O sonho



Sempre e para sempre

Cap 1 – O sonho

Pela visão de Draco Malfoy

Querem saber? Eu detesto o inverno. Todos acham que eu amo, afinal, eu sou um Malfoy, e Malfoy’s adoram qualquer coisa que lembre frio, morte ou elegância. Mas eu detesto frio. Detesto ficar andando cheio de casacos(por mais finos e caros que sejam) e ficar sempre encolhido(mesmo com feitiço de aquecimento) pelos cantos.

Mas é exatamente assim que eu estou.

Agora eu me pergunto: O que diabos deu na cabeça daquele velho caduco pra me botar num “posto de observação” fora do colégio a essa hora da noite?

Ta nevando.

Ta frio.

Eu quero a minha cama quentinha com meu pijama e muitos, muitos cobertores em cima de mim. Se tiver um chocolatinho quente com chantilly e canela eu aceito também.

Mas por enquanto fico por aqui mesmo. Não é como se eu tivesse opção, como monitor eu tenho que ficar aqui, pois de acordo com o velho caduco “os tempos estão ficando difíceis, temos que ter cautela”. De qualquer modo amanhã eu mando uma carta para o ministério(ou para o meu pai, tanto faz) denunciando a total insanidade por detrás daqueles óculos bizarros.

CARAMBA, SERÁ QUE ELE NÃO SABE QUE QUEM GOSTA DE FRIO É PINGUIM???

Andei(mentira, pulei) de um lado para o outro tentando espantar o frio.

OS: Lê-se “tentando” no sentido literal, porque conseguir é outro passo. Beeeem longo. ¬¬°

Observei a paisagem. E sabe, ela ta linda >.< Só tem neve pra todo o lado. O resto ta escuro de mais e eu não vejo.(ironia/sarcasmo implícitos. Duh.)

-AAAHHH!!! – Gritei. QUE DROGA DE GRITO FOI ESSE???

*Carregando*

Pêra aí.

Não fui eu que gritei não. Oo

Mas se não foi o MEU ilustríssimo grito que eu ouvi...

Então de quem foi???

-Quem ta aí? – Perguntei Oo pro além OO. Que é, nunca fez isso não?

Se não fez também, melonatchecoslováquiaduo pra você, falou?

Falou.

Ouvi passos e meio que me escondi(Lê-se “me enfiei”) num arbusto ao lado da escada.

Não sou medroso não, mas tenho que cuidar da minha única vidinha, certo?

Observei a figura se aproximar da porta e olha-la com extremo interesse. É, também achei estranho, interesse em portas? Oo

-Malfoy, saia daí – Ouvi uma voz feminina me chamar. E se eu esqueci de avisar, bem, a silhueta da pessoa também é bem, bem feminina.

Ah muleque!! Mas é hoooje...

-Quem me chama?? – Saí de trás do arbusto com o meu melhor sorriso galanteador, que murchou na hora que eu vi aqueles cabelos vermelhos.

-O que quer, Weasley? E como sabia que eu estava ali? – Perguntei na mó grosseria. Qualé, ela é uma Weasley!

-Sabe Malfoy... – Ela foi dizendo com voz extremamente...perigosa – Você me deu uma idéia... – Ela foi se aproximando de mim sorrindo maliciosamente, e daí que eu notei como ela estava vestida.

Quer dizer, como ela QUASE NÃO estava vestida.

-É? – Perguntei débilmente vendo-a se aproximar. Por Merlim, ela é uma Weasley...mas QUE Weasley ela é heim =OOO~~

-Uhum... – Ela assentiu com a cabeça, ainda sorrindo. Só aí que eu notei que ela estava andando para frente, e eu, por instinto, recuava, até que ela me encurralou na parede.

Eita fogo Weasley O.O

-Eeeeita, calma aí Weasley – Eu disse me assombrando um pouco quando ela colou o corpo no meu e começou a respirar perto do meu pescoço. Não que eu não esteja gostando, veja bem, mas ela continua sendo uma Weasley, e meu bom-senso me previne que isso não vai dar em boa coisa. Quer dizer, o que sobrou do meu bom-senso depois de vê-la com essa camisola de seda vinho curta e decotada. Nesse frio.

-Você está quente de mais para alguém que está quase nua nesse frio, Weasley... – Eu comentei, mas a ultima parte foi mais um suspiro, porque a garota começou a projetar os quadris contra os meus e me dar leve mordidas no pescoço e na orelha.

ADEEEEUS BOM SEEENSOOOOOOOO!!!! BOOOA VIAAAGEM!!!!

-Você também – Ela sussurrou com a boca de encontro ao meu pescoço e eu suspirei. Por um segundo pensei ter sentido uma dorzinha de algo querendo entrar no meu pescoço, mas logo ela parou, assim como a Weasley.

-Meu Merlim, o que eu estou fazendo? – Ela se perguntou, fitando o chão e parecendo arrependida. Certo, talvez um pouco confusa também.

-Ah, Weasley, por favor – Eu disse, invertendo as posições e encurralando-a contra a parede, observando a pequena cicatriz que ela tem no pescoço, algo realmente adorável no momento – Tudo bem que eu sou um Malfoy e você uma Weasley, mas não dá pra parar agora... – Não acredito que estou dizendo isso. Alguém me acorda?? – Ajoelhou tem que rezar, meu bem – Pisquei pra ela, que enlaçou meu pescoço e riu.

-Tudo bem Malfoy, te dou essa chance... – Ela disse sorrindo, enquanto eu dava saltinhos por dentro. Que gay ò.ó – Mas com uma condição...

Ah, eu sabia. Lá vem bomba.

-E qual é? – Eu perguntei. Sei que vou me arrepender, mas quem se importa?

-Que você não se arrependa depois... – Os olhos dela tomaram uma tonalidade estranha, mais escuros, sombrios, talvez melancólicos e tristes. Não sei... Ela não me parece bem.

Não que eu me importe, lógico.

-Pode apostar – Respondi, e ela suspirou, pesarosa. Então se aproximou de mim e me beijou.

Senti a coisa mais estranha que já havia sentido na vida. O beijo dela é bom, tenho de admitir, mas ao mesmo tempo parecia que algo vital saía de dentro de mim enquanto ela me beijava. Mas fui em frente, beijando-a fervorosamente enquanto minha mão se postava sobre sua nuca e a outra pressionava sua cintura.

Ah moleque ^^

Olhei pro corpo dela fui subindo o olhar, em algum lugar do inconsciente sabendo que aquilo mexia com os instintos da garota ruiva.

Ela estremeceu e pareceu sentir um arrepio, e sussurrou perigosamente:

-Não faça mais isso. Não tem idéia do que acontece em mim quando me olha assim, por isso, nem tente – Ela falou, e eu fiquei com um pouco de medo. Será que isso despertava os instintos assassinos dela?

Bom...eu sempre gostei de desafiar o perigo.

Olhei-a novamente de cima a baixo, como se estivesse deslizando minhas mãos pelo corpo dela. Virgínia estremeceu toda e se arqueou para trás. Parecia que eu realmente a estava acariciando, e ela se deleitando com tudo aquilo.

Concentrei meu olhar no colo dela, e ela voltou a se arquear. Então passei por barriga, coxas...

-Chega, Malfoy – Ela implorou num sussurro, e eu sorri. Já estava atordoado, lógico, tudo isso acontecendo muito rápido. Mas eu tenho que arranjar um lado bom nisso tudo, não tenho?

Postei-me a frente dela e puxei-a pela cintura fortemente, colando aquelas curvas deliciosas no meu corpo. Ela gemeu baixinho.

-Eu vou parar, Weasley – Eu sussurrei perto do ouvido dela, que se arrepiou toda. – Muito, muito mais tarde – Beijei o pescoço dela e ela enlaçou as pernas em volta da minha cintura. Ela deve ter algum jeito de ficar mais leve, só pode, porque eu nem senti o peso dela, sei que a segurei por baixo, nas coxas, mas ela tava leve de mais.

Caminhei até o corrimão com ela no colo e coloquei-a ali em cima, me postando entre as pernas dela. Beijei-a profundamente, provocando a língua dela com mestria (modéstia parte, claro).

Ela correspondia com a mesma fúria e ardor, e foi passando a mão gelada por minha nuca, fazendo-me sentir calafrios na espinha.

-Draco...

Dirigi meus lábios até o pescoço dela, sugando-o avidamente.

-Dracooooo! – Uma voz mais além me chamava. Deslizei a mão pela cintura da garota e a apertei firmemente, traçando uma trilha pelo colo dela até chegar aos...

-DRACO!

CAPOF!

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