Embarcando em King's Cross
Quando Tom acordou no dia seguinte, ele já pegara os livros que iria precisar. Estava lendo "O Livro Padrão de Feitiços, 1ª série". Tom sempre se interessou por livros, mas, o que era um pouquinho fora do normal, ele nunca se interessou tanto por um livro como se interessou pelos da escola.
Tom evitava se aproximar das outras crianças. Primeiro, porque Tom não parava de ler os livros que comprara. E, segundo, porque, agora que ele sabia que tinha um dom que os outros não tinham, os outros eram considerados "meros insignificantes trouxas".
Realmente, a única vez que Tom falou com eles, foi para devolver o dedal de prata da Maria Galog:
- Eu devia imaginar que você tinha pego isso, seu mentiroso estranho.
- Desculpe.
Para devolver a gaita de boca oxidada do Hallin MacManson:
- Você tinha pego? Tom, você vai ver! Vou contar tudo à sra.Cole!
- Desculpe.
E para devolver o iôiô do Dênis Bishop:
- Eu falei que você é estranho! Vou contar à sra.Cole!
- Desculpe.
Realmente, Tom só estava pedindo desculpas porque Dumbledore dissera que saberia se o tivesse feito. Tom pensava que sendo especial, poderia ter o que quisesse, mesmo que fosse roubado, pois, como ele era superior, aquelas crianças metidas sem um pingo de sangue mágico nas veias deveriam era temê-lo, obedecê-lo em troca, apenas de gratidão. Mas, para as crianças, os comentários eram: "Por que deveríamos ter medo do estranho Riddle?". Ora, a resposta era fácil, porque o tal Riddle, quando puder usar magia contra vocês, vai ter controle total sobre vocês, e terá o direito de fazer o que quiser com vocês, como xingar, maltratar, robar, e até coisas piores se quisesse. Esse era o pensamento de Tom. Já a sra.Cole pensava outra coisa:
- NADA! NADA LHE DÁ O DIREITO DE ROUBAR DAS OUTRAS CRIANÇAS, TOM. SE EU SOUBER QUE VOCÊ FEZ ALGO ASSIM DE NOVO, EU NEM SEI O QUE FAÇO COM VOCÊ.
- Sim, sra.Cole.
Na verdade, Tom ouvia tudo isso sem sequer se importar. Ele riscava em um calendário os dias para ir à Hogwarts, para se juntar às pessoas especiais como ele. Ia largar, finalmente, aquele lugar em que nunca fora feliz.
Tom pegou sua carta de Hogwarts, que Dumbledore lhe entregara e a abriu pela primeira vez. Não a tinha aberto antes, pois os materiais retirara da lista de Rodolfo Lestrange. Na carta havia um símbolo: Um leão, uma cobra, uma águia e um texugo, todos em volta de uma enorme letra H. Abriu a carta e leu:
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Diretor: Armando Dippet
( Ordem de Merlin, Primeira Classe )
Prezado sr.Riddle,
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa em 1º de setembro.
Atenciosamente,
Alvo Dumbledore
Diretor Substituto
De dentro da carta tirou uma outra carta, que era a lista de materiais e tirou mais um bilhete com um papelzinho dentro. No bilhete estava escrito:
O sr. terá se tomar o Expresso de Hogwarts às onze horas do dia 1º de setembro.
Ele pegou o papelzinho e leu:
Londres - Hogwarts
Plataforma nove e meia
Expresso de Hogwarts
Tom estranhou, se perguntando. Plataforma nove e meia? Isso existe?
Existindo ou não, teria de descobrir no dia.
A corneta do café-da-manhã tocou, e Tom se levantou e saiu do quarto.
Anda lhe sobrara um pouco de dinheiro do que Dumbledore lhe dera. Para Tom, o suficiente para mais uma viagem de Nôitibus Andante. Apesar do Nôitubus ser muito desconfortável, pois chocalhava muito, mas era o meio mais rápido de chegar à King's Cross sem pedir à sra.Cole que o levasse. a mulher continuava aborrecida com ele pelo fato de ter roubado das outras crianças.
Quando desceu para almoçar no dia anterior ao começo do ano letivo, Tom resolveu falar à sra.Cole:
- Eu vou para Hogwarts amanhã!
Ela derrubou a panela que estava segurando.
- E você me avisa agora? - perguntou ela, aborrecida.
- É só pra você ficar sabendo. Não precisa me levar, eu vou de ônibus - respondeu Tom.
- Ônibus? E você lá tem dinheiro pra isso, moleque? - perguntou a sra.Cole.
- O sr.Dumbledore me deixou algum dinheiro.
- Ok. MARIA! PÁRA COM ISSO... ESCUTEM, AMANHÃ O TOM VAI PARA A ESCOLA DELE E...
- Ufa! Já não era sem tempo - suspirou Carlinhos Stubbs.
A sra.Cole lançou um olhar severo ao menino.
- COMO EU IA DIZENTO - continuou ela como se tivessa havido interrupção. - O TOM VAI PARA A ESCOLA NOVA AMANHÃ. E VOCÊS SÓ VÃO VER ELE NO PRÓXIMO VERÃO...
- O QUE? - Tom berrou, assustado. - Depois eu ainda vou ter que voltar para cá?
- Sim, foi isso que o sr.Dunderbore disse.
Tom não podia acreditar. Teria que voltar todos os verões para ficar com aquelas crianças ridículas? Tinha de pedir à Dumbledore para ficar na escola. Não podia voltar para o orfanato.
Nem estava mais ouvindo o que a sra.Cole dizia às crianças. Terminou de comer o que havia em seu prato e subiu as escadas para pensar sobre como conseguiria fazer Dumbledore aceitá-lo na escola nas férias de verão e continuou a ler História da Magia.
No dia seguinte, Tom acordara tão cedo quanto acordara para ir ao Beco Diagonal. Esperando na cozinha, até a sra.Cole descer, com Emily aos seus calcanhares.
Quando acabara de tomar café-da-manhã, às nove horas da mnhã, todos se despediram do garoto enquanto ele saia do orfanato. Sabia que era cedo para ir à King's Cross, mas estava tão ansioso que não podia esperar. Quando chegou à uma rua cheia de casinhas, longe da vista do orfanato, apontou a varinha pra rua em um gesto de quem pede carona.
Em instantes o ônibus roxo de três andares se materializou na sua frente, e um homem corpulento desceu dele e recitou:
- Olá, meu nome é Vaguey Nartom e se...
- Sim, sim, eu sei - falou Tom impacientemente.
- Ei, você é o garoto do orfanato, não é? - perguntou o homem.
- Sou - respondeu Tom, ligeiramente nervoso.
- Sobe aí - convidou o homem.
Tom subiu no ônibus e deixou a mala para o homem carregar. Sentou-se em uma poltrona e começou a olhar para a janela, quando o homem chamou sua atenção:
- Que foi? - perguntou Tom, seco.
- Qual seu nome, garoto? - perguntou Vaguey.
- Meu nome é Tom. Tom Riddle.
- E para onde vai hoje?
- King's Cross - disse o garoto, uma nota de excitação tomando conta da sua voz.
- Ouviu Flávio? King's Cross - disse o homem, se dirigindo ao motorista. - vai para Hogwarts?
- Vou.
- Em que ano está?
- Primeiro. Quanto vai sair a viagem?
- Onze sicles - informou o homem.
Tom pegou a bolsa de couro que Dumbledore lhe dera e tirou de dentro dela onze moedinhas de prata e entragou-as ao homem. Os dois não se falaram mais o resto da viagem.
Em dez minutos chegaram à estação de King's Cross. Tom estava muito excitado e começou a procurar alguma placa informando "Plataforma nove e meia". Em seguida, olhou para a tabela de horários, procurando algum trem que saísse às onze horas. Só tinha um, mas era na Plataforma três e ia para Oxford. Achou, então um guarda. Dirigiu-se ao homem e perguntou:
- Onde é a Plataforma nove e meia?
- Plataforma nove e meia? - perguntou o homem, rindo. - Isso não existe!
O medo apoderou o corpo de Tom. Não existia aquela plataforma? Como iria para Hogwarts, então? Pensou em enviar uma carta, mas não tinha nenhuma coruja.
- Ei, Tom! Aqui.
Tom se virou tão bruscamente que quase fraturou o pescoço. À uma pequena distância dele, com os pais e o irmão, estava Rodolfo Lestrange.
Tom encaminhou-se para o garoto e, sem cumprimentá-lo, perguntou:
- Onde fica a Plataforma nove e meia?
- Por ali - respondeu o irmão de Rodolfo, Rabastan.
O garoto tinha cabelos que iam até a cintura e olhos muito negros, vestia uma combinação horrível de vestes trouxas. Usava, na cabeça, uma cartola gigante com uma flor pendurada. Uma camiseta rosa com uma flauta desenhada no peito. Uma calça jeans extremamente longa e calçava sandálias de salto alto. Os pais do garoto estavam ambos usando vestes de bruxos.
Os trouxas olhavam para as estranhas e compridas vestes, estranhando, mas ficavam mesmo impressionado quando viram as excêntricas roupas do filho mais velho.
- Então, Tom. Estamos finalmente indo para Hogwarts, heim? - comentou Rodolfo, admirado.
- É - Tom quase perdeu a voz ao ouvir o que Rodolfo dssera. Era verdade, estava indo à um lugar onde não seria encarado como estranho, mas sim com maior respeito.
- É aqui - falou o pai, com uma voz trovejante. Tom olhou. De um lado estava a plataforma nove e do outro a plataforma dez e no meio um coletor de bilhetes.
- Mas co... - começou Tom, mas o pai de Rodolfo o interrompeu.
- É melhor você ir primeiro, Rabastan, para mostrar ao nosso amigo novato como fazer.
Tom cuidou para não piscar enquanto observava. Rabastan saiu correndo em direção à parede. Ele ia colidir. No entanto, ele não colidiu, um segundo depois, havia desaparecido completamente. Tom olhava de olhos esbugalhados para parede onde Rabastan desaparecera.
- Entendeu, Tom? - perguntou Rodolfo.
- Não - respondeu o garoto.
- É só você sair correndo para a parede e atravessá-la.
- Atravessar a parede? - perguntou Tom. - Ah, claro! Como não pensei nisso antes!? É só atravessar a barreira, isso seria extremamente fácil, se eu fosse um fantasma.
- Não, sério - falou Rodolfo. - Essa parede foi enfeitiçada, e só você correr em direção dela e atravessá-la.
- Ok - concordou Tom. - Vou tentar.
Tom saiu correndo em direção à parede, empurrando o carrinho com seus pertence e, a caminho de colidir com o coletor de bilhetes, ele fez uma promesa para si mesmo:
Se eu bater na parede e me machucar, eu vou matar Rodolfo Lestrange.
Ele foi correndo, a parede se aproximando. Ia bater, era inevitável, tentou brecar mas não conseguiu. Estava muito perto. Fechou os olhos, esperando. Mas não aconteceu.
Quando abriu os olhos, viu-se em frente à uma locomotiva vermelha. Nem estava soltando fumaça. Tom olhou para o relógio pendurado ao lado da locomotiva. Eram dez e quinze. Olhou para uma placa que havia no alto, em que estava gravado:
Plataforma nove e meia
Expresso de Hogwarts
- Consegui! - murmurou Tom, impressionado, para si mesmo.
Nem esperou Rodolfo aparecer, foi direto para a locomotiva e entrou. Lá dentro era cheio de vagões com confortáveis assentos. Escolheu um vagão e entrou. O trem estava deserto. A Plataforma, lá fora, só tinha algumas pessoas. Tom viu Rodolfo falando com o pai e o irmão, Rabastan.
Meia hora depois, a plataforma começou a encher de alunos. Alunos novatos de Hogwarts, como Tom e alunos verteranos. Tom viu um garoto rabugento de cabelos pretos já com as vestes de Hogwarts em, no peito, um distintico verde com uma cobra e uma letra M.
Quando o trem começou a encher, Rodolfo entrou no vagão em que Tom estava. Ele estava um pouco abrorrecido e falava:
- Que saco, minha mãe falando na frente de toda essa gente: "Se cuida filhinho; não apronte na escola, Rodolfo...". Ai, que porre!
Quando bateu onze horas a locomotiva começou a andar. Os pais acenando adeus aos filhos. Algumas pessoas desaparecendo com um "CRAQUE". Depois da primeira curva que o trem fez, Tom não pôde mais ver nada.
- Tom - chamou Rodolfo inesperadamente. Tom se virou e viu que ele sorria muito.
- Que? - perguntou Tom, confuso.
- Estamos indo para Hogwarts, cara!
Tom não conseguiu conter um sorriso, também. Deu um suspiro e falou para Rodolfo:
- É mesmo.
Tom olhou para Rodolfo e perguntou:
- Quem te entregou a carta para vir para Hogwarts?
- Uma coruja, claro! - respondeu o garoto, como se aquela fosse uma pergunta idiota. - Por que?
- É que veio um homem entregar para mim.
- Sério? - perguntou o garoto, ligeiramente interessado. - Quem?
- Não sei se você o conhece - respondeu Tom, erguendo as sombrancelhas. - Um tal de prof. Dumbledore.
- Dumbledore? - perguntou Rodolfo, incrédulo. - Dumbledore entregou a carta à você?
- Você conhece Dumbledore? - perguntou Tom, surpreso.
- Claro que sim - respondeu o garoto, seu rosto mudou para uma expressão zangada. - É um amante de trouxas e sangue-ruins. É famoso por ter vencido o maior bruxo das trevas de todos os tempos, Gellert Grindewald.
- Gellert Grindewald? - perguntou Tom, muito interessado.
- Gellert Grindewald era um bruxo impressionante. Ele era poderoso, muito poderoso. Não gostava dos trouxas. Achava que os trouxas deviam ficar sob comando dos bruxos. Devo dizer que concordo com ele - Rodolfo falava isso muito impressionado, pelo visto, o tal de Grindewald era seu ídolo. - Grindewald capturava bruxos e reféns em busca de relíquias antigas. Fez até uma prisão para os seus reféns, a Nurmengard. Ele procurava algo que ele intitulava ser "Para o bem maior". Gravou essas palavras na entrada da prisão dele. Diziam que ele nunca vinha para esse lado do mundo porque achavam que ele tinha medo de Dumbledore. Mas, também, as pessoas pediam para Dumbledore ir enfrentá-lo, mas Dumbledore não ia. Tinha medo de morrer, eu acho. Mas a situação de comando de Grindewald chegou a ficar crítica e Dumbledore teve que ir enfrentá-lo. Dizem que foi um duelo impressionante, lendário. No entanto - Rodolfo soltou um suspiro pesaroso - Dumbledore ganhou o duelo, mas dizem que Dumbledore não teve coragem o suficiente de matar o Grindewald. Muito fresco esse Dumbledore. Não matar porque isso é coisa de bruxos das trevas. No entanto, Dumbledore prendeu Grindewald em Nurmengard, onde ele fica até hoje, se já não morreu.
- Irado! - comentou Tom, boquiaberto.
- É - falou Rodolfo, sem pensar. - Mas, sinceramente, se quando eu completasse dezessete anos Grindewald ainda estivesse no poder, me uniria à ele sem pestanejar.
- Oi, Rodolfo - cumprimentou uma voz feminina, ao que os dois garotos se assustaram.
- Oi, Andrômeda - cumprimentou Rodolfo.
- Quem é esse? - perguntou Andrômeda, olhando para Tom.
- Tom Riddle - informou Rodolfo.
- Prazer, sou Andrômeda Black - disse ela, estendendo a mão. - Primeiro ano em Hogwarts, também?
- Sim - respondeu Tom, apertando a mão da garota.
- Minha irmazinha, Belatriz, tem três anos e já está chorando para estudar em Hogwarts - falou Andrômeda. - Ei, Rodolfo, adivinha, minha mãe está grávida, de novo!
- Que legal! - exclamou Rodolfo.
- É, de seis meses, já - falou ela. - É uma menina.
- Outra? - admirou-se Rodolfo.
Andrômeda sorriu e falou:
- Vai se chamar Narcisa - informou Andrômeda.
Andrômeda entrou na cabine e se sentou ao lado de Tom. Tinha cabelos muito negros e longos. Rodolfo se dirigiu à ela e perguntou:
- Em que casa acha que vai cair?
Andrômeda encolheu os ombros e falou:
- Acho que Sonserina, né? Minha família toda caiu lá.
- Eu também quero cair na Sonserina - falou Rodolfo. - E você, Tom, já decidiu em que casa quer cair?
- Acho que Sonserina, também - falou Tom. Nem parara para pensar nisso, mas pela descrição que Rodolfo fizera sobre as casas no Beco Diagonal, Sonserina era a melhor.
- Legal - falou Andrômeda, mais para si mesma do que para os dois garotos. - Quando eu voltar para casa já terei uma irmãzinha.
Eles ficaram conversando sobre as casas e os professores de Hogwarts.
- Eu sei que o Dumbledore ensina Transfiguração - falou Rodolfo. - E é diretor da Grifinória.
- Quem é o diretor da Sonserina? - perguntou Tom.
- Um tal de Horácio Slughorn, ensina Poções - falou Rodolfo. - Da Corvinal é um professor anão, o Flitwick. Da Lufa-Lufa eu não swi, mas meu irmão disse que ensina Herbologia.
Depois de um tempo em que ficaram conversando, uma mulher que não devia ter mais que dezenove anos passou com um carrinho de doces e abriu a porta da cabine. Tom perguntou:
- Quem é você?
- Sou a mulher que passa com os doces e bebidas, garoto. Meu nome é Rosmerta, prazer. Vai querer algo do carrinho?
Tom abriu a boca para falar que não ia querer nada, quando Rodolfo falou:
- Eu quero três pacotinhos de sapos de chocolate, uma caixa de feijõezinhos de todos os sabores, três varinhas de alcaçuz e seis chicles de baba-bola.
Ela entregou tudo para Rodolfo e pegou o pagamento. Rodolfo deu para Tom e para Andrômeda parte do que pegara.
- O que são esses feijõezinhos de todos os sabores - perguntou Tom. - Quero dizer, que sabores? Tutti-Fruti, morango, menta, esses?
- Não - falou Rodolfo. - Tem esses sabores aí, também. Mas quando a embalagem diz todos os sabores, quer dizer que tem todos os sabores. Desde chocolate até cocô de pomba, se você tiver azar.
Eles se divertiram experimentando os diferentes sabores de feijõezinhos. Até que, ao anoitecer, uma voz ecoou pelo trem:
- Estamos chegando à Plataforma de Hogsmead. Alunos, se arrumem para desembarcar.
- Então tchau, gente - despediu-se Andrômeda.
- Tchau - falaram Tom e Rodolfo, juntos.
Eles se trocaram e esperaram. O trem foi diminuindo a velocidade até que parou. A excitação tomou conta de Tom como nunca antes. Nunca se sentira assim nem quando foi ao Beco Diagonal. Ele saiu do trem e uma voz chamou:
- Alunos novos! Primeiro ano! Por aqui.
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