Capítulo 10
— Não posso acreditar! — disse Joan Granger — Minha filha vai se casar com o sr. Software! Tem idéia de quanto ele é famoso, quanto dinheiro já ganhou na vida?
— No momento, sei que está falido — declarou Hermione.
— E um homem muito inteligente — disse Dan, sorrindo.
— Se pretende recuperar o que perdeu, estou certo de que conseguirá.
— Mesmo que continue pobre, não haverá problemas. Estou louca por ele — confessou Hermione.
— Parece recíproco — brincou Joan. — E eu pensando que você fosse esperar a vida inteira por Rony... Ainda bem que ele é indeciso. Não era o homem certo para você.
— Sei disso. Apenas me deixei levar, até conhecer Harry.
— Ouçam isso — alertou Joan, com os olhos fixos na televisão. — Parece que há um furacão vindo para cá.
— Era só o que faltava! — gemeu Dan.
— Estão pedindo que evacuem a costa mexicana, para o caso de a tormenta continuar avançando nessa direção. E, pelo jeito, é exatamente o que vai acontecer — acrescentou Joan.
— E agora? O que faremos? Esperava poder pegar um avião ainda esta noite e retornar aos Estados Unidos — lamentou-se Dan, olhando, preocupado, para o engradado.
— E melhor sair daqui — respondeu Hermione prontamente.
— E, se pretendem transportar o engradado, precisaremos providenciar um carro maior.
— Vamos fazer as malas e dar o fora. Mexam-se! — disse Joan.
Pouco tempo depois, Harry chegou.
— Já souberam do furacão? — indagou, notando o corre-corre.
— Sim, e estamos nos aprontando para sair. Vou ao centro da cidade providenciar um carro.
— Deixe comigo. Tenho um amigo que mora numa fazenda, a caminho de Chichen Itza. Diego terá satisfação em nos receber. Estou convidando vocês para irem para lá comigo. Ele mantém segurança armada vigiando a casa. Lá estaremos seguros.
— Segurança armada? — Hermione espantou-se.
— É ex-mercenário de guerra. Atualmente está casado e tem dois filhos. Transferiram-se para o México fugindo do frio de Chicago.
— Conhece pessoas interessantes, sr, Potter — zombou Dan.
— Pode me chamar de Harry. De fato, alguns de meus amigos são bastante... originais. Bem, vou tratar de providenciar o carro — disse ele. Voltou-se para a filha. — Carly, fique com Hermione.
— Papai? Será que na casa de seu amigo há televisão? — perguntou a garota. — Não posso perder o jogo dos Braves. É a final do campeonato.
— De qualquer modo, não acredito que cheguem a ser campeões — disse Harry.
— Esse ano eles vão ganhar! Estou confiante!
Harry apenas sacudiu a cabeça e saiu.
Duas horas depois estavam a caminho da fazenda, enfrentando a chuva e o vento forte, A estrada cortava a mata, e as placas de sinalização eram fixadas aos troncos das árvores. Passaram por vários povoados no trajeto. Carly notou as antenas de televisão nos telhados e animou-se. Talvez conseguisse assistir ao jogo dos Braves.
Nas ruas lamacentas, crianças brincavam na chuva e cães latiam. Podiam-se ver as redes presas nas paredes das casas, prontas para servir de cama, à noite.
Dois ônibus os acompanhavam, provavelmente transportando turistas às antigas cidades maias. Hermione e Kurt viajaram em um deles na primeira semana que passaram em Cancun. Os veículos eram surpreendentemente confortáveis, e os guias, recitavam aos turistas verdadeiras enciclopédias sobre o passado em Yucatan.
— Está muito quieta, minha filha — comentou Joan, sentada na frente do carro, ao lado do marido. — Preferia ter ido com os Potter?
— Já estão levando Kurt — respondeu ela. — Achei que devia vir com vocês.
Dan deu uma risadinha.
— Queria nos proteger?
— Bem, nenhum dos dois sabe lutar caratê... — respondeu Hermione, sorrindo.
— É verdade. O que faríamos sem você? — disse Joan, tocando gentilmente a mão da filha.
— Não tenho idéia...
Dois homens armados montavam guarda junto ao portão de ferro da propriedade. Harry lhes disse algo que os fez sorrir. Quando o portão se abriu, ele gesticulou, avisando Dan para que entrasse na frente.
A casa, situada no meio da mata, fora construída no estilo espanhol. Toda branca, tinha o telhado vermelho e a entrada em arcos. Hermione deliciou-se com os canteiros floridos.
Na ampla varanda havia uma rede e móveis de vime. A porta da frente abriu-se para dar passagem a um belo casal. O homem era alto, moreno, elegante e mantinha um bigode bem ao estilo latino. A mulher, mais baixa, tinha longos cabelos loiros e trazia um bebê no colo. Um garotinho de uns nove anos os seguia.
O homem se aproximou dos recém-chegados.
— Chegaram bem na hora — disse, dando a mão a Harry. — Estes devem ser os Granger. Sejam bem-vindos. Sou Diego Laremo e esta é minha esposa, Melissa. Nosso filho Matt e nossa caçula Carmina. — Virou-se e falou docemente com a esposa: — Querida, este é Harry Potter, de quem lhe falei. Esta é sua filha Carly e aqueles são seus amigos, os Granger.
— Estou encantada em conhecê-los — disse Melissa, sorrindo. — É um prazer recebê-los em nossa casa. Estarão seguros aqui.
— Obrigado, minha senhora — agradeceu Dan Granger, cumprimentando-a. — Trazemos conosco algumas preciosidades muito cobiçadas por ladrões. Planejávamos voar esta noite para os Estados Unidos, mas o furacão nos manterá no México mais um pouco. Estão evacuando Cancun.
— Harry nos disse — respondeu Diego.
— Infelizmente há ladrões em toda parte. Tínhamos o mesmo problema quando morávamos na Guatemala.
— Gostamos de Chicago, mas lá os invernos são muito rigorosos e não suporto o frio — informou Melissa. — Então, escolhemos este lugar. Quando precisamos ir aos Estados Unidos, escolhemos o verão.
— Lugar encantador, este — disse Hermione. — Deve ser maravilhoso viver neste paraíso.
— Acha mesmo? — perguntou Harry, passando o braço em torno dela. — Se gostou tanto, talvez devêssemos comprar algumas terras por aqui.
— Fala sério? Que maravilha! Seria ótimo ter Diego e Melissa como vizinhos,
— Digo o mesmo de vocês. Sou sua fã. Li todos os seus livros — acrescentou Melissa.
— Agora me sinto de fato bem-vinda. Posso segurar sua filha? — indagou Hermione, estendendo os braços para o bebê.
— Claro.
Ela a embalou e enterneceu-se quando a garotinha sorriu.
— Que gracinha! — exclamou, sem fôlego.
Harry a observava com admiração. Já podia ver Hermione segurando o filho deles...
Os Laremo eram de fato interessantes. Diego tinha dois amigos, também ex-mercenários, que viviam em Chicago. Um era juiz e outro tinha uma escola de segurança. Ambos casados e com filhos.
— Há também um velho companheiro morando no Texas — disse ele. — E casado e proprietário de um rancho. Cansou da vida na cidade e transferiu-se para lá com a esposa e os filhos. Costumamos nos reunir uma vez por ano, sempre no verão.
— Vocês formam um grupo ímpar! — exclamou Harry brincando. — Todos ex-mercenários. E surpreendente terem sobrevivido para se transformar em cidadãos pacatos, casados e com família.
— Também acho — riu Diego.
Harry sorriu para Hermione, sentada na imensa mesa onde saboreavam uma deliciosa refeição.
— Conheci esse pessoal na época em que enfrentava sérios problemas com uma empresa de hardware do Terceiro Mundo. Eu me preocupava com a ecologia, mas tinha uma concorrente que estava acabando com as florestas e matando os nativos. Quando o governo me respondeu que eu não tinha dinheiro suficiente, nem poder, para tomar alguma providência, enviei Laremo e seus companheiros para lhes proporcionar algumas surpresinhas desagradáveis, porém seguras. Num instante deixaram o local.
— Que bom que você conseguiu! — disse Hermione, admirada.
— Também conseguimos um empréstimo junto a um órgão governamental e o repassamos aos nativos. Não gosto de obter lucros à custa do sofrimento alheio.
— Espero que consiga sua fortuna de volta, amigo — disse Laremo, sinceramente. — O mundo precisa de mais pessoas como você. Que se preocupe com o lucro, mas não se esqueça do meio ambiente.
— Espero que consigamos desencorajar as pessoas que estão atrás de nós — comunicou Harry, reclinando-se na cadeira, — Acho que fomos seguidos.
— Sem dúvida. Mas eles terão uma grande surpresa se tentarem entrar aqui — disse Laremo, com um sorriso confiante. — Meus homens são dedicados apenas a mim e a meus amigos. Não suportam os que chegam sem ser convidados.
— Já notei — disse Hermione. — E comecei a coletar idéias para meu novo livro.
— Pretende inspirar-se em nós? — perguntou Melissa, surpresa. — Então quero ser uma sereia loira e sensual que enfeitiça e deixa esse latino louco...
— Você já faz isso todos os dias, querida — respondeu Diego, beijando a mão da esposa. — Mas não precisa contar para o mundo inteiro.
Melissa sorriu. O olhar que trocou com o marido deixou Hermione perplexa. Devia ser maravilhoso estar casada e apaixonada. Olhou para Harry e notou que ele a encarava. Mesmo sem dizer uma palavra, seus olhos demonstravam a certeza de que eles também seriam assim felizes.
Permaneceram dois dias na fazenda, até que a tempestade passasse. Muitos dos vilarejos foram quase totalmente devastados.
Não houve sinal dos seqüestradores, nem dos ladrões, durante a estada. Mas, após deixarem a elegante propriedade, foram seguidos. Dessa vez, dois carros os perseguiam. E não fizeram a menor questão de se esconder.
Os carros dos Granger e dos Potter atravessaram pequenos vilarejos, parando apenas nos semáforos e nas lombadas. Tomaram uma estradinha de terra e Harry acenou, para que Dan o seguisse. Virou à direita e entrou com o carro por entre as árvores; indicando a Dan que fizesse o mesmo.
A mata cerrada encobria os dois veículos, e a chuva removera o revelador rastro de poeira, que mostrava-lhes a trajetória.
Harry e Dan desligaram os motores dos veículos e aguardaram. Minutos depois, os dois carros dos marginais passaram por ali. Diminuíram a velocidade, pararam e olharam ao redor. Desceram na estradinha, observaram e trocaram algumas palavras rápidas antes de retornar aos carros e seguir rumos diferentes.
— Agora podemos voltar ao último vilarejo e, de lá, pegar um atalho para Cancun.
Sabiam que os marginais os deixariam em paz por pouco tempo. Assim que percebessem que haviam sido enganados, tornariam a persegui-los.
No entanto, quando os malfeitores se deram conta de que haviam caído numa armadilha, as duas famílias já estavam longe. Junto ao lugarejo que Harry mencionara havia dois desvios para Cancun, ao norte e ao sul. Mesmo que os criminosos escolhessem a saída certa, jamais conseguiriam alcançá-los, concluiu Hermione, aliviada. Seu futuro marido daria um excelente detetive.
Chegaram a Cancun no final da tarde e hospedaram-se num hotel, após ter decidido que seria perigoso permanecer nas casas da praia.
Descarregaram as bagagens e devolveram os veículos às respectivas agências. Alugaram um carro maior, de uma terceira locadora. Talvez, desse modo, conseguissem despistar os ladrões.
O plano teria funcionado se os seqüestradores não tivessem visto Harry e Hermione na agência de carros. Nem se deram ao trabalho de seguir o carro ao hotel. Um dos malfeitores tinha um contato dentro da loja. Bastaram alguns minutos de conversa para descobrir não somente o nome do hotel onde se registraram, mas também o número dos quartos.
Para piorar as coisas, os ladrões e os seqüestradores de Carly decidiram unir as forças para conseguir seus objetivos.
Sem suspeitar do que acontecia, Harry, Hermione e os demais permaneciam em seus quartos conjugados, enquanto esperavam pelo momento de ir ao aeroporto.
Carly descobriu que não conseguiria assistir ao próximo jogo dos Braves, uma vez que as retransmissões haviam sido afetadas pelo furacão. Telefones e energia elétrica haviam sido cortados temporariamente.
Os Granger também estavam prontos para voltar para casa. As semanas que haviam passado em Quintana Roo, apesar dos incidentes, tinham rendido uma grande quantidade de material para pesquisa, além de um verdadeiro tesouro para doar ao governo mexicano.
Um representante do governo os encontraria no hotel pela manhã, e levaria o engradado. O que ninguém sabia era que o representante fora pego pelos criminosos e substituído por um deles...
— Só vou poder respirar aliviada quando o homem do governo chegar e tirar esse tesouro de nossas mãos — comentou Dan Granger durante o jantar. — Quanta responsabilidade!
— Vocês sabiam que, no início do século, arqueólogos que encontraram tesouros em Chichen Itza foram assassinados? — perguntou Joan.
— Assisti a um programa a esse respeito no Discovery Channel — disse Hermione. — Foi muito interessante. Os tesouros encontrados atualmente encontram-se no museu de Harvard, mas não podem ser vistos e ainda pertencem ao México. Não sei por que o governo mexicano não pede a devolução. Existem novas leis a seu favor.
— Mas não se aplicam universalmente — ressaltou Dan Granger. — Essa coleção data de antes da Revolução Mexicana, quando ainda não existiam leis que a protegesse. O assunto é mais complicado do que parece. Mas acredite, a arqueologia evoluiu muito nas últimas décadas.
— Mesmo assim, é uma pena — disse Hermione. — Ninguém pode ver essa maravilhosa coleção de artefatos maias.
— Mas estão preservados para as futuras gerações — explicou Dan. — Esses artefatos são normalmente vendidos no mercado negro, clandestinamente, e acabam nas mãos de colecionadores que não ousam exibi-los. Sei que não é um sistema perfeito, mas por enquanto é o melhor que podemos ter.
— Vocês levam a sério o trabalho que fazem — disse Hermione, orgulhosa.
— Gostaria que tivéssemos um pouco mais de tempo. Ainda há muito a ser descoberto. Encontramos um sítio bastante incomum. Ainda não tínhamos visto nada parecido. Estávamos apenas começando a desencavá-lo quando os problemas começaram.
— Uma mente supersticiosa pensaria imediatamente em maldições — disse Hermione.
— Só mesmo uma escritora de mistério para sugerir algo tão escabroso! — brincou Dan, piscando para a esposa. — Não, não se trata de maldição, apenas de falta de sorte. O sr. Perez vem nos seguindo desde que chegamos ao México. Tentou nos subornar, mas, quando percebeu que conosco não funcionaria, fez ameaças, dizendo que o governo mexicano iria intervir. Mas tínhamos todas as licenças necessárias, e essa estratégia também não funcionou. Depois, acampou perto de nós, para nos perturbar.
— Perturbar como? — perguntou Hermione, percebendo o interesse de Harry.
— Fazendo toda a espécie de barulhos no meio da noite, roubando ferramentas essenciais, mantimentos... Mas nada de que pudéssemos acusá-lo diretamente. Nem sequer podíamos provar que estava por perto, embora tivéssemos certeza disso. Por fim, achamos que já era demais, principalmente após perder o contato via satélite. Pegamos o que havíamos conseguido e partimos.
— E quanto ao sítio? — perguntou Harry seriamente.
— Ele não irá tomá-lo?
— Julga que pegamos tudo o que havia lá — interveio Joan. — Fomos cautelosos com nossa ultima descoberta e não permitimos sequer que os trabalhadores se aproximassem. Escondemos tudo e marcamos o local em nossos mapas. Queremos ter certeza de que irá parar em mãos certas. Entregaremos os artefatos às autoridades o mais cedo possível, antes que o sr. Perez nos encontre e faça algo mais drástico.
— Ele teria coragem? — perguntou Hermione, preocupada.
— Há alguns anos, uma expedição perdeu um dos homens que transportava jóias e objetos de ouro. Claro que Perez estava envolvido, mas não foi preso por falta de provas. Ele contrata capangas para fazer o serviço sujo — explicou Dan.
Hermione sentiu um frio na espinha e abraçou-se. Ainda bem que Carly e Kurt não tinham ouvido aquilo. Os dois estavam no terraço.
— Tenho dois homens vigiando o hotel — disse Harry.
— Estaremos seguros aqui.
Pouco depois, Carly e Kurt juntaram-se aos demais.
— Podemos ir até a praia? Só um minutinho? — perguntou Carly, trazendo uma maquina fotográfica a tiracolo.
— Queremos tirar algumas fotografias.
— Não acho que seja uma boa idéia — respondeu Harry.
— Por favor, papai... Você não disse que estamos seguros? Os homens estão vigiando, e não acredito que a mamãe insista nessa loucura de seqüestro. — A menina tirou o boné e passou a mão nos cabelos molhados. — Por favor...
Eles pareciam desesperados, e não era fácil prender duas crianças dentro de um quarto durante tantas horas.
— Está bem. Mas primeiro preciso dar um telefonema — disse Harry. — E pergunte aos pais de Kurt se ele pode ir,
— Tudo bem, desde que estejam sendo vigiados — concordou Dan,
— Obrigada, papai!
Harry deu seu telefonema e em seguida os garotos aprontaram-se para sair. Kurt carregava uma sacola plástica com algumas coisas dentro.
— Não se afastem do hotel — pediu Harry.
— Pode deixar — prometeu Carly. Acenou-lhes e saiu com Kurt.
— O que será que levam naquela sacola? — Hermione tentou adivinhar.
— Provavelmente, conchinhas que pretendem colecionar — arriscou Harry, passando o braço pela cintura da futura esposa.
— Tem certeza de que o seu homem é confiável? Será que não os perderá de vista?
— Ele é um dos melhores. Quando não está trabalhando para mim, fica a serviço do governo federal.
— Fazendo o quê?
— E segredo. Nem a mim ele conta. Só sei que viaja muito. — Harry sorriu. — Mas é bom naquilo que faz. Os garotos estarão seguros com ele.
— Acredito em você.
Kurt olhou por sobre o ombro ao caminhar ao lado de Carly em direção ao mar.
— Puxa! Pensei que não iriam nos deixar sair! E pensar que tivemos tanto trabalho para montar isso!
—Ainda bem que eles não perguntaram o que pretendíamos fazer com a sacola — disse Carly, igualmente aliviada.
— E melhor nos apressar. Não temos muito tempo.
— Esses seqüestradores não têm mais o que fazer — queixou-se ela, abrindo o saco plástico. — Vivem dificultando a vida de dois jovens empreendedores.
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N/A: Desculpem a demora! O Próximo capítulo vem rapidinho!
Comentem que ele vem mais rápido ainda ;D
BjO
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