FDB e Foguinho



27º capítulo – FDB e Foguinho

A estrada na Polônia estava terrível. A neve era tão alta que demoramos quase uma semana para chegar na Ucrânia. Na Polônia passamos, depois de Varsóvia, por Siedlce, Biala Podlaska, Lublin e Chelm. E agora eu e Draco estávamos cada vez mais amigos, mas não pense besteiras, nunca mais ficamos juntos. Eu não estava preparada para pensar nisso, e acredito que nem ele.

-UCRÂNIA LÁ LÁ LÁ! – Blaise e Star berravam enquanto ela dirigia como uma doida, cruzando em alta velocidade a fronteira da Polônia com a Ucrânia. Por pouco não foram multados.

-UCRÂNIA OLHA LÁ! – eles continuaram cantando – UCRÂNIA TRÁ LÁ LÁ LÁ.

Draco abriu os olhos e olhou irritado para os dois. Gina dormia de mal jeito do lado dele, mas estava o mais distante possível. Seu rosto pregado no vidro da janela. Ele quis puxá-la e deixar que ela dormisse encostada nele, mas seria constrangedor. Então ele deixou para lá.

-AQUI VAMOS NÓS – eles juntaram suas cabeças por um segundo, cantando intensamente – CANTANDOOO JUNTOS! – e então fizeram uma pequena pausa, para logo no segundo seguinte explodir um – UCRÂNIA LÁ LÁ LÁ!

-Ai – Gina mexeu a cabeça com força e bateu o rosto no vidro gelado da janela – Star cuidado.

-Tudo bem? – Draco perguntou gentilmente, segurando-se para não tocar o braço dela e checar se ela estava bem mesmo.

-Acho que sim – ela bocejou e fechou o zíper da blusa de frio que usava – Ucrânia? – perguntou divertida quando os dois continuaram gritando a estúpida música que Blaise inventara.

-É – ele deu de ombros – O Blaise não é muito normal.

-Imaginei – ela riu e olhou a paisagem. Draco a observou em silêncio. A manhã estava um pouco longe ainda, mas eles podiam ver algumas coisas pela estrada calma.

-O que acham de pararmos em um hotel qualquer? – Blaise perguntou para eles – Esse país é uma confusão de cidades e províncias mesmo...Pode ser?

-Claro – Gina deu de ombros e bocejou – A primeira coisa que aparecer – E ela dormiu de novo.

O silêncio voltou, mas só por alguns segundos. Star e Blaise cantaram e riram juntos, enquanto a Polônia ficava cada vez mais distante. Draco fechou os olhos e tentou dormir.

***

Bem, vamos lá. A Gina é quem conta essas coisas, mas ela ainda está dormindo, então eu meio que me sinto na obrigação de ser o autor dessa reflexão de viagem: Eu, Blaise Zabini. Star não é lá uma grande motorista, mas com certeza inova nas músicas e...Certo, foco! Roubei o caderninho dela, já que ela estava dormindo, e comecei a me guiar. A Ucrânia é uma confusão enorme de províncias e cidades, e o caderno não me ajudou muito, na verdade não ajudou em nada. Mas eu também não vou fazer como a Gina, e ela pode negar até a morte, mas sei que ela e Draco estão no meio de um não-provável-quem-sabe-relacionamento.
Para quê mentir Gininha? Eu e Little sabemos de tudo. Mas aí vai: Kovel, Korosten, Zhytomyr e Bila Tserkva, que foi onde nós paramos para passar a noite. É, fui bem no meu primeiro relato.


***

Gina andou confusa pelo saguão mal iluminado do pequeno hotel onde se hospedariam. Draco vinha logo atrás, carregando sua mochila e a dela. Blaise e Star estavam fazendo o registro de hospedagem. Como era de se esperar, Blaise não parou na primeira cidade, e sim na quarta ou quinta. Gina nem lembrava mais.

-Você parece mal – Draco observou, andando devagar para acompanhar o passo de Gina – Está se sentindo bem?

-Claro, claro – ela agitou a mão de maneira confusa, o cachecol pendia frouxo em seu ombro – Só está frio demais.

-É, muito frio – ele falou, olhando-a mais atentamente ainda. Gina parecia doente mesmo – Escuta, o Pietro mandou mais dinheiro.

-Não precisava – ela espirrou – Estamos sossegados até a Hungria.

-Segundo andar – Blaise ergueu as duas chaves no ar – Ginevritcha você e minha Little ficaram no terceiro andar. Eu e FDB no segundo.

-Se me chamar assim mais uma vez – Draco ameaçou.

-Agressivo, hein? – Blaise zombou.

Draco revirou os olhos e procurou por Gina, mas ela já tinha subido as escadas. Sem entender o motivo de toda a sua frustração ele caminhou para o segundo andar. Blaise e Star estavam animados demais para dormir, então ficaram lá embaixo. Já tinha amanhecido há algum tempo.

***

Gina não abriu os olhos quando acordou, ela ainda estava com a sensação deliciosa de ter sonhado com Draco. Um sonho totalmente impróprio, mas que tinha feito várias coisas ganharem um novo sentido. Sua garganta estava explodindo de dor e ela quis chorar. Odiava ficar doente, era sempre uma tortura.
Abriu os olhos e percebeu duas coisas: já tinha anoitecido e a cama de Star estava vazia. Uma lágrima escapou de seus olhos enquanto ela tentava se lembrar de qual remédio acabaria com a sua dor.

-Aqui – alguém sussurrou na penumbra do quarto.

-Ai! – ela gritou de susto, tombando para o lado e caindo de cabeça no chão.

-Gina! – Draco arregalou os olhos enquanto corria até ela. Ele tinha estado no quarto quase o dia todo, para ficar de olho e ver se a febre dela abaixava – Você está bem Foguinho?

-FDB estúpido – ela gemeu de dor e tentou se levantar, recusando prontamente a mão que Draco lhe estendera.

Ele revirou os olhos depois de dois minutos, e com uma simples braçada ergue-a do chão e a colocou na cama. Ela olhou enfezada para ele.

-O que está fazendo aqui?

-Você passou mal – ele explicou calmamente, sentando-se do lado dela na cama. Draco usava só um suéter cinza e os jeans escuros. Mas estava tão lindo que Gina quis bater nele – Star e Blaise foram providenciar o jantar e levar as roupas.

-Ah – ela murmurou – Obrigada...Eu acho...Então.

-É, tudo bem – ele sorriu levemente. Aliviado por ver que ela estava acordada – Olha só, você está perdendo a Ucrânia.

-Pensando bem – ela suspirou e pegou o vidrinho de poção que ele tinha estendido para ela – Agora parece que tudo vai acabar tão rápido. Não acha? Eu contava tudo, dias e minutos...Agora não faço mais muita idéia.

-Dez de janeiro – ele esclareceu – Você ainda está quente – ele tocou a testa dela – Acho melhor se deitar de novo.

-Tudo bem – ela bocejou – Não devíamos ter entrado na pilha do Blaise e feito aquela guerra de neve. Sem contar que, você e ele ganharam.

-E o que você esperava? – ele perguntou gentilmente e a ajudou a entrar debaixo das cobertas – Você vai ficar muito irritada se eu ficar aqui?

-Cala a boca – ela falou e o puxou pelo braço.

Os dois se acomodaram na cama e dormiram em segundos.

***

Vim de novo, mas não porque a Gina está ocupada ou doente. A verdade é que ela e Draco estão brigando, de novo, porque ela não quer contar o que FDB significa. Sinto que chegaremos logo ao fim desse mistério. Ah, sim! O trajeto. Cidades: Vinnytsv e Khmel´nyts´kyy. Tiveram outras, claro, mas eu não consigo ler e nem pensar o nome. Eu não sei como a Gina consegue falar tudo. Claro, estamos na estrada há três dias. Paramos muito por causa da doença da Gina, mas ela foi em um médico local e já está bem. Prova disso é o grito que acabei de ouvir. Vou checar os dois.

***

-Eu não vou te contar – Gina revirou os olhos e deu uma olhada no cabelo. Do lado de fora do banheiro podia ouvir Draco reclamar.

-Eu estou falando sério Foguinho, não dá mais para agüentar o Blaise com as piadinhas idiotas – ele acusou – E você é a mentora.

-Nossa, me senti no talibã agora – ela sorriu e passou batom.

Draco prendeu a respiração quando ela finalmente saiu do banheiro. Tão linda que chegava a doer seus olhos. Eles iam dar uma volta pela cidade, comemorar o fato de que Gina estava praticamente curada.

-Vai fazer gracinhas agora? – ele perguntou enquanto ela saia do quarto que os quatro dividiam.

-Não me amole – Gina se virou por alguns segundos, lançando um bem treinado olhar de descaso na direção dele.

-Ah é – Draco ergueu uma sobrancelha – Então é guerra Foguinho!

Gina revirou os olhos e sorriu.

***

Star e Blaise dançavam abraçados no meio do restaurante. Uma música russa deprimida tocava no volume máximo e uns outros cinco casais também dançavam. Gina e Draco estavam sentados na mesa, sem um olhar para o outro. Ele estava ignorando-a desde a gritaria no hotel.

-Gostarria de dançarr? – um homem lindo parou na frente de Gina. O sotaque era tão irresistível que ela disse sim no mesmo segundo.

Draco olhou revoltado enquanto ela deixava que o desconhecido colocasse as mãos em sua cintura. Ele respirou fundo, tamborilando os dedos na mesa. A música russa, mais toda a bebida que ele tinha tomado, não estavam combinando.
No instante seguinte Draco tinha atravessado o restaurante e convidado uma garota para dançar. Ele tentou ignorar o ciúmes ridículo que sentia.
O homem girou Gina pelo salão, e ela parecia ainda mais linda que de costume. A música mudou. Era uma música americana, razoavelmente conhecida.

-Svetlana – a garota se apresentou para Draco. Ele abriu um meio sorriso e disse seu nome, mas não estava dando a mínima para aquilo.

E foi então que a luz do restaurante acabou. Gina arregalou os olhos e tentou ver alguém, mas só sentia mãos em seus braços, pessoas desesperadas correndo para fora. Ela se desvencilhou-se de seu acompanhante bonitão e tentou seguir o fluxo. Mas as pessoas empurravam demais, e gritavam demais. Ela mal conseguia mover o braço.

-GINA! – Star gritou desesperada, apertando a mão de Blaise com tanta força que ele estava começando a pensar que teria que comprar outra mão.

-STAR! – Gina gritou, mas já estava quase na saída. Alguém tinha acabado de passar em mão em sua bunda, e ela nem podia revidar.

-Comigo...Comigo – um cara começou a puxá-la pela mão, iluminado pelo fraco brilho de um celular.

-Me-Solta! – ela sibilou, furiosa.

-Vem comigo – ele repetiu, sorrindo largamente. Assustada, Gina olhou para trás, mas tudo estava escuro demais para que ela conseguisse ver alguém.

-Gina – alguém disse em seu ouvido. Ela sentiu alguém pegar sua mão com firmeza e puxá-la para trás, mas o homem a puxava para frente.

Morta de medo, ela tentou se soltar dos dois. Já podia sentir o ar fresco do lado de fora...Estava quase na porta. As duas pessoas continuavam puxando-a.

-Largue ela seu babaca! – alguém disse furioso e uma mão branca saiu da escuridão para acertar a cara do ucraniano.

Gina abriu a boca e tentou correr. Suas mãos estavam livres agora e o homem estava caído no chão, provavelmente sangrando. A multidão já estava se dispersando e ela foi atirada para a rua fria. Tentou dar um passo, mas seus pés se enroscaram e seu corpo foi direto para a neve. Levando outra pessoa com ela.

-Você está bem? – um estranho perguntou. Ele tinha os olhos mais verdes que Gina já vira – Aquele cara estava te agarrando ou coisa assim? Eu nem perguntei se era seu namorado e já o soquei – o estranho sorriu.

Gina sorriu também, sem se dar conta de que estava de costas na neve e que um cara estava em cima dela.

-Inglês? – ela conseguiu perguntar. Agora a neve estava congelando sua bunda, atravessando a calça jeans.

-Londres – ele sorriu mais ainda – Inglesa?

-Isso aí – ela confirmou. Eles ficaram uns segundos em silêncio, até que as luzes voltaram com toda a força.

-Gina! – Blaise gritou divertido.

Ela olhou para o lado e viu um Draco possesso de raiva e uma Star rindo com quatro casacos nos braços. Ela piscou e tentou se mexer, com consciência de que estava em uma situação um tanto quanto constrangedora.

-Me desculpe. Sou Edwin – o estranho levantou e a ajudou, segurando-a pelos braços – Você está bem?

-Muito – ela abriu mais um sorriso, encantada – Sou Gina.

-Meu Deus! – Draco explodiu, o rosto vermelho de raiva – Até em uma catástrofe essa Foguinho consegue se enroscar em um cara? Você não tem vergonha Weasley?

-Eu preciso ir – Gina falou para Edwin, ainda meio boba – Muito obrigada.

-Foi um prazer – ele disse quando ela começou a se afastar, sendo seguida pelos três.

Draco cruzou os braços e observou enquanto Gina sorria sozinha ao entrar no carro. Blaise pegou a chave das mãos dele e correu para o carro. Chateado com toda a cena romântica, Draco entrou no carro.

-Gina que cara lindo! – Star parecia em êxtase enquanto fofocava com Gina no banco de trás – Me conta de novo, ele te salvou?

-Foi – Gina sorriu. Ela estava flutuando – Ele foi tão corajoso...Tão...

-Eu vou vomitar – Blaise sussurrou para Draco, rindo – Hei, o que foi? – perguntou preocupado quando viu o olhar assassino que Draco lançava para o vidro.

-Não foi nada – ele disse irritado.

-E nem pagamos a conta – Star riu – Vejam só...Gina é salva pelo inglês bonitão e não pagamos a conta. Que noite incrível.

-Star – Blaise revirou os olhos – Não é nem uma da manhã e estamos indo para casa. Não tem nada de noite incrível nisso.

-Nós temos aquelas duas garrafas de vinho que o Draco comprou – Star observou – Porque a festa tem que ser na rua? Vamos ficar bebendo no quarto.

-Sou totalmente de acordo – Gina sorriu.

***

-Essa brincadeira nunca termina bem – Gina murmurou enquanto fechava o zíper de sua confortável blusa de frio – Verdade e Desafio é idiota.

-Mas o nome é outro – Blaise anunciou enquanto os quatro se acomodavam no chão do quarto – A brincadeira chama FOGUINHO e FDB.

Gina e Draco fecharam a cara para Blaise.

-É simples – Blaise continuou explicando, animado – Foguinho é o desafio, e FDB a verdade.

-Porque FDB é a verdade? – Gina perguntou divertida.

-Fugindo da Briga – Star explicou, arrancando risadas de Gina e de Blaise. Draco fechou a cara ainda mais.

-Vamos começar essa porcaria de uma vez – ele deu uma golada na garrafa de vinho, terminando com todo o líquido – A garrafa está zerada.

-Que esponja – Gina observou baixinho.

Blaise girou a garrafa.

***

-Daniel foi seu primeiro? – Draco perguntou.

-Não, seu curioso! – ela respondeu, mais vermelha que seu cabelo.

***

-Você já se apaixonou? – Star perguntou para Draco.

-Sim – ele respondeu – Mas eu tinha treze anos.

***

-Blaise te desafio a sair lá fora e trazer um balde cheio de água.

-Mas está nevando Draco – Blaise reclamou.

-E você vai descalço – Draco sorriu.

***

-Star você e Blaise já tinham combinado o encontro na Travessa do Tranco? – Gina perguntou. Ela estava com isso na cabeça há tempos.

-Sim – Star assumiu. Draco ficou chocado. Blaise tinha enganado ele também – Eu e Blaise combinamos. Por isso nós quatro nos encontramos lá.

***

-Gina eu te desafio a jogar essa neve na porta daquele cara chato do segundo andar – Blaise empurrou o balde para ela.

-Volto em um segundo – Gina sorriu enquanto se levantava.

***

-É verdade que você foi pego com um saco de maconha na escola? – Gina perguntou.

-É mentira Foguinho – Draco deu de ombros – O Nott foi pego com maconha.

***

-Com quantas pessoas você já dormiu? – Star perguntou para Blaise.

-Bem... – ele gaguejou – Eu...Veja bem...É que...

-Fala! – Star fechou a cara.

-Vinte e três.

***

-Você acha que eles vão demorar? – Draco perguntou para Gina enquanto os dois arrumavam o quarto – Quer dizer, levando em conta que a Star saiu daqui batendo a porta com uma violência tão grande que o trinco quase quebrou...

-Eles vão demorar – Gina balançou a cabeça – Nossa, são quatro da manhã – ela consultou seu relógio – Agora que a brincadeira estava ficando legal.

-Deita que eu vou apagar a luz – Draco falou – E já acendi a luz do banheiro.

-Ótimo – ela murmurou satisfeita. Sua cama e a de Draco ficavam quase coladas uma na outra. O quarto era pequeno demais até para andar por lá – Hei, é verdade que você só se apaixonou uma vez?

-É verdade – Draco se ajeitou nas cobertas.

-Que deprimente – ela suspirou e virou de lado, encarando Draco – Quer continuar com a brincadeira? Eu não estou com sono.

-Tudo bem – Draco também virou de lado para poder olhar para ela – Eu começo. Porque você está me evitando?

-É que – ela respirou fundo, procurando as palavras certas – Eu acho que nós fomos rápidos demais. Não que eu não te conheça ou coisa assim, mas eu não fico simplesmente com as pessoas. Eu primeiro sinto alguma coisa, eu as conheço.

-Começamos invertidos, não foi? – ele riu baixinho – Eu entendo você. Faz diferença passar uma tarde conversando com a pessoa, não é? Conhecê-la por inteiro.

-É...Eu só quero conhecer você direito. Estudamos juntos por seis anos e eu nunca te entendi Draco – ela o olhou – Eu não quero cair de novo, e me magoar.

-Você pergunta agora – ele sorriu, aliviado com a resposta dela.

-Porque você odeia tanto Harry?

Era uma pergunta difícil de ser respondida, principalmente porque Draco não tinha um motivo sério. Foi só uma coisa estúpida, que começou aos onze anos e tomou proporções imensas depois.

-Eu não sei – ele riu – Eu acho que só o odeio. Eu talvez não o odeie. Não tem como saber agora que meu pai não me diz mais nada.

-Eu sinto muito por ele – ela disse sincera, esticando o braço e segurando a mão dele – E por seus amigos.

-Tudo bem – ele murmurou, passando levemente o dedo nas costas da mão dela – Agora diz Foguinho, o que é FDB?

-Você não vai desistir, não é? – ela riu, depois explicou – É Filhote de Bambu. Porque o bambu é grosso, e você consegue ser imensamente grosso comigo.

-Pelo amor de Deus! – ele olhou alarmado para ela – Nunca explique para Blaise o que é FDB. É pior do que eu pensava e ele nunca vai me deixar em paz – os dois se olharam em silêncio, e começaram a gargalhar juntos segundos depois.



N/A - Geeente um zilhão de desculpas, eu fui uma mala, nao é? Prometo recompensar minha demora. To passando muito correndo pq tenho q ir pra Sampa, casamento. Afff...Bom, espero que gostem do cap. Amoooo vcsss.

proximo cap - a vodka e a ucrania.

beijinhussssssssssssssssssssssssssssssssssssssss e me perdoem

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