Cap 7 - Brigas e Duvidas

Cap 7 - Brigas e Duvidas





Havia se passado uma semana desde a noite em que ocorrera a discussão com Julie. Era estranho pensar que quando jovens eles imaginavam um futuro diferente, como se os filhos de cada um fossem ser amigos, que ironia... “A filha do meu melhor amigo me odeia... que ótimo” Hermione pensava nisso, enquanto se preparava para se apresentar no ministério. Não parava de pensar no que Julie lhe dissera... Desde aquela discussão que a menina não falava com ela, há não ser bom dia, ou boa noite. Fora isso, ela não lhe dirigia a palavra. Mas tinha algo de bom: Matt! Aquele menino era incrível... Simpático, engraçado... E fazia perguntas como ninguém... Harry lhe contara que Matt não conseguia mais fazer perguntas desde a morte de Sophie. Ele dizia que Hermione estava fazendo com que Matt tentasse ser feliz novamente. Era bom pensar que um dos filhos de Harry gostasse dela. Ajudava a pensar que a missão de protegê-los não poderia ser tão ruim assim... E pensando nisso, aparatou em direção ao ministério.

Andava pelos corredores do ministério, em direção ao setor dos aurores. Todos os dias, pela manhã, ela tinha que se apresentar ao seu superior, relatar os fatos ocorridos e ir direto para a casa dos Potter. Em nenhum momento, durante esta semana, ela dormira por lá. Ela evitava, por que parecia errado fazer isso. Principalmente pelos olhares frios que Julie lhe lançava a noite, antes de ir embora. Antes de chegar ao setor, porém, encontrou o Sr. Weasley no elevador.

- Hermione, como está? Há quanto tempo que eu não a vejo... – comentou ele. – Desde o jantar que teve lá em casa. Está tudo bem?

- Sim, sr Weasley, está tudo bem... – disse Hermione. Era estranho estar falando com o Sr. Weasley assim. Estava tão acostumada a pensar que um dia ele seria seu sogro, que agora que não o era, sentia-se estranha. Esquisita era a palavra certa. – Está ocorrendo muito trabalho no setor dos aurores. Só isso!

- Hermione, querida, só por que você não namora mais o Rony, não significa que você tenha que sumir. Por que você não aparece lá em casa neste final de semana? Molly vai fazer um almoço especial: Carlinhos está vindo da Romênia nos visitar.

- Não sei sr Weasley...

- Vai... Seria ótimo se você fosse. E pelo que eu soube, a sua missão envolve a volta de uma pessoa muito especial para nos, os Weasley: é verdade que o Harry está de volta a Londres? – perguntou o Sr Weasley, curioso quanto à notícia que corria pelo ministério.

“Quando a noticia tem que ser segredo, todos sabem... Que ótimo... Isso significa mais trabalho para mim!” pensou Hermione, não com raiva sobre a curiosidade do Sr. Weasley, mas com raiva de quem deixou vazar essa notícia, que era confidencial.
- Sim, é verdade Sr. Weasley, mas isso deve ser segredo! – disse Hermione, olhando em volta para se certificar que ninguém ouvia a conversa. Ninguém por perto. “Pelo menos isso!”.

- Ah, então me perdoe querida, eu não sabia disso! Mas se puder ir. Leve ele e os filhos, Molly adoraria conhecer as crianças.

- Sim irei comentar com Harry sobre o assunto. Olha, Sr. Weasley, eu tenho que ir. Desculpe-me. Mande um beijo para a Sra. Weasley.

- Mando sim Hermione, tenha um bom dia! – disse se afastando.

- O senhor também. – comentou. “Legal, todos já sabem que os Potter estão em Londres. Vamos ter que aumentar a proteção na casa”. Pensou Hermione, achando que seria somente esse o seu problema. Doce ilusão. – Bom dia, Sr. Dickson. Está tudo bem? – perguntou Hermione, reparando que Hunter Dickson, seu chefe, estava envolto em um monte de cartas e nervoso, com alguma coisa. “Tomara que não seja problemas com os Potter”.

- Hermione, por favor, sente-se. Precisamos conversar. – disse Sr. Dickson. Pelo tom de voz dele, algo estava errado.

- Aconteceu alguma coisa?

- Aconteceu sim. O ministério americano me enviou uma carta, com fotos da casa dos Potter. Veja você mesmo. – disse, estendendo a carta e as fotos para Hermione.

“Caro Sr. Dickson,
O Ministério Americano lhe informa que ontem á noite, a casa da família Potter foi invadida e destruída, com uma mensagem informando que eles sabem que a família Potter está em segurança e sob a proteção do Ministério inglês. Como lhe foi informada antes, a família Potter é prioridade máxima de segurança para o ministério americano. Encontram-se em anexo as fotos do estado da casa. Esperamos que a família Potter esteja em segurança.
Bom dia,
Sr. Smith, chefe da seção de aurores do Ministério Americano. “


Nas fotos, Hermione pôde reparar, que a casa estava aos destroços, como se eles tivessem entrado para matar qualquer pessoa que estivesse presente no local. Quanto mais observava as fotos, mais lembrava dos momentos em que vivera com medo durante a guerra. Será que aquelas fotos significavam que se qualquer auror fracassasse nessa missão, teriam mais uma guerra para lutar? Não gostaria de pensar nisso, não gostaria que isso fosse verdade. Mas na última foto, Hermione reparara, estava na sala escrita a mensagem em vermelho, como se fosse sangue: “Não adiantam fugir para Londres. A família vai morrer, um por um. A mãe já foi, agora começaremos pela menina: Julie.”
Não podia ser verdade, isso não devia estar acontecendo!

- Mas estão ameaçando claramente a Julie. – disse Hermione, horrorizada com a possibilidade de Harry perder os filhos. “Ele não merece isso!”.

- Sim Hermione. Mas repare que não é só a menina que eles ameaçam: é a família toda! Eles continuam em perigo.

- E o que o sr sugere Sr. Dickson? Já estou protegendo a família. A casa está em segurança e estou indo lá todos os dias!

- Eu sei Hermione. Mas teremos que aumenta a segurança!

- Como? – Sr. Dickson respirou fundo, como se somente agora conseguisse respirar.

- A Srta. vai ter que se mudar para a casa da família Potter!

- Como? – Hermione levantou atônita. Não podia morar na cara dos Potter, Julie ficaria uma fera com isso, sem contar que morar com Harry acabaria de vez com a tentativa de se controlar na presença de Harry, o que estava ficando mais difícil a cada dia.

- Srta. Granger, por favor! – disse Dickson. Hermione, reparando que levantara, sentou-se novamente, sentindo-se envergonhada com o seu comportamento. – Não vejo outra opção senão essa. Como a senhorita pôde ver, a casa dos Potter foi totalmente destruída. Em alguns dias, os responsáveis por esse triste ato estarão por aqui. Então nada melhor do que um auror por perto para protegê-los não acha?

- Sim, Sr. Dickson, mas o senhor não pode reconsiderar? Quero dizer, o Harry é um ótimo auror, e...

- Sem mais Srta. Granger! Ainda hoje a senhorita deverá estar instalada na casa dos Potter! Estamos entendidos? –perguntou, como se deixasse bem claro que Hermione não tinha escolha.

- Sim senhor!

- Ótimo! – disse, satisfeito com a reposta de Hermione. Parecia que as coisas estavam piorando a cada dia.

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- PAPAI, A MIONE CHEGOU!– Exclamou Matt, feliz por Hermione ter chegado. Era engraçado como eles se davam bem. Parecia que se conheciam há anos... Como se Matt tivesse muitos anos. – Mione, por que você demorou pra chegar hoje?

- Tive que ir resolver uns problemas Matt. Mas prometo que não me atraso mais, está bem?! – respondeu Hermione. Era espirituoso aquele jeito de Matt, curioso com todas as coisas que o rodeavam. – Onde está o seu pai Matt?
- Está na cozinha, com a Julie! – disse Matt. Neste momento, diminuíra o tom de voz, como se fosse contar um segredo. – Acho melhor você não ir lá Mione, o papai me mandou ficar na sala, por que ele queria falar sozinho com a Julie.

- O que aconteceu dessa vez Matt? - Mas não foi necessário Matt responder. Saindo da cozinha, Julie gritava para qualquer um ouvir, irritada:

- EU NÃO SOU OBRIGADA A FAZER NADA!- bradou Julie, saindo da cozinha. Dava para perceber que ela estava com raiva por alguma coisa que Harry lhe mandara fazer. “Ai Merlin, o que será dessa vez?!” – VOCÊ NUNCA MANDOU EM MIM, POR QUE QUER FAZER ISSO AGORA?!

- JULIE POTTER! VOCÊ NÃO PODE FALAR DESSE JEITO COMIGO! EU SOU SEU PAI, VOCÊ TEM QUE ME OBEDECER! – respondeu Harry que seguia Julie pelo corredor. Percebendo que nem Julie, e nem Harry repararam que ela havia acabado de chegar, Hermione decidiu tirar Matt da porta, antes que eles percebessem que ele se encontrava na sala.

- Matt, por que você não vai pro quarto desenhar um pouco hein!?

- Mas eu não quero ficar sozinho!

- Eu prometo que daqui a pouco eu subo! Vai!

- Ta bom, ta bom, estou indo! – disse Matt, subindo as escadas. Nesse momento, Harry e Julie chegaram à sala, aos berros.

- OLHA COMO VOCÊ FALA COMIGO JULIE!

- EU FALO DO JEITO QUE EU QUISER! EU QUERO VOLTAR PARA A AMÉRICA! AGORA!

- JULIE... Mione?! – disse Harry, que acabara de reparar que Hermione se encontrava na porta da sala. – Está ai há muito tempo? – perguntou, se acalmando aos poucos.

- Não, eu acabei de chegar!

- Ah que ótimo! Chegou à salvadora do mundo! – disse Julie. Desde o dia em que Harry lhe colocara de castigo que ela não dizia nada a respeito de Hermione. Tentava ser educada com ela, como sua mãe lhe ensinara a ser. Mas a cada dia que passava as coisas ficavam mais difíceis. – Agora que eu vou ser ignorada!

- Julie!

- Estou mentindo papai? Toda vez que ela chega é o Matt que só gosta de conversar com ela, só gosta de desenhar pra ela, que faz um monte de perguntas, e você, que adora conversar com ela, comentar umas histórias velhas, trocando uns olhares meio apaixonados! Vocês acham que eu não reparo?! – disse, respondendo aos olhares que Harry e Hermione trocaram. – Vocês acham que só por eu ter nove anos eu não percebo o que acontece ao meu redor? Sei que vocês estão apaixonados, mas eu não vou deixar vocês ficarem juntos, podem ter certeza disso!

- Julie, mesmo que isso fosse verdade, o que você faria para nos separar? Você só tem nove anos, não pode tentar fazer coisas que não levariam a nada!

- Para com esse papo, está bem?! Você não precisa me dar esses conselhos lindos que você sempre diz para o papai ou para o Matt! Eles podem gostar de você, mas eu não gosto!

- Julie, por favor!

- Mas é verdade papai, e todos vocês já perceberam isso! Não preciso ficar mentindo ou fingido que eu gosto de você porque eu não gosto mesmo! – disse Julie, olhando para Mione. – E não há nada que você diga ou faça que irá me fazer mudar de idéia!

- Mas você não me dá uma chance de me aproximar, não me deixa te ajudar! Olha, eu quero conversar com você, entender por que se sente assim comigo, por que não gosta de mim! Quero te ajudar Julie. – disse Hermione, tentando acalmar a menina, que chorava. Ela sentiu que tudo o que dissera, fez com que ela lembrasse da mãe. Não conseguindo se conter, a abraçou, como se a protegesse de todo mal que lhe pudesse acontecer. E o que era improvável aconteceu: Ela correspondeu ao abraço, desesperada. Mas com a mesma rapidez com que lhe abraçou, ela a soltou lhe empurrando, com raiva!

– VOCÊ NÃO É A MINHA MÃE! – gritou Julie. – E se depender de mim, jamais se casará com o meu pai! – e após dizer isso, subiu correndo as escadas, fugindo dela e do pai, como se a culpa daquela reação fosse deles.

- Julie, espera! – gritou Harry, em vão. – Mione, eu vou lá conversar com ela!

- Não Harry, é melhor deixá-la sozinha. Ela precisa pensar em tudo o que aconteceu!

- Não gosto de vê-la assim desse jeito!

- E que pai gosta de ver o filho desse jeito? Tudo bem que eu não tenho filhos, mas eu não gostaria de ver isso novamente! Principalmente com um filho meu!

- Acho que ninguém gostaria Mione! Mas não se preocupe, tenho certeza que você vai ser uma ótima mãe. Rony deve estar orgulhoso de ter uma noiva como você. – comentou Harry abatido. Era triste pensar que Hermione não era sua namorada, sua noiva...

- Harry, eu não estou mais com o Rony. Nós terminamos. – Comentou Hermione, reparando que Harry ficara feliz com a notícia.

- Serio? Que dizer... Mas você não gostava dele?

- Só como amigo. Nós conversamos e achamos melhor terminar. Não tinha como. Eu nunca fui apaixonada por ele!

- Você está feliz com isso? – Harry podia estar feliz em saber que Hermione não estava namorando o Rony, mas não queria vê-la infeliz.

- Estou! Acho que foi a coisa mais certa que eu já fiz. – após dizer isso, Hermione sorriu. E Harry teve certeza que a sua volta para Londres estava ficando melhor a cada dia.

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Quando Julie chegou ao quarto, chorou mais ainda. Estava em pé, observando aquele quarto, que não parecia em nada com o seu antigo quarto. Aquele que sua mãe ia todos os dias lhe acordar. Ela mesma junto com a mãe escolhera cada pedacinho de cada canto do seu quarto. Queria conversar com a mãe, queria ela ali para entender tudo o que estava acontecendo, queria sua mãe de volta! Mas não podia tê-la. Por quê?! Porque sua mãe morrera?! Por que sua mãe lhe deixara?! Estava com duvidas, queria saná-las. Mas para quem perguntar?! Quem poderia ajudá-la a se adaptar naquele lugar diferente e estranho que ela desconhecia totalmente? Seu pai? Não, ele não. Ele estava muito ocupado, preocupado com a tal Mione. Ele queria que ela a aceitasse. Mas não podia. Parecia que aquilo seria trair a mãe de alguma forma. E também, ele estava mais estranho, parecia mais preocupado. Ela sabia que tinha algo haver com aquele dia em que a mãe morrera...

Conversar com Matt, nem pensar! Matt nunca a entenderia! Precisava da mãe, mas como? Pensava nisso, enquanto se sentava na cama. Percebeu que estava sozinha na Europa, sem ninguém para conversar, para expor os seus problemas e esclarecê-los. Olhou para o criado-mudo e reparou na foto que estava lá em cima. Ali estava ela, sua mãe e Matt, abraçados. Lembrava-se desse dia. Seu pai batera a foto. Estavam felizes, como se não existisse problemas no mundo, como se eles sempre fossem ser felizes para sempre. Mas agora ela sabia que o pra sempre, sempre acaba...

Acabara de lembrar a conversa que teve com a mãe naquele dia da foto, á noite, quando o único problema era Matt, e sua mania chata de chamar a mãe o tempo todo. Seu irmão na época tinha somente três anos, ainda precisava da mãe, como ela precisava agora. Mas ela entendia, desde aquele dia, que ela era diferente, que ela era madura, e que a sua mãe se orgulhava desse seu jeito...

Flashback

- Julie, está tudo bem? – perguntou Sophie, entrando no quarto da filha. Quando eles voltaram para casa naquele dia, Julie ficara revoltada por que Matt chorara e a mãe o pegou no colo, para acalmá-lo. Será que ele, por um minuto não podia ficar quieto, sem chorar? Sem chamar a mãe? – Não entendi aquele ataque que você deu na sala hoje! Está tudo bem com você?

- Sim mamãe, está tudo bem... – disse, sem querer que a mãe brigasse com ela sobre esse ciúme bobo, como ela mesma dizia para a filha.

- Por que você não fala pra mim o que você está sentindo hein? – disse, sentando-se ao lado da menina. – Quero entender o que você sente, quero te ajudar filha! - Julie pensou, e decidiu contar para a mãe o que estava sentindo. Ela não podia brigar com ela, afinal, ela mesma que pedia para lhe contar tudo o que estava sentindo!

- Eu não gosto quando o Matt começa a chorar, só pra você pega-lo no colo! Acho que isso é uma forma que ele encontrou de me afastar de você! – disse, olhando para a mãe. Esperava que ela dissesse que era uma tolice dela, que estava falando besteira. Mas Sophie somente sorriu para a filha.

- Anjinho, e como Matt iria nos separar? – disse, esperando uma reposta de Julie. Ela pensou, pensou e pensou, não sabia o que responder a mãe. – Tudo bem, eu lhe digo: você acha que Matt chora de propósito? Às vezes eu também acho isso, mas ele tem somente três anos querida! Agora que ele está se acostumando com a idéia de que ele vai ser um rapazinho! Somente agora ele percebeu que não é mais um bebê, que precisa fazer outras coisas, só que ele não sabe o que. E como às vezes ele cai no chão quando corre demais, como agora há pouco, ele vai chorar, por que ele não sabe o que um rapazinho deve fazer. Mas o que você faria se tivesse caído no chão?

- Iria me levantar e te mostrar se estivesse com machucado! – respondeu, prontamente.

- Viu, você teve outra idéia. Você não é igual ao teu irmão!

- Claro que não! Eu sou menina, e mais velha! – disse Julie, olhando horrorizada para a mãe. – E eu não sou chorona!

- Não, mas está agindo como uma menininha mimada, que você não é! – disse Sophie, não como se estivesse dando bronca, mas sim como um comentário. – Você gosta quando eu brigo com você? Ou quando uma das suas amigas diz algo que sabe que vai te irritar? Ou quando seu pai diz que você não pode voar na vassoura?

- Não! Eu fico com raiva!

- Fica com raiva... Então como você acha que o Matt se sente quando você fala que ele é um chorão, como você fez ali em baixo agora a pouco?

- Mas ele é um chorão mesmo! Por que ele não pode ser como eu?

- Por que vocês são pessoas diferentes! Olha, eu sei por que você faz isso, sei que quer receber atenção, a minha atenção! Mas isso é errado! Você tem que aceitar as pessoas como elas são! Como quando chega uma amiguinha nova na escola. Só por que ela é nova, não significa que ela não seja legal. Quem sabe vocês não se tornem amigas? Não é legal magoar as pessoas sem conhecê-las. Sem entender por que elas são assim.

- Mas você diz pra gente não guardar nada de ruim dentro da gente... – comentou, com a cabeça baixa. Neste momento, Sophie levantou o queixo da filha, olhando em seus olhos.

- Devemos ser sinceros, mas não magoar as pessoas com a nossa sinceridade. Se você não gosta de ser magoado, não faça isso com os outros. Se você não gosta de alguém, tenha uma boa razão para isso, e não por que simplesmente você não gosta. Todos nós temos que ter um motivo, uma razão para algo!

- Mas eu não quero ficar longe de você!

- E não vai! Nunca! Mas eu não posso ficar 24 horas do meu dia ao seu lado!

- Mas eu te amo mamãe!

- Eu também te amo meu anjo! Mas isso é amor? Querer que a pessoa que você ama fique presa a você? Você não ama o seu pai? Você gostaria de ver seu pai triste, sofrendo? E seu irmão, você ama o Matt não?

- Amo! Não gostaria de vê-los tristes...

- Mas foi o que você fez... Pense nisso, está bem?! – disse, e após isso, deu um beijo em Julie.

- Mãe?

- Sim? – disse, na porta do quarto.

- Então o que eu faço?

Sophie lhe olhou sorrindo e disse. – Tente conhecer as pessoas que você não gosta! Elas podem ser as que você mais gostará!

Fim flashback


Será que ela deveria fazer o que sua mãe lhe dissera em relação a Hermione? Perdida em seus pensamentos, nem reparara que Matt entrara no quarto.

- Você ta chorando? – perguntou á Julie.

- Saudade da mamãe.

- Também sinto saudade! Mas sabe?! Acho que mamãe não gostaria de ver o que você está fazendo! – disse, sentando na cama. Julie lhe olhou, não com raiva, mas como se perguntasse por que. – Sabe, tratando mal a Mione e chateando o papai! Ela não gostava que a gente brigasse.

Julie olhou para o irmão, como se pensasse no que ele acabara de dizer, e logo após sorriu. Um sorriso verdadeiro, que não dava há dias.

- Eu to começando a achar isso também Matt! – e logo após olhou para a foto. -Será que estou agindo errado, mamãe? - Perguntou para a foto.

- Julie, a foto não vai te responder. – disse Matt. – Por que você não pergunta pra Mione?

- Matt...

- Eu só quero que você fique boa logo!

- Mas Matt, eu não estou doente!

- Mas anda mal humorada o tempo todo! Eu quero que a minha irmã volte! – e logo após dizer isso, ele saiu do quarto, deixando Julie sozinha.

- Eu também quero ficar boa logo!...


******************************************



Cap postadoooooooooooooooo..... rsrsrrss

Agradecimentos p/:

Jessi_Potter: Kra, vc eh a beta + boba q eu conheço sabia!??!?! Rsrsrsrsrs.... vê se naum demora p/atualizar as suas fics tah!??!??!?Ah... E d nada pela N/A do cap passado... mas eh a pura verdade..... rsrsrsrrss Vlw por tudooooooooooooooooo.....

Thatiana Gomes: Gostou do cap??? Naum demorei neh!??!?! Rsrsrsrs ai mto obrigada por gosta da fic.. me sinto aliviada qndo eu vejo q estaum gostando... As vezes eu axo q naum esta legal.... kkkkk

Juliana Senhorini: Ah obrigada... ai esta a atualizaçao... A capa como eu disse eh da Jessi_Potter... a minha beta maluk... rsrsrsrs E olha, ela faz cada capa... uma + linda q a outra.. rsrsrrs

Robert’s: Eh... a Julie vai dar um trabalho do kramba… rsrsrs viu como ela reagiu ao abraço da Mione!??!? Naum da p/entender esse menina neh?!??! Rsrsrsr, mas a Mione tbm fez ela lembrar das conversas q ela tinha com a Sophie, como vc viu na lembrança... Ih... Ainda vai acontecer mta coisa entre a Mione e a Julie... E qm sofre com isso eh o Matt e o Harry, tadinhos... rsrsrrs olha a cont ai... rsrsrrs


Jujuh Potter: tbm amei o harry defendendo a Mione... rsrsrsrs mas ele tbm sofre por fazer isso com a filha... mas como ele disse msmo ela sofrendo naum lhe dá o direito de magoar os outros... Ah... amei o seu comentário... rsrsrrss

Telmie: Como eu disse p/Jessi um dia desses... O q me ajuda, e axo q digo por alguns autores tbm, q o q me ajuda a cont a fic saum os comentários... pq como eu vou saber o q v6 axaram e como desenvolver um novo personagem sem a opinião d v6??? Concordo com vc q ficou parecendo um terrorismo... rsrsrrs e concordo plenamente q eu estou me tornando refém d mim msma... mas sabe, saum os comentários q nos motivam a cont uma fic... mta gnt abandona uma fic por naum saber se as pessoas estaum gostando ou naum... e como essa é a minha 1º fic.. eu preciso encontrar um caminho certo para desenvolve-la... Mas o cap está ai... rsrsrrs dpois vc me fala o q axou dle tah?!?!?! Bjoks


Bem... Como eu disse amo comentários... rsrsrrs Acabei atualizando antes... rsrsrsrs Essa semana vou me dedicar a fic A estrada do mar... ai dpois eu vou da um tempo p/minha mente descansar.... rsrsrsr ai eu volto com a Sempre te amei tah!?!??!
Vlw os comentários... naum demorei neh?!?!?! Rsrsrsrrs... mas ve se comentam dessa vez... Preciso d comentários.. eh assim q eu me empolgo com a fic... rsrsrs...
prox atualização: A estrada do mar...
Bjoks e ate +....
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