Capitulo 5



Obs1:Capitulo dedicado a Fernanda Destro, ღDiany PaulaღMúmiaღ , Jéssy Nefertari, Amor, Tata, Ana Lívia, Andréa Pismel da Silva, Carla Ligia Ferreira, ***Pah Potter***, *** Sarinhaaa ***, FABY e Adriana Paiva!!!Se eu esqueci alguém, peço que me perdoem!!!Adoro todas vocês!!!!Valeu por acompanharem todas as minhas fics e pelos comentarios maravilhoso que deixam!!!!



CAPÍTULO 5


Jamais Hermione sentira tanta sede, tanto calor. Estava cansada e dolorida. Continuava na sela com muito esforço, porque sabia que, se caísse, iria machucar-se seriamente. Os músculos das coxas pareciam ter sido estirados, e as nádegas latejavam. O sol caía sobre ela, inclemente. Podia sentir o rosto queimando. Lamentava não ter um chapéu ou um copo de água. Ela apreciaria, de alguma forma, estar de volta à diligência. Um estômago revirado era bem mais suportável que o lombo do cavalo.
Para piorar ainda mais as coisas, Harry parecia nada notar. Estava apenas a alguns metros a sua frente, sentado confortavelmente na sela, como se houvesse nascido em cima de um cavalo. Ela afastou a gola do vestido de pescoço, desejando ardentemente que se formassem ai guinas nuvens, para atenuar o brilho intenso do céu.
De quando em quando, ouvia um ruído abafado, muito suspeito, que soava como se fosse um assobio. Como se tudo aquilo fosse uma grande aventura, para ele. Como se o sofrimento dela não significasse nada.
Se estivesse com os pés no chão, ao invés de estar sacolejando num arremedo de meio de transporte, iria dizer tudo o que pensava a respeito dele.
Em meio ao bater de cascos e o som de galhos partidos, distinguiu um outro ruído, único, especial. Pensou que estivesse delirando. Não podia estar enganada. Estava ouvindo o marulhar de água correndo entre pedras. Seria um riacho? Sua boca encheu-se de saliva. Esfregou os lábios ressequidos.
_Há um riacho por aqui? - perguntou.
_Sim - ele respondeu, olhando-a por sobre o ombro. - Pensei em descansarmos um pouco, por isso, estou indo para lá.
_Eu gostaria muito.
Hermione encheu-se de gratidão e quase sorriu, até lembrar-se de que era por causa dele que estava sofrendo daquela maneira. Se ele não houvesse cruzado seu caminho, estaria agora em Whitehorn, provavelmente divertindo-se na companhia de Lucas, enquanto aguardava o casamento. Sua nova vida poderia estar começando. Ao invés de tanta felicidade, via-se em meio a selva, morrendo de sede, torrando sob o sol da tarde.
Nunca poderia imaginar que Montana fosse tão quente, na primavera. Na noite anterior, a temperatura havia caído tanto que quase enregelara. Naquele dia, o calor era intenso, próprio do verão. Em outras circunstâncias, teria até apreciado uma mudança assim, tão inesperada. Também em outras circunstâncias, faria tudo para ser uma companhia agradável. Mas, naquele momento, queria apenas descer do cavalo e beber muita água.
Cinco minutos mais tarde, puxou as rédeas e deixou-se escorregar lentamente para o chão. Pensou que suas pernas não iriam suportar o próprio peso. Tudo lhe doía. As coxas, os joelhos, as próprias entranhas.
Harry desmontou e prendeu os cavalos.
_Você precisa caminhar um pouco - disse. - Vai aliviar o cansaço.
_Duvido - ela resmungou, sem nem sequer olhar para ele.
Foi até o riacho e agachou-se à beira. Enfiou os braços na água corrente. Era tão gelada quanto a da noite anterior. Que delícia! Sorveu o líquido em pequenos goles. O gosto era doce. Nunca antes provara nada igual. Nem cor, nem cheiro, nem sabor de barro. Era clara, cristalina, quase cintilante.
Depois de saciar a sede, espreguiçou-se e começou a caminhar, ladeando a margem do ribeirão. Embora relutasse em admitir, realmente sentia-se melhor.
Harry aproximou-se, quebrando um galho de um arbusto. Ela já havia notado um gesto semelhante em outra ocasião. Ele arrancou um pedaço de renda de uma das combinações dela, que tirara da valise, enroscando-o no galho partido.
_O que está fazendo? - ela perguntou.
_Deixando uma pista.
Ela relanceou os olhos na direção do riacho até e outro lado da margem. As árvores formavam uma verdadeira muralha, embora tivesse a impressão de que havia uma trilha, muito estreita, no meio delas.
_Vamos seguir por aquele caminho?
_Não.
Ela franziu as sobrancelhas, algo confusa.
_Então, por que..
Cerrou os lábios, com força. Lembrou-se das vezes em que ele parara para fazer a mesma coisa, sempre quando mudavam de direção ou acampavam. Os galhos partidos e os pedaços de renda nunca conduziriam a eles, Harry os estava usando para desviar os perseguidores.
_Você está enganando-os! - ela exclamou, tomada de raiva.
_Correto - Harry respondeu, calmamente. - Quero que cheguem perto, mas não a ponto de nos encontrarem.
_Encontrar a mim, você quer dizer. - A frustração misturava-se a raiva dentro dela.- Você quer me manter prisioneira pelo tempo que desejar.
_Vou mantê-la comigo o tempo que for necessário, Hermione - ele respondeu, os olhos verdes pousados sobre ela. - Não estou fazendo isso porque quero. Estou fazendo porque é a única maneira de obrigar Stoner a conversar comigo. Quando ele me fornecer a informação de que preciso, eu a deixarei ir.
_Mas eu quero ir embora agora.
_Sinto muito. Não irá a lugar algum.
Ele parecia sincero. Ela olhou ao redor, procurando por uma pedra ou um galho, ou alguma coisa que pudesse usar para atacá-lo. Precisava convencê-lo a deixá-la ir. Podia sentir, a cada minuto que passava, que suas chances de ser feliz se desvaneciam. Ela esperara tanto. Queria poder ir até Lucas. Queria estar com ele.
Harry terminou de prender os pedaços de renda nos galhos e veio na direção dela,
_Hermione, sei que tudo isso é difícil para você. Vou devolvê-la ao Stoner tão logo eu puder. Prometo.
_Não estou interessada em suas promessas. Você não passa de um criminoso. Seqüestrou uma mulher inocente, arrasta a pobre infeliz para o meio dessa floresta, e só Deus sabe o que mais está planejando fazer.
Ele enterrou o chapéu na cabeça, o rubor colorindo-lhe a face.
_Já discutimos sobre isso. Você sabe que não vou machucá-la.
_Odeio tudo isso - ela gritou, afastando-se. – Quero ir para a cidade. Deixe-me ir.
_Não posso.
_Você não quer.
_Tem razão. Não quero.
Ela foi até o cavalo e esperou Harry ir ajudá-la a montar. Estava revoltada. Por que, justo com ela, uma coisa daquelas havia acontecido? Por que ele a tratava assim?
Quando se acomodou na sela, cada pedaço de seu corpo estremeceu, em protesto. Não queria passar nem mais um minuto em cima de um cavalo.
_Vou tomar um gole de água - Harry disse, correndo até o riacho. - Já volto.
Ela ficou a observar enquanto ele se afastava, sentindo que o odiava. Se ao menos pudesse convencê-lo a...
Viu quando ele se agachou para beber água. Relanceou os olhos na direção em que o cavalo dele se encontrava, esperando pacientemente. Era sua grande chance. Podia escapar e fugir para a cidade.
Aproximou-se da montaria de Harry, inclinou-se e aplicou-lhe um tapa nas ancas. O animal pulou e afastou-se em um galope. Hermione firmou-se na sela e golpeou seu cavalo com os pés com toda a força. O garanhão empinou. Ela, porém, estava preparada. Agarrou as rédeas, mantendo o controle. Ouviu um grito de frustração atrás de si, mas não se voltou. Daquela vez iria conseguir. Daquela vez, fugiria.
Manobrando as rédeas, impeliu o animal para a beira do riacho. Tinha bastante espaço para correr. A velocidade fazia com que seus cabelos esvoaçassem ao vento, e as rajadas de ar cortavam-lhe a pele ardente. O medo e a dor desapareceram, tamanha era sua excitação. Sentia-se livre. Finalmente, seu destino estava e em suas próprias mãos.
De repente, a margem estreitou-se. Ela torceu rédeas, forçando o cavalo a entrar na floresta. As árvores obrigaram-na a diminuir o galope. Não queria repetir a experiência anterior. Depois de alguns minutos, conseguiu que o animal parasse. Precisava se certificar de que não estava sendo seguida. Ouviu somente o canto de alguns passarinhos e as batidas fortes de seu próprio coração. Havia conseguido!
Por mais de uma hora, Hermione deixou que o cavalo fizesse sua própria trilha através do emaranhado de árvores. Tinha uma vaga idéia do rumo a seguir. Orientava-se pelo sol, no poente. O animal seguia com um trote cadenciado. A cada passo, ela gemia, sentindo os ossos moídos. Porém, ainda assim, alegrava-se. Estava a caminho de Whitehorn.
Obrigou o animal a acelerar a marcha, cutucando-o com os calcanhares. O cavalo disparou, em um galope, fazendo-a rir de puro prazer. Ao longe, ouviu o marulhar de água. Devia ser outro riacho. Era muito cedo, porém, para parar.
A montaria diminuiu o ritmo, mas ela a cutucou, incitando-a a correr. Era preciso colocar uma boa distância entre ela e Harry. Novamente, o cavalo arrefeceu o passo. E, mais uma vez, ela o impeliu para a frente. Então, ao contornar um aclive, chegaram ao riacho. Devia ter uns três metros de profundidade e um metro e meio de largura. As águas turbulentas haviam cavado seu leito através da floresta. As margens eram íngremes, recobertas de musgo escorregadio. Não havia como descer e cruzá-lo. No galope em que vinham, o cavalo retesou os músculos, preparando-se para saltar.
Haley soltou um grito de pavor, mas era tarde demais para tentar conter o animal. Agarrou-se, como pôde, tentando passar os braços em torno do pescoço do cavalo, mas foi lançada longe. Voou pelo ar. Chocou-se contra o chão, com violência. O mundo começou a rodar, rodar... E tudo desapareceu na escuridão.


Daisy abriu a porta do escritório e entrou. Ouviu vozes, mas não teve receio de interromper a conversação. Se Stoner não quisesse ser interrompido teria trancado a porta a chave. Foi até o balcão e colocou cesta sobre ele. Olhou para os dois homens de pé, ao lado da grande escrivaninha de Stoner.
Lucas levantou os olhos para ela e sorriu. Ela retribuiu o sorriso. Tinha certeza de que sua expressão de cordialidade mascarava o ódio que lhe ia no coração.
_Só um minuto, minha querida - ele lhe disse. Com um aceno, ela virou-se. Pôs-se a olhar para fora, pela vidraça, como se o assunto não a interessasse. Na verdade, aguçara os ouvidos para não perder uma só palavra que Stoner dizia a Vernon Lindsay, o arremedo de delegado que comandava a policia de Whitehorn.
_Quero que ele seja encontrado - disse Stoner. - Faça o que tiver de fazer. Aliás, eu apreciaria receber a notícia de que ele foi morto, quando tentavam capturá-lo.
_Não posso sair atirando se ele não nos enfrentar.
_Duvido de que Harry Potter se renda, Lindsay. Porém, se você não tem coragem para matá-lo com suas próprias mãos, eu tomarei as providências mais tarde. O importante é que não machuquem a garota. Ainda não decidi o que vou fazer com ela.
_Meus homens já estão procurando por eles - Lindsay retrucou. - Porém, Harry passou muito tempo vivendo ao ar livre. Estou certo de que aprendeu alguns truques. Isso pode dificultar a busca.
_Estou cansado de suas limitações! - exclamou Stoner, irritado. - Se ele não for encontrado nos próximos dois dias, vou resolver o problema de minha maneira.
_Ouvi dizer que ele só quer conversar com você, Stoner. Não está atrás de vingança.
Fez-se um silêncio pesado. Daisy ficou a imaginar como o delegado pagaria pela insolência de expor sua opinião. Felizmente para ele a porta se abriu, e três homens, fortes e entroncados, entraram.
Daisy forçou-se a dar um sorriso polido aos brutamontes. Eram primos de Stoner, que costumava contratar o trio para fazer, por ele, o trabalho sujo. Eles haviam agarrado o pai de Harry, James, acusando-o de ser o homem que fornecia armas para os misteriosos renegados que atacavam as fazendas vizinhas.
_Srta. Daisy - disseram, em uníssono, cumprimentando-a com os chapéus sujos e ensebados.
Ela respondeu, com um aceno de cabeça.
Stoner olhou para os recém-chegados.
_Quero falar com vocês. Lindsay, deixe-me saber se eles ouviram alguma coisa.
_Claro, sr. Stoner.
Lindsay esperou que os três se aproximassem e, então, dirigiu-se para a porta. Daisy aguardou um instante para certificar-se de que Stoner se fechara na outra sala com os primos e, então, correu e segurou o delegado pelo braço.
_É verdade que seus homens estão à procura de Harry? - perguntou.
Lindsay voltou-se e encarou-a. Ela sentiu o cheiro do álcool, que exalava de seu hálito. Um suor fétido desprendia-se de seu corpo. Era um homem asqueroso. Sua pele tinha uma tonalidade estranha, entre o branco e o acinzentado. A íris azul dos olhos era rodeada de amarelo como as de um animal.
_Sim, estão - respondeu. - Mas será difícil encontrar Harry.
_Você não pode permitir que o tragam até aqui - ela murmurou com veemência. - Stoner está procurando por uma desculpa para matá-lo, e isso é tudo o que ele precisa. Se você prender Harry Potter, ele estará morto em menos de dois dias. Você sabe disso.
Lindsay afastou os cabelos que lhe caíam sobre a testa. Suas mãos tremiam.
_Estou fazendo meu serviço.
Daisy chegou-se para mais perto e baixou ainda mais o tom de voz.
_Harry não fez nada de errado, e você sabe disso. Está apenas tentando limpar o nome do pai. Se não pode ajudá-lo, tenha, pelo menos, a decência de ficar fora de seu caminho.
O delegado fez menção de sair. Daisy seguiu-o.
_Você não irá entregá-lo, não é mesmo?
_Preciso cumprir com minhas obrigações.
Ela meneou a cabeça em um gesto de negação e, apertando os lábios, disse:
_Você foi comprado por Stoner. Que tipo de homem é você, afinal?
Lindsay endireitou-se. A bebida podia tê-lo destroçado, mas não estava totalmente vencido. Levantou as sobrancelhas e fitou-a, irônico.
_Eu sei o que sou, madame. E não sou o único que Stoner comprou, não é mesmo?
Ela não deveria ter ficado surpresa, mas, mesmo assim, ficou chocada. Enrubesceu violentamente. Precisou de todo seu orgulho para não baixar a cabeça, envergonhada. Whitehorn era uma cidade pequena. Sem dúvida, todos sabiam de seu envolvimento com James Potter e tinham conhecimento de que, agora, ela permitia que Stoner dormisse em sua cama.
_Sei que não passo de uma prostituta - ela murmurou com firmeza. - Porém, pelo menos, estou fazendo tudo o que é possível para defender a família de Potter. E você, o que está fazendo?
Em um gesto de desalento, Lindsay afastou-se. Os braços caídos ao longo do corpo.
_Desculpe-me, sra. Newcastle. Não devia ter dito isso.
_Não se preocupe, Lindsay. Nós dois somos da mesma laia. Só que colocamos nossos demônios para fora de um jeito diferente. Ainda que eu entenda que você tenha um serviço a fazer, não vou permitir que você nem ninguém machuque Harry. Se acontecer alguma coisa a ele, eu mato você!
Lindsay abriu a porta, hesitou por um momento, e estacou. Olhou-a, com os olhos cheios de lágrimas:
_Sabe, seria um ato de caridade, e eu ficaria muito grato a você se fizesse isso.


Harry praguejou alto. O cavalo arrebitou as orelhas, como se tentasse entender o que ele dizia.
_Que inferno! - exclamou, furioso. - Onde ela se meteu?
Ela o surpreendera em um momento de desatenção. Sabia que estava zangada, frustrada, dolorida. Devia ter imaginado que tentaria fugir. Não podia nem alegar, como desculpa, que ela quebrara sua palavra. Não havia prometido nada quando lhe perguntara naquela manhã. Havia sido um tolo. Tomara o silêncio dela como uma afirmativa.
Estivera casado o tempo suficiente para saber que as mulheres são imprevisíveis. Hermione era muito mais corajosa do que a maioria das mulheres. E muito determinada. Devia ter se prevenido. Em vez disso, deixara-se cair como um coelho na armadilha.
Praguejou, de novo. Examinou os rastros deixados, avaliando os galhos desfolhados e a terra desprendida pelos cascos do cavalo. Haviam passado por ali, a galope, e alcançado uma boa dianteira. Além disso, rumavam na direção de Whitehorn.
Harry levantou os olhos para o céu. O sol iria se por em menos de uma hora. Ela estaria a salvo se continuasse montada. Se parasse e apeasse, estaria em perigo.
Um ruído abafado chegou-lhe aos ouvidos. Ele manobrou a montaria e tentou aproximar-se de onde vinha o som. Parou para ouvir melhor. Um sorriso de malícia surgiu-lhe nos lábios. Ela estava em algum lugar, ali perto, fazendo tanto barulho que poderia acordar um morto. Tinha que lhe dar os parabéns. Era, de fato, uma mulher bem barulhenta.
Esporeou a montaria, orientando-se pelo som. Antes, porém, que adentrasse pela mata, o cavalo de Hermione atravessou-lhe o caminho, relinchando.
Harry olhou, espantado, para o animal. Sentiu um aperto no peito. Não fora Hermione que ele ouvira. Ela devia ter sido lançada fora da sela, sabe-se lá como, e onde. Gostaria de acreditar que ela desmontara para beber água, mas a intuição dizia-lhe outra coisa. Ela tentaria avançar para o mais longe possível. Seu objetivo era chegar à cidade e encontrar Stoner. Ninguém seria capaz de dissuadi-la.
Pensou na hipótese de ela ter sido resgatada pelos homens do delegado, que certamente estavam à procura deles, mas descartou a idéia. Mesmo que tivessem uma charrete para transportá-la, teriam levado o cavalo também. Restava apenas a possibilidade de que houvesse caído e que estivesse perambulando no meio da mata. Ou, talvez, estivesse ferida.
A dor no peito aumentou. Disse a si mesmo que estava preocupado, porque precisava de Hermione sã e salva para usá-la na barganha com Stoner. Na realidade, pouco se importava com ela, porém, não queria que estivesse machucada ou... coisa pior.
Desmontou e começou a examinar o chão. A trilha que vinha seguindo ainda estava fresca, nítida. As marcas profundas dos cascos no solo fofo indicavam que ela montava o cavalo quando passara por ali. Tudo o que tinha a fazer era continuar a seguir os rastros que certamente o levariam até Hermione.
Montou, novamente, e esporeou o cavalo, seguindo para oeste. A todo instante, olhava para o céu. Escurecia rapidamente. Durante a noite, a temperatura cairia muito. Sem o calor de uma fogueira, Hermione poderia morrer congelada. Isso, se os lobos e os ursos não a encontrassem primeiro. Talvez tivesse caído e quebrado algum osso.
Forçou o animal a apressar o passo, estudando as marcas no solo com tamanha aflição que as têmporas começaram a latejar. Justificou-se, dizendo a si mesmo que precisava encontrar a prisioneira viva e bem, para forçar Stoner a ouvi-lo. Não havia outro motivo para tamanha tensão.





Obs2:Capitulo postado!!!!!!Espero que tenham curtido!!!!Não vou prometer a vocês atualização essa semana por que tenho que estudar pras últimas provas do semestre na facul, por isso provavelmente atualização só no sábado.Sei que vai demorar até lá, mas se der eu tento atualizar antes, ok?Bjux e me desculpe por isso!!!Adoro vocês!!!!

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