O esperto
Oie gente! Sim, eu estou viva! (gritos de Aleluia ecoam pelo quarto). Desculpem pela demora... Esse capítulo é o maior até aqui (17 páginas no word!!) e então esperem que gostem!! Agradeço a todos que leram essa tradução e principalmente aos que comentaram (alguém notou a indireta??XD). As respostas aos comentários estão no final do capítulo... Bem, sem mais degolas, vamos ao capítulo!!
Boa leitura e Comentem!!
"Blah!" - língua de cobra
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O Mundo Sem Mim
Capítulo 16: O esperto
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Um forte feitiço foi lançado no fim da enfermaria onde James Evans repousava depois de ter recebido os cuidados de Poppy Pomfrey. Ele ainda estava profundamente inconsciente mas ninguém estava disposto a se ariscar até saberem o quê tinha acontecido e quem ele realmente era, não importando quantas vezes Rony tinha afirmado e repetido que Evans tinha salvado a sua vida.
“Eu não quero ouvir mais nenhuma palavra, Ronald Weasley, até Madame Pomfrey dar uma boa olhada em você! Meu pobre bebê!” Molly Weasley cercava e tomava conta de seu filho como uma incansável loba cuidando de seus filhotes.
“Mãe!” Rony choramingou, mas isso não o ajudou.
Poppy começou o seu exame enquanto os mais influentes membros da Ordem falavam quietamente longe do ruivo. “Isto foi certamente inesperado, Alvo. O quê você está planejando fazer agora?” Minerva perguntou enquanto dava uma olhadela na direção do mais novo garoto Weasley.
Alvo acariciou sua longa barba branca lentamente. “Eu, pessoalmente, acho que é um milagre que ambos os garotos estão aqui hoje sem mostrar nenhum ferimento a não ser os do nosso convidado. Irei pedir ao sr. Weasley que coloque as memórias destes últimos dias na minha Penseira para eu analisar depois. Ele precisa do seu descanso no momento.”
“Ele realmente precisa,” Poppy interrompeu com um olhar severo.
Molly e Arthur juntaram-se a eles, parecendo subitamente mais cansados; a tensão de pensar em um Rony prisioneiro e provavelmente em sofrimento estava agora finalmente pagando seu preço.
“Ele não tem nenhum ferimento. Só está cansado e precisa repousar agora,” Poppy finalizou com um suspiro.
Alvo assentiu. “Por que você não tira uma soneca, Molly? Arthur? Vocês não dormiram nada nesse últimos dois dias.”
Molly assentiu mesmo que a perspectiva de deixar o seu filho a assustasse. “E a respeito do outro garoto, Alvo? Rony disse que ele salvou a vida dele, mesmo que Poppy tenha feito ele beber uma poção para dormir antes que Rony pudesse dizer como,” Arthur disse subitamente.
Alvo gesticulou despreocupado. “Eu tomarei conta disso. Agora todos saindo! Os feitiços ao redor de James irão evitar que qualquer coisa aconteça. Voltarei em uma hora para conversar com Ronald. Seus irmãos e a senhorita Weasley devem estar esperando por vocês no Salão Principal. Minerva! Você pode deixar agora todos irem embora. Acho que todos nós precisamos de uma boa noite de sono,” o diretor afirmou.
Olho-Tonto deu um passo a frente. “Eu farei a guarda fora da enfermaria.”
Sirius e Remo estavam prestes a argumentar quando Alvo lhes lançou um olhar. Eles olharam desanimadamente na direção da cama de James e caminharam em silêncio para fora do aposento.
Os outros deram a eles olhares tristes e Alvo suspirou. “Eu realmente espero que esse garoto não seja um inimigo ou senão Sirius e Remo ficarão devastados; isso simplesmente os destruiria.”
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Todos finalmente estavam adormecidos quando Dumbledore voltou para a enfermaria. “Eu juro pela Fênix renascida.”
Alastor assentiu e o deixou passar, bocejando, e finalmente supôs que poderia ir dormir pois Alvo estava lá para cuidar das coisas.
Alvo olhou para o canto mais afastado do aposento antes de sentar-se ao lado da cama de Rony e chacoalhou o garoto levemente para acordá-lo.
O ruivo gemeu. “Mais cinco minutos, mãe...” ele murmurou para o seu travesseiro.
“Temo que devo insistir em acordá-lo, senhor Weasley. Depois você pode voltar para o seu dormitório.”
Os olhos de Rony abriram-se de supetão e ele sentou rapidamente quando reconheceu a voz do diretor. “Professor Dumbledore!”
Alvo ergueu uma mão para acalmar Rony e olhou para o garoto intensamente antes de dar-lhe uma bacia contendo um líquido prateado e brilhante. “Você sabe o que é isso, não é? Sabe o quê eu quero que você faça?”
Rony assentiu mas deu ao velho um olhar alarmado. “Diretor! Ele salvou a minha vida!-”
Alo ergueu novamente a sua mão e Rony suspirou. “Onde está a minha varinha?”
O diretor sorriu suavemente e lhe deu a varinha, a qual fez Rony soltar a respiração que estava segurando. “Obrigado.” O garoto colocou a ponta da sua varinha na sua nuca e extraiu as memórias que tinha dos dias na cela e como eles escaparam e as pôs na bacia. “Acho que é isso.”
“Obrigado, senhor Weasley. Você pode ir agora para o seu dormitório, mas eu devo aconselhá-lo a manter o que aconteceu para si mesmo até tudo ser esclarecido.”
Rony assentiu tristemente e levantou-se. “Diretor? Quem é ele, se o nome dele de verdade não é James Evans?”
Alvo suspirou. “Eu não sei, Ronald.”
Ron estava prestes a caminhar para fora da enfermaria quando murmurou para si mesmo, ainda alto o bastante para Alvo escutá-lo; “Me pergunto, no entanto, porque James chamou o Lord das Trevas de Tom. ELE ficou tão irritado...” então, o garoto saiu e fechou a porta às suas costas, não percebendo como a cabeça do velho ergueu-se subitamente em choque e surpresa.
Com renovado interesse, ele quase se jogou nas memórias.
Ele reapareceu da Penseira três horas depois com uma expressão que misturava desconfiança, cautela e curiosidade. ‘Pode ser perigoso ter o garoto como um inimigo... Quem é ele? Por que eu não posso lê-lo! Eu posso fazer magia sem varinha, mas desta maneira como ele pode e está usando... E devia ter previsto, a parte sobre a Animagia... Impressionante... Mas sobre Tom... Como ele conhece o verdadeiro nome de Voldemort? Como ele parece conhecê-lo tanto a ponto de falar tão casualmente com o Lord das Trevas, que não parece reconhecer o garoto?’
Alvo afastou a Penseira e caminhou até a cama de James; ele ainda estava dormindo profundamente, o grande curativo aparente nas suas costas e nos ombros.
Ele passou um bom tempo somente encarando o enigma à sua frente. A aparência do garoto subitamente o irritou a ponto de fazê-lo dar um olhar feroz para a cama.
“Finite Incantatem,” ele tentou calmamente, mesmo sabendo, de algum modo, que não seria tão fácil.
Alvo suspirou e ficou perturbado por ser incapaz de passar pelas defesas de um simples garoto. Ele colocou uma gota-de-limão na boca.
“Revelo!” Ele tentou determinado outro feitiço, não querendo desistir. Nada.
Alvo rosnou. “Accio Mapa do Maroto!”
Sua paciência estava se esgotando quando o mapa chegou às suas mãos, a valiosa possessão de Sirius e Remo, muito útil para os membros da Ordem. “Eu solenemente juro não fazer nada de bom.”
As linhas lentamente apareceram no mapa amarelado e o velho encostou sua varinha na palavra “Enfermaria”.
Ele franziu para o mapa, então para o garoto, e de volta para o mapa. Alvo Dumbledore aparecia, Poppy Pomfrey, cujos aposentos estão nas proximidades, aparecia, mas a cama à sua frente... estava vazia.
Nada.
Nenhum outro nome, como se o garoto nem mesmo existisse. Suas sobrancelhas ergueram-se e desapareceram sob o seu chapéu violeta. “Agora isto é absolutamente assustador...”
Alvo permaneceu sentado ao lado do enigmático garoto durante toda a noite, somente encarando a figura adormecida como se o mistério estivesse prestes a evaporar a qualquer momento.
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Olhares aliviados seguiram Rony pela próxima manhã quando ele entrou no ocupado Salão Principal seguido por quase todos os grifinórios do sétimo-ano. Gina e Hermione estavam agarradas a cada um dos seus braços, para a irritação de Rony, e os amigos dele ficavam lhe perguntando sobre o que tinha acontecido; Rony recusava-se a responder, atendendo ao pedido feito por Dumbledore, mesmo morrendo de vontade de contar tudo a eles.
Percy, Gui, Carlinhos, Fred, Jorge e os seus pais o rodearam, fazendo isso parecer uma invasão de ruivos. “Roniquinho!” Molly veio até o seu filho, o que fez as pessoas rirem do apelido e os olhos de Rony arregalarem-se de horror.
“MÃãÃe!” ele choramingou, “não fale comigo desse jeito na frente de todo mundo!”
Molly colocou uma mão sobre a boca e corou. “Desculpe-me Rony...”
Fred e Jorge deram um tapinha nas suas costas em um sinal de carinho. “Que bom que você está de volta inteiro, irmãozinho!”
Rony sorriu para eles e assentiu, também cumprimentando os três irmãos mais velhos.
“Então Roniquinho,” Simas começou zombadamente com uma alegre risada, “você finalmente vai nos contar o que aconteceu?”
Todos estavam olhando para ele, fazendo Rony sentir-se muito nervoso. Ele abriu a boca mas suspirou aliviado quando Dumbledore entrou no Salão Principal, o salvando dos olhares. “Ele não irá porque eu lhe pedi. Até eu saber mais sobre isso eu não quero ver ninguém perto da enfermaria.”
As pessoas começaram a murmurar e argumentar mas Alvo manteve-se firme e mudou por hora o assunto. Sirius e Remo ficaram particularmente mal-humorados por não serem mantidos a par da condição de James mas sentaram-se silenciosamente na longa mesa dos professores.
“Então, o que eu perdi?” Rony disse para aliviar a atmosfera.
Seus amigos olharam para ele, e então entre eles. “Depois que você foi capturado, o diretor anunciou que a Ordem da Fênix, um grupo que era secreto e foi criado por ele, iria vir ao aberto e agir. Como o Lord das Trevas decidiu juntar as suas forças, Dumbledore julgou que Hogwarts é o único lugar seguro de se estar, e com boa razão: as suas defesas são algumas das maiores da Grã-Bretanha, batidas somente pelas do Gringotts’,” Hermione disse utilmente.
Rony lançou-lhe um olhar agradecido e olhou ao seu redor. “Então, esse é o porquê de todos estarem aqui. Hogwarts tornou-se uma sede para o lado da Luz.”
Hermione assentiu e deu uma mordida no seu café-da-manhã, mesmo com o seu estômago gemendo contra. “Eu realmente sinto falta das minhas aulas! Tudo que nós fazemos é sentar aqui e ouvir as reuniões deles e possíveis estratégias de combate o dia inteiro! Estúpida guerra! Estúpido Lord das Trevas!”
Alguns grifinórios ofegaram e Rony derrubou sua torrada olhando arregalado para ela. “Hermione!”
Ela lhe lançou um olhar irritado. “Quê! Diga-me se você não prefere aulas ao invés desse inferno que em primeiro lugar, não é da nossa conta!”
Rony bufou e admitiu que ela tinha razão. “James, contudo, parece ter algo a ver com isso,” Rony murmurou sombriamente, sua cabeça sobre seu prato.
Olhares curiosos viraram-se para ele. “Como assim?” Colin questionou.
Rony suspirou e olhou na direção da mesa dos professores onde Dumbledore estava tendo uma conversa com o seu pai e Kingsley Shacklebolt. “Não posso contar tudo a vocês... mas nós escapamos porque James é um animago, e um animago brilhante! Ele é um Grifo negro e eu voei nas costas dele!”
Os seus amigos estavam impressionados. “Mas nós quase fomos pegos; foi quando James foi ferido pelo feitiço Redutor. ELE estava lá, gente! ELE podia ter nos matado tão facilmente... mas James começou a falar com ele... com tanta casualidade! Com tanta ousadia! ELE estava furioso! Mas... ele nos deixou ir...”
Os grifinórios ao seu redor e aqueles ouvindo a quieta conversa boquiabriram-se horrorizados.
“James realmente FALOU com ele?! Você realmente VIU ele?!” Simas perguntou, sua face misturando medo, admiração e curiosidade.
Rony estremeceu como resposta e seus amigos começaram a falar animadamente, e tão alto entre eles que as pessoas no Salão Principal progressivamente pararam de conversar para prestar atenção neles.
“O que está acontecendo aqui?” Minerva McGonagall caminhou até eles e lhes deu um dos seus olhares severos. “Nós não conseguimos nos concentrar na mesa dos professores com toda essa baderna.”
“Mas professora McGonagall!” Neville disse, tentando aliviar a barra dos amigos, “James Evans e Rony VIRAM Ele! James Evans até mesmo falou com Ele! E ele é um animago!”
Minerva assustou-se. “Quem! O Lord das Trevas?”
Rony ia responder quando Dumbledore pigarreou. “Vendo como o nosso jovem senhor Weasley é incapaz de manter um segredo até mesmo de seus amigos,” o velho começou e Rony abaixou a cabeça e corou de vergonha, “eu poderia contar a vocês essa informação. Ronald realmente foi salvo pelo senhor Evans,” Molly respirou fundo,“porque James Evans usou esta sua habilidade secreta para escapar.” Dumbledore parou e deu um olhar penetrante para um confuso Remo.
“Parece que ele é um Grifo negro, e não-registrado.”
Enquanto essa informação deu a eles algo novo para conversarem, Remo e Sirius encontraram o olhar um do outro e seus olhos arregalaram-se em compreensão. “Então... era ele... na floresta naquela noite!” o lobisomem disse com uma voz suave.
“Essa forma animaga... com um golpe bem-dado ele podia ter matado o Lobisomem... você, aquela noite! Mas ele não matou...”
“Por que ele me poupou? O monstro em mim?” Remo sussurrou.
Sirius olhou para o seu amigo, o respeito que tinha pelo garoto crescendo a cada momento mesmo quando a maioria dessas pessoas no salão apontaria sua varinha no garoto sem vacilar.
“Bem, o quê ou quem quer que ele seja eu não deixarei mais a enfermaria desprotegida. Alastor irá descansar; agora eu irei guardar o aposento,” Kingsley disse com uma voz cautelosa.
Sirius e Remo imediatamente queriam protestar mas Alvo novamente lançou lhes um olhar e ambos sentaram-se relutantes. Vendo suas expressões inseguras, os olhos severos de Alvo suavizaram-se e ele chamou o auror Shacklebolt; “Kingsley! Quando ele acordar não o pressione. Tenho certeza que se você for educado com ele, ele irá retornar o favor e voluntariamente o seguirá. Acho que ele saberá que nós todos procuramos por algumas respostas. Nós estaremos aqui.”
Shacklebolt assentiu com uma pequena careta antes desaparecer pelo corredor. Alvo suspirou cansadamente quando ouviu o som das conversas finalmente alcançarem seus ouvidos e fizeram sua cabeça latejar. “Merlin, estou velho de mais para isso... SILÊNCIO!”
Ele podia ser velho, mas a sua voz ainda tinha o desejado resultado de rapidamente silenciar as pessoas. “Assim está melhor. Agora, que tal fazermos o próximo item da nossa agenda?”
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O sol se pôs, o sol nasceu.
O sol se pôs, o sol nasceu.
O sol se pôs, o sol nasceu novamente...
As portas da enfermaria viram vários bruxos e bruxas guardarem o garoto moreno, mas foi somente no terceiro dia que James Evans deu sinais de ainda estar vivo.
Harry gemeu; os raios de sol batiam direto no seu rosto. Ele só queria voltar a dormir mas sentiu um feitiço ativar e isso, por hábito, o fez sentar na cama em uma velocidade impressionante, fazendo-o estremecer quando viu estrelas e sentiu a dolorosa sensibilidade na suas costas. ‘Eu estou de volta em Hogwarts, é verdade, eu lembro agora.’
A porta da enfermaria foi aberta de supetão quando o feitiço se desfez e foi Kingsley Shacklebolt quem correu para dentro do aposento. “Então, o nosso misterioso garoto finalmente está acordado, hein? Já era tempo!” o auror disse asperadamente.
Harry ergueu uma sobrancelha quando viu o membro da Ordem mas não deixou mais nada aparecer no seu rosto. “Auror Shacklebolt,” ele cumprimentou simplesmente, fazendo os olhos do homem mais velho se contraírem.
Como você sabe o meu nome, garoto? Eu nunca o vi.” Então, o homem bufou antes que “James” pudesse abrir a boca. “Acho que isso não importa agora pois o exército inteiro da Luz está esperando por você no Salão Principal; você tem algumas respostas para nos dar, garoto, e tenha cuidado se elas estiverem erradas,” Kingsley o advertiu.
Harry mentalmente gemeu por causa da sua má sorte mas levantou-se silenciosamente e seguiu de modo obediente. ‘De qualquer maneira, acho que aconteceria mais cedo ou mais tarde; é melhor que seja agora,’ o garoto moreno concluiu. ‘Mas a questão é: eu serei capaz de aceitá-los, sabendo que eles não são aqueles que eu conhecia? E eles irão ME aceitar do jeito que sou?’
Perdido em pensamentos, Harry não viu o olhar desconfiado que Kingsley lhe deu, assim como o tremor que correu pelo corpo do homem por causa do rosto inexpressivo de Harry. ‘Esse garoto é estranho... A aura mágica dele é... confusa... viciante, até mesmo poderosa...’ Sem nem mesmo se dar conta, o auror estava segurando sua varinha com tanta força que ela poderia ter quebrado.
Os olhos de Harry arregalaram-se quando viu o número de pessoas e vários rostos familiares na multidão. “Dumbledore! A Bela Adormecida finalmente acordou!”
Todas as cabeças viram-se para a direção deles e todos os sons dissiparam-se pelo ar. Harry silenciosamente xingou Shacklebolt.
Alvo levantou da sua cadeira. “Bem, agora acho que é finalmente a hora de termos algumas respostas, não acha?”
Havia uma insinuação na voz do diretor que Harry subitamente não gostou, como se ele pudesse ser alvo de sua varinha a qualquer momento; ele NÃO gostava de sentir-se ameaçado, mas controlou sua fúria por um momento.
“Pode ser, mas eu poderia comer alguma coisa, pelo menos? Eu não como a algum tempo,” ele replicou um pouco friamente e tinha todo o direito: era verdade.
Severo estava prestes a gritar para a garoto parar de enrolar e ir direto ao ponto mas Sirius interrompeu o irritado Mestre de Poções. “É claro que pode! Sente-se aonde quer que você quiser e os elfos-domésticos irão fazer alguma coisa para você!”
Snape lançou para Sirius um olhar sórdido mas o cão animago não percebeu ou simplesmente não se importou.
Muitas pessoas também estavam furiosas por causa da falta de bom-senso de Sirius mas ficaram caladas; Sirius Black, quando furioso, não era um homem para se menosprezar.
Rony rapidamente convidou James para sentar-se ao seu lado mesmo que os outros estivessem relutantes em deixá-lo. Uma refeição leve apareceu quando ele se sentou e Harry suspirou antes de começar a comer, ainda a par do imenso número de olhos fixos nele. ‘Sinto falta de Dobby...’
Ele aparentemente estava levando muito tempo para comer porque no meio da sua refeição Severo deu um soco na mesa, fazendo um bom número de pessoas gritarem e pularem do seu assentos. “ JÁ chega! Nós temos sido lenientes demais com você, moleque! Lenientes DEMAIS! QUEM É VOCÊ?” Em um acesso de raiva, o ex-espião aponto sua varinha viciosamente na direção do garoto, para a fúria de Sirius e Remo.
“SNAPE! O que você pensa que está fazendo!” Sirius gritou, mas foi interrompido por James, que suspirou e depositou seu garfo no prato.
“Você sempre é o impaciente e desconfiado, Severo Snape? Você ainda é o mesmo aqui, isso é bom saber.”
O Mestre de Poções piscou com cautela e perplexidade. “Do que você está falando, garoto?”
Harry sorriu sua cabeça em recusa. “Se vocês estão tão preocupados então deixem-me somente falar isso: eu juro pelo sacrifício da minha mãe. ”
Alvo e os outros membros da Ordem ergueram suas sobrancelhas em perplexidade. “Como- como você sabe?” balbuciou Minerva, e James sorriu suavemente.
“Como eu sei a senha de reconhecimento da Ordem da Fênix? É muito simples. Eu sei tudo sobre ela pois eu, mesmo, sou um dos seus membros.”
Alvo franziu. “Eu não me lembro de iniciarmos você. Você tem que receber uma pena especial para ser admitido entre nós. Quem é você para alegar tal coisa?”
Harry suspirou. “Você quer dizer uma pena da Fawkes? Não pareça tão surpreso, Diretor; é claro que eu a recebi, só que de uma maneira diferente. Mas Fawkes morreu, assim como a outra que me deu a sua pena, uma idêntica; foi muito difícil de controlá-la no começo, mas acabei pegando o jeito.”
Agora todos estavam confusos pelas palavras do garoto.
“Fawkes não está morta! Uma fênix não pode morrer! Você está louco, garoto?” Snape perguntou, seriosamente duvidando da sanidade mental do menino. Até mesmo Rony e seus amigos afastaram-se dele, olhando-o estranhamente.
James riu tristemente. “Fawkes...”
Uma chama ergueu-se na frente do garoto agora de pé, alertando as pessoas que assustaram-se levemente; mas Dumbledore reconheceu perfeitamente esta chama.
Fawkes apareceu segundos depois de ter sido chamada por alguém que não era o seu mestre, e James ofereceu seu braço direito para a fênix pousar.
Fawkes piou suavemente em reconhecimento e felicidade enquanto James acariciou e mimou a brilhante criatura. “Ei Fawkes, faz tempo que eu não a vejo, velha amiga. Desculpe-me por ter demorando tanto tempo para te chamar. Você tem a minha varinha, não é?”
Fawkes deu a impressão de assentir antes de estender sua perna para ele; segurada entre as garras estava uma varinha vermelha brilhante e James a pegou com um olhar agradecido e um pequeno sorriso. “Eu senti falta de você, Fawkes. Eu sinto tanta falta deles... mas todos eles estão mortos. Eu devia ter sido a única casualidade na guerra, mas todos sacrificaram suas vidas por mim,” Harry disse, sua voz repleta de emoções contidas ameaçando transbordar, e Fawkes chorou uma lágrima por ele, surpreendendo ainda mais o diretor.
Harry deu um suave sorriso enquanto se despedia de Fawkes e o pássaro desapareceu para o escritório mais alto do castelo.
Algo clicou na cabeça de Dumbledore e ele sentou-se pesadamente na sua cadeira, fazendo alguns professores o olharem confusos. “É possível? Dimensões alternativas?”
James sorriu para ele. “Então você finalmente entendeu.” Então, ele ficou sério. “Foi Fawkes que me mandou para cá. Todos que eu amava morreram, então o que tinha a perder? Eu tive a chance de vê-los todos de novo, mas é uma pena que, mesmo aqui, os meus pais não sobreviveram.”
Ele deu um olhar penetrante para os trêmulos Remo e Sirius e disse suavemente; “Mas pelo menos vocês ainda estão aqui, Almofadinhas e Aluado.”
“Oh Merlin!” Remo sussurou, completamente ciente que seus joelhos estavam ameaçando o desabar. Sirius não conseguiu suportar a pressão e se sentou.
Não parecia, mas Harry estava tão nervoso, se não mais , quanto eles. Mas ele tinha que ser forte e reergueu a sua fachada. Ele abaixou a cabeça e seu olhar para as suas mãos, as quais agora estavam contraídas em tensos punhos. “Quando eu apareci nas proximidades de Hogsmeade, logo depois da última batalha, sabia que não poderia andar por aí livremente com a minha aparência: instintos de conservação. Para a minha sorte, eu fui ensinado um forte feitiço de 'glamour' por Tonks,” A Tonks no aposento se assustou quando ouviu seu nome, “e mesmo não sendo um metamorfomago como ela eu aprendi bem rápido. Então teria uma aparência melhor do que a da única figura paterna que já conheci? Eu tentei usar a aparência que você teria quando era um garoto da minha idade em Hogwarts, Sirius, apenas com algumas leves diferenças. Mas... foi difícil estar sob a desconfiança das pessoas que um dia tinha amado... eu queria acabar com isso primeiro, antes de vir até vocês com a minha aparência verdadeira. Mas acho que não posso mais escapar. Pelo menos eu atraí a atenção de Tom agora.”
Ele recebeu olhares perplexos mas os ignorou, preferindo rir para si mesmo. Agora Snape realmente questionava a saúde mental do garoto.
“Nenhum pode viver enquanto o outro sobreviver... Quem irá vencer desta vez, Tom? Nós estamos empatados, Tom.... Eu... eu sou... Harry...”
Ele ergueu seu olhar penetrante lentamente e a sua aparência mudou. Harry tinha esquecido todos a sua volta e ficou somente concentrado em Sirius e Remo; nem mesmo Alvo, que inalou fortemente por causa da sua transformação, foi incluído neste fatídico momento. Alvo, que estava de olhos arregalados e sem fala como todos pra variar.
“Eu sou Harry Tiago Potter.”
Somente o mais puro silêncio reinou quando Harry empurrou alguns fios do seu indomável cabelo negro para o lado, revelando uma detalhada tatuagem de fênix que parecia suspeitosamente com Fawkes, começando na sua bochecha e descendo o seu pescoço, só para desaparecer sob a sua camisa. Seus braços estavam nus, então outra complexa porém estranha marca podia ser vista no seu antebraço esquerdo; contudo, não era a Marca Negra.
“Eu sou o filho de Lily Evans... Eu sou o filho de Tiago Potter... mas eu não sou como ele,” Harry disse com veêmencia e com um olhar penetrante, observando os rostos atemorizados de Sirius e Remo quando eles lentamente, tremulamente, caminharam na sua direção e pararam na frente dele.
Ambos os homens começaram a tocá-lo hesitantemente, suas bochechas, seu cabelo, seus ombros, seus braços, como se ainda estivessem perplexos demais para compreender completamente quem ele realmente era. O toque de Sirius e seu olhar levemente sonhador permaneceram na marca do seu antebraço esquerdo por um tempo até Harry encolher seu braço inquietamente.
Olhos azuis e dourados chocaram-se com verde brilhante e ambos os Marotos piscaram. “Merlin! Seus olhos! Olhe para os olhos dele, Remo! Nenhum Potter jamais tinha tido essa cor-de-olho antes! Não posso acreditar! Você é real!” Sirius respirou trêmulo.
Harry deu a eles um sorrisinho e ambos os homens o abraçaram subitamente, nas suas faces ainda presentes uma expressão descrente.
Severo fez uma carranca. “Como vocês podem estar tão certos que ele está dizendo a verdade? Isso soa um pouco distante demais para mim... outras dimensões...” o homem bufou e olhou para Alvo.
O diretor assentiu, ainda sem saber como reagir. “Eu sempre posso dar a ele um pouco de soro da verdade...”
“Se você tem um pouco dele agora só me dê para que eu possa acabar logo com isso.” Harry surpreendeu todos com a sua prontidão, o diretor e Severo incluídos.
Então, os olhos verdes do garoto escureceram suavemente. “Mas os aviso agora: quaisquer perguntas pessoais demais sobre mim ou o meu passado... e vocês não obterão respostas. Eu não aprecio ser forçado a contar o meu passado.”
Severo bufou e girou os olhos, fazendo Harry lhe lançar um olhar sombrio, antes do homem se levantar, apanhar um frasco das vestes e dá-lo ao garoto.
Sirius fez uma careta para o Mestre de Poções mas rapidamente concentrou sua imortal atenção no seu afilhado recém-descoberto. “Ah é! Quase esqueci de perguntar!” Sirius disse, sentindo todo alegre de repente. “Como estão Tiago e Lily e nós também, é claro, no outro mundo?”
Harry estava prestes a engolir o líquido do frasco quando congelou, seus olhos diminuindo seu brilho e tornando-se desfocados pela dor. “Eles estão mortos. Todos estão mortos. Fawkes está morta. Hogwarts está morta.”
Então, sem olhar para os olhos horrorizados de Sirius, ele apanhou a garrafa e bebeu todo o seu conteúdo. Seus olhos tornaram-se desfocados e Dumbledore rapidamente lançou um feitiço nas pessoas que só o deixaria fazer as perguntas, para o desanimo de todos.
“Qual é o seu nome verdadeiro e de onde você vêm?” Dumbledore começou.
Quando ele respondeu, a voz de Harry estava vazia, como se estivesse no automático. “Meu nome é Harry Tiago Potter. Eu venho de um mundo paralelo a este.”
Bocas abriram-se no Salão Principal para exclamar o seu choque mas nenhum som surgiu.
“Por que você está aqui? Quem o mandou para cá e como você conseguiu a tatuagem da Fênix?”
“Eu estou aqui para contribuir na guerra contra Voldemort. Fawkes me mandou para cá para me dar uma nova chance para viver depois da guerra final. E sobre a tatuagem, não tenho a mínima idéia, mas eu ainda acho que veio de Fawkes. Ela apareceu quando as minhas varinhas se uniram. Eu não quero ser questionado sobre isto,” Harry disse de modo vazio, mas sincero.
Alvo franziu a testa e perguntou algo que com certeza estava incomodando a mente de Severo. “Por que você acha que um garoto da sua idade possa fazer uma diferença na guerra? Por que não se afastou de tudo isso? E o quê é essa estranha marca no seu braço esquerdo? Não estava lá antes.”
Harry também franziu mas os seus olhos permaneceram nebulosos. “Eu não sou uma criança, nunca tive tempo para ser uma. Os perigos me seguiam e Tom estava sempre por trás deles. Não faria diferença se eu me escondesse ou não quando cheguei aqui; eu me envolveria na guerra de um jeito ou de outro, então é melhor ir em frente e não esperar até o último segundo e ser pego em algo no qual não tenho controle. Eu também não que perder de novo as pessoas que são importantes para mim. A marca apareceu no meu braço um pouco depois da tatuagem de Fênix. Era uma necessidade na época mas eu não a fiz intencionalmente; minha nova varinha também fez isto. Eu não irei falar mais sobre este assunto.”
Sirius deu a Alvo um olhar implorante e o velho suspirou e cedeu. “O quê aconteceu com os seus pais, Sirius e Remo no seu mundo? Como você ainda está vivo?”
Os olhos de Harry fecharam-se firmemente, sua boca abriu mas nenhum som saiu dela. Quando abriu os olhos de novo, eles estavam quase completamente claros e Sirius deu um passo para trás por causa da quantidade de dor que viu neles.
“Eu...” Harry estava agora claramente lutando contra o soro da verdade. “Meus pais... Um ano de idade... Godric’s Hollow...Voldemort... Eu não... me recuso...” Suas palavras foram forçadas.
Alvo deu a Severo o sinal de que ele podia dar a Harry o antídoto, mesmo o velho ainda querendo saber mais; o garoto estava começando a tossir e iria vomitar se continuasse a lutar contra a poção com essa intensidade.
Harry rapidamente engoliu o conteúdo do frasco e sentou-se pesadamente, aliviado quando ele imediatamente surtiu efeito.
Remo ajoelhou-se na frente dele e lhe deu um olhar preocupado. “Nós sentimos muito. Não perguntaremos a você mais nada sobre o seu passado. Mas você tem que saber se nós nos preocupávamos com você antes, Sirius e eu iremos nos importar ainda mais daqui para frente. Então é só natural que nós queiramos saber mais sobre você, você entende isso, Harry?”
Obviamente, Dumbledore tinha cancelado o feitiço silenciador.
Harry olhou para Remo com uma expressão que continha amor, esperança, medo e apreensão... muita. O garoto foi o primeiro a quebrar o contato visual.
“Quando eu contar a vocês o quê posso fazer, os poderes que tenho, vocês não estarão tão exitados com a minha presença,” Harry murmurou sombriamente, intrigando Sirius e Remo ainda mais.
“O que você quer dizer, meu garoto?” Alvo perguntou mas Harry balançou sua cabeça negativamente.
“Não... não...”
Sirius percebeu que Harry estava começando a respirar mais rápido então ele subitamente abraçou o garoto. Remo observou seu amigo, certo de que Harry, um garoto de desessete anos de idade, iria se afastar do adulto mas para a sua surpresa silenciosa Harry agarrou Sirius de volta sem intenção de afastar-se mesmo que todos o vissem assim.
Ele tinha certeza que Harry amanhã pensaria nesse gesto apenas como um momento de fraqueza mas ele parecia tão pequeno e vulnerável para Remo nessa hora que deixou até mesmo Sirius perplexo.
Harry somente apertou ainda mais seus braços contra Sirius e inalou; o aroma do seu padrinho era um pouco diferente, algo que Harry ainda não estava completamente acostumado.
Seu Sirius cheirava a Azkaban, desespero, esperança, fúria e infantilidade, se essas podiam ser cheiradas, e até mesmo de cachorro molhado.
Este Sirius não tinha sofrido a metade do que o seu Sirius tinha mas havia presente um característico aroma que representava o homem e era familiar.
O pensamento de seu Sirius fez Harry ficar sóbrio e voltar para a dura realidade. O garoto saiu do abraço e deu as costas, para a confusão de Sirius.
“Harry?”
“Eu preciso ir lá fora, respirar um pouco de ar puro,” foi a única resposta que obteve antes de Harry corre para fora do aposento.
Sirius estava prestes a segui-lo quando Remo agarrou o ombro do seu amigo e balançou a cabeça. “Por mais que eu também queira estar lá com ele, Sirius, acho que isto é tão difícil para ele quanto é pra nós. Dê-lhe um tempo.”
“Mas Remo! É perigoso lá fora!”
“De alguma maneira, não acho que Harry corre nenhum tipo de perigo nesse momento. Lembre-se: ele ainda tem muitos segredos.”
Sirius grunhiu; agora que ele tinha o seu afilhado de volta, uma nova razão para viver, ele não o deixaria ir. O problema era que Sirius era impaciente e tomava impetuosas e impulsivas decisões quando queria algo. Para lidar com Harry nessa situação, isso realmente não poderia acontecer.
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Harry respirou profundamente, aliviado de estar fora e sentir o ar da primavera que se aproximava. Estar na presença de tantas pessoas tão facilmente impressionáveis que ele amava mas que ainda estavam mortas para seus olhos fazia seu coração doer.
Ele caminhou pelo terreno do castelo pelo menos por uma hora antes de ouvir um pio. Erguendo sua cabeça, Harry soltou um alegre gargalhada quando viu a familiar coruja branca. “Hedwig! Senti falta de você!”
A coruja pousou no seu ombro e ele conversou com ela, lhe fazendo carinho. Ela picou seus dedos em um sinal de afeição e se não fosse uma coruja, ele provavelmente já a teria abraçado.
Mas ver Hedwig fez ele subitamente pensar no seu segundo familiar. “Hedwig?” ele começou com preocupação presente na sua voz, “você sabe onde a Nagini está? A última vez que eu a vi foi nos arredores da quadra de Quadribol onde a deixei para que pudesse jogar com a Madame Hooch.”
Hedwig piou mas não voou para longe; ela não sabia do paradeiro da cobra. Harry caminhou na direção do campo e procurou em cada buraco ao seu redor; Nagini não estava lá. Ele estava começando a ficar preocupado com ela.
“Talvez ela foi ver a Ashwinder...” Harry especulou e correu para a cabana de Hagrid. Por sorte, o meio-gigante ainda estava no Salão Principal com os outros então ele entrou na cabana e rapidamente marchou até a caixa que continha um brilho avermelhado ao seu redor.
Canino latiu para ele e ele acariciou a cabeça do imenso cachorro, recebendo um monte de baba na sua mão por isso. Harry fez uma careta e limpou sua mão nas vestes antes de ajoelhar-se para falar com a Ashwinder. “Olá! Você ssabe onde a Nagini esstá?”
A Ashwinder ergueu a cabeça para cumprimenta-lo. “Então você finalmente ressolveu aparecer de novo, homem-sserpente? Ainda maiss com a ssua verdadeira aparência.”
Harry lhe deu um olhar pedindo desculpas. “Sinto muito. Eu me meti em problemass e tive que esscapar. Esstou feliz por todoss esstarem bem e esspero que Nagine também essteja.”
Harry tinha certeza que se a Ashwinder tivesse lábios, ela teria sorrido aliviada. “Fico feliz por esstar ilesso, homem-sserpente. Nagini esstava muito preocupada com você. Ela esstá na floresta negra ique fica atráss desssa cabana, talvez caçando com o Grande? Eu possso ir e procurar por ela, dizer a ela que você voltou e a está esperando.”
Uma sobrancelha se ergueu. ‘O Grande? Ah! O Basilisco! É verdade! Ele pode ter ido caçar, eu lhe dei permissão.’
“Issso sseria muito gentil da sua parte. Quando finalmente a encontrar, diga a ela para juntar-sse a mim no casstelo. Minha identidade foi revelada mass ela ainda terá que sser cuidadossa para não sser enfeitiçada. Cobrass não ssão muito popularess utimamente. Diga oi para o Grande, também. Obrigado pela ssua ajuda.”
A Ashwinder deu a impressão de assentir e Harry a ajudou a sair da caixa. Ela deslizou para fora e desapareceu na Floresta Proibida.
Hedwig piou e ele acariciou as suas penas distraidamente. “Espero que Nagini esteja bem...”
Ele passou o resto do dia sentado na frente da cabana de Hagrid com esperança de ver a Ashwinder retornar mas isso não aconteceu.
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Quando o dia deu lugar a noite, Hedwig voou para longe para caçar. Harry decidiu que era hora de voltar a Hogwarts enfrentar o resto do mundo.
Algumas cabeças viraram-se para a sua direção quando entrou, mas Harry ficou agradecido pelo fato de que os estudantes tinham que voltar para os seus dormitório nessa hora. A única coisa que surpreendeu Harry foi que Sirius e Remo estavam lá, dando a impressão de terem esperado o dia inteiro sem saírem do lugar.
“Sirius? Remo?”
Ambos os homens se assustaram quando ele os chamou e eles correram até Harry, o abraçaram e vendo se ele estava machucado. “Você ficou fora por tanto tempo! Nós estamos preocupados!” Sirius exclamou com seu pânico já minguando. “Onde você estava!”
Harry sorriu suavemente; era bom saber que eles se importavam tanto com ele, mas iriam aprender com o tempo que ele podia se defender muito bem. “Eu passei o dia inteiro perto da cabana de Hagrid, esperando que o meu segundo animal de estimação aparecesse. Infelizmente ela não veio, mas ainda há tempo. Eu estive longe e separado dela por tanto tempo que ela decidiu se esconder.”
Remo e Sirius lhe deram olhares curiosos. “Você tem dois animais?” Remo perguntou, interessado no assunto.
Harry assentiu. “Tenho... Vocês já viram Hedwig, Sabe, a coruja branca.”
Ambos assentiram quando lembraram-se no lindo pássaro branco. “E aposto que o segundo é um Hipogrifo e alguma coisa assim!” Sirius exclamou com um sorriso orgulhoso.
Harry não respondeu e começou a subir as escadas. Remo e Sirius o olharam preocupados. “Harry? Onde você está indo? Eu disse algo errado?” O cão animago perguntou.
Harry balançou sua cabeça e suspirou, virando-se para dar ao seu padrinho um pequeno sorriso. “Só estou cansado, só isso. Eu quero ir dormir. Vejo vocês de manhã!”
‘Eles só me vêem como um grifinório e nada mais... especialmente Sirius. Como eles irão reagir? Como a Ordem reagirá?’ Harry pensou tristemente quando desapareceu pelas escadas.
Na entrada, Sirius e Remo estavam conversando quietamente quando Alvo veio do Salão Principal com alguns dos membros da Ordem na sua cola; todos eles pareciam exaustos. “Aquele foi Harry quem eu acabei de ver subindo as escadas?” o diretor perguntou curioso.
Sirius assentiu. “Espero que eu não tenha dito algo que o ofendeu á respeito dos seus animais de estimação...”
Alvo ergueu uma sobrancelha. “Ele tem mais de um? Estranho. Eu o deixarei sozinho por enquanto mas ainda preciso de algumas respostas depois. Minerva? VOcê poderia preparar mais dois novos quartos? O Beco Diagonal foi atacado então a Madame Malkin e Olivaras ficarão em Hogwarts daqui em diante.”
McGonagall assentiu e afastou-se com os poucos estudantes que ainda estavam de pé à essa hora.
“Eu irei voltar para as minhas masmorras,” Severo murmurou, e a multidão de membros da Ordem dissipou-se alguns minutos depois.
“Não posso acreditar que o filho de James estava sob os nossos narizes por todo esse tempo. James Evans... tão evidentes, e ainda tão difícil de se perceber. Ele sabia que o Harry neste mundo está morto então nem teve que procurar pelo seu outro "eu". Nós nunca teríamos descoberto se ele não tivesse nos contado.” Alvo acariciou sua barba branca e sorriu para os dois Marotos. “Ele é esperto.”
Sirius e Remo só podiam assentir silenciosamente. “É estranho. Eu sinto como se eu dormir ele não estará aqui,” Sirius falou trêmulo.
Remo colocou uma mão sobre os ombros de Sirius. “Sei o que você quer dizer. Eu sinto como se estivéssemos num sonho.”
O diretor os deixou e eles retiram-se para os seus aposentos para uma longa noite de sono agitado.
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Mais um capítulo... O que vocês acharam??
Próximo capítulo: "Um jogo?"
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Resposta aos comentários:
Jessica M. Adams - Obrigada e que bom que eu posso ser útil!! hehe Finalmente chegou o capítulo que você queria... ficou bom? XD Obrigada por comentar e te vejo no próximo!
Kika Honeycutt - Oi!! Que bom que gostou do último... e esse? Nota 11? hihi Acho que eu levei o "leve o tempo que precisar" muito a sério... XD demorou bastante mas pelo menos eu devo ter verificado umas vinte vezes os erros de português... Não deixe de comentar, viu? Bjus,
Carla Ligia Ferreira - Oi garota! Mas um comentário enorme... XD Concordo cm vc, as coisas vão ficar quentes!!! E o coitado do Harry não é masoquista!! Ele só sempre está na hoa errada, no lugar erado e fazendo algo errado algumas vezes... bem, na verdade, muitas vezes, né?! Espero que tenha gostado desse novo capítulo e não esqueça de comentar... Bjus,
Gláuce Volpi - Oie! Pois é... esse cap teve um monte de explicções, né? Eé super normal a curiosidade, principalmente quqnad se lê uma fic... perdi o número de vezes que fiquei lendo fanfics até de madrugada pq eu queria saber o q lue ia acontecer. Então, o que achou do capítulo?? Bjus.
Guinever Potter - Oie! Gostou tanto assim, é? Que bom!! A única coisa sua que o final cortou a sua empolgação... XD Se vc achou o outro capítulo pequeno, então vc vai se sentir no céu com esse... hehe Obrigada por estar acompanhando a fic e pela paciência (dessa vez eu demorei um tempão, mesmo!). Bjus,
tati - Oie!! Mil desculpas pela demora!! Essa tradutora não toma jeito mesmo, né?hehe A Nagini vai aparecer mais pra frente, mas eu não vou contar mais nada para não estragar a surpresa... Espero que tenha gostadao do capítulo e não deixe de comentar, viu? Bjus, PS: Quanto por a fic no orkut, vc quer dizer na comu da floreios?? Pra falar a verdade, eu não posso fazer muita divulgação pq a fic infelizmente não é minha... mas vc, como leitora, poderia falar dela lá... Obrigada!!!
Lyra D. H. B. Black Riddle - Obrigada por ler a tradução! Quanto a minha utra tradução, o próximo capítulo tá quase pronto... foi postar ele no feriado e o outro eu já começei a traduzir e sai no máximo em uma semana. Eu parei um pouco as duas pra estudar mas já estou de volta no batente!! É bom saber que você também está lendo ela... Bjus,
Maari Potter, rhaorhao, asabezerra, iagoooo, tuca almofadinhas black, Nath Potter Black, Viktor Black - Obrigada a todos vocês por comentarem e expressarem sua opinião sobre a fic. Espero que também tenham gostado desse capítulo... Bjus a todos,
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