Os testes para o time de quadr



Tom subiu para o dormitório e colocou o livro sobre a mesa-de-cabeceira. Rodolfo não estava ali. Tom, então, saiu da sala comunal para fazer um passeio pela escola. Quando ia saindo das masmorras, porém, uma voz o chamou:
- Ei, Tom!
Era o prof.Slughorn. Ele se dirigiu à Tom e perguntou:
- Onde está o sr.Lestrange?
- Não sei, professor - respondeu Tom.
- Você não quer entrar? - perguntou Slughorn, indicando a porta de sua sala. - Sobrou algumas garrafas de cerveja amanteigada.
- Desculpe, professor, uma garrafa de... ? - perguntou Tom.
- Cerveja amanteigada - repetiu o professor.
- Senhor, acho que seria inapropriado para a minha idade ficar tomando cervejas por aí - comentou Tom. - A sra.Cole, dona do orfanato onde eu vivia, estava sempre bêbada, entende...
- Não tem probl...
- Tem problema sim, professor - falou Tom. - Eu não quero ficar como ela, não ficava muito bem, a mulher. Dizia coisas absurdas, como uma história de uma mulher que ela conheceu que falou que tinha uma tatuagem de fogo nas nádegas. Ah, e também o homem que ela dizia ter visto com os próprios olhos uma pinta enorme que ele tinha no...
- Ok, Tom - encerrou Slughorn. - A cerveja amanteigada não é uma bebida pesada. É como um refrigerante, melhor que suco de abóbora. Tem certeza que não quer experimentar?
- Tem certeza que não faz mal algum? - perguntou Tom.
- Tenho.
- Está bem, então.
Os dois entraram na sala de Slughorn, que era bem maior que o quarto de Tom no orfanato. Slughorn fechou a porta atrás de Tom e pegou duas garrafas das tais cervejas amanteigadas. Ofereceu uma à Tom, que pegou e examinou-a com atenção:
- Um brinde - falou Slughorn. - ao mais novo preparador de Poções de Hogwarts, Tom Riddle.
Os brindaram e Tom virou a bebida. Era maravilhosa, muito boa, esquentou Tom por dentro. No entanto, Tom percebeu que o professor não tomara a cerveja.
- O que foi, professor? - perguntou Tom, depois de um segundo gole.
- Ah, não gosto muito desta bebida, se você quer saber. Espero que você não se importe se, em vez disso, eu tomar um pouco de whisky de fogo.
- Não, não me importo.
Slughorn pegou uma garrafa que continha um líquido vermelho dentro.
- Esse aí é bom, professor? - perguntou Tom, mirando a bebida na mão de Slughorn.
- Ah, sim - falou Slughorn.
- Posso experimentar? - perguntou Tom, mirando a garrafa na mão do professor.
Slughorn soltou uma gargalhada e falou:
- Tom, meu rapaz, pensei que não queria ficar bêbado. Essa bebida é forte, rapaz.
- Ah, desculpe, eu não sabia - falou Tom, tomando mais um grande gole de sua cerveja amanteigada.
- Aliás, Tom, queria te convidar para participar de um clube que eu organizo todos os anos - falou o professor. - o Clube do Slugue.
- E o que tem nesse clube? Senhor? - acrescentou.
- Ah, normalmente eu organizo festinhas aqui em minha sala e chamos algumas pessoas famosas para os alunos conhecerem.
- Eu vou pensar, senhor - falou Tom. - Senhor. Eu... eu gostaria de lhe fazer uma pergunta.
- Pergunte, meu rapaz. Pergunte - falou Slughorn, animado, tomando um grande gole do seu whisky de fogo.
- O senhor sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta, senhor?
- Leu isso no livro que eu lhe indiquei, garoto? - perguntou Slughorn, admirado com a boa vontade de Tom.
- Sim, senhor.
- Eu não sei lhe dizer se essa lenda é verdade, Tom. Todos os diretores que passaram por este colégio procuraram a tal Câmara, mas não encontraram nada.
- Sim, senhor, mas o senhor não sabe se mais algum movimento suspeito ocorreu sobre essa Câmara Secreta desde que Slytherin foi embora?
- Não que eu saiba, Tom.
- E não houve nem sinal de quem fosse o herdeiro de Slytherin?
- Não, rapaz - falou Slughorn, como se estivesse tranquilizando o garoto. - Se a tal Câmara realmente existe, acho que não devemos nos preocupar com o monstro que vi...
- O senhor sabe que tipo de monstro tem na Câmara Secreta? - perguntou Tom, bruscamente.
- Ora, ninguém sabe, não é, Tom. Ninguém jamais conseguiu entrar lá.
- Ah, e tem mais uma coisa que eu gostaria de lhe perguntar, professor - falou Tom, ansioso.
- Pergunte, rapaz.
- Você já conheceu algum bruxo ofidioglota? Quero dizer, que sabe falar com as cobras? - perguntou o garoto.
Slughorn ficou visivelmente impressionado com a pergunta do garoto, mas respondeu simplesmente:
- Não, rapaz. Isso é um dom realmente especial, mas também não invejo o bruxo que tem o tal dom. Isso é como magia das trevas, Tom, magia das trevas.
Slughorn olhou para o relógio e comentou:
- Acho melhor você ir dormir, rapaz. Está quase na hora da patrulha nos corredores, e você não quer ser pego fora da cama depois da hora, não é, Tom.
- Sim, senhor - falou Tom, se levantando. O garoto se encaminhou à porta, mas Slughorn falou:
- Vou tentar organizar uma festa qualquer dia, Tom, o que acha de comparecer para ver como é o Clube do Slugue?
- Pode ser, professor.
E o garoto fechou a porta da sala do professor e se encaminhou para a sala comunal da Sonserina.

Tom acordou no dia seguinte, se vestiu, pegou o livro "Hogwarts, uma história", quando Rodolfo chegou e falou:
- Bom-dia.
- Oi.
- Você já viu? - perguntou Rodolfo?
- Viu o que? - perguntou Tom, ainda entretido no livro.
- O aviso - informou Rodolfo.
- Que aviso?
- Vem ver - chamou Rodolfo. Tom marcou a página, fechou o livro e seguiu Rodolfo.
O garoto o levou ao quadro de avisos e apontou para um bilhete azul quew havia no centro do quadro. O aviso dizia:

TESTES PARA ENTRAR NO
TIME DE QUADRIBOL DA SONSERINA

Os testes de seleção de jogadores de quadribol iniciarão no dia 4 de setembro, às 16h., no campo de quadribol.
Leve sua vassoura, se a tiver, e, se não tiver, poderá pegar alguma velha da escola.
Atenciosamente,
Capitão do Time de Quadribol da Sonserina
Abraxas Malfoy

- Você acha que eu entro, Tom? Acha que eu tenho chances? - perguntou Rodolfo.
- Não sei - falou Tom.
- Eu acho um pouco improvável de você conseguir - falou Jonas Zuko, que aparecera ao lado de Rodolfo. - Não posso falar nada, pois nunca o vi jogando. Mas muito dificilmente os alunos do primeiro ano entram nos Times das Casas.
- Mesmo assim, algum de vcês vai tentar? - perguntou Rodolfo.
- Eu vou! - garantiu Jonas.
- E você, Tom?
Tom encolheu os ombros e falou:
- É, não custa tentar.
- Você já montou em uma vassoura, Tom? - perguntou Jonas.
- Não.
- Então, tá afim de tentar, temos o tempo livre hoje à tarde depois de Feitiços.
- Ok.
- Vamos pedir para o Dumbledore as vassouras.
- Certo.
- E qual é a nossa primeira aula? - perguntou Tom.
Rodolfo tirou o horário do bolso e e falou:
- Duas aulas de História da Magia. Legal, antes de Feitiços temos Transfiguração. Podemos pedir as vassouras à Dumbledore.
- É - concordou Tom, sem exatamente saber o que dizer, pois tinha outro plano em mente.
E foram para a aula de História da Magia, que era ensinada pelo prof.Binns, um bruxo velhinho gagá, por volta de seus noventa anos. Tom tentoi, com toda a sua força pensar atenção na aula, mas era totalmente impossível, a aula era um saco, entediante. Depois de duas horas de total sono, os garotos se dirigiram para a aula de Transfiguração.
O prof.Dumbledore já os esperava na porta. Na aula, os garotos tiveram de transformar uma vara em um bastão de baseball. Depois que tocou o sinal da aula, Tom, Jonas e Rodolfo ficaram para falar com o professor. Quando todos os alunos saíram da sala, Rodolfo perguntou à Dumbledore:
- Professor, nós podemos pegar vassouras da escola?
Dumbledore baixou os olhos e estudou o garoto. Depois de um tempo, questionou:
- Por que?
- Ah, é que pretendemos entrar no time de quadribol sabe, senhor, e Tom nunca montou em uma vassoura e nós precisamos treinar, pois os testes são hoje à tarde.
- E que horas vão treinar? - perguntou Dumbledore.
- Temos um horário livre depois da aula de Feitiços - informou Jonas.
- E os testes são que horas? - perguntou Dumbledore.
- É - hesitou Rodolfo.
- Professor, os testes são às 16:00, você nos deixa sair nesse horário? É que é sua aula nesse horário e... - falou Riddle, mas Dumbledore ergueu a mão em um gesto de quem indicava que podia parar e falou:
- Os dois pedidos estão aceitos, podem pegar as vassouras e ir para o teste.
Os garotos iam correndo pela porta, mas Tom parou e se lembrou.
- O que foi, Tom? - perguntou Rodolfo.
- Só... só tenho que falar mais uma coisinha com Dumbledore - respondeu Tom. - Podem ir, encontro vocês lá.
Os garotos, com ar curiosos, se foram, e Tom se virou para Dumbledore e perguntou:
- Professor, eu posso ficar aqui nas férias de verão?
Dumbledore estudou Tom com seus olhos azuis e perguntou:
- Por que, Tom? Não gosta do orfanato?
- É que no orfanato eu não me sentia realmente em casa - falou Tom. - Lá eu não era tão feliz como sou aqui. Hogwarts é meu lar!
- Engraçado, Tom. - falou Dumbledore, sorrindo. - Você despreza um lugar em que viveu por onze anos, enquanto chama um lugar em que está no quarto dia de lar.
- É que eu nunca fui realmente bem tratado no orfanato - explicou-se Tom. - E agora que eu sei que sou especial, que sou superior, que tenho mais poderes àquelas crianças, fica muito mais difícil de voltar.
Dumbledore ficou realmente sério, e falou:
- Todos somos especiais, Tom, quer você entenda ou não. Nós, bruxos, não somos superiores à ninguém. Você realmente me decepcionou ao que acabou de falar, você não é nem superior nem inferior àquelas pobres crianças. Por mim, você volta para o orfanato todas as férias de verão, para aprender à conviver com os trouxas. mas essa decisão não cabe a mim. Se você quiser ter alguma chance de ficar no castelo, sugiro que fale com o prof.Dippet. E receio que seus amigos o estejam esperando para treinar para o teste. Boa-tarde.
Dumbledore apontou para a porta e Tom entendeu isso como um pedido para que ele se retirasse da sala. No entanto, quando Tom estava saindo, Dumbledore deu uma risada amargurada e falou:
- Superiores? Você está pensando exatamente igual à um antigo amigo meu.
E Tom, sem entender nada do que Dumbledore dissera, fechou a porta de sua sala e rumou para os jardins, pensando em como perguntaria para o diretor de Hogwarts, que nem sabia quem o garoto era, se poderia passar à morar na escola. Em seguida, se deu conta de que nem sabia onde o diretor ficava.
Chegou aos jardins e viu Rodolfo e Jonas voando dez metros acima, ficou obeservando por três minutos, quando Rodolfo o avistou e berrou:
- TOM, PEGAMOS UMA PARA VOCÊ, ESTÁ AL NO BANCO.
Tom olhou e viu uma velha vassoura postada em um banco à frente de uma fonte. Tom pegou e montou, em seguida ficou olhando com cara de bobo para a vassoura.
- E AGORA? - berrou para Rodolfo.
- VOA, SEU JEGUE! - berrou Jonas em resposta.
- COMO? - perguntou Tom.
- VOANDO, CARA! - berrou Jonas.
- DÊ UM IMPULSO, TOM - orientou Rodolfo. Tom deu um impulso e começou a voar. Decididamente não era tão difícil. Quando se reuniu aos seus amigos no ar, Rodolfo falou:
- Ok. Vamos começar a treinar. Em que posição você vai tentar entrar no time, Tom?
- Uma em que eu não me machuque - falou Tom.
- Então é melhor você jogar xadrez - falou Jonas.
Rodolfo riu e anunciou:
- Eu vou ser artilheiro!
- Eu vou tentar ser apanhador - falou Jonas.
- Acho que eu também vou tentar ser artineiro - falou Tom inocentemente.
- Artilheiro, Tom, artilheiro - corrigiu jonas pacientemente.
- Que tal você tentar ser batedor, Tom? - sugeriu Rodolfo.
- Esse bicho morde? - estranhou Tom.
Rodolfo riu e falou:
- Não Tom, batedores batem com os bastões em bolas chamadas balaços nos outros jogadores.
- E qual é a ultilidade disso? - perguntou Tom.
- Eu já te expliquei, Tom. Lembra, lá no Beco Diagonal - lembrou Rodolfo.
- Ah, agora eu me lembro quu você me explicou. Mas não lembro o que você falou - falou Tom.
Rodolfo explicou novamente as regras do jogo para Tom, que decidiu:
- Vou ser artineiro.
- Artilheiro? - corrigiu Rodolfo.
- É, esse remédio aí.
Então começaram a treinar, com uma bola vermelha grande que Rodolfo e Jonas pegaram. Tom não era realmente o que se devia chamar de futuro profissional, mas jogava bem. Depois, ajudaram Jonas com seu treino de apanhador, soltando pequenas bolas de Tênis no ar para o garoto pegar, pois Rodolfo dissera que, se soltassem um pomo-de-ouro real, provavelmente perderiam ele. Jonas não era muito bom como apanhador, mas seu sonho de se tornar um o impedia de aceitar jogar em qualquer outra posição.
Depois, saíram para assistir aos primeiros dez minutos da aula de Transfiguração, e, em seguida, foram para o Campo de Quadribol. Era um campo com milhares de arquibancadas, com três aros de mais ou menos quinze metros em cada extremidade do campo.
Boa parte dos alunos que queriam entrar no time estavam lá e lançaram olhares de superioridades para os três garotos quando eles passaram. Os garotos eram os únicos do primeiro ano ali, a não ser por uma garota pequena e de cabelos curtos, sentada em um canto, esperando.
Depois, um garoto que devia ter mais ou menos dezesseis anos, com os cabelos longos e louros, a cara pálida, entrou no campo e falou para os candidatos:
- Montem as vassouras e comecem a sobrevoar o campo. Quem não tem vassouras, há algumas reservadas no vestiário.
Os candidatos deram mais ou menos vinte voltas no campo, quando o garoto apitou e falou:
- Para quem não me conhece, sou Abraxas Malfoy, capitão do Time de Quadribol da Sonserina. Vamos começar para os testes para batedor. Depois continuaremos com artilheiros e depois apanhador. Goleiro não será perciso pois eu sou o goleiro da Sonserina. Vamos lá, então, candidatos à batedores, no campo, os outros, arquibancadas.
Tom se dirigiu com Rodolfo e Jonas para as arquibancadas. A garotinha do primeiro ano que eles viram continuou o campo, em meio a seis alunos mais ou menos do quarto ano.
A disputa começou. Foi em ordem decrescente de idade. Primeiro foi um sextanista que havia ali. Ele não jogou bem, o garoto tinha de acertar um alvo cinco vezes com o balaço, mas acabou acertando um dos aros, que era muito forte para sofrer dano algum de balaços. Depois foram dois quintanistas. Depois dois quartanistas. Depois um terceiranista, e, finalmente, a garotinha. O máximo que conseguiram fazer, foi um quartanista que acertou quatro dos cinco alvos, mas a garotinha simplesmente humilhou todos, acertou os cinco seguidamente, sem sequer se preparar para bater.
Depois, Rodolfo e um nervoso Tom se despediram de Jonas e se dirigiram ao campo junto com mais oito Sonserinos mais velhos. Cruzaram com os que se testaram para batedores, que foram às arquibancadas, para esperar o veredicto do capitão.
Novamente, fizeram por ordem decrescente, deixando Tom por último. Quando chegara sua vez, o garoto falou:
- Você terá cinco chances de fazer gols em mim, quanto mais gols você fizer, mais chance você terá de entrar no time. Comece.
Tom preparou a bola, nervoso, e arremessou. a bola passou à centímetros do aro e das pontas dos dedos de Abraxas Malfoy. Errara o primeiro tiro. No segundo, Tom atirou a goles com mais precisão no aro esquerdo, ansioso. Abraxas pulou para o aro direito. Acertara o segundo tiro. Depois, enquanto Abraxas pulara novamente para o aro direito, Tom acertou o do meio. Acertara o terceiro tiro. Então, no quarto tiro, disparouy a bola exatamente nas mãos de Malfoy, que pulara para o aro direito. Errara o quarto tiro. Era sua última chance de fazer o gol. Arremessou a goles e... acertou!
Berrara uma exclamação de felicidade e voltou às arquibancadas. Agora entravam os apanhadores. Jonas entrou no meio de três alunos mais velhos. A função deles era capturar o pomo o mais rápido possível.
Quando chegara a vez de Jonas, ele capturou o pomo em sete minutos. Então Malfoy chamou todos ao campo para dar o resultado. Quando todos chegaram, ele anunciou:
- Os batedores serão: Do primeiro ano, a aluna Penny Hamirley (a pequena garotinha levantou a mão, mas logo abaixou). E, do quinto ano, o aluno Harold Merg.
Um garoto grande ergueu a mão. Malfoy continuou:
- Os artilheiros serão: A aluna do terceiro aluno, Meng Parkinson. Você é irmã da monitora chefe, garota?
A garota erguera a mão e acenara com a cabeça.
- O segundo artilheiro: Do sexto ano, Emma Tyrsa.
Uma garota enorme levantou a mão.
- E, por último: O aluno do primeiro ano...
Tom cruzou os dedos, rezando. Malfoy anunciou:
- Rodolfo Lestrange!
Tom pensara que não ouvira direito. Mas deduziu que ouvira muito bem apenas pelo fato de Rodolfo estar pulando de felicidade ao seu lado. Ficou com raiva do garoto que berrava de alegria ao seu lado, quis xingá-lo de diversos nomes, queria matar o amigo. Tom jurara que se soubesse alguma magia que matasse ou que torturasse a teria usado sem pestanejar. Quis pegar o amigo pelo colarinho das vestes e sufocá-lo até ficar azul. De repente teve vontade de fazer o mesmo com Malfoy, que preferira aquele babaca ao talentoso Tom Riddle. Tom tinha certeza que ia conseguir desde que entrou no campo. A voz de Malfoy chamou sua atenção:
- E, para finalizar, o apanhador será: O aluno do sétimo ano, Judes Mencet.
Tom olhou para Jonas e viu sua frustração refletida no rosto do garoto, enquanto ele olhava para Judes Mencet, que erguera a mão e dera um sorriso.
- Agora, os que não foram escolhidos, retirem-se. Tenho que falar com os jogadores - pediu Malfoy.
Tom e Jonas saíram do campo sem trocar uma única palavra. Rdolfo acenara um adeus para os garotos. Jonas confirmou com a cabeça e Tom nem olhou para a cara do garoto.
De repente, um sentimento assassino invadiu Tom, ele puxou a variha, apontou-a para Rodolfo e berrou o primeiro feitiço que lhe viera na cabeça:
- Rictusempra!
Um lampejo roxo saiu da ponta de sua varinha e atingiu Rodolfo na barriga. O feitiço fora tão eficiente que derrubou Rodolfo e ele começou a ficar roxo, pela falta de ar que acontecera à ele de tanto dar risada. Malfoy ficou furioso e falou:
- Por que fez isso? Você é louco? Inveja mata, sabia?
- Minha inveja vai acabar matando você algum dia, sabe? - comentou Tom, erguendo a varinha para Malfoy. - RIC...
- EXPELLIARMUS! - Malfoy foi mais rápido. O feitiço atingira a varinha de Tom, que saiu voando e parou à quatro metros dele. - ESTUPEFAÇA!
O lampejo atingiu Tom, que caiu no chão, paralisado. Tentava fazer algum movimento, mas não conseguia.
- Não adianta tentar - avisou Malfoy. - Soltei um feitiço estuporante em você, talvez assim você fique quieto. Vou dar queixa de você.
De repente a raiva tomou conta de Tom como nunca antes, Malfoy percebera, pois olhara assustado para Tom. Tom fazia força para se soltar, então, quando sua raiva atingiu o auge, o feitiço estuporante cessara. Tom se levantou, correu, pegou a varinha, apontou-a para Malfoy e imitou-o:
- Estupefaça!
O feitiço dera certo. Atingiu o oponente e ele ficou exatamente como Tom, paralisado no chão. Em seguida, os jogadores do time seguraram Tom, todos menos Rodolfo, que continuava rindo no chão. O garoto do sétimo ano apontou a varinha para o castelo, fechou os olhos, parecendo estar se concentrando, mas com muita dificuldade, e em seguida berrou:
- EXPECTO PATRONUM!
Um vapor prateado, grande o suficiente para ser visto no castelo saiu da ponta de sua varinha.
Tom tentava se soltar inutilmente, os alunos o seguravam com muita pressão. Cerca de cinco minutos depois, um vulto apareceu e perguntou:
- O que está acontecendo aqui?
Tom viu que falara. Era a profª.Merrythought. Quando ela viu a cena, falou:
- Larguem o garoto! Larguem o garoto! O que vocês estão fazendo?
Os jogadores largaram Tom. Ele ofegou e evitou olhar para a professora. Judes Mencet explicou para a professora.
- ... aí e estuporou o Abraxas e nós seguramos ele. Mas antes de castigá-lo, professora, será que pode fazer o Abraxas e o Lestrange voltarem ao normal?
Rodolfo ainda ria, mas diminuiu bastante suas gargalhadas. A professora falou:
- Para o garoto Lestrange, o melhor é esperar que passe.
Ela se dirigiu para o inerte Abraxas Malfoy, ergueu a varinha para ele e exclamou:
- Enervate!
O garoto recobrou os sentidos e se sentou no gramado do campo. A professora se virou para os jogadores e falou:
- Dez pontos para a Sonserina pelo seu patrono, Mencet. Mais dez pontos para a Sonserina pelo seu perfeito feitiço estuporante, Riddle, que afinal é nível de alunos da 5ª série. agora, pelo que fez, sr.Riddle, serão dez pontos a menos para a Sonserina e você receberá uma detenção. Se puder me acompanhar, Tom, resolveremos qual será sua detenção, enquanto o sr.Malfoy faz seus comunicados ao time.
Tom saiu a professora em direção aos jardins. Quando passaram em frente às estufas de Herbologia, a professora falou:
- Ainda bem que até agora só lhe ensinei o feitiço das cócegas, Riddle, pois então nem sei o que você faria. No entanto, não consigo deixar de sentir uma certa admiração por você, como você consegue acertar os feitiços de primeira? Aliás, se me permite perguntar, se você soubesse outros feitiços, o que teria feito?
- Prefiro não comentar! - respondeu Tom entre dentes.
Os dois chegaram ao saguão de entrada, e a profª.Merrythought falou:
- Acho melhor você ir para a sua sala comunal. Vá à minha sala sábado às 17 horas para cumprir sua detenção.
Tom se dirigiu à sala comunal e se afundou nos colchões. Quando rodolfo chegou, fingiu estar dormindo. Rodolfo se deitou em sua cama e adormeceu logo.
Depois de um tempo, Tom adormecera também, tentando aceitar a verdade. Rodolfo o vencera.

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