Capítulo 2
— Não me agrada vê-la com aquele garoto. E não gostei da mãe dele —Harry Potter disse à filha ao chegar em casa.
Carly precisou conter-se para não deixar escapar a verdade. Obviamente os Granger não queriam que as pessoas, soubessem que eram irmãos, e Carly pretendia guardar o segredo de seu novo amigo, embora fosse difícil.
Olhou para o livro sobre a mesa. Havia um marcador de couro marrom na página em que Harry parara de ler. Na capa, em letras vermelhas, lia-se o título O segredo da catacumba, e mais embaixo o nome da autora, Diane Woody.
Na contracapa, havia a fotografia de uma mulher de cabelos longos, chapéu de abas largas e óculos escuros. Nem de longe parecia-se com a vizinha, mas era ela. Carly sabiá disso porque Kurt lhe falara, todo orgulhoso, sobre a profissão da irmã. A menina ficara emocionada ao conhecei pessoalmente a grande escritora de mistério.
Seu pai era um dos maiores fãs dela, mas jamais a reconheceria, tão diferente era da fotografia.
— Kurt é legal. Tem doze anos, gosta de pessoas, é honesto e gentil. Hermione também é legal.
As sobrancelhas de Harry Potter ergueram-se interrogativamente.
— Hermione? — murmurou, gostando do som da palavra nos lábios.
— É. A... mãe dele.
— Você soube tanto a respeito desse garoto em apenas um dia?
Ela encolheu os ombros.
— 0 modo de agir de uma pessoa vale mais do que palavras. Não é o que sempre me diz, papai?
O rosto de Harry suavizou-se. Amava aquela filha.
— Só que não quero vê-la novamente perambulando com ele por aí, está bem?
— Está bem.
— E não quero que vá à casa dele. Sei que não tem culpa pela mãe que tem, mas não a quero junto dela. Entendido?
— Sim, senhor.
— Ótimo. Agora, trate de vestir-se. Não temos muito tempo.
Nos dias que se seguiram, Kurt e Carly tornaram-se inseparáveis. Carly concordava com tudo o que o pai dizia, mas acabava fazendo aquilo que a agradava. Os negócios envolviam tanto Harry que, cinco minutos após ter dado uma ordem à filha, esquecia-se dela.
E, assim, os dois garotos passaram a construir uma serpente marinha, escondidos num galpão atrás da casa dos Potter , onde havia um barco velho. Enquanto isso, assistiam à guerra que irrompia entre Hermione e Harry.
A primeira batalha aconteceu de repente. Kurt fora jogar beisebol com Carly, uma novidade para ele. Seus pais eram estudiosos, cultos, não do tipo esportivo. E, embora Hermione gostasse de dar alguns arremessos de vez em quando, estava longe de ser fanática pelo jogo. Kurt chegara àquela idade sem muito incentivo para esportes, exceto os que praticava na escola, o que era bem pouco.
Carly, acostumada a jogar, deu algumas instruções ao garoto antes de lhe entregar o bastão. Ele se saiu melhor do que o esperado na primeira tentativa.
Foi então que Harry Potter entrou disparado na casa dos Granger, sem sequer pedir licença. Hermione, absorta no quinto capítulo de seu novo livro, viu-o entrar na sala mas não se deu conta de quem se tratava, mergulhada numa cena de perseguição.
O homem parecia exaltado. Os olhos verdes, sob as so¬brancelhas espessas, soltavam faíscas iradas. Trazia uma bola na mão.
— Sabe o que é isso?
— Uma bola de beisebol — ela respondeu.
— Sei que é uma bola. Acabei de pegá-la no chão de minha sala. Entrou pela janela da varanda!
— E não quebrou sua vidraça? Você não devia deixar as crianças jogarem em casa.
— Mas eles não estão jogando em casa. Estão na praia! Seu filho atirou na minha vidraça.
As coisas começaram a fazer sentido. Hermione afastou a cadeira e levantou-se, encarando o nervoso vizinho.
— Bobagem! —. exclamou ela. — Kurt não tem uma bola dessas. Pensando bem, acho que nem sabe como usar um bastão.
Harry jogou a bola para o alto e a pegou de volta habilmente.
— É mesmo?
— Está bem, aceito sua palavra. O que espera que eu faça? — indagou ela.
— Quero que o ensine a não arremessar nas janelas dos outros — respondeu ele. —- E um grande transtorno encontrar vidraceiros por aqui.
— Coloque um tapume no lugar. Provisoriamente, claro — sugeriu Hermione.
— Seu filho causou o estrago — continuou ele com um sorriso irônico. — Você vai se responsabilizar pelo conserto.
— Eu?
— Sim, você. — Colocou a bola com força sobre a escrivaninha, notando pela primeira vez o computador e a impressora. — O que está fazendo?
— Escrevendo uma novela de sucesso.
— Ah, é? — perguntou ele, rindo.
— Vai ser maravilhosa — respondeu Hermione com uma raiva crescente. — É sobre um...
Ele levantou a mão grande e magra.
— Poupe-me — implorou. — Não tenho a menor vontade de ouvir os detalhes sórdidos. Tenho certeza de que não lhe faltam histórias, já que viveu tantos anos numa comunidade...
— Tem razão — concordou ela com um sorriso vago. — Mas eu ia dizer que esse livro é sobre um famoso executivo, com mania de grandeza.
Harry a fitou, as mãos nos bolsos, e Hermione teve que admitir quanto era atraente. Possuía um físico invejável. Devia estar beirando os quarenta, mas continuava esbelto, musculoso e sensual. Havia algo no modo como a olhava que fazia seus joelhos tremerem.
De repente, os olhos dele se fixaram na fotografia autografada que ela colocara sob o apoio do mouse. Escondera-a ali para que Kurt não a visse nem caçoasse de sua paixonite pelo herói do seriado de televisão. Infelizmente, ao mover o mouse para salvar os arquivos, afastara o apoio e a deixara à mostra.
Harry pegou a fotografia e a examinou. Tinha belas mãos, grandes, levemente bronzeadas, com unhas bem-cuidadas.
— É um excelente ator. Gosto de assistir às séries em que ele trabalha — defendeu-se Hermione, ao vê-lo olhar fixamente para o retrato.
— Também assisto — confessou ele, colocando a fotografia no lugar. Em seguida aproximou-se de Hermione. — Gosta mesmo dele? Mesmo sendo o vilão, e não o mocinho? — indagou, com uma voz macia e sensual.
— E daí que seja o vilão?
— Daí? Nada... Ele não lhe parece familiar?
Hermione fitou-o, impaciente.
— Você não tem um império a salvar, ou algo parecido? — questionou.
— Suponho que sim, mas já estou tratando disso. É uma pena eles não passarem o seriado aqui no México...
— Nem tanto. Não vim para cá para ficar sentada, assistindo à televisão.
— Claro... Bem, tenho coisas a fazer — disse ele. — Espero que providencie o vidraceiro o mais depressa possível.
— Fique tranqüilo.
Antes de ir embora, ele correu os olhos pelo corpo esguio de Hermione.
— Estranho...
— O que disse?
— Importa-se em testar uma teoria?
— Que tipo de teoria? — perguntou ela, desconfiada. Harry tirou as mãos dos bolsos e se aproximou, deliberadamente, sem tirar os olhos dos dela. Parou quando estava quase a ponto de tocá-la. Mas não o fez. Seu olhar desceu para a boca carnuda, traçando-a com tanta sensualidade que os lábios femininos entreabriram-se automaticamente.
— Quantos anos tem, Hermione?
— Vinte e quatro.
— Vinte e quatro... — Ele abaixou a cabeça, os lábios bem próximos dos dela, tentadores. — E já teve uma legião de amantes.
— Sim...
Hermione mal ouvia o que ele dizia, os olhos fixos na boca viril, que se abria num sorriso irônico. Imaginava que sabor teria. Desejava saber, precisava saber.
— Hermione? Se com essa idade você for mãe de um garoto de doze anos, então eu sou o Schwarzenegger — disse ele.
Lançou-lhe um sorriso condescendente, voltou-se e saiu sem dizer mais nada. Sequer olhou para trás.
Hermione mandou trocar o vidro da janela. Não foi fácil encontrar quem fizesse o serviço, mas, após alguma procura, acabou achando um bom profissional. Depois disso, fez Kurt jurar que teria mais cuidado com a bola.
— Não gosta dele, não é? — perguntou o garoto um dia após o conserto. — Por que não? Parece ser um bom pai para Carly, e não é assim tão desagradável.
— Estou tentando trabalhar — queixou-se ela. Hermione preferia não lembrar seu último encontro com o vizinho. Chegara a fraquejar diante daquela fera, e não devia. O homem era de fato perigoso para a paz de espírito de qualquer mulher.
— Ele viajou para a Califórnia — informou Kurt.
— É mesmo? — perguntou ela, sem parar de digitar.
— Foi conversar com algumas pessoas em Silicon Valley. Aposto como vai conseguir de volta o que perdeu. E a esposa vai lamentar a hora em que o abandonou.
— Não fique fazendo suposições sobre a vida alheia — advertiu-o a irmã. Salvou os arquivos e desligou o computador. Não adiantava tentar escrever com Kurt tagarelando. Levantou-se e se espreguiçou. Parou diante da janela, curiosa, ao ver Carly sentada na praia. Mais adiante, um rapaz usando óculos escuros, e com um jeito muito suspeito, a observava. — Conhece aquele homem? Já o viu por aqui? — perguntou a Kurt.
O garoto aproximou-se da janela.
— Sim. Está sempre na praia.
— Quem ficou com Carly em casa?
— Acho que a empregada. Harry volta amanha.
— Tempo suficiente para um seqüestro. Harry já foi muito rico. Talvez alguém ainda não saiba que perdeu tudo e queira pegar Carly.
— Os escritores e suas histórias de mistério — resmungou Kurt.
— Mas ninguém tocará em Carly enquanto eu estiver por perto — disse ela, decidida, indo para a praia.
Andou em direção ao homem, que ao vê-la se afastou.
Hermione não se intimidou, embora soubesse que os dois anos de treinamento em artes marciais não seriam suficientes para detê-lo, caso resolvesse atacá-la. Poderia gritar, já que a praia estava lotada.
— Esta é uma propriedade particular. Deseja alguma coisa, senhor? — perguntou ao homem, que era alto, forte e com jeito de estrangeiro.
Ele a fitou por trás dos óculos escuros.
— No hablo inglês — respondeu, sorrindo largamente. Hermione também falava pouco o espanhol, mas aquela era uma das poucas frases que havia aprendido.
— E eu não falo espanhol — retrucou. — É melhor ir embora. Embora! — gritou, gesticulando para se fazer entender.
— Ah. Vaya! — respondeu ele.
— Isso mesmo. Vaya. Agora.
Ele assentiu, sorrindo, e se afastou.
Hermione o observou partir, suspeitando de que ele não fora até ali para se bronzear. Aproximou-se de Carly, que continuava sentada, fascinada com o que vira.
— E melhor que fique conosco até seu pai voltar. Não gostei do modo como aquele homem a fitou.
— Nem eu. Cheguei a me assustar — admitiu a menina.
— Papai mantém um guarda-costas em Chicago, mas achou que aqui em Cancun não seria necessário. — Levantou-se e sacudiu a areia da toalha. — Vi o modo como o enfrentou. Não teve medo?
— Pratiquei artes marciais durante dois anos. Kurt também. Somos bons lutando caratê. — Hermione preferiu não contar que também trabalhara como investigadora particular.
— É bom saber disso. Você pode me ensinar alguns golpes? Apenas o suficiente para me defender desses tipos?
— Será um prazer, mas não deve contar a seu pai, pelo menos por enquanto. Parece que ele ainda não se esqueceu do vidro quebrado.
Carly deu uma risadinha.
— Papai é genioso, mas costuma ser calmo a maioria do tempo.
— Parece que ele tem um gênio terrível — disse Hermione.
— Você também não parece dócil. Vi como o homem se assustou quando falou com ele.
— Eu também me assustei. — Hermione sorriu. — Vamos para casa?
— Vamos. Estou faminta. Maria foi ao supermercado e acho que vai demorar.
— Farei sanduíches. E temos bolo de coco para a sobremesa.
— Uau! Que delícia! Fiquei com água na boca. Kurt as esperava, ansioso.
— Diane Woody ataca novamente! -— exclamou, rindo.
— Mas o homem foi embora, não foi?
— Rápido como um raio — concordou o garoto. Entraram em casa e Carly aproximou-se do computador.
— Em que está trabalhando? Oh, é ele! — exclamou, pegando a foto do ator que Hermione deixara sobre a mesa.
— Não é lindo? Não perco um só capítulo do seriado. Não o acha parecido com papai?
Hermione não respondeu, mas gemeu por dentro.
Pouco depois, servia o lanche às crianças quando uma presença ameaçadora entrou sem bater. Harry simplesmente ignorou o olhar de reprovação que recebeu da dona da casa.
— Mas o que está havendo, Carly? Você não mora mais em casa? — perguntou, irritado.
— Relaxe, papai, só estou tomando um lanche.
— Onde se meteu a empregada? Eu recomendei que ficasse em casa com você.
-— Juanita foi ao supermercado e ainda não voltou — interveio Hermione. — Havia um homem observando Carly na praia. Era meio esquisito, e então achei melhor que ela viesse para cá.
— Hermione o fez correr — contou Carly, com entusiasmo. — Ela luta caratê!
O olhar que Harry lançou a Hermione foi perturbador.
— Você é mesmo cheia de surpresas!
— Mas não sou nenhuma faixa-preta. Sei o suficiente para me defender — confessou ela.
— Ela acha que eu poderia ter sido seqüestrada — continuou Carly.
Harry pareceu refletir por alguns segundos, como se não conseguisse ordenar os pensamentos.
— Não quero que vá à praia sozinha — disse finalmente.
— Está bem — concordou a garota, comendo um pedaço de bolo.
— É de coco — ofereceu Kurt. — Compramos na doceria da esquina. Os doces lá são deliciosos!
— Eu pretendia lhe oferecer um pedaço, sr.Potter, mas estou certa de que está com pressa e não quero prendê-lo.
— Estou realmente com pressa. Vamos, Carly?
A garota terminou de comer o doce e de tomar o refrigerante.
— Obrigada, Mione! — agradeceu, levantando-se.
— Você sabe que sempre será bem-vinda... — disse Hermione. Em seguida olhou para Harry. — Empregadas não são boas guarda-costas.
— Nunca esperei isso de Juanita. Contratei-a por ser boa cozinheira e por manter a casa limpa e bem-arrumada. — Deu dois passos em direção à porta e voltou-se. — Talvez eu devesse contratar alguém para tomar conta de Carly.
— Seria bom.
Ele correu os olhos pelas pernas esguias de Hermione e parou nos pequenos pés descalços.
— Não gosta de sapatos? — perguntou, sorrindo.
— Até que gosto... Mas resolvi viver o mais naturalmente possível enquanto estivesse aqui. Na Califórnia não posso fazer essas coisas — explicou ela.
— Entendo... — comentou ele, rindo. — Você me faz lembrar algo que li sobre o escritor Ernest Hemingway. Ele andava descalço na ilha de Cuba pelo mesmo motivo.
Ao encará-lo, Hermione sentiu um friozinho no estômago, algo que passara a experimentar desde a primeira vez que o vira. Harry de fato assemelhava-se ao ator da fotografia.
— Tem certeza de que não é ator nas horas vagas, sr.Potter?
—Absoluta. Nem pretendo iniciar a carreira, na minha idade.
— Perca as esperanças — disse Kurt. — Ele não é um extraterrestre tentando se infiltrar entre os humanos, Hermione. — Estou começando a me convencer disso...
Harry deu uma risadinha irônica.
— O que fez com a foto? — indagou ao passar perto da escrivaninha.
Foi Kurt quem respondeu:
— Hermione a guarda na gaveta, quando precisa trabalhar. Senão, é capaz de não escrever uma palavra sequer. E precisa trabalhar. O editor é um explorador, e não dá folga nem mesmo nas férias.
— Deve ser um trabalho cansativo... — comentou Harry.
— Mas pagam bem — acrescentou Hermione. — Mesmo quando se vive numa comunidade é preciso enfrentar a realidade e ganhar algum dinheiro. E tão difícil se acostumar outra vez com as coisas materiais...
Harry sorriu de modo irônico, mas, antes de sair, lançou-lhe um olhar tão intenso que tirou-lhe o fôlego. Hermione e Kurt foram para o terraço observá-los.
— E se não fosse em Carly que aquele homem estava interessado? — indagou Hermione, pensando numa outra possibilidade. — E se for apenas um olheiro, contratado por pessoas que roubam artefatos dos arqueólogos para vendê-los no mercado negro?
— Acha que pode ser isso, mana?
— Pode ser. Esse sítio arqueológico é novo e inexplorado, papai e mamãe disseram que jamais foi tocado, e que os maias fizeram trabalhos fantásticos em ouro e pedraria. Estive pensando... E se houver algum tesouro escondido por lá? E se esse fato já chegou aos ouvidos de alguém?
— Tem razão — concordou o garoto, o corpo apoiado contra o parapeito. — Não foi o que aconteceu durante aquela exploração na selva, perto de Chichen Itza? Mas havia guardas tomando conta do lugar e os ladrões foram pegos.
— Sim, mas o México está em crise, e é dispendioso manter policiais numa exploração, para tomar conta de uns poucos arqueólogos.
— Papai tem um revólver.
— Mas não poderá ficar acordado vinte e quatro horas por dia. E até mesmo os guardas podem ser subornados.
— Você é mesmo otimista, mana.
— Apenas acho que devemos ficar atentos. Aquele homem pode ter sido contratado para seqüestrar Carly, mas também pode estar nos vigiando.
— Prometo que ficarei atento. — Kurt suspirou. — Pena que o seu alienígena não possa nos ajudar. Aposto como comeria os bandidos no café da manhã.
—- Eles não são carnívoros — assegurou Hermione.
— Mas podiam fazer uma exceção.
— Venha. Vamos lavar os pratos.
— Vamos fazer um trato? Você lava os pratos e eu escrevo um capítulo do seu livro. Assim você não se atrasa.
— Fique à vontade.
— Está brincando, não é? — indagou Kurt, sem acreditar que a irmã cedera assim tão fácil.
— Não estou brincando. Vá em frente.
O garoto ficou excitado. Ligou o computador e entrou no processador de textos, justamente no ponto onde Hermione havia parado.
Quando ela terminou com a louça, Kurt continuava sentado, olhando para o monitor.
— E então? Quantos capítulos conseguiu fazer? — perguntou ela.
— Como você consegue? — indagou ele, desolado. — Não fiz sequer uma linha. Não consegui pensar numa só palavra para escrever.
— Pensar é coisa que eu não faço quando escrevo. A história flui. Já teve sua chance, mano. Agora saia, preciso trabalhar.
Hermione sentou-se e começou a digitar, Já havia escrito uma página do livro quando Kurt suspirou e saiu.
— Escritores... — resmungou ele. — Que criaturas estranhas!
— Você não sabe da metade! — exclamou ela, rindo.
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N/A: Próximo capítulo em breve.
Obrigada a todos que comentaram!
Desculpem qualquer erro.
BjOkss
PS: Comentem e votem... Hehe
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