Capitulo 20
Obs1:Novamente esse capitulo contém cenas proibidas para menores!!!Então, aproveitem!!!!hehehe....
CAPÍTULO 20
Harry manteve a palavra. Mesmo quando Hermione agarrou-se a ele e o mundo, à volta dela, começou a girar, ele permaneceu ali, segurando-a contra o peito, acariciando-a daquela maneira mágica que a deixara ofegante e excitada. O que Hermione sentira fora algo muito além da compreensão, algo puro, perfeito, como a água e a luz. O corpo havia se tencionado para, em seguida, relaxar. Retivera a respiração e, logo, aspirara o ar aos sorvos. Braços, pernas, ventre, molhados de suor, haviam estremecido, percorridos por arrepios. Da boca entreaberta escaparam gemidos sufocados. Murmurara o nome dele em pequenos gritos. E Harry continuava a revelar para ela um mundo de prazeres desconhecidos.
Deixando-se levar por ele, moveu-se, esfregando ao costas contra o tecido do sofá, erguendo o corpo até sentar-se no encosto, Harry arrancou-lhe a calcinha e as meias, deixando-a completamente nua. Ela, porém, não sentiu vergonha. A fome de prazer, queimando dentro dela, obliterava sua razão. Tudo havia se resumido apenas ao grande mistério da vida, e era Harry quem iria revelar-lhe todos os segredos.
Ele puxou-a para baixo, até que seus quadris se apoiassem no braço do sofá. Então, ajoelhou-se. Desconhecendo o que ele pretendia, ela surpreendeu-se quando o viu enterrar a cabeça entre suas coxas. Então, percebeu que a boca ardente e a língua ávida se apoderavam de suas partes mais íntimas.
Nem pensou em protestar, tal a intensidade do prazer que sentiu. Luzes multicoloridas explodiram em seu cérebro, fazendo com que arqueasse os quadris e jogasse a cabeça para trás, cada vez que ele a provocava com a língua. Súbito, seu corpo estremeceu sob os espasmos do clímax, a respiração cessou, a luz sumiu. A um novo toque, ela sentiu que mergulhava em um redemoinho.
A consciência desapareceu. Afundou-se no mais puro êxtase, na mais perfeita, inacreditável e indescritível sensação que já experimentara em toda a vida.
Enterrou os dedos nos ombros dele, precisando do contato para retornar à superfície. A luz a rodeou, trouxe-a de volta, e ela emergiu nos braços de Harry. Pôde ver-lhe a paixão espalhada no rosto, e o satisfeito nos lábios.
_Era disso que o dr. Redding estava falando - disse ele, simplesmente.
Respirando pesadamente, Hermione recostou a cabeça contra o peito dele.
_Não, não era. Ele nunca descreveu algo tão... tão... maravilhoso.
_Fico feliz que pense assim - ele murmurou, abraçando-a com força.
Lentamente, o corpo de Hermione foi voltando ao normal. O calor abrandou-se, a respiração foi se tornando suave e compassada, a tensão diminuiu, os membros ficaram lassos. Somente a enorme sensação de bem-estar permaneceu, fazendo-a suspirar de felicidade.
Levantou a cabeça e fitou-o, sabendo que ainda hão era tudo. Faltava, ainda, a entrega total de Harry.
_Harry?
Ele entendeu a indagação. Meneou a cabeça.
_Você é virgem e... deve continuar assim.
_Eu não quero! - ela quase gritou. Ele não podia parar naquele momento. Havia conhecido parte de um mundo mágico nos braços dele. Tinha o direito de conhecer mais. - Harry, por favor. É muito importante para mim. - Segurou a respiração, rezando para que ele não perguntasse o motivo.
O rosto de Harry contraiu-se, como se estivesse travando uma batalha interior. Vencido pelo desejo, deixou escapar um gemido rouco. Prendeu-a contra e peito e levantou-se. Carregou-a no colo até o quarto que ela ocupava desde o dia da chegada. Colocou-a sobre o acolchoado fofo e acendeu o lampião.
Começou a despir-se, iluminado pelo suave clarão da chama. Com olhos encantados, ela viu-o revelar a pele queimada de sol, o contorno rijo dos músculos em um jogo de luz e sombra. Quando chegou aos botões da calça, ele hesitou. Arqueando as sobrancelhas, ela o relembrou:
_Sou enfermeira. Já vi homens nus, antes.
_Verdade? - A voz de Harry era provocativa, maliciosa. - Um homem excitado?
_Sim.- respondeu ela, lembrando-se de um fato antigo.
Foi a vez de ele surpreender-se. Franziu a testa, intrigado.
_Foi por acidente, ocorreu em uma pensão. Pensei que o quarto estivesse vazio e não estava.
_E você aproveitou para dar uma boa espiada, não é?
_Bem, digamos que foi bastante embaraçoso - disse ela, cruzando os braços no peito e virando a cabeça.
O farfalhar de tecido chamou-lhe a atenção. Levantou os olhos a tempo de ver Harry livrando-se da calça e da cueca. Vendo-o em toda a sua maravilhosa nudez, Hermione percebeu que não tinha medo. Não de Harry. Ele era tudo o que ela queria, já havia lhe mostrado sensações que jamais pensara existirem. Confiava nele, queria aprender com ele o que faltava. E, por isso, abriu-lhe os braços quando ele se aproximou.
Harry reclinou-se, acomodando o corpo longo e musculoso contra o dela, os pêlos do peito e das pernas fazendo-lhe cócegas. Apertou-a com força. Hermione entreabriu os lábios, beijando-o com volúpia. Sem deixar de beijá-la, ele empreendeu novamente o traçado excitante, fazendo, com o dedo, curvas em torno dos seios dela, até centralizar-se nos mamilos sensíveis.
O desejo renasceu rápido, fulminante. Todo seu corpo começou a tremer. Ao sentir as carícias aproximarem-se de seu ventre, deixou que as pernas se afastassem . E, novamente os dedos experientes acariciaram-na intimamente, fazendo-a contorcer-se. As contrações começaram a se irradiar dentro de suas etranhas, prenunciando o orgasmo. Harry, então, interrompeu o beijo. Erguendo-se, ajoelhou-se no vão das pernas dela e, delicadamente, penetrou-a. Haley contraiu-se, nervosa. Por um momento, ele parou e, em seguida, fez uma nova investida.
Uma dor aguda e lancinante irradiou-se do ventre de Hermione, que prendeu a respiração ante o fato ineperado. Havia se rompido o véu de sua virgindade.
Harry inclinou-se, beijando-a na boca.
_Desculpe. Eu devia ter avisado que poderia doer.
_Está tudo bem - retrucou ela, tentando se colocar em uma posição mais confortável.
_Quer que eu pare?
Então, havia mais. Meneou a cabeça. Não, não queria que parasse. Tinha que ir até o fim.
Harry passou a beijar os pontos mais sensíveis do corpo de Hermione. Ela respondeu à provocação com fortes arrepios. Soltou-se, relaxando os músculos da pélvis e fechando os olhos.
Sua mente fixou-se no movimento que os dois, em busca do êxtase sem fronteiras, imprimiam a seus corpos, agora unidos num só. Instintivamente, Hermione encolheu os joelhos, abraçando com as pernas o torso de Harry, acompanhando-lhe o ritmo com os quadris. No mesmo instante, ele mergulhou mais fundo, começando a se mover mais rápido.
A tensão aumentou. Arqueou os quadris, agarrando os lençóis com os dedos trêmulos. Não conseguiu pensar em mais nada, só no imenso prazer que a invadia. E então, de repente, ele abraçou-a com paixão, penetrando-a cada vez mais profundamente.
Hermione logo acompanhava, com todo o corpo, o ritmo que ele impusera naquela louca viagem rumo ao ápice do prazer. As sensações eram diferentes, haviam alcançado um patamar superior de êxtase. Viu-se querendo mais, desejando mais, suplicando por mais. Abriu os olhos esgazeados e gritou:
_Harry!
_Estou aqui - respondeu ele, ofegante. - Oh, querida, como é bom amá-la. É bom... demais.
Viu quando ele fechou os olhos e gemeu. Fechou os dela e mergulhou em um turbilhão invadira-lhe uma sensação de queda. O corpo estremeceu de prazer e, no mais fundo das entranhas, sentiu um calor se espalhando. Ele se contorceu, gritando o nome dela. Juntos, atingiram o clímax.
Hermione compreendeu que pertenceria a ele para todo o sempre.
Harry acordou antes do nascer da aurora. Com todo o cuidado para não perturbar Hermione, esgueirou-se para fora da cama e foi até a janela. O ar da manhã estava frio. Cruzou os braços contra o peito desnudo. Abriu as cortinas devagar, olhando pela janela e vendo a escuridão romper-se no horizonte com os primeiros raios de sol.
E agora? Para uma pergunta tão simples, não havia uma simples resposta. A noite passada havia mudado absolutamente tudo. Haviam, ele e Hermione, se entregado ao jogo do amor por mais duas vezes, antes de serem vencidos pelo cansaço. A última vez, tinha sido ela que o provocara, procurando por ele no escuro do quarto. Ainda que houvesse procurado se controlar, descobrira que não conseguia resistir-lhe aos encantos e à suavidade. Tendo provado do gosto dela, sentido sua maciez e seu calor, não tinha mais forças para lhe voltar as costas.
Já conhecera o prazer físico de estar com uma mulher. Nada, porém, se comparava à experiência maravilhosa, única, indescritível, que desfrutara com Hermione. Era como se tivessem sido feitos um para o outro. Havia encontrado, em seu corpo, em seus braços, em seus olhos, o seu lugar ideal. Se fosse outro tipo de homem, se entregaria ao amor. Ele, porém, conhecia o preço a pagar, a dor inexorável que se seguia à entrega total do homem ao poder avassalador de tal sentimento.
Entretanto, não podia simplesmente esquecer o que havia acontecido. Não podia voltar atrás. Durante a madrugada, quando, finalmente, enfiara-se sob os lençóis para dormir, a luz do lampião incidira sobre as cobertas. A mancha de sangue destacara-se, vermelha, no tecido branco. Era a prova de sua virgindade. Fizera a coisa errada por motivos errados. Não fora capaz de resistir porque ela era tudo o que sempre sonhara. Se houvesse de descrever a mulher perfeita, veria a imagem de Hermione.
E agora? Não fizera outra coisa senão magoá-la desde a hora em que a seqüestrara. Ela não pedira para fazer parte de sua cruzada por justiça. Nem que seus sonhos fossem destroçados. Nem sua vida virada de cabeça para baixo. Também não pedira para perder a inocência.
Quando uma voz murmurou em sua mente, lembrando-o de que ela havia implorado por aquilo, Harry afastou-a exasperado. Hermione apenas havia pressentido o fogo do desejo, que queimava dentro dos dois. E se aventurara a explorá-lo. Inocentemente, embarcara de corpo e alma naquela aventura, sem saber aonde tudo aquilo a levaria. Ele, sim, era um homem experimentado. Conhecia cada passo do caminho e tinha obrigação de ter resistido.
Se não o fizera antes, tinha de fazer a coisa certa agora. Iria restituir-lhe a honra e, depois, mandá-la para longe. Pois a alternativa era entregar-se ao amor e ele não estava disposto a pagar aquele preço.
Ouviu um fraco murmúrio. Virou-se e viu-a, espreguiçando-se langorosamente. Tinha de fazer o que era preciso imediatamente, antes que ela tivesse tempo de se lamentar pelo que havia acontecido entre os dois.
Assim que Hermione abriu os olhos, viu a silhueta de Harry recortada contra a vidraça. Seu primeiro pensamento foi de que era assim que gostaria de acordar todos os dias. Juntos, no mesmo quarto, depois de terem dividido a mesma cama. Queria saber tudo sobre ele. Seu temperamento, seu corpo, o que pensava, do que gostava, seus sonhos, seus projetos. Tudo. Queria conhecê-lo tão bem quanto a si mesma. Queria ter filhos dele, envelhecer a seu lado. E muito mais. E, mais importante que tudo, queria que ele a amasse.
Enquanto Harry caminhava em direção à cama, Hermione deleitou-se em apreciar a curva firme de seu corpo, a musculatura bem delineada. Os pêlos que lhe recobriam o peito, a compleição forte e acolhedora. Na noite anterior, ele a tomara, levando-a para lugares e causando sensações que nunca soubera existir. Não dissera, porém, uma só palavra que indicasse que a amava. Não importava quanto o corpo dele se contorcesse no fogo da paixão, não importava quantas vezes gritasse seu nome com a voz enrouquecida de desejo, ele não pronunciara, nem uma vez sequer, a palavra amor.
Disse a si mesma para não se sentir magoada. Era melhor mesmo que Harry não a amasse. Do contrário, não teria forças para deixá-lo. E precisava partir para poder arrancar tudo o que pudesse de Stoner. Se ele a amasse, iria confessar-lhe os planos que fizera. Harry não permitiria que partisse. Talvez até a trancasse no quarto.
No intimo, ansiava para que ele se declarasse. Queria ter a prova de seu amor. A razão, no entanto, revelava a ela uma outra e cruel realidade. Ele nada dissera, simplesmente porque nada sentia por ela.
Era estranho. Crescera em um mundo árido, desprovido de amor. E amor era tudo o que mais desejava na vida, Harry, por sua vez, tivera uma família amorosa e unida, e, ainda assim, tinha medo de amar. Por que a vida ensinara a eles dois lições tão diferentes e conflitantes? E onde ela iria encontrar forças para deixá-lo?
Harry sentou-se ao pé da cama. Sorriu para ela.
_Como se sente?
Compreendendo a insinuação, ela corou. Encarou-o, a despeito do embaraço.
_Bem. Um tanto dolorida, mas... muito feliz.
_Fico contente - ele murmurou, tomando-lhe as mãos.
O lençol resvalou, revelando a nudez de Hermione. Ela, no entanto, não fez nenhum gesto para se cobrir, Harry conhecia cada pedacinho dela, explorara cada milímetro de seu corpo, provara o sabor de toda sua pele. Não tinha o que esconder, exceto o plano secreto que iria pôr em prática com Stoner.
_Hermione... - Harry pigarreou -, tenho um enorme respeito por você. Acho que você é uma jovem adorável e... Ontem à noite... - Interrompeu-se.
Hermione desejou ardentemente que ele não começasse a falar em arrependimento. Odiaria se ele pretendesse passar uma borracha em tudo o que havia acontecido. Nada mais tinha importância, a não ser aquela noite, que guardaria na lembrança para sempre.
_Não estou arrependida - disse, impulsivamente.
_E não quero que você se sinta. Eu sabia o que estava fazendo. Desejava o que aconteceu.
Encarou-o, fitando-lhe os olhos verdes. O coração lhe falhou. Harry era tão bonito, tão maravilhoso, tão especial. Era tudo o que sonhara e muito mais.
_Gostaria que me desse a honra de ser minha esposa - ele murmurou, solene.
As palavras, pegando-a de surpresa, embriagaram-na como uma taça borbulhante de champanhe. Sentiu-se leve, flutuando em uma nuvem de algodão. Apertou as mãos com força, incapaz de conter a onda de felicidade que a invadia. Ele queria casar-se. Com ela. Depois de tudo, ele havia compreendido, finalmente, que...
A luz fulminante da razão paralisou-a. A triste verdade era bem outra.
_Você não me ama - afirmou. - Está fazendo isso por causa do que aconteceu ontem à noite.
Ele deixou escapar um suspiro.
_O amor é muito complicado - retrucou. - Pude ver os estragos que provoca. Meu pai ficou arrasado com a morte de minha mãe. Depois, conseguiu desfrutar um pouco de felicidade ao lado de Daisy. Porém, não quis se casar com ela. Sofreu, e a fez sofrer também. Tudo em nome do amor. Nunca amei Claire. Talvez, se a houvesse amado, ela não desistisse de viver. Por isso eu lhe digo, Hermione: amar é complicado demais e traz muito sofrimento. É melhor que seja dessa forma. Eu a respeito e me importo com você. Não pretendo amá-la.
_Mesmo sem me amar, quer se casar comigo? - ela perguntou, ferida pela crueza da afirmação.
_Vou lhe dar meu nome. Depois, você ficará livre para fazer o que quiser de sua vida. Mais tarde, se você encontrar alguém que a queira, poderemos nos separar. Esse tipo de coisa é bem simples e é tratado sem muitas formalidades aqui no oeste.
A dor cortava fundo, doía muito mais do que perder a virgindade, com a diferença de que o sangue não vertia para os lençóis. Iria permanecer lá dentro, obscurecendo-lhe o coração, deixando sua alma em frangalhos. Ele não a amava e também não queria nem mesmo que ficasse por perto.
Hermione não tinha certeza de sobreviver a um golpe tão duro. Pela primeira vez na vida, desejou poder se debulhar em lágrimas. Talvez ajudasse. Implorou ajuda aos céus. Seria possível sentir uma dor tão intensa e continuar vivendo?
_Hermione?
Ele queria uma resposta, pensou ela, próxima a um ataque de riso histérico. Claro. Uma resposta. Se, ao menos, pudesse pensar em alguma coisa inteligente para dizer. Talvez uma recusa polida, que não o ofendesse nem o deixasse perceber como ele a destroçara por dentro.
Não conseguiu pensar em nada. E, no limite de suas forças, sentindo que o auto-controle a abandonava, Hermione inclinou-se, esfregando o rosto ardente contra o ombro de Harry. Sentiu-lhe o calor, aspirou seu cheiro e percebeu que poderia morrer de forma lenta e dolorosa por ele. Como Claire, ela andaria na neve e desfaleceria. Não morreria no inverno, porém. Sua agonia seria bem mais longa. Pelo resto de seu tempo na terra, iria se deixar enregelar por dentro, aos poucos, até que, finalmente, abandonasse a vida.
Ele beijou-a na testa, em uma atitude de respeito.
_Você não vai se arrepender - murmurou.
A princípio, ela não entendeu. Em seguida, chegou à beira do riso, Harry não havia percebido que ela tentava ocultar seus sentimentos. Tomara sua atitude como um gesto de aceitação a sua proposta. Não entendera sua fraqueza. Pensou em corrigir o engano. Chegou à conclusão de que era melhor não falar nada.
Ele que pensasse o que quisesse. Ela partiria antes do anoitecer.
Obs2:Capitulo postado!!!!Espero que vocês tenham curtido!!!!Domingo tem mais.....Bjux!!!!Adoro vocês!!!!
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