A lenda McSmith
No dia seguinte todos estavam alvoroçados em como fariam para levar comida a Ale na hora do almoço.
_Ah vamos fazer como ontem...
_É mais eu queria saber mais sobre o mundo dos trouxas, queria conversar com ela. – disse Igor.
_Você é puro sangue? – perguntou Vivi se sentando.
_Alguma coisa contra? – retrucou Igor.
_Não, mas eu jurava que você fosse um mestiço, sem ofender a mãe de vocês. – disse ela para Joy e Mariana.
_Teria orgulho em ser mestiço. – disse Igor. _Acho que a professora Hermione foi muito corajosa e provou que não são só os puro sangues que são capazes.
_O que não é o seu caso. – disse Vivi, ela e Igor não se falaram mais e a garota voltou para a mesa da Sonserina.
_Qual o nome completo da Ale mesmo? – perguntou Mariana.
_Alessandra McSmith. – respondeu Luigi enchendo seu prato com purê de batatas.
_McSmith... – repetiu Mariana estreitando um pouco os olhos...
_Por quê? – perguntou Joy a irmã.
_Esse nome não me é estranho já vi ele em algum lugar...
Agatha saiu de trás do livro que ela estava tentando ler mais uma vez de ponta cabeça, olhou para Mariana interessada.
_Aqui no mundo dos bruxos? – Tiago que estava sentando concordou com ela com a cabeça estava morrendo de fome
_Nossa às vezes você faz umas perguntas inteligentes até me surpreende. – disse Luigi.
_Ah para de me encher! – respondeu Agatha se escondendo de novo atrás do livro, Mariana ao ver isso exclamou.
_É ISSO! – Tiago levou um susto, estava almoçando ao lado de Agatha, o susto foi tão grande que ele sem querer empurrou Agatha que estava sentada na ponta da mesa, fazendo-a cair, todos riram, e Tiago a ajudou a se levantar, murmurando um desculpe, ele olhou para Mariana a fuzilando.
_Isso o que Mari posso saber? – perguntou encarando a prima.
_Ainda não, mas eu encontro vocês depois que forem levar comida a Ale na biblioteca.
_Por quê?- perguntou Luigi.
_Ah... - ela fez um gesto impaciente. _Depois eu explico. – e saiu correndo da mesa.
_O que deu na sua irmã Joy?
Joy deu de ombros.
_Acho que ela deve ter descoberto alguma coisa... – disse Joy estreitando os olhos como a irmã fizera a pouco, ela olhou para eles assim que Vivi chegou perto. _O sobrenome McSmith também não é estranho pra mim.
Vivi olhou para Luigi sem entender, ele lhe deu um sinal que depois explicava.
_Vou precisar de ajuda pra levar comida pra Ale já que a Mari não vai quem pode me ajudar?
Igor levantou a mão na mesma hora em que Vivi disse Eu. Os dois se olharam constrangidos estavam na realidade tentando se evitarem.
_Ótimo. – disse Agatha. _Eu vou com os meninos buscar algumas vestes minhas pra ela. - e ela arrastou Tiago e Luigi com ela.
_Vamos então? – perguntou Joy, e Igor e Vivi a seguiram.
Mais ou menos meia hora mais tarde eles estavam na sala precisa, Ale tinha colocado as vestes de Agatha, que serviram nela perfeitamente, e Joy a chamou pra que fossem ao banheiro a garota não parava de reclamar de uma dor perto do Abdômen, ela, Joy, Vivi e Agatha entraram no banheiro. E Ale levantou a blusa pra que Joy visse, o ferimento era estranho tinha uma cor esverdeada e no centro parecia ter um corte profundo que não sangrava parecia até que ela tinha sido marcada, ela olhou séria para Ale.
_Você foi atingida por um feitiço?
_Foi aquele bruxo mal que conversava com o Tiago e o Luigi no dia em que a gente se encontrou, ele que lançou.
_O Michael? – perguntou Vivi. _Mas isso parece... – ela parou abruptamente ao ver Joy lhe dar sinais. _Bom deixa pra lá... Esta incomodando muito?
_Só arde um pouco às vezes... – disse como se comentasse da tarde, elas saíram e Tiago Luigi e Igor estavam esperando.
_Vamos a Mari disse que quer fala com a gente na biblioteca.
_Ah é verdade – disse Agatha. _Sabe, acho que você poderia passar por uma aluna da Grifinória sem ser notada.
_Seria impossível Agatha! – exclamou Joy. _Dumbledore e Macgonagall saberiam.
_E os nossos pais! -disseram Luigi e Tiago juntos. Agatha pareceu nem entender do que eles estavam falando e começou a olhar vagamente para o teto Ale a encarou com uma expressão curiosa e olhou para o teto também.
_Escutem, - cochichou Joy para os outros. _Sabe o machucado que a Ale falou?
Eles balançaram a cabeça positivamente.
_Então a marca que ela esta é um feitiço e esta meio esverdeado eu não sei se estou certa, mas seria bom se madame Pomfrey pudesse ver entende.
Tiago e Luigi arregalaram os olhos, mas Joy continuou.
_Eu não sei se ele é venenoso e outra coisa, foi o Michael que lançou este feitiço nela.
Eles abriram a boca.
_O que? Mas por quê? Ele deve ter visto que ela era só uma...
_Garota? – perguntou uma voz. Tiago se virou achou que havia sido Agatha, mas era Ale que olhava pra eles.
_É. – disse Luigi. _Nós conhecemos o Michael, e ele é auror, é amigo dos nossos pais...
_Mas ele não é santo, se ele é tão legal porque ele me atacou? – disse Ale.
_Bom, é melhor a gente não pensar nisso, a gente precisa saber o que faremos pra esse feitiço sarar. – disse Joy. _Vamos para a biblioteca talvez lá a gente encontre alguma coisa.
Eles seguiram pelo corredor em direção a biblioteca, haviam combinado de quando falarem de Ale não fazerem isso perto de outros alunos, Tiago, Igor e Luigi se sentaram numa das mesas enquanto Vivi que teve que arrastar Agatha pra garota acordar e Joy procuravam por Mariana. Elas voltaram carregadas de livros, mas nem sinal de Mariana.
_Cadê a Mari? – perguntou Igor.
_Não a encontramos. – respondeu Vivi se sentando do lado dele.
_E pra que esse monte de livros Joy? – perguntou Tiago.
_É pra pesquisarmos que feitiço foi jogado na Ale, e tentar descobrir um jeito de curar sem ter que recorrer madame Pomfrey.
_Por quê?
_O Tiago, se o meu pai e sua mãe não fossem irmãos juro que ia achar que você era filho dele, de tão lento que é. Você não esta escondendo ela?
Tiago fechou a cara pra prima, enquanto Agatha puxava um livro pra si dando risadas e Vivi e Igor pegavam outro, Tiago também escolheu um e começou a folhear.
_Como era o ferimento, nós não vimos. – disse Luigi.
_Era como um corte profundo, e em volta estava esverdeado.
Tiago, Igor e Luigi a olharam assustados.
_Mas Joy se era um corte deve ter sangrado um monte! – disse Tiago.
_Ai é que tá o estranho não havia marca de sangue, era como...
_Como se alguém a houvesse marcado. – disse Agatha, Joy concordou, Luigi apanhou o livro e logo depois deu um pulo na cadeira com o susto, Mariana jogara outro livro em cima do dele com força, o livro era surrado, e muito velho, mas bem grosso também de dentro ela tirou um recorte de jornal do profeta diário.
_Sabia que já tinha escutado este sobrenome.
_O que? – perguntou Luigi sem entender.
_Vejam. – ela abriu o livro numa página em que dois rapazes, um moreno de olhos cor de Mel e o outro com os olhos azuis, mas as feições parecidas sorriam. Joy foi quem leu para todos.
“A lenda dos irmãos McSmith.
Marcos McSmith, 20 anos e Cristhofer Mcsmith, 18 anos foram encontrados mortos em casa, ninguém nunca soube o real motivo.
_E o que é isso tem haver com a Ale? – perguntou Joy.
_Continua...
Joy voltou a ler.
“A lenda dos McSmith se gerou por causa desses dois irmãos, a lenda diz que esses trouxas seriam na realidade bruxos disfarçados, e que agiam em segredo, os McSmith teriam um poder raro, o poder da vida.
Joy olhou assombrada pra Mari. Depois voltou a ler.
“O poder da vida é manifestado a cada sete anos nas pessoas que os tem, eles tem o dom de devolverem a vida a alguém que foi tirado por um feitiço, ou seja, a maldição Avada Kedrava, a mais de mil anos não se ouvia falar de um desses bruxos vitais.”
Joy deu um gritinho.
_Vejam.
“Segundo o que soubemos Marcos e Cristhofer não seriam os únicos, haveria também mais um irmão ou irmã deles escondido no mundo dos trouxas, e de que até hoje não se há informação. A morte desses supostos trouxas foi realmente estranha, Marcos foi encontrado na sala de casa com muitos cortes no corpo eram tantos que nem sangue havia mais nele, e Cristhofer foi encontrado ao lado do irmão, sem nenhuma marca de violência, os jornais trouxas se perguntam o que terá acontecido, a única coisa era de que a casa havia sido revirada mais nada mais foi encontrado.”
_Vejam a data das mortes desses trouxas. – disse Mariana.
_Um dia antes de embarcamos para Hogwarths. – disse Joy.
_Então... – começo Tiago.
_Então a Ale pode ser uma bruxa com o poder da vida. – disse Mariana.
_Mas ela nem parece saber disso. – disse Luigi.
_Você não ouviu, o poder se manifesta a cada sete anos. – disse Vivi. _Ela não deve ter manifestado o poder de trazer alguém de volta a vida ainda.
_É. – disse Mariana. _Mas vejam isso, - disse Mariana pegando o livro. _O bruxo que tem o poder vital, ou o poder da vida, só poderá usá-lo três vezes, na primeira nada ocorrerá, na segunda ele se sentira muito fraco durante uns dias, e na terceira... – ela parou.
_Na terceira? - perguntou Tiago.
_O bruxo que queira manifestar esse poder pela terceira e ultima vez, só o conseguira se morrer por alguém do mesmo sangue da pessoa morta.
_O quê? – perguntaram todos juntos.
_Não entendem. – disse Joy. _Se a Ale tentou trazer os irmãos de volta usou duas vezes o poder.
_E se ela quiser fazer isso mais uma vez... – Mariana engoliu em seco. _Terá que morrer.
Eles ficaram em silêncio com os próprios pensamentos, não queriam imaginar que a amiga tivesse que morrer pra devolver a vida a alguém que ela amasse álias não era nem certeza de que Ale McSmith tivesse o mesmo poder dos irmãos, ela nem ao menos havia manifestado algum sinal de que fosse bruxa, ou de magia, mas eles sabiam o que havia assustado se ela tivesse esse poder, e fosse alguém da família deles um deles teria que matá-la.
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