Um jogo?



Sim!! eu estou viva!!!!

Acho que não caberia aqui o quanto eu sinto por ter feito vocês esperarem tanto!!! Esses últimos meses foram muito corridos e um problema aparecia depois do outro e isso me deixou sem tempo para entrar no pc e fazer a tradução.
Não se preocupem. O tempo entre os capítulos vai voltar ao de antes (se eu não conseguir fazer mais rápido, é claro XD). Eu nunca irei desistir dessa tradução... podem ir ler o capítulo tranquilos. hehe
Mas uma vez desculpas pela espera.

Bjus, Vanilla07

Comentem e Boa Leitura!

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Blah! - Língua de Cobra; Feitiços.
Blah! - Carta

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O Mundo Sem Mim
Capítulo 17: Um jogo?

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Harry acordou com a desagradável sensação de estar sendo observado. A presença que sentia, mesmo de olhos fechados, estava próxima demais dele, porém, quando estava prestes a se mover para pegar a sua varinha debaixo do travesseiro, ele sentiu o familiar ainda que diferente aroma do seu padrinho.

“Sirius, você poderia gentilmente se afastar um pouco?” Harry disse meio irritado quando abriu os olhos.

Alguém riu às suas costas quando Sirius corou e murmurou desculpas enquanto se afastava; ele tinha estado meros centímetros do rosto de Harry.

O Menino-Que-Sobreviveu não tinha que ver quem mais estava no aposento; onde Sirius Black estivesse, Remo Lupin nunca estava longe.

“Merlin! Você é real! Você está aqui de verdade, vivo...” Sirius sussurrou com admiração e olhos sonhadores.

Harry ergueu uma sobrancelha e o canto dos seus lábios ergueu-se em leve divertimento. “Oh sim, Sirius, eu sou muito real.”

Remo tentou disfarçar as suas risadas com uma mão enquanto colocava a outra sobre o ombro do seu amigo. “Nós pedimos desculpas, Harry. Essa situação ainda é nova pra nós e difícil de acreditar. Sirius só não podia esperar para ver você então nós perguntamos a senha para o diretor.”

Os olhos de Harry contraíram-se em irritação com Alvo, mas seu olhar suavizou quando caiu no lobisomem.

“Tudo bem, Remo. Eu estava usando a velha senha desse quarto, de qualquer jeito; eu estava cansado demais para mudá-la ontem. Que horas são? Algo aconteceu?”

Ambos os homens deixaram o quarto para que Harry se vestisse, mas Remo gritou da pequena sala-de-estar; “Já são dez horas mas nós não tivemos coragem de acordá-lo. Houve uma tremenda confusão essa manhã porque ontem o Beco Diagonal foi atacado. A maioria das pessoas que estavam presentes conseguiram fugir mas houveram algumas baixas, infelizmente. Gringotts é tão segura como sempre, contudo, e nós teremos mais alguns novos aliados e refugiados. Madame Malkin permanecerá aqui daqui por diante, assim como Olivaras e todas as suas varinhas.”

Harry se juntou a eles na sala e eles olharam para o garoto por mais algum tempo antes de todos saírem em direção ao Salão Principal.

Alguns alunos e professores estavam caminhando nos corredores e pararam para olhar para Harry quando o trio passou por eles. Sirius colocou um braço ao redor dos ombros de Harry quando percebeu o quão tenso e desconfortável o garoto estava sob esse exame; ele deu um olhar duro para o grupinho, assim como Remo, e eles rapidamente se afastaram com medo de serem alvo da fúria do professor Black.

Sirius baixou o olhar para o seu afilhado - a palavra era ainda incrível de se dizer - e sorriu bondosamente. “Você não é do tipo que gosta de se mostrar, né? Nem um pouco como James era. Ele gostava de ser o centro das atenções; podia-se dizer que ele precisava disso...”

Remo riu da imagem de um jovem James intencionalmente despenteando o seu cabelo ainda mais para aparecer na multidão e mandando charmosos e radiantes sorrisos para todas as garotas.

Os lábios de Harry nem mesmo se curvaram.

“Eu não sou nada como ele. Eu nunca quis atenção; eu nunca pedi pra ser...” O garoto interrompeu e deu um leve sorriso sarcástico.

Sirius e Remo olharam um para o outro com preocupação e tentaram pressionar Harry a terminar a frase. O garoto de olhos verdes olhou para o lado, recusando-se a encontrar os olhos deles. “Tudo o que eu sempre quis é ser normal,” ele murmurou sombriamente para si mesmo, mas mesmo assim ambos os Marotos o escutaram; eles se sentiram incompetentes e fracos. Como eles podiam ajudá-lo quando não sabiam nem mesmo o quê estava incomodando Harry?

Novamente, quando entraram no Salão Principal, todas as conversas pararam. Sirius, Remo e Harry mantiveram as cabeças erguidas e o garoto moreno observou todos com olhos de aço e determinação. “Diretor,” Harry assentiu o cumprimentado, e o velho fez o mesmo com seus olhos brilhando.

“Sr. Potter, Sirius, Remo, é bom ver vocês. Harry, tenho certeza que você já conhece madame Malkin e o senhor Olivaras.” Dumbledore apontou para as pessoas mencionadas que estavam sentadas na mesa dos professores.

Madame Malkin se levantou para apertar a mão de Harry entusiasticamente, contrária à atmosfera do aposento. “Meu Deus, então é verdade! Você não pode ser outra pessoa senão o filho de Tiago e Lily! Incrível!”

Ela apertou a mão dele com tanta excitação que Harry teve que arrancar a sua pobre mão dolorida do alcance dela. Ele deu um sorriso embaraçado para a mulher e murmurou um cumprimento.

Olivaras, entretanto, estava entrecerrando os olhos para ele curiosamente como se algo estivesse errado.

Dumbledore o chamou e Harry sorriu e deu um passo na direção do fabricante de varinhas. “Ah é, agora que todos sabem quem eu sou…” ele deixou a sua frase pairam no ar e subitamente apontou a varinha para Olivaras, fazendo o homem de cabelos brancos e as pessoas ao seu redor ofegarem.

“O quê você está fazendo!” Xiomara exclamou quase gritando, mas Harry os ignorou.

“Admoneo!”

Antes que Olivaras pudesse até mesmo abrir a boca o feitiço o acertou em cheio na sua testa, fazendo-o piscar quando percebeu que nada doía. Seus olhos se entrecerraram quando as memórias passaram pela sua cabeça e ele exclamou e rapidamente ficou de pé, fazendo a cadeira cair às suas costas. Ele deu um passo a frente e apontou um dedo acusador para Harry. “VOCÊ!”

Harry ergueu uma sobrancelha.

Todos observaram com interesse, curiosos a respeito do feitiço que o garoto tinha usado no fabricante de varinhas.

“VOCÊ! V-VOCÊ APAGOU AS MINHAS MEMÓRIAS!” O velho exclamou indignado.

As sobrancelhas de Dumbledore ergueram-se e ele se virou para Harry “Isso é verdade, Harry?”

O garoto de olhos verdes deu ao Diretor um olhar levado e deu de ombros. “Ele descobriu a verdade antes do tempo certo. Ainda não é o tempo certo, mas como todos já sabem, eu não vejo nenhuma razão de deixar Olivaras no escuro em relação a mim.”

Sirius observou a interação entre ambos os homens mais velhos e o seu afilhado com interesse. “O que aconteceu para fazer Olivaras descobrir quem você era?” ele perguntou para Harry, mas antes que ele pudesse abrir a boca para replicar, Olivaras já tinha começado a responder. “A varinha dele! É verdade! Alvo! A varinha dele! É a segunda!”

Agora todos estavam confusos.

“A segunda? Do quê?” Severo perguntou desconfiado.

Harry suspirou e sentou-se, uma calma expressão de volta a sua face. Os outros adultos lentamente o imitaram. O garoto moreno pegou a varinha das vestes novamente e a dedilhou com cuidado.

Dumbledore, que sabia sobre o que Olivaras estava falando, estudou a varinha, porém não a reconheceu. “Esta não é a segunda varinha, Olivaras. Você tem certeza do que está falando?”

O fabricante de varinhas lançou um olhar furioso para Dumbledore. “É claro que tenho certeza!” ele disparou, “Eu sou um fabricante de varinhas e conheço cada varinha que fiz de cor!”.

Dumbledore ergueu as mãos fingindo se render.

Os lábios de Harry se curvaram. “Dumbledore, realmente é a segunda.”

A cabeça de Alvo virou tão rápido para Harry que quase estalou. Sirius rosnou impaciente.

“Alguém poderia me dizer de que diabos vocês três estão falando? Vocês não são os únicos no aqui!”

Harry piscou para Sirius e mostrou ao padrinho a varinha vermelha, que Sirius analisou brevemente.

“Esta varinha não teve sempre essa aparência,” Harry começou, atraindo a atenção de todos. “No meu velho mundo, a minha varinha me aceitou mesmo que a sua irmã pertencesse ao meu inimigo.”

Sirius piscou, mas Remo foi mais rápido que o animago. O lobisomem empalideceu sensivelmente. “O Lord das Trevas...?” ele sussurrou em uma pergunta silenciosa, e tudo o que foi preciso para confirmar a resposta foi um suspiro do garoto.

“Sim... Tom tem a primeira de duas varinhas singulares, cada uma feita de uma pena de Fênix, as penas de Fawkes. Mas, quando eu fui para o Beco Diagonal para pegar uma coisinha para Rosmerta, eu parei na loja do Olivaras porque senti uma força estranha. Foi um choque para nós dois ver a segunda varinha de pena de Fênix se juntar com a minha, que é exatamente a mesma varinha, mas de mundos diferentes. É meio complicado explicar, mas este é o resultado da união. Eu precisei de um tempinho para me acostumar a essa nova varinha, pra falar a verdade, pois o poder dela é maior. Mas ela está me ajudando a controlar melhor a minha magia, algo pelo qual estou agradecido.”

Sirius o olhou preocupado. “O que está errado com a sua magia?”

Os olhos de Harry escureceram e saírem de foco; ele estava pensando em quando ele finalmente derrotou o Voldemort do seu mundo. “Antes de eu chegar aqui... Eu, nós, estávamos em uma guerra contra Voldemort.”

Várias pessoas ofegaram quando o ouviram dizer o nome sem hesitação.

Ele não contou nada mais dessa Guerra e do seu final; ainda era uma ferida fresca demais no seu coração.

“Quando cheguei aqui eu senti uma mudança enorme na minha magia. Eu podia sentir que a minha velha varinha estava tendo um pouco de dificuldade para canalizar esse novo nível de magia, mas eu me adaptei. Eu também notei com o tempo que ficou mais fácil para eu usar magia sem varinha.” Harry parou e olhou ao seu redor; ele só recebeu olhares arregalados, sendo alguns cautelosos.

“Magia sem varinha? Essa não é uma magia branca, sabe...” Sirius disse inconfortável, e quase se encolheu quando Harry deu uma gargalhada áspera. “Sirius, quem disse que eu sou um bruxo da Luz?”

Os olhos do animago se arregalaram em alarme e algumas pessoas deram gritinhos e se afastaram do garoto. Alastor Moody empunhou a varinha num segundo, porém Harry olhou firmemente para o Auror. “Você! Você é um bruxo das Trevas?” o velho auror rosnou ameaçadoramente.

Harry sorriu sarcástico, mas permaneceu sentado, não mostrando sinais de empunhar a sua varinha. “Idiotas! Vocês só vêem o que querem ver, vocês só ouvem o que querem ouvir!” Harry disparou, mas então respirou profundamente e clareou a mente com Oclumência antes que algo ruim acontecesse.

“Eu nunca disse que era um bruxo das Trevas como Tom. Eu só disse que não era um bruxo da Luz. Ao contrário do que vocês acreditam, existe ALGO entre eles: cinza. Se vocês tivessem vivido o tipo de vida que vivi, estariam propensos a se tornarem o que sou. Meus pais foram assassinados quando eu tinha um ano de idade; eu fui viver com os Dursleys – A família da irmã da minha mãe- que são completamente trouxas e odeiam magia profundamente durante onze anos inteiros antes de ser aceito em Hogwarts quando eu tinha onze. Eu nem sabia o que era magia, pelo amor de Deus! E eu nem vou começar a contar o que aconteceu em Hogwarts nos próximos anos!” Harry tinha cerrado tantos os punhos que os seus mãos estavam brancos.

Ninguém ousou abrir a boca.

Sirius franziu e ficou boquiaberto quando ele finalmente se lembrou da irmã de Lily. “Você foi mandado para Petunia Dursley! Aquela irmã ossuda e detestável de Lily! De quem foi essa idéia idiota! Por que não morar com Remo ou comigo?”

Os olhos de Harry escureceram até quase ficarem pretos. “Eu não quero falar sobre isto aqui.” Sua decisão era final e Sirius ficou quieto, sabendo que este era um assunto delicado.

Um silêncio iminente caiu sobre o Salão Principal e Dumbledore juntou as mãos com um sorriso jovial para aliviar a crescente pressão. “Bem, que tal trocarmos de assunto? Nós temos muito o que falar sem ser sobre o jovem Harry aqui.”

Harry ficou imensamente feliz por terem trocado de assunto e levantou-se da Mesa dos Professores para sentar ao lado de Rony na mesa dos estudantes. Ele ainda recebeu olhares incrédulos, mas ninguém ousou falar com ele devido ao seu mau humor.

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“JAMES! Ahh…HARRY! Espera aí!”

Harry parou de andar e esperou Rony alcançá-lo. Quando o ruivo estava finalmente ao lado do garoto moreno, Rony parou e arfou um pouco antes de lançar a Harry um sorriso embaraçado. “Uau, cara! Você é rápido! A reunião acabou de acabar e você já está aqui fora! Pra que a pressa?”

Ao contrário de alguns, Rony estava lentamente começando a se acostumar com toda a idéia de “Harry Potter”.

Harry sorriu para Rony e respondeu enquanto observava o céu, parecendo esperar por alguma coisa. “Eu quero mandar uma carta para Rosmerta; Tom está começando a ficar ousado e não tenho dúvidas que ele atacará Hogsmeade mais cedo ou mais tarde.”

Na verdade, ele diminuiu sua barreira de Occlumência e sentiu a impaciência de Voldemort para atacar novamente. Como o Lord das Trevas ainda não sabia quem ele realmente era, era um mistério para Harry, mas o garoto sabia que só era uma questão de tempo; ele sentiria isso com certeza, independente da sua situação como um Oclumente.

Um pio o tirou de seus pensamentos e ele automaticamente esticou o braço para que sua companheira branca pudesse aterrissar nele. “Ei Hedwig, me perdoe por ter estado longe por tanto tempo, garota,” Harry falou suavemente, recebendo um pio e uma mordidinha no dedo como uma reprimida.

Rony manteve-se em silêncio, observando a interação entre o garoto e a coruja com curiosidade.

Harry pegou uma carta do bolso e deixou Hedwig cuidadosamente pega-la com as suas garras. “Você pode levar isso para Rosmerta, garota? Prometo que vou te dar um pouco do meu almoço depois. Eu só preciso que isto seja entregue o mais rápido possível.”

Hedwig piou de novo, bicando seu dedo como se dizendo ‘Pode contra comigo’ e então ela se foi, planando sobre a Floresta Proibida. Harry então olhou ardentemente para a dita floresta por alguma razão desconhecida para Rony, mas o ultimo não teve tempo de questionar Harry sobre isto porque ele simplesmente deu meia volta e caminhou de volta para Hogwarts.

Rony ergueu uma sobrancelha na direção da floresta sombria e deu de ombros antes de correr para alcançar Harry.

O Menino-Que-Sobreviveu já estava dentro do castelo, conversando quietamente com Sirius e Remo. Hermione e os outros se juntaram a Rony no momento que o viram e Hermione lhe deu um tapa na nuca. “Ai! Pra que você fez isso, Mione!” O ruivo acariciou a nuca enquanto a sua namorada colocava as mãos na cintura.

“Rony! Nós todos estávamos procurando por você! Você poderia ter esperado por nós! E você sabe que não podemos ir mais lá fora sozinhos! Isso são ordens dos professores!” foi a resposta da furiosa bruxa.

“A senhorita Granger está certa, senhor Weasley! O que você estava pensando? Comensais da Morte e Dementadores estão por toda parte! Você tem sorte da escola não estar mais funcionando ou a Grifinória teria perdido pontos.”

Rony boquiabriu-se para a diretora da sua casa: Minerva McGonagall.

“M-Mas professora! Eu não estava muito longe da escola e eu só segui Harry em primeiro lugar! Por que ele não está sendo reprimido?” O ruivo exclamou, apontando um dedo na direção de Harry.

Minerva franziu a testa e transferiu seu olhar para o garoto de olhos verdes, que, por sua vez, olhou para ela. “Você tem razão.”

Harry tinha ouvido parte da conversa deles e parecia que Sirius e Remo também tinham; ambos franziram para ele desapontados. Sirius subitamente o abraçou, quase fazendo Harry arfar.

“Ela está certa, Harry. Não foi muito inteligente da sua parte ir lá fora desse jeito. Os Comensais da Morte podem ser repelidos pelos feitiços do castelo, mas as vezes um dementador pode entrar nos terrenos,” Sirius disse de modo suave mas ainda assim severo. “Eu te perdi uma vez, Harry, e isso destruiu uma parte do meu coração. Agora que o tenho de volta, eu não me perdoaria se algo acontecesse com você. Um dementador… é uma criatura repugnante, Harry. Ele pode-”

Harry, que tinha estado confortavelmente nos braços de Sirius, ficou subitamente tenso e se afastou do peito do homem para que pudesse ficar longe do animago. Sua face primeiramente estava impossível de ser lida, mas então uma fúria contida começou exalar do garoto, assim como uma profunda tristeza que Remo tinha certeza que nenhum garoto da idade dele poderia um dia possuir

“Harry?” Remo chamou suavemente, e isso foi o necessário para que toda a fúria de Harry de dissipasse e abrisse caminho para a tristeza e amargura da sua vida. “Eu sei o quê um dementador faz!” Harry retrucou bruscamente para eles, sua voz tensa e áspera, seus olhos virados para o chão subitamente interessante.

Sirius deu um passo na direção de Harry e o olhou com um olhar preocupado. “Harry? O que você-”

As portas de entrada foram escancaradas e todos os olhos transferiram-se imediatamente para um Auror que Harry não reconheceu. “Dumbledore!” O homem parecia frenético. “Os Comensais da Morte estão atacando o Beco Diagonal novamente!”

O diretor prontamente entrou em ação, ordenando que os mais poderosos entre ele fossem auxiliar aqueles que precisavam de ajuda. “Alastor! Tonks! Kingsley! Carlinhos! Gui! Sirius! Remo! Arthur! Vocês voltarão com Nathaniel! Eu irei segui-los em um minuto!”

Aqueles que foram chamados começaram a correr para fora, mas Harry chamou aqueles que considerava sua família. “Sirius! Remo! Eu irei com vocês!” Harry empunhou a sua varinha, porém o seu braço foi firmemente agarrado antes que pudesse seguir seus instintos para lutar. “Deixe-me ir!”

Não importa o quanto tentasse, Snape não o deixava ir.

“Não Harry! Você fica aqui! É perigoso demais para alguém que não é propriamente treinado, para você! Isso não é um jogo!” Sirius clamou severamente.

Harry olhou para Remo –que ainda estava impacientemente esperando por Sirius- pedindo ajuda, mas o lobisomem balançou a cabeça com um definitivo e inegociável NÃO.

O garoto moreno olhou de volta para Sirius e ambos se encararam. Sirius franziu e Remo o lembrou que as pessoas ainda estavam em perigo no Beco Diagonal.

Harry abaixou a cabeça e parou de lutar contra a inflexível força do Mestre de Poções. Sirius assentiu satisfeito e se afastou com Remo para que eles pudessem aparatar fora das defesas do castelo.

Harry não viu eles se afastarem.

“Deixe-me ir.”

Severo olhou furiosamente para a nuca do garoto antes de largar Harry. “Por Merlin, garoto! Pare de brincar de herói! Isto realmente não é um jogo!” o homem gritou para a forma sinistramente silenciosa de Harry.

Dumbledore deu aos professores algumas ordens para manter a escola segura e olhou firmemente para o garoto que ainda estava os ignorando e com as costas viradas para eles. “Senhor Potter, essa não é a hora para caprichos. Você está agindo como uma criança mimada,” o velho disse antes dele, também, ir para fora.

No segundo que essas palavras saíram da boca de Dumbledore, Harry cerrou os com tanta força que a sua mandíbula quase se partiu. Ele caminhou calmamente na direção das escadas, mas seu corpo estava completamente rígido.

“Harry? Você sabe que eles estão certos. Nós somos só crianças; nós não temos nada a ver com isso.” A respiração de Rony ficou presa na garganta quando a cabeça de Harry virou para a sua direção e ele recebeu um olhar gelado.

O ruivo tremeu e rapidamente abaixou os olhos e se afastou enquanto Harry simplesmente desaparecia pelas escadas.

“Rony?” Hermione colocou sua mão no braço do namorado e o garoto pulou e estremeceu. “Você devia ter visto, Mione. O olhar que ele me deu… era tão frio!”

Severo ignorou isso com uma zombaria. “Bah! Deixe o garoto, não me importo a mínima. “Ele está agindo igual ao pai, sedento de atenção.”

“Severo! Esse comentário foi desnecessário!” Minerva lançou-lhe um olhar zangado e o Mestre de Poções deu de ombros e voltou para as masmorras.

McGonagall suspirou e começou a tomar conta do castelo enquanto Alvo estava fora. Os estudantes remanescentes foram conduzidos de volta para os seus salões comunais; de qualquer forma, a maioria deles já estava lá.

“Professora McGonagall, e Harry?” Rony perguntou cuidadosamente.

Minerva meramente disse para ele que ela pediria para alguns professores irem procurara por ele e que era para ele voltar imediatamente para o seu salão comunal, o que frustrou o garoto Weasley. Ele, no entanto, teve que obedecer e o pequeno grupo grifinório, junto com Fred e Jorge, marcharam de volta para a torre da Grifinória.

“Ei, Rony? Você realmente acha que Harry quer chamar a atenção?” Dino perguntou de repente.

O ruivo lhe lançou um olhar. “Você vai ficar do lado do Snape, Thomas?” ele disparou.

Dino teve a decência de parecer envergonhado e murmurou; “Bem, não… Mas você já tentou se perguntar por que Ja- Harry parece querer tanto lutar? Isso não é nem mesmo da conta dele! Pra mim, ele está mesmo querendo aparecer. Quero dizer, o que um garoto pode fazer contra um exército de Comensais da Morte e Dementadores?”

“Dino tem razão,” Simas argumentou, e murmúrios de concordância se seguiram.

Hermione estava em silêncio durante toda a conversa, seu cérebro trabalhando furiosamente. “Eu... eu não acho que é isso, gente,” ela disse lentamente, ainda procurando pela melhor maneira de se explicar.

“O que você quer dizer, Hermione?” perguntou Denis Creevey com curiosidade.

A garota da Corvinal coçou o queixo e franziu enquanto pensava. “Eu não sei… mas vocês não acham estranho que ele queira lutar tanto? É como se Harry pensasse que ele tem uma responsabilidade nessa guerra.”

Rony riu. “Pare de pensar, Mione. Você não está falando coisa com coisa.”

A garota fez uma carranca e deu um soquinho no ombro do namorado, para o divertimento dos outros.

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Contudo, longe de Harry estar em busca de atenção.

Suas intenções eram puras, até mesmo sacrificantes, mas ninguém parecia compreender isso, para dar-lhe uma chance.

Aperta, relaxa. Aperta, relaxa.

Os punhos de Harry estavam agindo por conta própria como se quisessem deixar sair a pressão

‘Eles não entendem. Eles não me dão nem mesmo uma chance para me explicar. Eles agem como se eu fosse uma criança. E são tão arrogantes e presunçosos. Eles não são… eles não são os meus amigos. Eles são somente reflexos daqueles que eu amava.’ Os olhos de Harry estavam duros e sem emoção quando olhou para o seu reflexo em um dos espelhos no banheiro da Murta-Que-Geme no segundo piso.

Ele silenciosamente analisou o seu reflexo no espelho antes de dar um pequeno grito de fúria e o golpear com toda a força que tinha, fazendo centenas de cacos voarem em todas as direções antes de chocarem-se com os úmidos azulejos do banheiro.
Um caco atingiu Harry na bochecha esquerda, a que não era tatuada, e ele nem mesmo estremeceu por causa da dor. Ele simplesmente ergueu uma mão e dedilhou o corte, espalhando sangue para todo o seu rosto e ao seu redor, pois ele tinha usado a mão que havia socado o espelho e agora escorria sangue para o piso.

“Isto não é um jogo,” ele afirmou tensamente antes da sua raiva tomar novamente conta dele. Sua varinha estremeceu, mas foi incapaz de evitar a explosão de magia extremamente poderosa que fez todas as janelas do banheiro explodirem uma após a outra.

Harry parecia nem ligar para o que estava acontecendo.

Ele apoiou-se na pia “certa” e sussurrou em língua de cobra; a enorme pia começou a se mover e Harry afastou-se para que ela pudesse abrir completamente.

“Deixe -os fazerem o que quiserem, mas enquanto estão se ferindo e Tom avança, eu irei unir meus aliados e preparar para dar um ataque para enfraquecê-lo.” Harry sorriu sombriamente e pulou no túnel, com a pia fechando às suas costas.

O silêncio reinou novamente no lavatório exceto pela ocasional gota d’água caindo numa pia ou por um caco que tinha estado levemente preso na moldura do espelho caindo no chão.

Uma mão translúcida apareceu de um dos boxes do banheiro, e então foi seguida com uma tímida cabeça. A forma da Murta-Que-Geme estremeceu quando ela finalmente apareceu.

O fantasma olhou em volta para a bagunça deixada no banheiro dela e fez um gesto de desaprovação. “Oh, ele ‘tá sendo um menino muito mal! Ele está aprontando alguma coisa!” Ela riu. “Eu devia contar, mais por quê? Ninguém nunca vem aqui para falar comigo, exceto ele, é claro.”

Ela deu de ombros e riu de novo. “Então eu vou ficar quieta! Bem feito pra eles!”

Harry não sabia isso ainda, mas ele já tinha uma espécie de aliada com Murta-Que-Geme, uma das muitas que ainda viriam.

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“Homem-sserpente? Você finalmente retornou. Eu voltei asssim que a Cobra-de-Fogo noss informou do sseu retorno.”

Harry ficou feliz e surpreso ao ver Salazar esperando pó ele na Câmara Secreta e acariciou o Basilisco. “Fico aliviado por ssaber que você esstá bem, Ssalazar, e peço dessculpas po tê-lo preocupado dessta maneira. E Nagini?” Harry sibilou interrogativamente.

“Ela esstá voltando com a Cobra-de-Fogo, mass esstá demorando maiss para elass, poiss ssão menoress que eu. Esstávamoss caçando no coração da Floressta Negra. Nóss até entramoss em contato com algunss híbridoss, mas não oss ferimoss por caussa dass suass ordenss, messtre. Eless acharam issso muito esstranho, pelo que ssei.”

Harry ponderou este novo acontecimento.

“Híbridoss, Ssalazar? Você por um acasso esstá falando doss Centauross que habitam a Floressta Proibida?”

O Basilisco sibilou em concordância e Harry foi tomado por uma súbita idéia engenhosa, mas completamente insana. “Você ssabe anode Nagini vai esstar essperando por mim?”

“Não, mass acredito que você ssó precissa chamá-la; creio que vocêss esstão ligadoss por uma marca.”

Harry olhou para o seu braço esquerdo pensativamente. “Pode funcionar, obrigado Ssalazar.”

O Basilisco sibilou e voltou para a boca da estátua, pretendendo descansar um pouco.

“Isso pode funcionar, mas vou precisar de muita paciência diplomática... especialmente com Bane, se ele for remotamente parecido com o do meu mundo.”

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Quando ela saiu da Câmara Secreta e encontrou-se de volta ao banheiro, Harry ficou chocado a over Murta rindo e piscando de modo conspirador para ele com um dedo sobre a sua boca, como se quisesse dizer: “Seu secreto está a salvo comigo!”

Ele ficou profundamente grato com o fantasma e piscou de volta antes de colocar tudo de volta no lugar usando magia e afastar-se.

“Engorgio Capa de Invisibilidade,” ele murmurou depois de tirar a versão encolhida do bolso; ele não queria deixar nada no quarto, pois Dumbledore era às vezes xereta demais para o seu próprio bem. “Algumas coisas nunca mudam…”

Ele colocou a capa e caminhou para fora do castelo sem ser detectado por Filch, Madame Nora ou qualquer um dos professores que estavam procurando por. Como Dumbledore e Moody tinham ido lutar, ele podia usá-la sem temer ser percebido.

Caminhar até a cabana de Hagrid não foi muito difícil e quando ele finalmente chegou ao seu destino, concentrou-se na tatuagem que ligava Nagini a ele. Ele ficou aliviado ao sentir que ela estava por perto e a cumprimento com entusiasmo quando ela saiu da floresta e deslizou pelo seu braço, a Ashwinder vindo logo atrás.

“Nagini! Estou feliz em te ver! A Cobra-de-Fogo foi rápida em te achar, que bom.”

Nagini enrolou-se ao redor do seu braço e dos seus ombros e o cumprimentou. “Jovem messtre, eu esstava preocupada com você. Também esstou aliviada por você esstar bem.”

Harry sorriu suavemente e sentou nos degraus da cabana de Hagrid, com a Ashwinder ficando no chão e às vezes participando da conversa.

Uma hora depois, Hedwig voltou e se juntou a eles, acomodando-se sobre a porta da cabana depois de dar a Harry outra carta que ele iria ler depois.

Harry olhou para as suas companheiras e, depois de um momento de reflexão, pegou uma pena e um pedaço de pergaminho e começou a escrever uma carta para outra pessoa.

Centauro Bane,

Eu procuro ajuda da sua nobre e antiga raça nessa Guerra contra um inimigo comum: Voldemort. Sim, eu escrevo o nome assim como eu o falo. Acredite, eu conheço a sua aversão a espécie humana mais do que qualquer um, porém esta Guerra, tenho certeza que sabe disto mesmo que tente negar, diz respeito tanto a nós como a vocês. Você está indiretamente ligado a ela queira ou não; seu futuro depende desse resultado assim como o nosso. Sua imparcialidade será esquecida e testada; ele irá tentar ou aliá-lo ou destruí-lo, e nenhuma força que você certamente irá mostrar contra ele terá efeito se permanecer sozinho, apenas causará a sua derrota.

Não, eu não sou Dumbledore, ou alguém como ele. Se você não gosta da maneira que ele age, imagine eu. Mas, como todo este assunto não pode ser discutido em uma simples carta, nós deveríamos providenciar um encontro na Floresta Proibida, o seu domínio, pois eu tenho plena consciência do seu desgosto com o mundo exterior. Você pode reunir os membros do seu clã se quiser, mas Firenze é um dos que eu gostaria de ver novamente mais do que todos. Se duvidar de mim ou das minhas palavras, vá até Firenze e lhe diga que Marte está brilhando; ele irá compreender isto melhor com o falso nome de James Evans.

Eu já lutei contra Voldemort uma vez e não hesitarei em fazê-lo novamente; você tem a palavra de Harry Tiago Potter (como eu disse, minha verdadeira identidade não pode ser discutida em uma carta). Eu confio que você irá fazer a decisão correta. Por favor, não machuque os meus companheiros. Eu sei que eles são tão diferentes quando o dia e a noite, mas você perceberá que não desejo nenhum mal contra qualquer criatura, sejam elas consideradas das trevas ou não. Você já encontrou, ou pelo menos seus companheiros, Salazar, o Basilisco. Agora, Nagini e Hedwig irão ter o prazer de esperar pela sua resposta.

Desejo-lhe bem,

H.T.P.



Harry releu a carta e chamou Hedwig até ele. “Dê isso a Bane, Hedwig. Contudo, eu quero que você vá com Nagini. Nagini, você irá sseguir Hedwig. Ela irá me trazer a ressposta e quando isso acontecer, você essperará por mim na Câmara Ssecreta para que posssa voltar ao sseu lugar no meu braço sem que ninguém a veja. Tenha cuidado.

Nagini deslizou pelo chão e Hedwig voou baixo e lentamente de modo que a serpente pudesse facilmente segui-la. Ela provavelmente entendia a intenção de Harry de chocar Bane pela súbita aparição de uma coruja e de uma serpente (considerada ser de Voldemort, um mistério ainda maior), entregando uma carta juntas.

Harry arriscando muito ao apostar no amor de Bane em relação a natureza, aos animais e ao seu senso de honra. Ele queria atrair a atenção do duro líder desde o começo ao omitir a informação mais importante da carta. Ele só podia esperar para ver que resultado isso teria.

“Esstá ficando frio, você deveria voltar para o castelo, jovem homem-sserpente, e cuidar da vida que esstá ssaindo de você,” a Ashwinder o aconselhou e Harry relutantemente assentiu, percebendo que a sua “vida”, também chamada de sangue pelos humanos, ainda estava lentamente escorrendo da sua mão, gota apos gota. Não em um nível preocupante, contudo, então Harry ainda não se sentia nem um pouco fraco.

““Você quer voltar para dentro da cabana de Hagrid?” ele perguntou antes de se levantar.

A Ashwinder pensou e educadamente recusou a oferta, dizendo que gostaria de ficar livre por enquanto. Isso não a impedia de ir para a cabana para se aquecer, contudo, e seria fácil para Harry encontrá-la se precisasse da sua ajuda

“Esstá bem, mass não vá começar a botar ovos por todo lugar. Hagrid não precissa que a cabana dele vire cinzass,” o garoto brincou e afastou-se depois de colocar a capa do seu pai.

Ele esperou um adulto sair ‘provavelmente ainda procurando por mim’, ele refletiu, antes de entrar rapidamente; uma porta abrindo sozinha iria trazer muitas suspeitas.

A Vice-Diretora ainda estava ordenando que o achassem, aparentemente. Por sorte, eles não conseguiriam mais entrar no seu quarto pois ele havia bloqueado a rede de Pó de Flu e trocado a senha; eles não conseguiriam descobrir qual era a senha, nem seriam capaz de pronunciá-la corretamente.

Ele simplesmente passou pelos agitados adultos e subiu as escadas com uma carranca presa ao seu rosto. ‘Eu devia ter ficado como James Evans. Eles o respeitavam, consideravam-no um oponente valioso, temiam-no, pelo menos. Mas eu estava agindo como ajo agora, então o que mudou para eles para me tratarem desse jeito, para simplesmente me descartarem das suas conversas? Para… para me tratarem como uma criança indefesa!’ Harry queria berrar a última parte bem alto para que todo o castelo ouvisse.

Sua aura de magia estava começando a ser libertada mais uma vez. Até mesmo os quadros que guardavam os cômodos do garoto pareciam silenciar-se e era apenas uma paisagem! Mas o vento nele parou e as árvores ficaram imóveis.

Ele olhou friamente a pintura como se quisesse fazer um buraco nela e, depois de alguns minutos debatendo se isso deveria realmente acontecer ou não, ele escolheu murmurar a senha. “Ssonsserina e Grifinória unidass.”

Ahh, os prazeres de poder falar a língua das cobras.

Ele deixou-se cair na cama e fechou os olhos verdes, planejando seus próximos passos. Havia algumas coisas que ele ainda precisava fazer e não havia muito tempo para fazer todas elas. Ele já tinha a confiança de Murta, graças a Merlin, assim como Nagini e Salazar do seu lado, seus preciosos aliados.

Agora ele tinha que trazer Bane pro seu lado; talvez essa se provaria ser um tarefa mais fácil para ele do que para Dumbledore, que Bane odiava profundamente. O velho diretor falava mais do que agia e se manipulação não funcionasse, ela freqüentemente se transformava em uma silenciosa ainda que notável ameaça.

Harry, entretanto, estava colocando suas cartas na mesa com uma atitude sincera e queria uma união durável com os centauros. Ele também teria que ter outra conversa com Aragog e Mosag; por mais perigoso que isso parecesse.

O Chapéu Seletor também receberia a sua visita pois havia uma certa coisa que ele queria recuperar… algo que pertencia a ele em primeiro lugar.
Ele suspirou e tirou sua capa exausto, agora tendo coisas demais para pensar e planejar. Ele ficou de pé lentamente e começou a limpar o sangue da sua bochecha e mão doloridas, usando uma poção curadora para acelerar o processo de cura.

Ele se lembrou da carta de Rosmerta e a leu com rapidez. Era a usual “Eu-não-posso-acreditar-eu-ouvi-boatos-mas-não-achava-que-eles-fossem-verdadeiros-você-realmente-é-Harry-Potter!” carta, até mencionar que ela iria fechar o Três Vassouras e viria para Hogwarts com alguns outros moradores da vila que também estavam se sentindo inseguros e julgaram Hogsmeade inadequada para se viver até que a crise passasse.

‘Ótimo, eu terei que lidar com Rosmerta quando ela chegar. ’ Harry girou os olhos e colocou a carta de lado. Ele só queria dormir um pouco agora. Ainda era fim de tarde mas ele não se importava; simplesmente desejava que a luta no Beco Diagonal acabasse a favor dos membros de mente-fechada da Ordem da Fênix e não em um massacre sangrento.

Ele dedilhou a tatuagem na sua bochecha. “Eu também sou um membro, droga! Está bem aqui, marcada no meu rosto, do jeito mais óbvio possível! Por que eles estão me ignorando? Bem, eu então irei ignorar eles também, já que é o que querem. Deixe-os BRINCAR enquanto eu realmente FAREI algo para ajudar, para fazer a balança pender a nosso favor. Eles estão perdendo pessoas; eu estou agindo para PREVENIR essas perdas.”

No momento ninguém poderia fazê-lo perder o olhar zangado e a determinação mostradas no seu rosto; na verdade, ele caiu no sono com eles.

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Próximo capítulo: Alianças.

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