Um susto!
Nenhum deles quis ou conseguiu comentar com Ale a historia dos irmãos McSmith ainda haviam muitas duvidas e devido a forte chuva e Pirraça ter inundado algumas salas de aula os alunos do primeiro ano estavam tendo aulas no salão principal, Joy foi quem ergue a mão.
_Professor Harry. – Harry a olhou. _Será que você poderia nos contar a historia dos bruxos vitais?
Harry olhou para Hermione e Luna que o ajudavam.
_Como vocês souberam? – perguntou Hermione muito calma.
_Vimos numa noticia do profeta diário.
Tiago e Luigi se entreolharam apreensivos Harry viu que os outros alunos também tinham lido a noticia e houve um pequeno murmúrio.
_Muito bem! – disse Luna. _Nós vamos contar a vocês a verdadeira lenda dos bruxos vitais.
Hermione e Harry a olharam concordando.
_Bruxos vitais são bruxos que tem o dom de trazer de volta pessoas que já morreram alguém sabe por quê? – perguntou ela, Mariana e Joy levantaram as mãos ao mesmo tempo. Ela apontou para Mariana.
_Por que esses bruxos são descendentes dos cincos maiores bruxos do mundo.
_Dez pontos para Corvinal. – Hermione não pode deixar de sorrir orgulhosa._E quais seriam esses bruxos Joy?
_Os quatro fundadores de Hogwarths e Merlim.
_Dez pontos para Grifinória. Exato, esses bruxos são muito raros, não se há noticia da existência de algum deles a mil anos.
_Como eles manifestam esse pode? – perguntou uma garota da Lufa Lufa, seu nome era Amanda Matthew irmã de Igor. _Eu vi no profeta que seriam a cada sete anos.
_Na realidade – respondeu Hermione. _Não seriam a cada sete anos essa parte saiu por algum motivo errada no profeta, eles manifestam o poder com sete anos, mas pelo que se sabe são os únicos bruxos no mundo que se tem livre arbítrio, alguém sabe o que seria isso? – Harry sorriu viu o que as duas estavam fazendo, dando uma aula. E para surpresa de todos Agatha Black levantou a mão timidamente.
_Agatha? – disse Hermione.
_O livre arbítrio dos bruxos é a escolha, enquanto nós que temos sangue bruxo manifestamos magia com uma certa idade, fazendo algumas coisas acontecer, eles só manifestam o poder da magia se eles escolherem que querem ser bruxos, - todos se entreolharam e Luigi olhou para Vivi que estava com a boca aberta. _Eles tem o direito inclusive de escolher em qual escola querem estudar e em qual casa vão querer ficar, podem até mesmo escolher qual varinha irão usar.
Hermione e Harry a olhavam de boca aberta, e Luna sorria.
_Dez pontos para a Grifinória. – Agatha olhou de volta para o teto com um ar sonhador.
_Esta certo. – disse Hermione. _Esse poder da vida só poderá ser usado três vezes na vida de um bruxo vital, alguém sabe por que? – ninguém levantou a mão, Harry foi quem respondeu.
_Quando eles manifestam esse poder a primeira vez não sentiram nada, na segunda ficaram muito fracos podendo ficar dormindo por vários dias, e na terceira... – Agatha levantou a mão novamente. Harry fez sinal pra que ela continuasse.
_Na terceira ela só poderá manifestar o poder se alguém do mesmo sangue ou marido e mulher da pessoa morta a... – ela ficou com a voz meio embargada. _Se alguém a matar. – disse Agatha de um fôlego só, Luigi e Tiago a olharam assustados.
_Exato.
Luigi, Tiago e Vivi levantaram as mãos ao mesmo tempo, o que assustou Harry, ele apontou para Vivi.
_E é verdade que esses irmãos McSmith eram bruxos vitais?
Harry a olhou sério.
_Nós não temos toda certeza ainda, - disse Harry calmo. –Pelo que se sabe eles viveram como trouxas.
_E é verdade sobre a irmã deles? – perguntou Tiago.
_Talvez sim. – respondeu Harry. _Agora já que fizeram tantas perguntas sobre bruxos vitais eu vou querer um trabalho de quarenta centímetros de pergaminho a respeito desses bruxos.
Houve uma lamuria de desaprovação na sala, mas todos concordaram os irmãos McSmith então foi o assunto na hora do almoço de todas as mesas.
_Eu gostaria de ter esse poder. – disse Lissandra Godboy, ela era a fantasma da Sonserina mas todos a chamavam de Pipoca devido as sardas que tinha, amiga de Vivi.
_Eu não. – respondeu um outro garoto. _Imagine ter que morrer, seria muita coragem.
Vivi se levantou e avisou a Pipoca que ia até a mesa da Grifinória, Draco era o diretor da casa de Sonserina e apesar da inimizade no quadribol, a amizade dos alunos tinha crescido era comum na hora do almoço ou jantar ver alunos se deslocar para outras mesas ou até almoçar na mesa dos amigos, nesse dia Mariana estava na mesa da Grifinória. Vivi parou na frente de Luigi a olhando séria.
_Que foi? – perguntou o garoto quase se engasgando com um pedaço de frango.
_Quero saber quando vocês vão falar com Ale?
Agora Tiago engasgou com o suco de abóbora.
_Falar o que?
_Vocês precisam saber se isso é verdade se ela for irmã deles estará em perigo.
Eles se entreolharam.
_E por que nós temos que falar com ela? – perguntou Tiago. _Não pode ser uma de vocês?
_Foram vocês que nos meteram nessa. – exclamou Mariana. _E alem do mais acho que ela confiaria mais em vocês do que em nós.
_Ah gente não custa nada! – disse Agatha. _E se ela não quiser falar ela vai dizer isso a vocês! Parem de encucar.
Tiago e Luigi concordaram, saíram assim que terminaram a refeição Joy e Agatha iam levar o material deles de volta para a sala comunal.
_E agora? - perguntou Tiago. _Como vamos perguntar a ela?
_Não sei. – disse Luigi passando a terceira vez na frente da sala precisa onde uma porta se manifestou. _Lá a gente pensa. – disse ele abrindo a porta, Tiago e ele estacaram onde estavam, Ale estava caída no chão, muito pálida, e havia sangue em volta de seu corpo eles perceberam que era o ferimento que Joy tinha dito, correram até ela.
_Ale! – chamou Tiago. _responde por favor... Não morra!
Luigi também a chamava mas a garota não respondia.
_Temos que chamar alguém. – disse Tiago.
_Vai demorar muito pra irmos e voltarmos.
_Dobby. – disse Tiago.
_Pra você também. – respondeu Luigi.
_Não o Dobby. – o elfo domestico apareceu na sala.
_Menino Potter precisa Dobby.
Luigi entendeu.
_Dobby precisamos que encontre nossos pais! E tragam eles o mais rápido que conseguir aqui, diga que tem alguém morrendo. – falou ele num fôlego só, Dobby desaparatou e não demorou cinco minutos Harry e Draco entraram na sala precisa acompanhados de Vivi e Joy. Harry viu Ale no chão e entendeu o que tinha acontecido, Draco também, ele correu para a garota, e murmurou um feitiço a cor de Ale voltou ao normal e o ferimento parecia que havia sido fechado. Ele a pegou no colo.
_Vamos levá-la a Madame Pomfrey e vocês direto pra sala de Gina ela esta esperando vocês lá.
Eles desceram cabisbaixo, Gina, Hermione e Luna os esperavam, mas as crianças estavam tão tristes por causa da amiga que não tiveram coragem de ralhar com eles.
_Mãe. –disse Agatha. _Não quero que minha amiga morra.
_E ela não vai querida. – disse Luna gentilmente.
Já era tarde quando Dumbledore e Macgonagall entraram na sala.
_Precisamos agora esperar. – disse Dumbledore. Harry, Draco e Rony entraram em seguida, Mariana e Joy correram para abraçar o pai.
Harry olhou sério para Tiago.
_Precisamos ter uma conversinha.
_E nós dois também Luigi. – disse Draco.
Eles se olharam.
_Tá bem. – disseram eles seguindo os pais pra dentro de uma outra porta que dava num aposento.
Draco sentou passando o mão no rosto cansado, e Harry andava de um lado para o outro, Tiago sabia o que viria uma explosão Potter já vira seu pai assim antes.
_Pai... – chamou ele.
_Tem noção do perigo que correram? – perguntou Harry.
_Tio Harry nós não queríamos fazer mal a ninguém nem a ela.
_E o que pensaram que faríamos quando nos contassem que a levaríamos para Azkaban?
Ele baixaram a cabeça mesmo porque haviam pensando nisso.
_Não acredito que pensou isso de mim Tiago. – disse Harry.
_Eu tive medo pai, por que ela seguiu a mim entende?
_Até entendo que tenha tido medo, não entendo é você achar que eu teria coragem de mandar uma criança para Azkaban.
_Só pensamos nisso por que o Michael a atacou. – retrucou Tiago. Draco e Luigi olhavam de um para o outro.
_Como assim o Michael a atacou? Ele não tinha autorização pra isso.
_Foi ela quem nos contou, e nós vimos alguém lançar um feitiço na direção em que a encontramos, e Michael estava lá.
Harry olhou de um para o outro.
_Filho, tem certeza do que esta falando? – perguntou Harry.
_Se quiser pergunte para a Ale quando ela acordar.
_Farei isso.
Tiago baixou a cabeça, Luigi foi quem perguntou.
_Ela vai ficar bem, padrinho? – perguntou com a voz meio embargada, o que fez Harry olhar para Tiago e Luigi e ver que os dois estavam à beira das lagrimas, Harry e Draco se aproximaram dos filhos e abraçaram-nos. Os dois deixaram as lagrimas rolarem por terem visto a amiga praticamente envolta em sangue e quase morta.
_Precisamos esperar para saber se o contra feitiço e a poção funcionarão. –disse Draco. _Ela estava muito fraca e cansada mais acreditamos que ficara bem.
_Tivemos tanto medo. – disse Tiago se abraçando mais ao pai.
_Eu sei filho, agora vamos os outros ainda estão ai esperando.
Eles saíram. E Dumbledore foi quem falou.
_Nenhum deles quer ir pra suas camas querem esperar pela amiga.
Harry sorriu e conjurou alguns sacos de dormir, ele e Draco deram um sinal que precisavam falar com Rony.
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