Rufus Scrimgeour
´´´´´
Oi gente.. Desculpa a demora.
Eu andei com alguns problemas, minha vó tá mau e não tive motivação pra escrever.
Desculpa mesmo, por isso, me esforcei pra aumentar um pouco mais o caítulo!
Obrigada por gostarem da minha fic, valeu mesmo! Qualquer coisa, é só me mandar um e-mail.
Sorry. -__-~
Espero que gostem e comentem, por favor!
OBS: Eu ia por a descrição da pancadaria, mas achei muito pesado. xD
=P
Bjux.
Luny
´´´´´´´
Capitulo 13 – Rufus Scrimgeour
Harry observava as nuvens que passavam diante da janela do carro voador. Algumas lembranças vinham-lhe a tona, causando um pequeno sorriso entre seus lábios. “O passado era mais fácil, porque tudo tem que se complicar?” Pensou. Os irmãos Lupins comentavam algo sobre as notícias do Profeta, em suas faces, o receio e o cansaço estampavam-se. Ambos trabalhavam o dia todo, e isso incluía alguns trechos da noite, tentando encontrar soluções e os covis espalhados. Nas mãos de Remo, uma lista enorme com vários nomes de escolas, dentre elas Hogwarts*, Beauxbatons e Durmstang de conhecidas. Outras eram:
• Academia de Ensino Mágica Lua Dourada – Na Ásia.
• Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts Lugsfeltor* – EUA
• Escola Mágica Grudnoell – Na Austrália
• Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts Constanzina* – Na Itália.
• Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts Pétalas Negras (Mais conhecida como PN)* – No Brasil
• Academia Kutsunugamia de Magia – Na china
• Gângria Acadêmica – Na Indonésia
(* Escolas que utilizam o mesmo método de ensino)
Harry observava de canto a lista, interessado. Arqueou as sobrancelhas ao perceber que haviam outras Hogwarts, e não eram poucas. Tinha até no Brasil! Será que existiam casas como aquelas? E os nomes como seriam? Enquanto pensava, sentiu sua barriga dar um solavanco com a decida do veículo.
- Praticamente quase todas as escolas potentes do mundo estarão abertas. – Disse Remo, anotando algumas coisas no pergaminho.
- Claro, são as mais seguras. – Comentou Romulus, revirando os olhos.
- Hum, chegamos. – Concluiu Remo, ao sentir o carro tocar o chão duro da calçada.
Harry olhou pela janela novamente, uma rua vazia. Lembrou-se que uma vez Arthur dissera pra ele que o ministério mudava constantemente de entradas por segurança. No momento a única coisa que via era um monte de casas silenciosas e nenhum movimento. Diante dele, um muro pichado. Abriu a porta e saiu, acompanhado de Remulus que semi-cerrava os olhos, procurando algo com o olhar.
- Tudo limpo vamos. – Pediu o lupino, olhando para o irmão mais velho. – Remo, você cobre as costas e eu cuido da frente.
Ainda era dia, e aquele lugar conseguia lembrar um cenário de faroeste abandonado. Típico filme antigo e engraçado. Agora mais próximo do muro, Harry pode perceber o que estava desenhado ali. Havia alguns bonequinhos feiosos e tortos, vários riscos abstratos e quase no centro da parede, uma porta de madeira. Com desenhos animados! Fazia muito tempo que não via. Quando era garoto, vivia de castigo sem televisão e agora maior, sequer tinha tempo. Afinal, salvar o mundo é algo que ocupa tempo, não? Romulus tomou a dianteira, retirando a varinha dentre as vestes. Segurou-a diante de seu corpo e tocou levemente o muro.
Harry teve a certeza que as imagens se moveram por segundos, como se fossem estampadas em água. Alguns estralhinhos se deram presentes e por fim, a porta diante deles tomou forma. O lupino abriu-a e entrou. O Vampiro-bruxo um pouco receoso, relutou mentalmente em não entrar. Mas Remo o apressava.
- Vamos Harry, não podemos dar folga! Daqui a pouco...
- Ta! To indo, calma! – Retrucou Harry.
Não era pra menos estar receoso. A porta apesar de aberta não mostrava nada em seu interior a não ser um vácuo grande e negro. Não se enxergava nada alem da escuridão total. Enfiou a mão primeiro, chegando a sentir calafrios. Bufou entrou de uma vez fechando os olhos e fazendo uma careta.
Uma sensação estranha de vazio recobriu seu corpo. O som dos pássaros provindo da rua e a voz de Lupin se misturaram, tornando-se opacas, sumindo em seguida. Por momentos, parecia que não existia. Um desespero forjou seu corpo, não conseguia.. Respirar! Tentou inflar os pulmões, mas nada. De novo. Nem uma molécula. Não conseguia sequer abrir os olhos! Harry abriu a boca para gritar e foi interrompido. Sentiu um solavanco potente, havia caído sentado em algo. O ar voltava, algumas vozes estranhas. A sensação vazia passando...
- Harry? – Indagou uma voz forte e grossa. O garoto não conseguiu reconhecer.
Com a cabeça quase explodindo, resmungou algo, conseguindo depois de um tempo finalmente abrir os olhos. A visão levemente embaçada dificultava muito. O que conseguia enxergar era um vulto preto a sua frente e uma lareira com fogo crepitante.
- Você está bem? – Indagou novamente a voz desconhecida. – Desculpe o transtorno, mas tive que impedir a sua chegada no salão. O trouxe logo de uma vez para cá, temi que os irmãos lupinos dificultassem em algo.
- Quem é? – Confuso e perdido, o vampiro levantou cambaleante, quase caindo no chão. Aos poucos conseguia enxergar mais e mais.
Olhou ao redor, percebendo que estava em uma sala pequena. Nela, continha muitos artefatos velhos e antigos. Prateleiras recheadas de coisas esquisitas que jamais imaginaria ver. A seu lado, a lareira que terminava de cuspir os últimos fachos verdes. Deveria ser dali que viera. “Que estranho, não usei o pó de Flo.” Pensou para si, apoiando-se no sofá de couro marrom coberto por uma fina camada de pó. A sua frente, via uma mesinha pequena. Contendo duas cadeiras, uma de cada lado. Em pé, ao lado da cadeira oposta a mais próxima a si, um homem alto e magro. Cabelo grisalho e um olhar penetrante. Se não fosse o fato de olhá-lo fraternamente, diria que lembrava severamente um leão. Forte, imponente. Este sorriu para o garoto, esboçando satisfação.
- Rufus Scrimgeour, novo ministro da magia a seu dispor. – Apresentou-se, alisando levemente a barba que nascia em seu queixo.
Harry cuspiu um pouco de fuligem que incomodativa em sua boca. Limpou as vestes e encarou o ministro. Era ele... O que aparecia no artigo. Constrangeu-se um pouco pelo fato da sua inesperada chegada. Sorriu de canto, e aproximou-se da mesa. Ergueu a mão e ambos trocaram um aperto.
- Prazer em conhecê-lo Harry. Você não sabe o quanto eu esperei por esse momento. - Animou-se o ministro, sentando em sua cadeira de madeira cor de âmbar com forro vermelho. – Sente-se Harry, Sente-se.
- Er.. Eu.. Também. – Disse, pensando se realmente deveria ter dito aquilo.
O vampiro puxou a cadeira a seu lado e sentou-se. Retirou a franja que o incomodava da frente dos olhos e balançou a cabeça.
- Porque eu não pude vim com os irmãos Lupin? – Perguntou, encarando a face fraterna do ministro.
- Porque eu achei que uma conversa a só seria mais produtivo. – Respondeu Rufus, ajustando a capa marrom que usava.
- Eu não tenho nada a esconder. – Retrucou secamente. E arrependeu-se de ter dito aquilo.
- Nem eu Harry, mas prefiro privacidade na hora de uma conversa de... Como posso dizer? – Ele pausou. O tom um pouco agressivo também, que logo acabou. – Amigo para amigo.
Um tanto confuso Harry não sabia de onde tinha tirado coragem de dizer aquilo para o ministro. Afinal ele era o Ministro!
- Incrível! Você parece o seu pai. Mas tem os olhos da sua mãe! – Concluiu o ministro o focando serenamente.
- É, sei. Já me disseram isso.
- Perfeito, perfeito. Espero que tenha puxado o dom de negociar do seu pai. - E soltou uma piscadela no ar.
Discretamente, Harry fez uma careta. Ta certo que ele era melhor que Cornélio Fudge, mas continha um ar amalucado. Meneou negativamente a cabeça, afastando as idéias.
- Então senhor ministro, o que posso fazer por você?
- Me chame de Rufus, Harry. Não temos que ser tão formais hoje. Quer beber algo? – Ofereceu-se amigavelmente Rufus.
- Não, obrigado. Estou bem assim, Rufus. – Respondeu, forçando um sorriso amarelo.
Realmente teria pedido algo para beber, só que não seria nada que o ministro tivesse a disposição. Mirou a veia pulsante no pescoço do mesmo, desviando o olhar logo em seguida para um enfeite sobre a mesa. Era um cavalo estranho. Continha da cabeça até metade do tronco normal. Depois duas asas envergadas, grandes e avermelhadas surgiam às costas. Pernas de lagarto e um rabo de dragão. Repentinamente, o enfeite relinchou e soltou fogo pelas narinas. Harry assustou-se, jogando-se para trás. Engoliu em seco, voltando a sentar normalmente.
- Bonito não acha? Ganhei de um amigo meu. – Informou Rufus, conjurando um cálice de prata com vinho dentro.
- É bem interessante. Nunca vi nada igual. – Respondeu, tentando manter a pose.
- Então, vamos direto ao assunto. – Falou o ministro após beber um pequeno gole de sua bebida. – Harry, eu preciso de sua ajuda.
O vampiro calou-se de imediato. Um frio cortou suas entranhas, que tipo de ajuda seria?
- Você sabe que a situação atual não é favorável. Estamos com dificuldade em manter a paz no mundo bruxo e logo perderemos o controle do mundo trouxa. Os ataques vampíricos somados aos avisos de Voldemort – Este nome, soou um tanto estralado da boca do Ministro. – Estão se tornando cada vez mais perigosos e grandes. Na noite passada, cinco trouxas foram mortos em frente a um shopping. O ataque foi rápido e letal. Aos poucos o mundo inteiro entrará em euforia e medo. Sabe-se lá o que acontecerá.
Ouvindo atentamente as palavras do ministro, Harry até poderia imaginar o que ele planejava.
- Então, o que quer que eu faça? – Perguntou, adiantando-se logo de uma vez. Não poderia perder tempo. Acabaria perdendo a seleção e também o jantar. Já que não tinha sangue, a sua barriga clamava por algum alimento.
- Você sabe que é um herói para muitos. Uma chama de esperança, fulgor. Eu preciso que você venha semanalmente aqui no ministério. Que as suas visitas sejam fotografadas e levadas a jornais.
Harry estacou. O que ele dizia? Só poderia estar louco.
- Você quer que eu... Venha no ministério pra que? – Perguntou Harry, fazendo-se de sonso. Queria ouvir do próprio ministro o que sua cabeça assimilava.
- Que você venha aqui no ministério. Para mostrar que as coisas vão indo bem. Trazer segurança as pessoas. Você não sabe o quanto é importante! – Exclamou Rufus, levantando-se e abrindo os braços com um grande sorriso entre os lábios.
- O que!? Você quer que eu venha aqui para mentir a todos? – Perguntou Harry, fitando o ministro de soslaio.
- Mentir não Harry, isso é uma boa causa!
- Nunca! Principalmente pelo fato das coisas não estarem indo bem. Até agora o ministério não mexeu os pauzinhos para fazer algo de útil. As coisas Estão indo de mal a pior.
O sorriso do ministro murchou. Uma expressão séria tomou lugar em sua face.
- Mas você precisa! Este é o seu trabalho. – Vociferou Rufus.
- O meu trabalho não é mentir por ai! – Disse Harry, aumentando o tom de voz e levantando-se também. Ele sequer acreditava que estava ali, discutindo com o ministro. Se fosse algum tempo antes, não teria coragem. Algo dentro dele dizia que poderia e que faria sem temer. – Eu já disse que não vou fazer isso. É uma mentira, enganação! Se puder, até espalho por ai a verdade...
- Sim, espalhar a verdade e criar pânico por ai. – Ironizou o ministro, fazendo uma careta de indignação. – Imagine Harry, você terá mais fama do que já tem. Bruxos aclamando por você, querendo você. E ao mesmo tempo, estará ajudando! Criando coragem, acabando com o medo.
Harry calou-se de leve. Semi-cerrou os olhos e encarou por fim o ministro.
- Você está louco, só pode. Isso foi uma péssima idéia. Não vou fazer isso. – Disse Harry, aumentando o tom de voz. – E ao invés de ficar procurando publicidade, VÊ SE FAZ ALGUMA COISA QUE AJUDE E NÃO DIFICULTE! QUE DE PREFERÊNCIA. – Gritou. – SEJA VERDADE!
- VOCÊ NÃO ENTENDE HARRY, NÃO VÊ A GRANDEZA QUE PODE FAZER! – Retrucou Rufus, gritando também.
- Ótimo! Então eu serei a grandeza que farei jus ao nome que você deu. Só que... DE VERDADE! Nem que eu saia morto. E mais uma coisa, vir ao ministério para forjar uma mentira, NUNCA!
E ao concluir a frase, deu as costas ao ministro. Não escutaria mais nada daquele homem. Que diabos! Será que ninguém pensa neste local? Dirigiu-se a porta de saída. Abriu-a e passou sem pensar duas vezes.
- Harry!? Aonde você vai? Não terminamos ainda! – Protestou o ministro, indo até a porta em passos rápidos. Mas ele sabia, o garoto estava obstinado com aquela idéia e não mudaria.
- Passar bem ministro. – Disse, saindo da sala e pegando o corredor. Era longo e extenso, com várias portas. Rezaria para pegar a certa.
- Pense Harry! PENSE! Se mudar de idéia, me mande uma carta. – Gritou o ministro, parado na porta, e vendo uma das suas últimas alternativas, fugir.
A sala encontrava-se escura. Os últimos raios de sol apagavam-se, dando lugar à noite. As casas mais próximas daquele local preparavam-se para mais uma sessão de medo e pânico. Em todo o mundo, pares de brasas avermelhadas acendiam-se. Brasas e mais brasas. Muitas, centenas, milhares! A maioria em uníssimo. E um dos primeiros vampiros, e maiores, acordava-se.
Estralando o pescoço e descruzando os braços sobre o peito, Alberon dava sinais de existência. Dormia de pé em seu cômodo preferido. O mais escuro e úmido, perigoso tambeém. Os olhos avermelhados iluminaram o local, deixando uma luz fantasmagoria no ar.
Sorriu satisfeito. Seus planos dariam certos, tinha certeza! Riu quase gargalhando. Nada poderia estragar o planejado. Até a besta do Voldemort queria aliança. Será que daria a ele o que queria? Pensava seriamente em se unir a ele... Mas algo em si avisava. Encrenca na certa. Boa idéia não era. Isso resolveria mais tarde.
Deu o primeiro passo em direção a sua mesa grande e extensa, onde todos os grandes vampiros se reunião. A pedido de quem? Dele. O Vampiro rei. Dono dos vampiros e em breve, do mundo. Deslizou os dedos brancos sobre a mesa, conforme voltava a andar. A sua face deixava à vista as veias azuis grandes. Realmente, nada agradável de ver. Logo mostraria a todos, o poder de um verdadeiro mestre. Um rei seria um grande rei.
O que acordou de seus pensamentos maquiavélicos, foi o seu estômago. Que começava a arder, pedindo alimento. Não qualquer alimento, e sim o líquido da vida. Saboroso, gostoso. Queria beber. Quem sabe uma demonstração de poder? Olhou para a janela lacrada por grandes barras de madeira e foi em sua direção. Cravou as grossas e afiadas garras e puxou-as com força, arrancando-as da parede. Jogou-as para trás e empurrou o que restava de suporte. Escancarada à janela foi aberta. O Ar noturno acertou a face do vampiro, carregando os seus cabelos. Muitos odores. Poderia ver lá em baixo a cidade. Luz, caça e diversão. Não eram humanos e muito menos pessoas, eram caças.
Sorriu e pulou, saindo da grande casa. Tocou o chão de grama e andou calmamente. Observou o seu covil uma última vez e sumiu na escuridão. Iria a rumo de sua presa, como nos velhos tempos. Chega de sangue de animais. Alimento impuro, sem gosto. A verdadeira arte de ser um vampiro, constava em acabar com a presa. Queria isso, sentia falta disso.
Marina caminhava na rua sozinha. Voltava de seu trabalho de secretária. Trajava a roupa social e o cabelo loiro preso em um coque. Faltava mais um pouco para chegar a sua casa. Logo estaria a salvo. Aconchegada em seu belíssimo lar. Não gostava de caminhar à noite. A cidade tinha fama de perigosa e principalmente ali, naquele bairro. Rumores de um grupo de marginais que estupravam garotas rondavam a área. Não ficaria ali dando bandeira não.
Pegou a sua bolsa e remexeu em seu interior, pegando a chave. Quanto mais chances de rapidez houver, ela usaria. Recolocou a bolsa no ombro e seu sangue congelou ao olhar adiante. Um grupo de jovens trajando vestes negras e rindo... Olhavam para ela! Droga. Não havia nenhuma outra rua para fugir, estava frita! Seria tão bom ter poderes agora, porque bruxos não existem? Forçou uma expressão séria.
Sabia que o grupo de marginais a observava. Talvez se tivesse aceitado a carona de seu chefe, teria sido mais fácil. Ouviu risadas. Mais próximo mais próximo. Ah não... Um deles vinha em direção a ela. Desesperada, percebeu que o grupo fechava um cerco em volta de si. Não! Seus medos se concretizavam. Soltou a bolsa que segurava, enquanto sentia um deles a abraçar por trás. Marina o empurrou com força, mas foi pega por outro. Gritou. Não adiantando muito, tendo a boca tapada em seguida.
Era seu fim! Tinha certeza. Malditos! Se pudesse matar um deles ao menos. Mas mal poderia se mexer... Preparavam-se para retirar sua roupa. Não... Não! Um urro. Mas o que é isso? Um grito gutural ressoou no ar. Mas que coisa é essa? Humanos não fazem isso. O grupo que a cercava parou e olharam todos na mesma direção. Por mágica, levantaram e começaram a correr. Seria a polícia? Iria olhar para trás, quando uma sombra grande passou por cima dela na direção do grupo. Aquilo... Aquilo não era a polícia! Levantou-se horrorizada, pegando a sua bolsa e saindo correndo. Queria ficar ali e observar o fim dos estupradores de mulheres, mas o medo foi maior. Entrou na primeira rua que avistou.
Alberon atravessou a rua em silêncio, como se fosse um simples humano. Um metaleiro talvez, por causa de suas vestes negras e góticas. Seguia uma mulher há um tempo. Loira, cheirava a medo. Isso! Medo lhe dava forças para caçar. Gostava daquilo. Quando daria o bote e acabaria com aquilo de uma vez, avistou um grupo de homens mais adiante. Escondeu-se atrás de uma árvore, observando de canto. Conseguia farejar o ar. Todos fediam. Odor de superioridade. Odiava aquilo. Superior, era apenas ele. O Vampiro Alberon. E não humanos desgraçados.
Malditos! Fechavam cerco sobre sua presa. Hahaha! Esses ai pediram uma demonstração do que o vampiro era feito. Surgiu a rua novamente quando o grupo de marginais estavam dispersos.
- Então! Vejo que gostam de atacar mocinhas indefesas. – Gritou, rindo em seguida.
Todos se voltaram para ele. Mas apenas dois saíram dali para revidar.
- Guarda pra mim! – Avisou um deles.
- Hehehe.
- Então, vai bancar o herói titio? – Indagou irônico Roger, segurando um pedaço de madeira entre as mãos.
- Vamos mostrar pra ele quem é o herói. – Afirmou Sebas, batendo os punhos.
O vampiro não gostava de ser desafiado. Sorriu diabolicamente quando recebeu a primeira pancada em seu estômago. Contraiu o corpo e ergueu-o segundos depois. Roger arqueou as sobrancelhas, como aquele maldito sorria após levar uma pancada daquelas? Seu sangue gelou quando viu os olhos do estranho brilharam avermelhados. Mas o que... Antes que tivesse reação, poderia ser considerado morto. Seu corpo voou metros no chão, caindo no asfalto. O mesmo aconteceu com Sebas. Então, irado e com fome, abriu os braços e urrou. Urrou com força. Duas asas envergadas surgiram a suas costas. O corpo aumentou de tamanho. Músculos grandes e grossos. A face, os dentes, tudo! Era um verdadeiro monstro! E daria jus a seu nome. Alçou vôo velozmente sobre o grupo, mostraria aqueles vagabundos o poder de Alberon. Ele estava de volta.
´´´´´´
E mais uma coisa...
Eu quero apenas agradecer a meu grande escrito André Vianco. *-*
Que me inspirou a escrever com sues livros legais.
xD
Leaim André Vianco! ii~
=*
´´´´´
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!