Capítulo 4



— Se você gosta de mim, Kurt, não me peça mais para acompanhá-lo a outra festa na casa dos Potter — esbravejou Hermione na manhã seguinte. — Prefiro a morte!
— Carly disse que ela não passou a noite lá. Foi embora com os pais, depois da festa — informou o garoto cautelosamente.
— Ela quem? — Hermione tentou demonstrar indiferença.
— Ora, quem... Missy Elliger, claro. Aquela que segurou o sr. Potter pela mão a noite inteira.
— Por mim, ela poderia tê-lo segurado pelo nariz!
Kurt riu por dentro, porém nada disse.
— Estou pensando em convidar Rony para passar o fim de semana conosco — disse ela após algum tempo.
— Rony, aqui na praia? Por que de repente você resolveu convidá-lo?
— E por que não? Sei que você não gosta dele, mas garanto que é uma ótima pessoa. Precisa apenas conhecê-lo melhor.
— Não é nada pessoal. Só não suporto história antiga.
— Os professores não têm culpa disso. Quando você estiver na faculdade, garanto que vai adorar.
— Não, não vou.
— Só lhe peço para dar uma chance a Rony.
— E você quem precisa gostar dele, não eu. O que me aborrece é que esse cara está sempre tentando transformá-la em outra pessoa. — Kurt observou-a através de olhos estreitados. — Tem certeza de que não prefere o pai de Carly?
Hermione estremeceu por dentro, lembrando de quanto fora receptiva às falsas investidas de Harry na noite anterior, até se dar conta de que não eram verdadeiras. Fora uma tola, deixando-se dominar pelas emoções, enquanto ele a usava para afastar Missy Elliger. E, no fim, passara a noite inteira de mãos dadas com a moça.
— Certeza absoluta — mentiu ela. — Agora, me deixe trabalhar.
— Rony vai se hospedar aqui? — perguntou o garoto antes de sair.
— Alguma objeção?
Ele suspirou.
— Nenhuma. Só estou pensando em papai. Ele não vai gostar.
— Não sou mais criança, e depois, provavelmente, Rony vai querer se casar comigo, embora não tenha se dado conta disso ainda.
— Mas você não pode se casar com ele!
— Por que não? Vou fazer vinte e cinco anos e Rony é inteligente, leal e honesto.
E é o homem errado, pensou Kurt. Mas se calou. Não seria boa idéia aborrecê-la mais. Além disso, Rony poderia despertar ciúme no pai de Carly. A vinda do professar a Cancun abriria um leque de possibilidades, que se tornavam mais excitantes a cada minuto.
O garoto sorriu secretamente e acenou enquanto deixava Hermione com seu computador.

— O namorado de Mione vem passar o fim de semana conosco — contou ele a Carly, num tom de voz elevado para se fazer ouvir por Harry, que se encontrava sentado perto dali.
— Sério? — indagou a menina, surpresa. — Quer dizer que ela tem um namorado de verdade?
— Ele ensina história antiga — disse Kurt, sentando-se na areia, ao lado da garota. — O cara é inteligente, sofisticado e louco por minha irmã.
— Mas você não disse que ela não estava interessada em casamento?
— Foi o que pensei, mas esta manhã Mione me disse exatamente o contrário. Seria muita sorte ter o professor como cunhado.
— Ele é velho?
— É. Tem uns trinta e cinco anos.
— Então é bem velho — concordou a garota.
Perto dali, sentado na areia, um outro homem, de trinta e oito anos, estava atento à conversa. Alguém que tivesse trinta e cinco anos não era velho. E que diabos Hermione pretendia, casando-se com um professor?, Bem, mas ela também tinha diploma universitário. E seus pais davam aula no curso superior.
Harry Potter não tinha nenhum diploma. Estivera tão ocupado ganhando dinheiro que não lhe sobrara tempo para estudar, freqüentar uma universidade. Agora era tarde para se arrepender. Jamais poderia competir com uma mulher que tivesse um grau de educação tão elevado.
No entanto, sentia-se atraído por ela, mesmo contra a vontade. Recém-divorciado, com uma situação financeira instável, não via, em sua vida, lugar para outra mulher. Especialmente se fosse jovem, bonita e inteligente como a vizinha.
Já se sentira atraído, mas nunca tão intensamente como agora. Não sabia o que fazer. Mas positivamente não queria o professorzinho às voltas com sua vizinha.
Hermione ligou para Rony naquele mesmo dia.
— Por que não pega um avião e vem passar o final de semana comigo? — sugeriu.
— Lamento, mas não posso. E impossível me afastar da escola no meio do semestre. Dou aulas todos os dias, inclusive sábados e domingos — respondeu ele.
— Garanto que ninguém perderá o ano se você sair daí na sexta-feira no final da tarde e retornar no domingo.
— Mas seria uma despesa e tanto para uma viagem de apenas dois dias!
— Tem razão — concordou ela, irritada. — Minha companhia não vale mesmo o preço de uma passagem de avião para o México.
— Ouça, Hermione...
— Não importa. Bom fim de semana, Ronald — disse ela, e desligou.
Kurt surgiu à porta.
— Quando ele chega?
Hermione olhou para o irmão, pegou a almofada e atirou-a em sua direção. Kurt saiu para a varanda, assobiando alegremente.
Por um bom tempo Hermione ficou olhando para o telefone, sentindo uma enorme frustração.
"Depois de tudo o que partilhamos, é só isso que ele tem a me dizer?", perguntou-se.
Mas o que esperava? Rony e ela se davam bem, e nos últimos meses vinham saindo juntos. No entanto, jamais se mencionara a palavra casamento ou mesmo um relacionamento mais sério. Alguns ligeiros beijos de boa-noite trocados diante da porta não indicavam que ele tivesse a intenção de pedir-lhe a mão.
Mas aquela era a pior hora possível para não ter um namorado. Justamente quando desejava provar a Harry Potter que ele não tinha a menor chance!
A verdade, porém, era que o achava tão atraente que seu coração disparava toda vez que pensava nele. Era o homem dos seus sonhos, e não apenas por ter sido fabulosamente rico e famoso. Mas Harry acreditaria nisso? Devia estar tão acostumado a ter pessoas de olho em sua carteira que não sabia mais distinguir aqueles que sinceramente gostavam dele.
Se pelo menos Rony não tivesse sido tão taxativo... O que custava largar tudo e ir para Cancun? Arriscar ser demitido e gastar uma parte de suas economias? Mas desse modo ele salvaria o que restava do orgulho de Hermione, rejeitada pelo homem por quem começava a se apaixonar.
Caiu na risada ao pensar num Rony tão ousado. Que absurdo!
O telefone tocou e ela atendeu de imediato.
—Mione? — Era Rony. — Pensei melhor e acho que vou adorar ir para Cancun. Preciso de fato de umas férias. Mills concordou em me substituir.
— Oh, Rony! Seria maravilhoso!
— Retornarei no domingo. Preciso me preparar para as provas da semana.
— Venha. Você vai adorar.
— Ligo do aeroporto. Vou tentar sair bem cedo.
— E não se esqueça de trazer sunga.
— Não esquecerei. Não seria melhor reservar um quarto para mim no hotel mais próximo?
— Fique aqui conosco. Só estamos eu e Kurt.
— Não acho prudente. Lembre-se de que temos uma posição a zelar. Precisa ser mais cuidadosa, se pretende que tenhamos um futuro juntos.
Era a primeira vez que ele mencionava um futuro juntos. Mas Hermione preferiu não pensar no assunto.
— Foi em Cozumel, perto de Cancun, que os espanhóis desembarcaram ao chegar ao México — disse Rony — Eu adoraria poder visitar as bibliotecas, se estiverem abertas no sábado. Sabe que falo bem o idioma.
Hermione sabia, porém ele não perdia uma oportunidade de lembrá-la disso. Também falava latim, francês, alemão e um pouco de russo. Era dono de uma mente brilhante e fora justamente isso que a atraíra.
De repente, ela se perguntou por que diabos o convidara para ir até lá. Rony, na certa, iria se embrenhar numa expedição sobre a história espanhola no Novo Mundo. Provavelmente só tornaria a vê-lo na hora de ir embora.
— Encontro-o no aeroporto — disse, não tão entusiasmada.
— Ótimo! Ah, e dessa vez não esqueça de tirar as chaves do carro antes de fechar a porta, viu?
Ela desligou e ficou olhando pela janela. Por que fizera aquela tolice? O passatempo predileto de Rony era diminuí-la.
Mais tarde, na praia, Hermione notou outra vez o rapaz que ficara observando Carly. Coincidência ou não, também o viu no centro da cidade quando levou os garotos, naquela mesma tarde, para visitar uma das antigas igrejas mexicanas. Precisava fazer uma pesquisa para o livro que escrevia.
O homem não se aproximou nem falou com eles, mas seguiu-lhes atentamente todos os movimentos. Trazia um telefone celular, que tentou esconder antes que Hermione percebesse. Ela chegou a se aproximar de um policial, com intenção de pedir-lhe que o interrogasse. Porém, como se lesse seus pensamentos, o suspeito imediatamente entrou num carro e desapareceu.
Hermione não sabia se devia ou não contar o episódio a Harry. Nada comentou com as crianças, porque podia ser apenas uma coincidência. Por que alarmá-los à toa?
Voltaram exaustos. O calor estava insuportável. Mas na praia, pelo menos, havia um vento constante. Hermione preparou limonada para os três e sentaram-se na varanda.
Pouco depois, Harry surgiu, apressado. Usava óculos escuros e tinha no rosto um ar zangado. Aproximou-se da varanda e tirou os óculos ao se dirigir à filha:
— Acabo de chegar de Tulsa. Encontrei a casa vazia e nenhum bilhete avisando onde eu poderia encontrá-la — esbravejou ele. — Sua falta de consideração é espantosa! Se continuar assim, vou proibi-la de sair de casa!
— Desculpe, papai! — exclamou Carly, pulando da cadeira. — Kurt e Hermione me convidaram para ir à praia e fiquei tão contente que acabei esquecendo de deixar um bilhete. Não fique zangado.
— Fiquei preocupado e sem saber onde se metera. Liguei para todos os conhecidos, incluindo a polícia.
Carly gemeu.
— Tem razão de estar zangado. Pode suspender minha mesada por três anos. Seis! E nunca mais comerei bolo de chocolate.
— Pare de ser fingida. Você detesta bolo de chocolate — constatou ele, irritado.
— Sim, mas vou parar de vez de comê-lo. Harry Potter deu uma risadinha relutante.
— Vá para casa. Da próxima vez que sair e não me avisar, entrará numa fria, mocinha.
— Sim, senhor! Vejo vocês mais tarde. E obrigada pelo passeio.
— Bem.., Preciso cuidar da minha enguia de estimação — disse Kurt, levantando-se, tentando fugir da linha de fogo.
— Seu covarde! — acusou Hermione.
— De fato, uma saída estratégica — comentou Harry. Olhou para Hermione. — Você está estragando minha filha.
— O que disse?
— Você ouviu. Carly nunca foi tão irresponsável. — Os olhos castanhos gelaram. — E tem mais: se pretende hospedar seu namorado aqui, Carly não se aproximará desta casa até que ele vá embora.
— Exatamente em que século você pensa estar? — indagou ela, atônita.
— Não quero minha filha exposta a esse tipo de permissividade.
— Permissividade? — Hermione indignou-se. — Você deve entender do assunto, com tantas mulheres à sua volta, sedentas de amor!
— Jamais fui infiel à minha esposa. Afirmação, por sinal, que ela não poderia fazer. Não criei Carly para que se tornasse igual à mãe.
Hermione jamais fora atacada verbalmente como agora, e sentia ímpetos de esganá-lo.
— Meu namorado é um respeitado professor universitário, de moral intocável. E, para sua informação, ele insiste em hospedar-se num hotel!
Harry permaneceu ali, em pé, as mãos nos bolsos da calça, mal respirando, enquanto os olhos intensamente verdes percorriam o leve vestido de algodão até a fenda que mostrava parte das pernas. adoravelmente bronzeadas.
Hermione as escondeu, furiosa.
— Mas, se eu decidisse hospedá-lo aqui, não seria da sua conta. Pode trancar Carly em casa, se estiver com medo de que eu a influencie. E você também. Pode ficar longe daqui! Dane-se!
A velocidade com que ele tirou as mãos do bolso e pegou-a pelo braço foi estonteante. Puxou-a para perto e fitou-lhe os olhos castanhos, arregalados pela surpresa.
— Dane-se você também! — exclamou. — É muito jovem para ser tão leviana, tão emotiva, tão... tudo! Lamento ter trazido Carly para cá!
— Eu também lamento muitas coisas! — esbravejou ela. — Solte meu braço! — exclamou, chutando-o com os pés descalços.
A ação, violenta demais para ser controlada, a deixou sem equilíbrio e numa posição tão íntima que a fez tremer diante do contato inesperado.
— Cuidado! — recomendou ele, num tom rouco que a fez desistir da luta.
Suas mãos calorosas, que até então a seguravam pelas costas, para que não caísse, começaram a mover-se lenta e sensualmente. Dele vinha uma suave fragrância masculina, e a abertura da camisa deixava ver o peito.
Hermione se pôs a imaginar qual seria a sensação de tocá-lo com as mãos, o rosto, a boca. Esses pensamentos a deixaram chocada.
Não conseguia fitá-lo. Ter o corpo másculo pressionando o seu causava-lhe perturbação suficiente. Ele a encarava com malícia. Inesperadamente, inclinou a cabeça e roçou os lábios sedutores no rosto feminino, parando, provocador, no canto da boca. No instante seguinte, a beijou.
Hermione, arrepiada da cabeça aos pés, ficou meio zonza. Timidamente, foi se deixando conduzir naquele delicioso ato até perceber que Harry também sentia o fogo que parecia consumi-los.
Ela não conseguia evitar as batidas descompassadas do coração. Aquela boca maravilhosa era a única coisa que importava. Seu corpo reagiu, tenso com o choque do desejo. Jamais sentira uma reação tão imediata a um homem. Estava perdida, desde o primeiro toque. Fechou os olhos e ouviu um murmúrio enquanto antecipava o calor, a paixão de um novo beijo...
— Tem certeza de que sabe quem a está abraçando? — perguntou ele.
— Como?
Hermione abriu os olhos. Fora tudo imaginação. Harry não se movera, nem a beijara-a
— Não sou seu professorzinho. A falta que sente dele é tanta a ponto de me permitir chegar tão perto? — perguntou, num tom caçoísta..
Hermione se afastou, mortificada, os olhos arregalados e o rosto vermelho.
— De fato, sinto falta dele. Por isso o convidei para vir passar o fim de semana comigo.
Harry tornou a colocar as mãos no bolso. Parecia calmo e controlado.
— Você ainda é muito jovem para saber das coisas... Mas, seja qual for o efeito que esse homem causa em você, duvido que seja esmagador.
—Rony causa um efeito maravilhoso em mim! .
Os olhos de Harry brilhavam intensamente.
— Duvido que chegue perto do que acabo de verificar.
— Aquilo foi... foi...
Harry interrompeu-a, chegando mais perto com uma sensualidade que chegava a ameaçá-la.
—... infinitamente sensual — complementou, os olhos fixos na boca feminina. — Explosivo. Ardente. Negue se for capaz.
Hermione ergueu o braço, pronta para dar-lhe o que merecia. Porém Harry não permitiu. Pegou-lhe a mão, virou-a e beijou-lhe sensualmente a palma. Seus olhos eram penetrantes, perigosos.
— Viemos de mundos diferentes — disse ele, baixinho. — Mas nossas, almas sempre se conheceram, não adianta negar. Soubemos disso no instante em que nos vimos.
— Só se nos conhecemos de uma outra vida, quando eu era soldado no exército checo...
Ele a interrompeu pousando a ponta dos dedos sobre seus lábios.
— Não acredito muito em reencarnação, mas de algum modo já nos conhecíamos. Nada no mundo poderá mudar isso.
— Não o quero na minha vida! — desdenhou ela.
— Mas eu a quero. No entanto, fique tranqüila. Ainda não estou pronto para um novo envolvimento. Quando você tiver vivido um ou dois casos amorosos, e eu houver recuperado minha fortuna, voltarei a procurá-la.
— Não faço questão de riqueza, e não gosto dos ricos — declarou ela, indignada.
— Eu não sou rico, e você não gosta de mim.
— Continua sendo rico por dentro.
— E você é uma jovem que traduz livros para um editor sem coração — murmurou ele. Sorriu. — Por que não trabalha para mim? Comigo, teria férias remuneradas.
— Como, se você nem sequer está trabalhando?
— Mas a situação está prestes a mudar, e vou precisar de funcionários leais — respondeu ele, confiante. — Você trabalha até nas férias. Existe lealdade maior do que essa?
Hermione evitou-lhe o olhar.
— Talvez eu não seja o que pareço.
— Você é a mulher mais agradável que conheci. Sincera e autêntica. Estou cansado de dondocas, atrizes que só querem chamar a atenção... Parece que não conseguem viver longe das luzes! É repousante estar com alguém satisfeito em ser anônimo!
Hermione estremeceu. Não era assim tão anônima; era uma autora famosa, e a caminho da fortuna. Harry perdera tudo por confiar nas pessoas erradas. Como se sentiria ao saber que ela mentira?
Mas que importava? Nenhum dos dois desejava um relacionamento mais sério.
— Bem... — começou ela, tentado suavizar o clima tenso. — Sua presença aqui é reconfortante. E uma nova experiência para mim. Eu não conhecia um milionário, nem mesmo falido.
— Experiências novas são enriquecedoras, menos com você. Não sou tão corajoso. Talvez um dia eu arrisque, mas não hoje. Estou ficando velho, e riscos como esse não são recomendáveis na minha idade.
— Considera-se assim tão velho?
— Nem tanto. Estava brincando. —Harry fitou-a intensamente. — Não corro perigo, mas você seria a última complicação de que preciso.
— O mesmo digo eu. Além disso, já tenho namorado.
— Desejo-lhe sorte — respondeu ele, rindo. — Se você ainda for virgem aos vinte e quatro anos, é sinal de que seu professorzinho é defeituoso.
Hermione abriu a boca para protestar, mas não encontrou a palavra certa. A única que lhe veio a mente foi "presunçoso", mas era pouco.
— Seu Schurke¹ !— gritou, em alemão,
Harry se voltou sorrindo e piscou. E, enquanto Hermione pensava numa forma de dar uma lição àquele arrogante, ele já desaparecia.
O homem era um mistério. Mas sua reação a ele fora mais do que isso. Fora um enigma, que ela não sabia como decifrar.


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N/A: Schurke = Canalha, patife, traste. xD

Vocês não tem idéia do tanto que eu gosto de receber comentários! Fico muuuuito feliz cada vez que eu vejo um comentário novo! Por isso muuuito obrigada a todos que comentáram e votaram!
Espero que gostem desse capítulo!
Desculpem qualquer erro...
Comentem muuuuito que eu posto mais rápido... Rsrsrs

BjOkss

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