Capitulo 23 - Parte I
Obs1:Gostaria de avisar a todos que esse é o penúltimo capitulo da fic!!!Ele será dividido em duas partes, uma postada hoje e a outra assim que eu voltar de viagem.
CAPÍTULO 23 - Parte I
_Vou acabar com ele - declarou Harry, apertando o revólver que carregava no cinto.
Três dias haviam se passado, e não surgira nem um sinal sequer de Hermione. Sem conseguir dormir nem comer, Harry venderia a própria alma ao diabo só para saber se ela estava a salvo.
_Stoner não vai poder falar se estiver morto - retrucou Remo.
_Aquele bastardo não vai falar de jeito algum. - Olhou para o amigo, tentando se justificar. - Se fosse Tonks e não Hermione, você também não estaria desesperado?
Em resposta, Remo arqueou as sobrancelhas. Harry sabia o que ele estava pensando. Desde quando seus sentimentos tinham mudado? Há duas semanas, apenas admirava-lhe a inteligência e o senso de humor. Achava-a bonita e gostava de sua companhia. Os dias se passaram e descobrira que Hermione era especial, importante para ele. As últimas vinte e quatro horas haviam mudado tudo, porém. Se ela morresse, Harry não teria mais motivos para continuar vivendo. Todos os sonhos que acalentara, acerca da fazenda, do gado, nada significavam sem ela. Justiça e vingança não mais importavam. Tudo o que queria era que Hermione voltasse... para ele.
Seria amor? Não sabia, ao certo, o sentido daquela palavra. Mas não havia nada que descrevesse melhor o sentimento que trazia no peito. Precisava dela tão desesperadamente quanto precisava de ar para respirar. Se preciso fosse, iria encarar os fantasmas do passado para exorcizá-los. Arriscaria tudo o que tinha e se transformaria em um novo homem para tê-la a seu lado de novo.
_Talvez devêssemos torturar Stoner - murmurou.
_Concordo - resmungou Remo. Ao ver o olhar surpreso do amigo, acrescentou: - Por que não? O homem é um assassino. Bem que merece. - Calou-se, após o desabafo, ajeitando-se na sela, encabulado. - Não temos outra escolha.
Remo tinha razão, pensou Harry. As opções eram poucas.
_Vamos agarrá-lo no escritório - sugeriu. - Duvido de que alguém tente nos deter.
_Só os primos, se estiverem na cidade. - Remo empurrou o chapéu para as costas, coçando a testa. - Não diga nada a Tonks. Ela não aprovaria uma coisa dessas.
Harry fez um sinal de concordância. Não se sentia orgulhoso da atitude a tomar, tampouco. Mas era preciso impedir que Hermione fosse morta.
Puxou as rédeas, tomando o rumo da cidade. Esporeou o cavalo, disparando em um galope. Remo o seguiu. Alguns minutos mais tarde, estavam no alto da colina. Um cheiro estranho chamou a atenção de Harry. Voltou-se, cheirando o ar.
_Parece fumaça - murmurou.
_Pode ser. - Remo ergueu-se na sela. - De onde vem vindo?
Harry olhou ao redor. A distância, viu a fumaça. Franziu a testa, espantado.
_Não faz sentido! - exclamou. - Se não me engano, a fumaça está vindo de minha fazenda.
_Não pode ser. Está abandonada.
_A casa foi praticamente destruída pelos homens de Stoner. Ficaram em pé parte da cozinha e da sala e... - hesitou, uma luz se acendendo em seu cérebro. - É lá! O esconderijo deles é lá.
_O que está dizendo, Harry?
_Os primos de Stoner estão escondidos em minha fazenda, os miseráveis.
Esporeou o cavalo. Sem nada entender, Remo foi atrás.
_Harry, isso é loucura. Por que haveriam de se esconder lá?
_Porque ninguém iria pensar em procurá-los em minha fazenda. Nem mesmo eu. Além de tudo, fica bem perto da cidade. E o lugar perfeito para um esconderijo.
_Se você estiver certo, por que estaria em chamas?
_Hermione está lá e está tentando nos avisar.
Remo calou-se, Harry não sabia explicar como nem por que estava tão seguro de suas deduções. Mas apostaria a própria vida naquela certeza. Forçou o cavalo a correr mais ainda, a preocupação aumentando à medida que se aproximavam do foco do incêndio, havia muita fumaça. Praguejou, sentindo que alguma coisa estava errada.
Atravessaram os pastos e o vale e, finalmente entraram na alameda de árvores que levava até a casa. As chamas lambiam o telhado e as paredes, enfraquecidas pelo incêndio anterior, estavam desmoronando. Em um último esforço, Harry instigou o cavalo, chegando o mais perto possível do fogo.
_Hermione! - gritou, desmontando em um salto. - Hermione, onde você está?
_Vou olhar o celeiro -. disse Remo, correndo na direção das baias.
Harry rodeou a casa, indo até os fundos, onde antes havia uma cozinha. O fogo, aparentemente, havia começado ali. Já ia se afastando quando um tênue movimento chamou sua atenção. De um salto, entrou na cozinha. Ao lado do fogão, viu pedaços de tecido carbonizado. Conteve a respiração, preparando-se para o pior. O estômago revirou-se, a ânsia subiu até a garganta. O coração, disparado, fez latejar sua cabeça.
_Deus do Céu, por favor, não! Ela não pode estar morta. Não pode!
Abaixou-se e caiu de joelhos. Hermione estava virada para a parede, o vestido parcialmente queimado. Com toda a delicadeza, Harry estendeu os braços, puxando-a para si. O corpo dela resvalou, inerte, o rosto coberto de cinzas. Não havia marcas de queimaduras.
_Hermione? Pode me escutar? Hermione? - A voz estava entrecortada de emoção. Chacoalhou-a nos braços, chamando-a: - Hermione? Por favor, responda.
A fumaça encheu-lhe os pulmões, fazendo Harry ter um acesso de tosse. Os olhos ardiam. Sentiu-se, de repente, transportado ao passado, vivendo novamente a cena terrível de tantos anos atrás. Não podia ser verdade. Ela não podia estar morta. Não, agora. Não quando descobrira que a amava tanto.
Precisava sair, buscar o ar fresco. Pegou-a no colo, e só então viu a corrente que a prendia, impedindo-os de sair daquele inferno. Apertou-a contra si, procurando por sinais vitais, mas sem coragem de encostar o ouvido em seu peito para ouvir-lhe as batidas do coração.
_Hermione, você não pode morrer. Não pode. Eu amo você. Preciso de você. Nada mais importa, nem Stoner, nem a fazenda. Nada. Só você. - Olhou para o alto, implorando.- Por favor, meu Deus, não a tire de mim.
Um vulto aproximou-se, em meio à fumaça. Era Remo.
_Como ela está?
_Não sei, não sei - Mostrou a Remo a corrente.- Veja se encontra um machado no celeiro. Traga-o para cá para tentarmos quebrar o elo. Precisamos tirar Hermione daqui e levá-la a um médico.
_Parece que é tarde demais - murmurou Remo.
_Traga o machado! - gritou Harry, em desespero.
Rezando e embalando Hermione nos braços, Harry ignorou os olhos que ardiam e a garganta ressequida pela fumaça. Acariciou-lhe os cabelos, tentando transmitir-lhe energia.
_Hermione, minha doçura, não me abandone. Juro que realizarei todos os seus sonhos se você me der chance. Teremos quantos filhos você quiser e faremos desta fazenda nosso lar. Vamos construir uma casa nova, muito mais bonita, de dois andares, com uma bela sacada. Você vai plantar sua hora, e Tonks virá ajudar quando o outono chegar.- Beijou-lhe o rosto sujo de cinza.- Por favor, Hermione, por favor.
Ela continuava imóvel. Tinha chegado tarde demais. Conhecera o amor, apenas para vê-lo arrebatado para sempre. Ficaria ali, com ela nos braços, até que as forças o abandonassem e pudesse encontrá-la do outro lado da vida.
_Sempre quis...um... piano...
Harry estremeceu. Não reconhecia o fio de voz e tinha medo de abrir os olhos. Devia estar delirando.
_Queria... tanto... aprender a tocar piano.
Não era possível. Não era sonho nem delírio. Sentiu um toque sutil, um movimento quase imperceptível.
_Harry?
Arregalou os olhos e deparou-se com Hermione, fitando-o com um tênue sorriso.
_Harry, o que aconteceu? - A voz era quase inaudível. - Seu rosto está todo contraído! Não fique assim, estou bem. - Suspirou, relaxando. - Pensei que o fogo ia me queimar, porém, no último instante, o vento virou, levando as chamas para longe. - Teve um acesso de tosse.
_Temos de sair daqui. Preciso levá-la a um médico - disse ele, sentando-a.
_Estou bem - respondeu Hermione, meneando a cabeça. - Você precisa ir para a fazenda de Lupin. - Agarrou-se a ele, aflita. - Oh, Harry, eu estava tão desesperada. Eles foram para lá para pôr fogo na casa e matar todo mundo. Fiquei apavorada. Você e Remo corriam risco de vida, tudo por minha culpa.
_Sossegue - ele murmurou, puxando-a para perto e envolvendo-a nos braços. - Estamos bem.
_Você tem de ir depressa - insistiu ela.
Remo apareceu, trazendo um machado nas mãos.
_Acho que este... - Arregalou os olhos, vendo que Hermione estava viva. Abriu um sorriso de satisfação. - Você está bem... Graças a Deus!
_Remo, você precisa se apressar. Eles foram para sua fazenda.
Harry segurou o braço do amigo.
_Eu vou até a cidade, levar Hermione ao dr. Prescott. Vá para a fazenda. Irei em seguida, e levarei Lindsay comigo.
_Não se preocupe - retrucou Remo, correndo para o cavalo. - Desta vez, vamos pegá-los de surpresa.
_Você deveria ir com ele - insistiu Hermione.
_Não. Remo dará conta do recado. Quero que o médico a examine. Embora me diga que está se sentindo bem, você está muito pálida e muito debilitada.
Apanhando o machado, golpeou-o contra os elos até arrebentá-los, Depois, carregou-a nos braços até o cavalo, ajudou-a a subir e montou, mantendo-a apertada contra o peito.
_Eu tinha certeza de que você me encontraria - disse Hermione. - Foi por isso que fiz a fogueira. Sabia que entenderia os sinais de fumaça.
_Foi muito perigoso, Hermione. Você podia ter morrido.
Ela concordou.
_Quando o fogo veio para meu lado, pensei que fosse morrer. O pior foi pensar que nunca mais iria vê-lo...
_Hermione... - Harry beijou-a nos cabelos. Ela cheirava a fumaça. Ao pensar em quanto ela estivera próxima da morte, estremeceu. - Nunca mais faça isso.
_Nunca mais - respondeu ela, com doçura.
_E tem outra coisa. Você não devia ter ido à cidade, sozinha. Achou, mesmo, que conseguiria as provas contra Stoner sem ser pega?
_Pensei que sim. Queria ajudá-los de alguma forma.
_Da próxima vez, fale antes comigo. Fiquei morto de preocupação. Achei que a tinha perdido para sempre.
Ela voltou a cabeça, tentando encará-lo.
_E isso importava para você, Harry?
Fitaram-se, intensamente.
_Claro que sim. Estou apaixonado por você, Hermione. É uma péssima hora para fazer uma declaração de amor, mas a verdade é que não posso viver sem você.
Os olhos dela encheram-se de lágrimas.
_Ah, Hermione, não chore, por favor.
_Não estou chorando - ela murmurou, enxugando o rosto. - Eu amo você, também, Harry. Desde que o conheci.
Apertando-a contra o peito, Harry percebeu que o nó em sua garganta se desfazia. Soltou os músculos, tensos. Ela estava em seus braços. Podia relaxar. Em silêncio, prosseguiram em direção à cidade.
Deixando-a com o dr. Prescott, a próxima parada foi a delegacia. Harry irrompeu pela porta, avançou pela sala e agarrou Lindsay pelos colarinhos.
_Não ligo a mínima se é Stoner quem paga seu salário - disse, aos berros. - Ele raptou Hermione e aprisionou-a em minha fazenda. E os primos dele estão se dirigindo para as terras de Remo, tencionando botar fogo em tudo e preparados para matar quem se interponha em seu caminho. Quero fazer as coisas dentro da lei. Se não puder, vou fazê-las do mesmo jeito. O que quero saber é se você vem comigo ou se terei de sair sozinho.
Os olhos de Lindsay ainda estavam injetados de sangue, e seu rosto era de uma palidez macilenta. No entanto, pelo segundo dia consecutivo, o homem não estava embriagado. Livrando-se das mãos de Harry, o delegado endireitou os ombros.
_Vou reunir meus auxiliares. Vamos com você.
Harry encarou-o, procurando certificar-se se ouvira direito.
_Vai se colocar contra Stoner?
Com um gesto de cabeça, Lindsay concordou. Os cabelos, compridos demais e desalinhados, caíram-lhe sobre a testa. Afastando os fios, ele empertigou-se.
_Recebi um telegrama esta manhã. Parece que o detetive com quem você entrou em contato, no leste, descobriu coisas que interessaram aos federais. Um deles está vindo para cá, para prender Stoner e levá-lo aos tribunais. Querem que eu coopere, mantendo-me informado sobre as atividades dele.
_Então, o que estamos esperando? - perguntou Harry com um sorriso de alívio.
Durante o caminho, contou a Lindsay e seus auxiliares onde havia localizado Hermione. Falou, também, das provas que surrupiara do escritório de Stoner.
_Eu já sabia da invasão - resmungou o delegado.
_Como? - perguntou Harry surpreso. - Alguém me viu entrar?
_Sim - respondeu Lindsay orgulhoso. - Eu!
_Ora, ora, por essa eu não esperava.
Harry não sabia o que pensar. Talvez o delegado não fosse um bêbado sem escrúpulos, afinal de contas.
Ao chegarem à trilha que levava às terras dos Lupin, Harry esquadrinhou os céus.
_Não há sinal de fumaça. Chegamos a tempo.
Esporearam os cavalos e, em instantes, depararam-se com Henry e Orin, podando uma tocha cada um deles. Aproximavam-se da casa. Lindsay sacou o revólver.
_Parem onde estão, rapazes, e joguem as tochas. Seus dias de rapina acabaram.
Os irmãos entreolharam-se, com um sorriso de deboche.
_Não venha nos dizer o que fazer - retrucou Orin.
_É Stoner quem nos dá ordens. Esqueceu que trabalha para ele?
Lindsay engatilhou a arma, mandando os soldados cercarem os irmãos.
_Lembrei que sou, antes de mais nada, um delegado. Por isso, vou pedir de novo. Ponham as tochas no chão ou atiro em vocês.
_Vou procurar Remo - disse Harry, desmontando.
Foi até a casa, chamando pelo nome do amigo. Não ouviu resposta. Um relincho aflito correu o ar, e um filete de fumaça alertou-o do perigo.
_O celeiro! - gritou, correndo para o edifício. - Lindsay, me ajude com os cavalos.
Escancarou as portas e entrou. As chamas ganhavam volume, mas havia tempo de salvar os animais. Os soldados começaram a ajudar, abrindo baias e retirando os cavalos assustados. Depois de retirar duas potrancas, Harry voltou, vasculhando as dependências vazias. Onde estaria Remo? O lugar estava se tornando irrespirável. Em desespero, correu para o depósito.
La dentro, olhou ao redor sem nada encontrar. Já saía, quando ouviu um gemido muito fraco.
_Remo? - gritou.
A resposta não veio. Olhou para os cavaletes, repletos de selas e arreios, de escovas e de vários apetrechos de montaria. Viu uma sombra se mexer ao lado de um velho barril.
_Remo! - exclamou, correndo e agachando-se ao lado do amigo.
O compartimento já estava coberto de fumaça. Mesmo assim, pôde ver o rosto de Remo com um enorme ferimento na altura da têmpora.
_Você vai se sentir muito mal amanhã - murmurou, puxando o corpo de Remo e colocando-o sentado. Com um puxão, jogou o amigo sobre os ombros e procurou a saída.
O fogo ganhava força. As chamas haviam chegado ao teto, alimentadas pela grande quantidade de feno estocada. Harry não conseguia enxergar um palmo a sua frente. Mal podia respirar. Movia-se, levado pelo instinto, na tentativa de achar a porta.
Uma parede de fogo impediu sua saída. O calor fez com que desse dois passos para trás. O peito doía muito, e parecia que ia explodir. As chamas avançavam as suas costas. Não tinha para onde ir.
_Harry! Por aqui!
Andou, seguindo a direção da voz de Lindsay. Tinha de atravessar as labaredas. Contendo a respiração e reunindo as últimas forças, saltou, sentindo o fogo lamber-lhe o corpo.
Já do lado de fora, colocou Remo no solo. Rolou pela poeira, apagando as fagulhas grudadas às roupas. Tinha pequenas queimaduras nos braços e nas mãos. Nada de grave. Olhou para o delegado.
_Obrigado, Lindsay. Eu não conseguia enxergar a saída.
_De nada. Tome conta de seu amigo. Eu e meus homens vamos levar os primos de Stoner para a cidade e trancafiá-los. A policia federal quer detê-los para inquérito.
Remo resmungou alguma coisa, esticou-se todo e conseguiu sentar-se.
_Que aconteceu? - resmungou, levando a mão à cabeça. Abriu os olhos e se deparou com o celeiro em chamas. - Meu Deus! Misericórdia!
_Está tudo bem - disse Harry. - Não está ventando forte, e o celeiro foi o único lugar atingido pelo fogo. Poderia ter sido bem pior.
_Obrigado por ter vindo atrás de mim. Um daqueles bastardos me pegou de surpresa. Nem o vi chegar.
_Eu estou contente por ter chegado a tempo. Não teria como me explicar a Tonks se algo acontecesse com você.
Os soldados apareceram, do outro lado da casa, trazendo os três primos com as mãos amarradas nas costas, presos um ao outro. Caminhavam, aos tropeços, soltando pragas. Lindsay sorriu com ar de satisfação.
_Acho que não vou poder colocá-los na mesma cela ou vão acabar se matando. Os federais não gostariam disso.
_Não é nada engraçado o que vejo.
A voz ríspida e maldosa provocou um arrepio em Harry. Voltou-se, imediatamente, na direção do som. Sentiu um baque no coração. Lucas Stoner estava em pé com Hermione a sua frente, o revólver apontado para a cabeça dela.
CONTINUA.........
Obs2:!Desejo a todos um ótimo feriado e uma Feliz Páscoa!!!Espero que ganhem muuuuuuuuito chocolate!!!!!hehehehe....Na semana que vem tem mais atualização!!!!!Bjux!!!!Adoro vocês!!!!!
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