e seguiram pelo corredor.
- Nos vemos depois, dentuço. – Ironizou Draco, rindo para si.
Harry preferiu nem responder, ignorando o comentário. Gina deu de ombros.
- É um idiota invejoso. – Comentou, sorrindo.
Ambos seguiram pelas cabines, até chegarem na que deveria estar Rony e Mione. A fumaça do expresso de Hogwarts subiu como uma trilha no céu, riscando o horizonte. Sr. Weasley abanava animadamente, enquanto Rony e Gina respondiam ao tchau.
- Vai ficar tudo bem! – Gritava ele. – Qualquer coisa é só mandar uma coruja, em códigos, como eu ensinei!
- Pode deixar, pai!
No vagão, Luna Lovegood jazia espichada num cantinho. Gina sentou ao seu lado, Hermione e Rony permaneceram em pé, ajustando as vestes de Hogwarts. Harry sentou diante deles, coçando a cabeça.
- Temos que ir, sabe como é né... Estão nos chamando. – Disse Mione sem jeito.
- Mas nós prometemos voltar! – Falou Rony, saindo pela porta.
- Comportem-se!
- E lá se vão eles. – Murmurou Harry, entediado.
- Nossa Harry, como você está pálido. – Comentou Luna, brincando com uma das rolhas de seu colar. – Não anda dormindo direito?
Harry demorou um pouco para responder, vendo que estava num buraco sem saída.
- Bem, eu...
- Anemia. – Antecipou-se Gina. – Ele não andou comendo coisas saudáveis, isso que deu.
Harry agradeceu Gina mentalmente, porém a mesma já levantava do banco.
- Desculpa gente, mas tenho que ver meus amigos. Volto daqui a pouco.
“Por favor, não me deixa aqui!” Pensou Harry, fechando os olhos e fazendo uma careta assim que Gina saiu da sala. Virou-se para a janela, enquanto bichento roçava-se em suas canelas. As paisagens montanhosas e os campos verdes ocupavam a vista por completo, demonstrando a beleza pela qual desfrutavam. As nuvens escuras já rondavam o céu mais adiante.
- Então, como foi suas férias? – Perguntou Luna, quebrando o silêncio.
- Inesquecíveis, por assim dizer. – Respondeu Harry, coçando a testa. Os cabelos despenteados caiam para os lados. – E as suas?
Luna apanhou a mochila de colo e abriu, retirando um álbum de fotos. Entregou para ele, Harry estranhou mas pegou. Abriu-o e começou a ver as fotos. As animações mostravam fotos de pessoas protestando junto a vampiros, alguns recortes de jornais e também anotações sobre os últimos acontecimentos da “Guerra vampírica.”
- Passei as férias estudando tudo. Meu pai resolveu ir para a Transilvânia, e como você sabe, lá é o pólo de encontro dos vampiros. Pude conversar com muitos deles, e também tirar uma conclusão de tudo isso. Meu pai chegou a publicar algumas noticias que eu escrevi. – Luna parecia orgulhosa de si mesma. – Eu acredito que haja alguém por trás de toda essa confusão. Não alguém comum, mas um vampiro manda-chuva.
Harry permanecia quieto, ouvindo a garota. Ela era realmente esperta, mais do que aparentava. As imagens mostravam vampiros carregando murais, bolsas de sangues e trouxas junto a passeata.
- Essa passeata foi uma catástrofe, um vampiro louco resolveu dar uma de esperto e acabou atacando um trouxa. Daí você sabe né, confusão...
- Entendo. – Disse Harry, sorrindo. – Você é muito esperta, eihn?
- Esperta a ponto de acreditar que você está com seqüelas de um vampiro. – Concluiu ela, rindo depois. – É claro, é só uma piada.
Harry forçou uma risada, engolindo em seco.
- Olha Luna, vou lá procurar o carrinho dos doces! Nos vemos daqui a pouco. – Ele entregou a ela o livro e conferiu se a varinha estava com ele.
- Tudo bem! Traga para mim um sapos de chocolate? Eu te pago depois. – Exclamou ela enquanto Harry saia da cabine e tomava o corredor.
Não estava muito bem, a cabeça estava zunindo. Sentia um cheiro estranho no ar e também conhecido. Andava encostado nas portas das cabines, esbarrando em alguns alunos desavisados que conversavam pelo corredor.
- Desculpa. – Pediu, derrubando uma quintanista da Lufa-Lufa.
O bruxo-vampiro fora obrigado a parar. Seu estômago começou a embrulhar e a visão turvar, sentia uma força maior. Não conseguia descrever a sensação que sentia, a não ser dizer que era ruim. Voltou o rosto para o lado, notando uma silhueta mais adiante. Tinha os cabelos curtos e escuro, olhos azuis. Se não estivesse tão ruim, diria que lembrava muito Ângela.
Instintivamente agarrou-se em um suporte do trem, enquanto a velocidade do veículo aumentava. A fumaça que saia do trem tornava-se mais escura e gorda, enchendo o trem com odor de acre e queimado. Harry pôs a mão na boca, achando que iria vomitar. O apito do trem tocava sem parar, assustando alguns dos alunos. Repentinamente, o trem descarrilou para o lado, causando um ruído tão fino que doeu nos ouvidos de todos. Os freios foram ativados, jogando aqueles que não se seguravam no chão ou contra as paredes.
Se antes já havia confusão, agora havia mais. Os gritos começaram, exclamações também. Conforme o trem parava, cabeças curiosas surgiam nas portas das cabines. Não haviam percorrido nem metade do percurso e o trem parava, para todos, algo estava errado demais. O burburinho foi crescendo e tomando conta. Harry voltava ao normal, ficando de pé sem precisar de apoio. Sem que ninguém percebesse, vultos escuros passavam velozmente diante das janelas. Pontos escuros meramente vistos.
Rony e Hermione surgiam junto aos outros monitores para pedir organização. Harry sabia que algo estava errado demais. As luzes do teto piscaram oscilantes, causando uma gritaria infernal de garotas assustadas. O pânico só aumentou depois que as luzes não acenderam mais. Foi então que o primeiro barulho forte foi ouvido: Sobre o teto, marcas de socos se formavam na lataria. Alguém queria entrar, e não era amigo.
- Vampiros! – Gritou um aluno da Corvinal, fechando a cortina da janela. – Estão por toda a parte!
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