Férias Sentimentais
PRONTO!! Voltei de viagem e estou postando o capítulo!!! Boa leitura e Comentem!!!!
aline Ferreira Ril - Que bom q gosotu! A minha tradução, Retornando foi atualiazada também (aleluia, eu sei...). Boa leitura!!! Bjus,
Carla Ligia Ferreira - Acho q o Olivaras quase morreu de um ataque do coração no último cap... hehe Harry&Gina não vai ter nessa fic... Bem, espero q goste desse capítulo e não deixe de comentar! Bjus,
tati - Viu? Voltei logo!! O remo vai ficar mto triste pelo q ele fez... o que aconteceu aquela noite vai ser explicado no capítulo... Quanto a tatoo, as cobras, obviamente, não sao mto bem vistas (*cof leia esse capítulo *cof) e acho q isso faria o pessoal ficar desconfiado.. Quanto o resto das perguntas... é melhor você continuar lendo a fic XD Bjus e boa leitura.
The Jones ;D - Que bom q vc quer ver esse capítulo, senão eu perderia uma das minhas principais leitoras... hehe Espero q esse cap. tbm te surpreenda, Bjus
May W. Potter - Oie!! O que aconteceu aquela noite vais e rexplicado no decorrrer do capítulo... Boa leitura e obrigada por comentar!!
Gláuce Volpi - A tatoo realmente é impossível de se imaginar. Eu lembro a minha surpresa qndo li a fic pela primeira vez, fiquei de boca aberta... Se você acha q a fama dele já tá grande, leia esse cap. e os próximos... vai aumentar bastante! XD A minha outra tradução foi atualizada tbm, Confira!! Espero q também goste desse capítulo. Bjus,
Tonks Butterfly, Claudiomir José Canan, Kaos StoneHange, Anyelle - Obrigada por comentarem e q bom que gostaram da fic... Aos seus pedidos, eu coloquei o nome dos capítulos no índice... XD Boa leitura!! Tonks: eu não tenho nd contra slashes (na verdade, algumas das minhas fics preveridas são assim), mas essa fic q eu estou trraduzindo não tem slash, ok? XD
OBS: Para quem reparou, no menu da fic os capítulos agora estão identificados por nome ao invés de "capítulo xx" ... XP
OBS²: Têm muita gente que me pediu para especificar a forma animaga de Harry, o Grifo. Bem, segundo a J.k. Rowling:
"O Grifo é originário da Grécia e tem as pernas dianteiras e uma grande cabeça de águia, mas o corpo e as pernas traseiras semelham-se ás do leão. Tal como as esfinges, os grifos são com frequência empregados pelos bruxos para guardar tesouros. E embora ele seja feroz, sabe-se de bruxos que têm feito amizade com esse animal.(N/T: Alguém mais além de mim pensou no Hagrid? XD) Estima-se que ele seja da mesma família dos hipogrifos."
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Blah! - Língua de cobra
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O Mundo Sem Mim
Capítulo 11: Férias Sentimentais
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Harry acordou no proximo dia encontrando sozinho no quarto; Rony e os outros já tinham todos ido fazer seus últimos exames.
Era por volta de dez da manhã e ele se sentia muito melhor agora. Vestiu suas roupas rapidamente antes de checar Nagini e decidiu explorar um pouco. Do seu bolso ele pegou a versão miniatura do Mapa do Maroto e murmurrou “Engorgio!” para fazer ele retornar ao seu tamanho original. Por sorte ele só tinha que bater de leve com a sua varinha nele para ativá-lo.
“Juro solenemente não fazer nada de bom.” Harry o examinou e ficou feliz em notar que ninguém estava checando os corredores, e mais precisamente o segundo piso. Filch e a madame Norris estavam patrulhando o quarto piso e Snape estava nas masmorras.
Ele deixou o salão comunal e usou uma passagem secreta para chegar diretamente no segundo andar. Suspirando em alívio por a porta da sala de McGonagall estar fechada, ele caminhou até o banheiro de Murta e localizou a pia que marcava a entrada da Câmara Secreta.
“QUEM ESTÁ AÍ?” uma voz estridente subitamente exclamou e Harry estremeceu antes de dar meia volta para cumprimentar Murta. “Você é um GAROTO! Esse é um banheiro de MENINAS! VÁ EMBORA!”
Harry riu e apoiou-se na pia. “Olá Murta. Como você está hoje?”
O fantasma gelou, boquiabriu-se e começou a chorar. “Ninguém jamais me perguntou isso antes!”
Harry esperou pacientemente até seu choro se transormar em leves soluços.
“Você é aquele garoto convidado, não é? Eu gosto de você! Se eu puder fazer algo para você só precisa pedir!”
Harry mentalmente sorriu desdenhoso; Murta era fácil de manipular uma vez que você soubesse como fazer. “Bem, tem uma coisa... a Professora McGonagall me contou o que aconteceu com você. Não em detalhes e como você morreu já que ninguém sabe mas eu estou curioso. COMO você morreu?”
Murta parecia encantada por ser questionada e deu uma risadinha. “Oh, eu realmente não lembro como porque sou um fantasma e as minhas memórias passadas estão um pouco obscuras, mas foi rápido e indolor, pra falar a verdade. Tudo que eu lembro é ver um par de grandes e brilhantes olhos amarelos... perto da pia em que você está se apoiando agora mesmo.” Sua expressão tornou-se melancólica e antes que Harry pudesse falar de novo ela já havia começado novamente a chorar e voou em direção ao seu cubículo.
O aposento tornou-se quieto novamente.
Tão quieto que Harry ficou incomodado e decidiu ir para a Câmara agora mesmo ao invés de ficar lá. “Abra.”
A pia fechou-se às suas costas quando ele se deixou cair dentro do túnel. A usual pilha de osssos estava lá como Harry se lembrava do seu segundo ano. Ele só estava alivado que não havia nehum Lockhart desta vez, maldito idiota.
Ele tirou sua luva esquerda equando ele passou pela segunda porta trancada e Nagini estava mais que feliz por finalmente ser capaz de mover-se livremente sobre seu mestre. “Eu vagamente reconheço essse lugar... Ele é venerável, não é? Mas também pertence a você pois você possui os poderes e direitos do recém-falecido Voldemort.”
Harry assentiu, suas palavras o confortando um pouco. Ele não tinha idéia de como o basilisco iria reagir a sua presença.
Ele silibou novamente e a cobra encantada de meta deslizou pela porta para destrancá-la. Harry calmamente olhou para o lugar onde o Basilisco havia caido no seu mindo depois de ter sido ferido pela espada de Gryffindor, e consequentemente por ele.
Ele empunhou sua varinha vermelha e a dedilhou incerto. Se algo de ruim acontecesse, pelo menos sua varinha seria capaz de canalizar melhor os seus poderes...
“Eu lhe chamo Basilico, do seu lugar de descanso de dentro da boca dos grande dos quatro grandes de Hogwarts”.
Ele vagamente ouviu Nagini murmurar sobre “pressunçossos humanoss e sserpentes criando uma senha tão essnobe”, e teria curvado seus lábios divertido se não fosse pelo fato que a boca da gigantesca estátua estar abrindo para dar caminho ao Basilisco.
“Quem me perturba em meu ssono? Um ssolitário humano? Quem é você e o que quer, raro falante da nobre linguagem de Ssonsserina?”
Harry ficou alerta e manteve seus olhos desviado do seu olhar; o Basilisco não estava sendo hostil mas também não estava sendo muito agradável. Curiosidade dominava o alto silvo, asssim como uma advertência disfarçada.
“Eu estou aqui para oferecer um acordo, oh magnífica criatura.”
Se bajulação era uma maneira de atingir o seu objetivo mais rápido então que seja.
“Eu gosstaria que você alie-sse comigo para defender o casstelo do seu messtre. Tom quer desstruí-lo e esstá ssó ussando você para sseuss próprios propóssitoss egoísstass-” Harry teve quer parar e literalmente jogar-se no frio chão quando o Basilisco atacou desejando mordê-lo ou comê-lo.
“Como você ousa ssujar o nome do herdeiro de Ssalazar Ssonsserina! Tom nunca faria issso comigo! Me ussar!” Isso clicou na mente de Harry mesmo seu alarme não viesse à vida: o Basilisco estava lhe negando. Ele estava prester a atacar novamente quando, sem pensar, Harry empunhou sua varinha. “PETRIFICUS TOTALUS!”
Sua varinha pulsou perigosamente e Harry teve que se segurar quando a magia saiu com ímpeto da varinha brilhante. O feitiço atingiu o Basilisco com tanta força que ele completamente petrificou a criatura da cabeça a cauda sem nenhum problema... e para petrificar um Basilisco inteiro, sabendo que suas escamas eram espessas o bastante para repelir quase qualquer tipo de magia, era realmente um grande feito.
Harry olhou para sua varinha com olhos arregalados e lançou um feitiço 'Lumos'. Péssima idéia, pois a luz irrrompeu e iluminou a Câmara completamente. O Menino-Que-Sobreviveu gruniu e forçou a magia no seu corpo a retroceder aos poucos.
Logo ele tinha sua varinha sobre controle e podia agora usá-la sem problemas quando ele se concentrava o suficiente.
Ele suspirou e olhou para a criatura congelada. Nagini silvou furiosamente na direção da outra serpente. “Messtre, você devia trancar essse imprudente Basilissco de volta dentro da esstátua! Ele não merece sser libertado!”
Harry realmente queria concordar com Nagini mas esta ainda não era uma causa perdida. Ele se aproximou da besta e acariciou suas escalas carinhosamente, seus olhos tornando-se commpreendedores e pacíficos. “Eu ssei que isso deve sser difícil de aceitar... mass ele nunca voltou para libertá-lo, não é? Ele te ussou cinqüenta anoss atráss e quando o sseu plano falhou ele ssimplessmente foi embora. Ele nunca tentou sse comunicar com você depoiss dissso e não é porque é difícil. Eu tenho certeza que, sse Tom realmente qusisessse entrar em Hogwartss, ele facilmente consseguiria. Eu só quero proteger a escola. Ela é a minha cassa, asssim como a ssua. Você irá me dar uma chance? Finite Incantatem.”
O Basilisco lentamente ergueu sua cabeça para encarar o garoto que lhe ofereceu a chance de ser mais útil em relação a hogwarts e percebeu que ele estava um pouco certo: Tom nunca tinha voltado e ele havia ficado preso naquela estátua por cinqüenta anos pois precisava de uma pessoa que falasse a língua das cobras para abrí-la. “Qual é o sseu nome, garoto? Eu sinto aromas tão misturados em você… Você com certeza é o herdeiro de Grifinória, e ainda…”
Harry sorriu tristemente e acariciou a cabeça oferecida. Nagini silibou seu desconforto por ser tão pequena comparada ao Basilisco mas a criatura silvou para ela dizendo para não se preocupar.
“No momento, eu tenho um nome falso: James Evans. Mas o meu nome é Harry Tiago Pottter. Eu de fato sou o herdeiro de Grifinória mas também o herdeiro de Sonserina devido ao meu passado. Eu não sou originalmente deste mundo. É uma estória muito complicada.”
“É verdade.”
A cabeça de Harry se ergueu.
“Não olhe para mim dessse jeito. Sseus olhoss me mostram muito mesmo que você esteja disfarçado. Eu sou uma criatura mágica, Harry. Eu posso ver mais do que meros humanos. Entretanto a sua mente é bem guarded então eu não possso ver o seu passsadp. Mass os sseus olhoss... me contam que o outro 'eu' te causou alguns problemas. Eu realmente sinto muito por isso.”
Algumas memórias mais sombrias resurfaced mas Harry as afastou. Passado era passado. “Tom o corrompeu sem volta. Eu tive que matá-lo. Mass eu não gossto de matar criaturass messmo sse elass forem da parte maiss negra do reino animal.”
“Eu vejo issso agora. Issso é porquê eu conviarei em você e rejeitarei Tom.”
Harry assentiu de modo agradecido e Nagini o lembrou que os professores provavelmente estariam procurando ele, se já não estivessem. “Eu tenho que ir. Deixarei você andar por aí mass tem que me prometer que não sse deixará sser ouvido ou vissto. Vou vir àss vezess. Hum, a propósito, qual é o seu nome?”
O basilisco pareceu pensar sobre isso. “Eu não ssei. Tom ssempre me chamava de Sserpente. Issso é um nome?”
Harry riu sombriamente; Tom não tinha nenhuma inaginação. “Sserpente não é um nome, é uma designação. Quer saber: seu dono original era Ssonserina e você obviamente tem muito respeito por ele. Que tal eu te chamar de Ssalazarr?”
O Basilisco, agora denominado Salazar, pareceu encantado e agradeceu Harry profusivamente pelo nome. Harry sorriu e acenou para Salazar dizendo até logo, feliz que ele agora tinha um poderoso aliado ao seu lado, um elemento de surpresa se as coisas tornarem-se exaltadas demais em um futuro próximo.
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Harry estava rondando os corredores quando Dumbledore finalmente o encontrou. “Ah James! Aí você está! Eu estava me perguntando onde você tinha ido quando percebi que não estava mais no dormitório da Grifinória. Você está perdido?”
Harry pôs sua melhor imitação de uma carinha inocente. “Eu estava procurando por Sirius e Remo. Você sabe onde eles estão? Nós tínhamos planos para fazer pras férias.”
O olhar de Alvo moveu-se inquietamente de um lado para o outro. “Eu sinto muito mas eles estão um pouco indispostos no momento. Ambos estão na enfermaria, sendo tratados pela Madame Pomfrey e não acho que estaria num estado bom o suficiente para falar com você.”
James parecia tão preocupado por um momento que o velho suspirou. “Entretanto, eu estava me dirigindo para lá agora mesmo então se você quiser vir comigo eu não vou impedí-lo. Mas se Poppy nos expulsar, eu não serei responsável pelo sermão que nós vamos ouvir.”
James bufou e seguiu o diretor. “O que aconteceu com eles?”
Alvo levou um tempo para formular a resposta. “O lobisomem que você nocauteou ontem os atacou antes. Eles estavam lá fora ontem à noite quando ele os surpreendeu. Sirius e Remo fizeram ele fugir mas receberam vários ferimentos. Poppy vai fazê-los ficarem bem logo, tenho certeza.”
James assentiu silenciosamente. ‘Mentiroso.’ Seus olhos escureceram. ‘Mas eu estou contando mentiras.’
Madame Pomfrey estava trabalhando ao redor de ambos quando Dumbledore e James finalmente chegaram. Alvo caminhou naturalmente em direção a enfermeira, apesar de ter uma expressão preocupada mostrada na sua face.
Harry ficou congelado no seu lugar e encarou o seu padrinho e seu amigo.
Remo tinha aranhões em quase todo o seu corpo mas eles não eram tão ruins comparados a contusão na sua testa, e Harry se sentiu mal:, ele, quando um Grifo, o havia lhe causado esse particular ferimento.
Sirius, entreanto, parecia bem pior. Ele estava severamente enfaixado e tinha dificuldade para respirar.
Harry respirou profundamente e concentrou sua habilidade em Leglimência para infiltrar-se em uma minúscula parte da memória de Sirius da noite passada, fazendo que o cão animago não se desse conta que alguém havia entrado na sua mente.
O que ele viu o fez piscar algumas vezes para sair do seu choque.
Eles tinham ido a Casa dos Gritos, como sempre, mas Sirius sempre trancava Remo em uma grande jaula, aos pedidos do próprio homem. Mas ontem as barras quebraram devido a um particular e agressivo ataque do lobisomem. Sirius, como Almofadinhas, tentou parar a criatura furiosa mas o Lobisomem nocauteou o pobre cachorro, não importando o tão grande que esse fosse.
O que era ainda mais desconcertante é que Snape nunca tinha sido capaz de elaborar algo para previnir que a mente do lobisomem dominasse a sua parte humana.
A Poção Mata-Cão.
‘Como eles conseguiram manter o Lobisomem controlado por todos esses anos sem a poção! Sirius se feriu mais de uma vez? Não pode continuar desse jeito! Eu tenho que fazer alguma coisa! Mas... eu não posso só dar para Remo uma bebida regularmente e lhe dizer que é suco ou algo assim. Eles ficariam desconfiados e talvez pensariam que eu quisesse envenená-lo...’
Os olhos de Harry endureceram com determinação e firmeza quando ele olhou para os corpos esgotados da sua única família. “Diretor Dumbledore, eu acho que é melhor que eu saia. Eles certamente precisam do seu descanso. Você, por favor, falará a eles para virem me ver o mais cedo que puderem? Espero que fiquem melhores logo.”
Alvo assentiu, aliviado que o garoto tinha um pouco de cortesia. “Eu direi a eles logo que melhorarem. Você vai voltar para Hogsmeade?”
James assentiu e, com um último olhar para Sirius e Remo, ele caminhou para fora da enfermaria.
Remo deu um gemido suave e angustiado. “Como? Como eu posso continuar assim? O garoto nem mesmo sabe que eu fui que o atacou!” Remo sussurou em desespero e vergonha.
Poppy estava ao seu lado em um instante e Alvo estava aliviado que pelo menos Remo estava acordado. “O que aconteceu, caro garoto?” ele perguntou suavemente.
Remo desviou o olhar com uma expressão sofrida. Isso era difícil para ele e se demonstrava. “A gaiola não agüentou. Almofadinhas tentou me impedir mas o Aluado não lhe deu uma chance. Ele estava furioso demais ontem para até mesmo reconhecer o Almofadinhas e fugiu depois de atacá-lo e o nocautear. O Aluado queria ficar livre. Mas... Merlin! Eu não podia fazer nada, Alvo!” Remo disse trêmulo e fechando seus olhos fortemente.
“Eu vi eles! A senhorita Weasley e James! Eu tentei tanto falar para eles, gritar para eles fugirem, mas eles nunca me ouviram. James podia ter sido morto quando ele atacou Aluado! Isso deu tempo suficiente para Gina fugir mas, por Deus! Eu podia ter matado ele!”
Remo estava tão trêmulo que Poppy lhe deu uma Poção Calmante. Alvo suavemente o pressionou para continuar sua estória para que depois ele pudesse descansar.
“Ele atacou Aluado e nós caímos para dentro da Floresta Proibida. Ele foi capaz de afastar Aluado com um chute e a próxima coisa que eu soube era que Aluado estava sendo atacado por um Hipogrifo... ou por algo que parece imensamente com um Hipogrifo. Estava tão escuro, mas eu acho que era Bicuço, ou pelo menos um dos Hipogrifos do Hagrid já que James parece ter uma atração por eles. Ele era tão grande, tão forte que nocauteou Aluado. Eu vagamente lembro de ouvir a voz de James murmurar algo incompreensível e a última que fiz foi agradecer aos céus pelo garoto estar bem antes de Aluado perder a consciência e eu ver escuridão ao meu redor.”
Alvo assentiu pensativamente, se perguntando o porquê de James ter omitido lhe contar que alguma criatura o tinha ajudado com o Lobisomem. Mas o garoto estava obviamente muito cansado quando ele finalmente voltou então o velho deixou isso passar. Lutar com um lobisomem podia fazer uma pessoa esquecer sobre os detalhes; ela estava geralmente mais ocupada tentando salvar sua vida a perceber qualquer coisa ao seu redor.
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“Oi James! Você está voltando pro Três Vassouras?”
James deu a volta e com certeza, Rony e os outros Grifinórios estavam vindo na sua direção. “Sim, eu tenho que trabalhar às três e não quero ficar atrasado. Você acabou o seu último exame? Qual era?”
Rony deu de ombros indiferentemente. “Foi como sempre. Nós tivemos Defesa contra a Arte das Trevas essa tarde. Eu me pergunto porque os professores Lupin e Black não estavam lá...”
Simas sorriu. “Bem, de qualquer jeito, eu acho que fui muito bem! A sessão de estudos da Hermione valeu a pena!”
Os outros deram risadinhas mas concordaram completamente. James sorriu de modo suave quando eles mencionaram a garota da Corvinal, formalmente grifinória no seu mundo. O Trio de Ouro não existia mais, mas pelo menos aqui eles não estavam mortos.
“Fico feliz por vocês. Se me derem licença.”
Rony segurou o seu braço. “Espera! Eu queria te agradecer por salvar Gina daquele Lobisomem ontem. Foi uma coisa muito corajosa de se fazer, você podia ter sido morto,” o ruivo terminou com uma expressão séria.
James abriu sua boca para replicar quando alguém o interrompeu enquanto os grifinórios gemiam e olhavam furiosos para o garoto loiro.
“Um Lobisomem? Você está tentando salvar os alunos de criaturas das trevas agora? Ou você foi contratado para isso?” Malfoy caçoou, apoiando-se numa parede às suas costas. “De qualquer maneira isso não foi bravura, foi burrice, tentar salvar alguém e pôr sua vida em perigo. Você está sempre lá quando alguém está em perigo? Será que é você quem está causando o perigo?”
Dino e Simas olharam furiosos para Malfoy enquanto Neville tentava acalmar Rony. James observou Malfoy com desdém, sabendo que o monitor loiro estava fazendo isso só para irritá-lo; ele não iria perder a paciência. “Eu não saberia lhe dizer. Os problemas geralmente me encontram então, talvez, você não deveria ficar perto de mim; você não quer morrer tão jovem, não é mesmo?” ele replicou enigmaticamente.
Malfoy sorriu desdenhoso e alcançou sua varinha. Crabbe e Goyle o imitaram. “Isso é uma ameaça, Evans?”
James ergueu uma sobrancelha por causa da varinha apontada para ele e não fez nenhum movimento para pegar a sua. “Adeus, Malfoy,” ele disse sarcasticamente.
“Tenham umas boas férias, pessoal. Eu provavelmente verei vocês daqui a duas semanas.”
Ron meramente assentiu enquanto Malfoy rosnou por ser ignorado. “Como você ousa não me responder! SERPENSORTIA!”
Os grifinórios e os alunos que haviam ficado por perto arfaram de medo quando uma cobra apareceu no chão na frente de James, que meramente permanecer lá, imóvel. ‘Bem, isso é familiar...’
“Não se mexa, James! Elas são perigosas!” Hermione exclamou quando ela chegou na mesma hora que Malfoy lançou o feitiço.
“Malfoy, você é um MONITOR! O seu trabalho é dar exemplos e você ousa atacar um convidado! Eu contarei ao Dumbledore!” Hermione estava prestes a fazer desaparecer a serpente mas Malfoy falou para ela rispidamente.
“CALE A BOCA! Fique fora disso, sua SANGUE-RUIM!”
Hermione arfou e dessa vez até mesmo Dino, Simas e Neville juntos tiveram dificuldade em segurar Rony, talvez porque eles também quisessem atacar Draco.
Harry os ignorou e olhou diretamente para os olhos da cobra. Ela sibilou perigosamente para os brigüentos e barulhentos humanos mas olhou de volta para Harry uma vez que o contato fora estabelecido. Hermione gritou, fazendo os outros pararem e voltarem à realidade, quando James começou a caminhar na direção da serpente.
“Ela está se preparando para atacar, James! Não se aproxime dela!”
Mas James ignorou Hermione, parou bem na frente da cobra, olhou para ela com um olhar misterioso e ergueu sua mão na direção do animal.
Gina exclamou, assim como algumas outras garotas, e fechou os olhos. Draco observou com um olhar ansioso, esperando que o garoto moreno fosse mordido mas, estranhamente, a mordida nunca veio.
Todos observaram, agora muito desconfiados, assustados e trêmulos, como a serpente lentamente deslizou sobre o braço direito de James, ao redor de seu pescoço e para o braço esquerdo, instalando-se confortavelmente. Harry ergueu o seu braço esquerdo e o moveu um pouco antes de erguê-lo em direção ao seu rosto. Seus olhos sombrios perturbaram muitos deles quando ele a acariciou suavemente e curvou seus lábios quase de modo maníaco para a criatura.
“Ahh... James?” Rony chamou de modo hesitante, realmente não sabendo o que pensar disso. “É uma serpente que você tem em volta do seu pescoço e do seu braço...”
James girou os olhos, nunca interrompendo a conexão com os olhos da serpente. Ela estava mito feliz por ser segurada desse modo, pelo que parecia. “Seu poder de dedução é incrível, Ronald. Bravo.”
Ron parecia magoado por ter sido dirigido dessa maneira. “M-mas! Eu pensei que você gostasse de Grifinórios! Você gosta de Hipogrifos! Você não pode gostar de serpentes! Elas são malignas! Eu pensei que nós fossemos amigos!” ele disse com convicção, lançando um olhar repugnante na direção dos sonserinos.
Os olhos de James entrecerraram-se consideravelmente e todo o vestígio de suas emoções deixou a sua face. ‘Diga isso a Pedro Pettigrew!’ Harry queria replicar para ele.
Ronald Weasley não era o mesmo aqui que o seu Rony, que Deus tenha sua alma.
“Nem todos os Grifinórios são deuses, Weasley. E às vezes até mesmo um Sonserino pode salvar uma vida.” Harry parou por um momento e fechou seus olhos pensando em Severo Snape.
Rony parecia abismado e aborrecido pela idéia. “Então é isso. Você está se aliando com os sonserinos. Eu fui um idiota em pensar que você estava do nosso lado.”
Colin, que estava agora atrás de Rony, estava horrorizado em ouvir isso e empalideceu. Seus olhos arregalaram-se quando James começou a rir deles.
“O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? Vocês todos deveriam estar no caminho da estação de trem!” uma voz profunda rosnou de trás dos estudantes, fazendo estes pularem de medo. Eles rapidamente se afastaram para dar caminho para que Severo Snape passasse e o seu olhar assassino os fez engolir em seco. Mas Snape congelou e empalideceu quando ele avistou James, e mais precisamente a serpente deslizando sobre o garoto.
“Ahh, Professor Snape! Como você está?” James perguntou como se nada estivesse errado.
Snape foi rápido em reagir. “O que você está fazendo com essa coisa perigosa em você!” ele disse ríspida e austeramente, mas inquietou-se quando o garoto piscou para ele e começou a acariciar a serpente carinhosamente.
“Oh, a cobra? Ela é uma presente de Malfoy, na verdade.”
Severo lançou um olhar para Malfoy, que se encolheu com um estremecimento.
“Mas ela é linda, não é?” James ronronou enquanto olhava para a criatura amavelmente. “Eu soltarei ela na Floresta Proibida quando estiver voltando.”
James caminhou na direção de Snape e trouxe a criatura silibante no nível do olhar do professor para ele vê-la melhor.
Snape deu um passo para trás. “Não faça isso!” Ele rosnou. “Você sabe o quanto serpentes são menosprezadas! Elas representam ELE!”
James piscou. “ELE? Ahhh,” ele disse quando entendeu. “Você quer dizer Voldemort?”
Todos visivelmente tremeram.
“N-não diga o nome dele!” o Mestre de Poções exclamou.
James ignorou a sua mudança de humor. “Você não deveria se preocupar com isso. Eu nunca me aliaria com aquele velho assassino maníaco. Voldemort pode apodrecer no Inferno se depender de mim.”
Eles tremeram novamente e se perguntaram se o garoto era louco por chamar o Lord das Trevas de um ‘velho assassino maníaco’.
“Apesar disso, eu gosto de criaturas das trevas. Mas você já sabe disso. Hagrid estava muito feliz em saber sobre esse fato. Eu sou, afinal, muito habilidoso em relação a Defesa Contra a Arte das Trevas. Agora, se me dá licença, eu tenho que voltar a Hogsmeade.”
Snape e os estudantes permaneceram em silêncio quando ele caminhou através da pequena multidão, mas ele parou quando estava prestes a contornar uma esquina. “Oh, que mal-educado da minha parte. Eu desejo a todos vocês um Feliz Natal e um Feliz Ano Novo. E antes de eu esquecer... Rony, você realmente devia parar de ser tão mente-fechada. Se a idéia de um um maligno grifinório te assusta tanto, você deveria pensar sobre isso: traição da pior espécie de um bruxo anteriormente da luz e confiado pode vir mais facilmente quando o que importa é o poder. Merlin sabe que eu já tive a minha parte disto.”
E com essa última frase de sabedoria, ele estava fora de vista.
O corredor ficou silencioso até Snape expulsá-los todos de lá. O Mestre de Poções então se trancou nos seus quartos privativos e sentou-se no seu negro sofá de couro, servindo-se um copo um tanto grande de Brandy.
“James Evans... Quem diabos é você? A maneira que você anda, a maneira que você fala...”
Snape estremeceu.
“Você fala como o Lord das Trevas às vezes. Eu estarei te observando. Você está obviamente tentando esconder algo muito importante de nós. Você está com ELE?... Ou você está com Alvo?”
O homem tomou um grande gole da sua bebida e xingou alto. “É melhor que o lobisomem e o vira-lata ficarem alertas com esse aí. Esses dois idiotas confiam muito facilmente.”
Ele bufou sombriamente. “Olhe como eles confiaram em Pettigrew.”
Ele fez uma careta ao pensar no traidor. O Mestre de Poções era um espião para Alvo então ele sabia que ELE queria libertar Pettigrew logo de Azkaban. Se Black ou Lupin, mas especialmente Black, pusessem suas mãos no traidor ele não iria viver muito.
O que Snape não sabia era que se Pettigrew estivesse prestes a escapar... Sirius não teria tempo suficiente de alcançá-lo; havia mais alguém que estava esperando ansiosamente para isso acontecer.
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O Natal estava se aproximando rápido para Harry. O Três Vassouras estava quase sempre completamente lotado e ele tinha pouco tempo para pôr seu plano em execução. Ele havia recebido uma carta de Remo e Sirius, lhe contando que era para ele vir para Hogwarts na Véspera de Natal, apesar de que ele era bem-vindo qualquer hora que quisesse.
Quando Rosmerta o pediu para fazer uma incumbência para ela, ele aceitou sem reclamar. O Beco Diagonal estava quase impossível de se percorrer; pessoas estavam entrando e saindo das lojas e não olhavam para onde estavam indo.
A segunda vez que alguém empurrou Harry pro lado ele pôs o seu melhor olhar assustador e foi capaz de passar a multidão com facilidade. Primeira parada: o Empório das Corujas.
Rosmerta queria que James comprasse uma coruja para o pequeno sobrinho dela então ele comprou uma jovem uma coruja-de-celeiro que cresceria para ser grande e forte. Depois de dar ao dono da loja seu dinheiro e diminuiu a gaiola com um feitiço e instruiu a coruja para que ficasse no seu ombro.
Um pio familiar fez ele erguer o olhar para o telhado da loja e sorrir para Hedwig; ela tinha o seguido obedientemente do bar de Rosmerta. Ele a deixou voar ao redor livremente mas se a jovem coruja começasse a ficar agitada ele teria Hedwig para tomar conta dela.
A próxima parada já era para ele: a Farmácia. O dono parecia um pouco menos prestativo mas Harry não precisava da sua ajuda para encontrar o que estava procurando. Ele sabia que teria que ir para a Travessa do Tranco para uma dos sues ingredientes mas isso não detia a sua determinação.
Ele encontrou tudo o que procurava, por sorte, e trouxe os itens para frente do balcão. O velho dono ergueu uma sobrancelha por causa da diferente, e às vezes volátil, escolha dos ingredientes. “Uma Pedra da Lua e Asfódelo? Beladona e Heléboro? Que tipo de poção você quer fazer, garoto? Esses itens não reagem bem uns com os outros.”
Harry fez uma carranca. “Eu sei disso! Quem é você para criticar as minhas compras? Eu lhe digo como fazer o seu trabalho?” ele falou rispidamente, e o velho rapidamente embrulhou os itens, aceitou o dinheiro e olhou com olhos arregalados para o garoto de saída.
Harry respirou uma vez que estava lá fora e chamou Hedwig. “Ei garota. Você pode levar o pequenininho com você? A Travessa do Tranco não é um bom lugar para ele.”
Hedwig piou e bicou seus dedos como se dizendo Harry que era também perigosos para ele. Ela obedeceu, de qualquer maneira, e voou para longe, a coruja-de-celeiro tentando seguí-la o mais rápido que podia.
O garoto moreno moveu-se nas sombras e entrou na viela sombria. A atmosfera era muito diferente lá.
Harry tinha que parecer o mais perigoso possível sob o seu disfarce e ignorou todos que vinham muito perto. Velhos bruxos e bruxas. parecendo o mais traiçoeiros que podiam, tentaram se aproximar dele e lhe vender itens de aparência suspeita.
“Bem, bem! O que temos aqui? Você é muito corajoso, ou talvez idiota, para vaguear na Travessa do Tranco, criança. Enquanto esta aqui, que tal você comprar esse amaldiçoado Lembrol?”
“Ou talvez uma varinha insondável?”
“Ou um livro que já pertenceu ao próprio Sonserina?”
Eles estavam o circulando e quase babando ao vê-lo, tentando vendê-lo falsos itens das trevas. Harry ficou cheio disso, deles. Eles estavam o aborrecendo e tentando deixá-lo sem opção, ele sabia as suas doentias malícias.
Ele endireitou seus ombros e os olhou com desprezo, gesticulando sua mão para frente.
“SAIAM DO MEU CAMINHO!” ele falou rispidamente, e uma onda de magia jogou os bruxos não-confiáveis longe. Eles todos aterissaram com um golpe à vários metros de distância dele e, uma vez que conseguiram levantar, eles o olharam de olhos arregalados e assustados e fugiram apressados como se ele fosse a própria peste.
Não é preciso dizer que ninguém mais bloqueou o seu caminho ou tentou até mesmo chegar perto dele.
Harry escondeu o fato que estava assombrado pela magia sem varinha que havia acabado de realizar sem ficar sem fôlego depois. ‘Então, esse é o tipo de poder que a minha varinha tem que canalizar... Não me admira o porquê que ela ter se fundido com a outra.’
Harry entrou na loja de Poções das Trevas e olhou ao seu redor; o que ele queria estava atrás do balcão. “Eu quero todo o Acônito que você têm,” ele disse com uma voz firme.
Um velho e decrépito homem entrecerrou seus olhos para ele mas de qualquer maneira pegou o produto quando o garoto depositou a sacola de dinheiro no balcão. “Isso seria tudo?” o dono da loja falou com uma àspera voz.
Harry assentiu firmemente, pagou o homem e saiu de lá com pressa; o ar na loja fedia com o cheiro do velho e dos ingredientes tóxicos
Ele sabia que podia contar com Hedwig para trazer a pequena coruja de volta a Hogsmeade então ele aparatou de volta para a vila o mais rápido que pôde. Hedwig chegou não muito depois dele e Rosmerta estava encantada com a pequena coruja-de-celeiro.
James sorriu suavemente e desde que o seu turno havia acabado ele se trancou no seu quarto e começou a preparar a poção que faria as pessoas o amá-lo ou deixá-las muito desconfiados e lhe dar problemas.
Contudo, ele tinha que tentar. Isso valia a pena.
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“Ei James! Nós estávamos esperando por você!” Sirius disse alegremente uma vez que James entrou no Salão Principal.
Havia só uma mesa preparada e os estudantes e os professores estavam todos sentados nela, incluindo Dumbledore. Os professores cumprimentaram James com sorrisos mas Severo meramente murmurou e quase não olhou para ele.
Sirius disse ao garoto moreno para ignorar Snape e o convidou para sentar-se entre Remo e ele próprio, para a imensa alegria interna de Harry.
Manx nem mesmo o olhou.
Os poucos estudantes que permaneceram em Hogwarts realmente não sabiam como reagir a sua presença; a briga entre Weasley, Malfoy e ele havia alcançado os ouvidos de todo mundo. Sirius parecia não saber de nada e se Dumbledore sabia, ele fingia perfeitamente ou simplesmente não se importava... no momento.
James foi rápido em começar uma conversa com Hagrid sobre diferentes criaturas mágicas que existiam e às vezes Remo dava um ou dois comentários. Alguma hora à noite a conversa dirigiu-se para o Quadribol, para o prazer de Sirius e Xiomara.
Hooch estava ansiosa para contar a eles qual posição que James anteriormente jogava e que ela não podia esperar por aquele um-contra-um.
“Então James, que tipo de vassoura você tem?” Sirius perguntou enquanto massacrava ainda mais o seu pobre purê de batatas, para o divertimento de Minerva.
James sorriu misteriosamente e deu uma mordida na sua carne cozida. “Você verá. Mas prometo que vou fazer você comer a minha poeira!” ele zombou divertido.
Xiomara lamuriou. “Pare já com o mistério! Porque você pelo menos não nos conta que tipo de vassoura é?”
“Sim, senhor Evans. Porque você tem que esconder tanto?” Snape perguntou de repente, tentando alarmar James para ele falar.
Harry simplesmente fez um bico e apoiou o queixo na sua mão. “Ah, vocês não tem graça. Tudo bem, eu vou contar o nome, apesar de que eu duvido que vocês já ouviram falar dela. É uma Firebolt.”
Ele recebeu muitas piscadas e olhares, até mesmo de Alvo e Manx. “Eu nunca ouvi falar desse tipo de vassoura. Ela é nova no mercado?” Alvo perguntou curiosamente.
James riu enquanto Sirius respondeu: “Não que eu saiba. Você me interessou, James!”
O garoto deu de ombros com um sorriso malicioso e recusou-se a responder mais perguntas.
A pequena festa acabou tarde e logo era hora de todos irem para os seus salões comunais. James foi convidado para ficar com Sirius e Remo, que estavam dividindo imensos aposentos, então o garoto não se sentiria sozinho no dormitório vazio de Ronald Weasley.
Harry teve que sorrir suavemente quando entrou nos cômodos do seu padrinho; tudo estava decorado em vermelho e dourado... tipicamente Grifinório.
“Nós preparamos um quarto de visitas para você, espero que goste,” Remo disse com um leve sorriso. Ele ainda sentia culpa pelo incidente com o lobisomem, e isso se demonstrava.
Em uma rara hora, Harry deixou cair sua expressão guardada e sorriu o sorriso mais brilhante que conseguia fazer. “É perfeito, obrigado!”
Sirius e Remo trocaram um olhar e pequenos sorrisos mas eles encararam o garoto com preocupação quando sua expressão ficou melancólica e ele sentou num sofá vermelho de couro.
“James? Tem alguma coisa errada?” Sirius perguntou com preocupação.
James gesticulou para eles se sentarem na frente dele com aceno de mão. Eles fizeram o que foi pedido, curiosos e inquietos por um momento. Quando James os encarou, eles quase se encolheram por causa da intensidade dos seus olhos. Estes tinham um olhar de esperança e desespero dirigido a eles que nenhum garoto normal deveria um dia possuir.
Isso inquietou ambos os homem mais velhos mas James ergueu sua mão para impedir que eles falassem. “Por favor não me interrompam. Eu-” ele suspirou nervosamente. “Eu queria dar a vocês os seus presentes agora ao invés de amanhã de manhã. Eu não quero que essa atmosfera seja quebrada mas se vocês dois vão me odiar por isso, bem, prefiro não me fazer esperar e sofrer em silêncio, esperando que o golpe venha.”
Sirius e Remo abriram suas bocas, mas as fecharam rapidamente. Do que o garoto estava falando? Por que eles iriam odiá-lo tão de repente? O que iria fazer James pensar assim? Sirius pediu ao garoto para que continuasse, contudo, com um olhar penetrante.
James suspirou tremulamente e retirou dois pacotes do seu bolso, aumentando-os murmurrando um feitiço. Sirius e Remo ergueram uma sobrancelha em surpresa; o garoto tinha habilidade em magia sem varinha? Eles ignoraram esse fato por um momento pois a sua curiosidade foi mais forte.
“Você não devia ter nos comprado nada. Nós estamos felizes por ter te convidado aqui,” Remo falou, mas o garoto pareceu não ouvir. Para dizer a verdade, eles também tinham comprado algo para James.
O jovem primeiro deu a Sirius o seu presente já que este não iria causar nenhum problema. O animago o pegou cuidadosamente e começou a desembrulhá-lo. Ele ficou encatado quando a viu a linda, e com uma aparência muito cara, capa feita de escama de dragão. Ela era completamente preta e decorada com complexos ornamentos dourados.
Quando ele a desdobrou, um livro caiu no seu colo e ele o encarou de maneira interessante. James sorriu suavemente. “Espero que goste da capa. O livro, contudo, foi um pouco difícil de se achar. Ele é sobre Defesa, é claro, mas existe um rumor que foi escrito pelo próprio Godric Grifinória. Há um feitiço de preservação e nele a marca de Grifinória nele.”
Sirius estava pasmado por ambos os itens. “Eles devem ter custado um fortuna! Você não pode nos comprar coisas assim!” Para falar a verdade, Sirius estava completamente extasiado, mas o como o garoto podia comprar coisas assim quando eles quase não se conheciam?
James balançou a cabeça resolutamente. “Eu comprei essas coisas para você e somente para você. Elas valem o dinheiro, acredite em mim.”
Sirius diminuiu o livro e finalmente o aceitou com um sorriso.
Agora as coisas ficavam mais complicadas.
Harry podia sentir a temperatura do seu corpo começar a aumentar e suas mãos a tremer quando ele deu a Remo o presente dele. Tão logo que Remo o apanhou, James levantou-se do sofá e caminhou um pouco para longe, suas costas viradas para eles.
Sirius o chamou mas James balançou a cabeça. Remo olhou para o presente de um modo estranho. Por que o garoto tinha se afastado dele tão subitamente?
Sirius e ele olharam para o pacote cuidadosamente mas, mais uma vez, a curiosidade foi mais forte. Sirius, contudo, apanhou sua varinha em caso que algo pulasse nos seus rostos. Cada vez que Remo mexia a caixa algo tinia dentro nela.
Ele a abriu e Sirius fez uma leve careta quando viu um par de frascos. Remo parecia perdido. “Poções? Você deu a Remo poções?” Sirius perguntou com uma expressão perplexa.
James recusou-se a olhar para eles, mas deu a eles uma resposta, apesar dessa ter sido dita muito suavemente. “Estas não são quaisquer poções, Sirius. Se você tomá-la pode ficar gravemente doente.”
Os olhos de Sirius e Remo se arregalaram. “Você está tentando nos envenenar!” Sirius exclamou.
James lançou ao homem um olhar impaciente mas esse se suavizou quando virou-se para Remo. Ele deu a volta novamente, não querendo ver suas faces quando ele contasse para que a poção servia. “Eu disse que para VOCÊ faria mal, Sirius. Não para Remo. O homem que me mostrou como fazer essa poção... bem, ele está morto, então eu não irei tomar nenhum credito por ela, e nem quero isso. Ele me mostrou como elaborá-la, e só para mim, então sou a única pessoa que sabe como fazê-la; ela não está em nenhum livro de poções que você jamais procurar.”
Remo era um pouco menos impaciente que Sirius e esperou para que o garoto continuasse. Ele estava muito interessado, contudo. “Então pra que ela serve?” ele perguntou com sua voz calma.
James fechou os olhos. “Você tem que tomar um frasco a cada semana, preferencialmente no mesmo dia. Com isso, Sirius nunca ficá machucado de novo, nem ninguém mais na vizinhança.”
Sirius e Remo não gostaram para onde essa conversa estava indo; eles empalideceram aos poucos e pareciam em pânico. “O que? De que merda você está falando, James? O que faz você pensar que eu machucaria Sirius?” Remo perguntou trêmulo enquanto Sirius franzia a testa para o garoto.
James foi rápido em replicar. “Oh, eu sei que não é intencional, não se preocupe,” ele disse quietamente. “Mas essa poção realmente irá ajudá-lo. O homem que a inventou tinha grandes intenções para ela mas ele está morto, então... Uma vez que essa guerra tiver acabado, acho que vou honrar o nome dele e escrever um livro sobre essa poção.”
James finalmente se virou para Remo, a intensidade dos seus olhos nunca diminuindo. “Essa poção, Remo, é chamada Mata-Cão. Você sabe o porquê?”
Remo ficou completamente branco e quase soltou os frascos quando ele se levantou apressadamente e quase tropeçou quando deu um passo para trás. Sirius andou para frente do seu amigo protetivamente. “Você está tentando envenená-lo? Matá-lo? O que você sabe?” ele perguntou asperadamente.
Harry encolheu-se levemente; ouvir Sirius falar com ele dessa maneira estava partindo o seu coração, mas pelo menos Remo se sentiria melhor. “Eu sei que Remo é um Lobisomem, Sirius. Sim, eu sei, porque ambos vocês voltaram todo machucados no dia depois da lua cheia. Era óbvio. Você tentou pará-lo, apesar de eu não saber como, e o Lobisomem levou a melhor. Seus ferimentos são os tipicamente causados por um Lobisomem. Eu sei que foi Remo que quase me pegou aquela noite mas não o responsabilizo, nem vou contar para ninguém. Eu tinha um amigo lobisomem também, sabe.” Harry parou e quase não percebeu quando seu punho tornou-se branco por causa da pressão que ele colocava neles.
Sirius e Remo o encararam, de boca aberta. “Como você pode não me culpar? Como você ainda quer ficar perto de mim?” Remo perguntou com desespero.
Sirius permaneceu em silêncio; isso agora era um assunto entre o seu amigo e o garoto moreno. Depois de um silêncio muito inconfortável, Remo cedeu e não pôde deixar de perguntar timidamente: “O que... o que a poção faz?”
James sorriu um sorriso triste para ele, mas um sorriso que também prometia dias melhores. “Você tem que beber um frasco por semana. A Poção Mata-Cão tem gosto de bosta, como meu amigo tão eloquentemente dizia quando ainda estava vivo, mas é muito efetiva já que é uma versão melhorada. Era permite, quando a transformação está completa, que o humano mantenha seus pensamentos intactos e tenha controle sobre a besta. Ela tranca os pensamentos da besta então Remo teria completo controle. A nova versão, a que você agora está segurando, também reduz a dor quando o Lobisomem se transforma.”
Remo deixou-se cair no sofá e lágrimas de alegria e esperança escorreram pelas suas bochechas. “Oh Deus, isso é real?” ele sussurou.
Sirius estava ao seu lado em um instante e deu uns tapinhas nas costas de Remo de maneira tranquilizadora. “Nós podemos ter esperança?”
James suspirou. “Ela não é uma cura mas com essa poção, nós estamos no caminho certo. Eu gostaria que todos os lobisomens se beneficiassem dessa poção mas não quero que Voldemort saiba dela. Vocês podem contar aos professores, contudo, porque eles descobrirão mais cedo ou mais tarde. Eu vou ter Snape na minha cola mais do que nunca.”
O garoto gemeu e Remo e Sirius não puderam deixar de rir. Era uma risada nervosa, trêmula e cheia de emoções mas a felicidade estava presente nela.
“Eu nunca poderia receber um presente melhor. Eu não sei como eu algum dia poderia recompensá-lo.” Remo secou seus olhos com a manga.
James sorriu. ‘Se você gosta da Poção espere até você ser surpreendido com a aparição de Harry Tiago Potter...’
“Feliz Natal Sirius, Remo.” Ele meramente replicou.
Ele recebeu um abraço grupal e relaxou no calor de seu Padrinho e do seu tio, pela falta de uma palavra melhor. Sirius correu para o seu quarto e deu a James o seu presente. “Já que você já deu os nossos...” ele explicou alegremente.
James sorriu e abriu o seu presente. Uma bola dourada passou sobre sua face e ele a apanhou com facilidade com os seus reflexos. Sirius assobiou. “Uau, Hooch não estava brincando quando nos contou que você era um Apanhador. Eu terei que apostar em você quando tiver aquele jogo contra ela!”
Remo girou os olhos e ficou em silêncio, ainda sacudido pelo seu presente e o que ele significava para ele. Ele ainda tinha que sentir seus efeitos na realidade mas continuaria a desejar por um momento.
James observou a bola dourada flutuar na sua mão. “Um pomo-de-ouro! Uau! Obrigado!” Ele deixou a bola se afastar e voar ao redor da sua cabeça. Ele olhou para o pacote e apanhou três livros; um falando de azarações e contra-maldições, um segundo sobre criaturas mágicas e o terceiro sobre estratégias durante um duelo.
“Esses livros são fantásticos, obrigado. Você pode ter certeza que eu lerei todos eles com extrema atenção.” E ele era sincero sobre isso. Ele tinha lido muitos livros sobre a Arte das Trevas e duelos mas alguns livros aqui eram diferentes, e era excitante aprender mais sobre eles.
Eles desejaram boa-noite uns para os outros e foram para cama, completamente felizes com os seus presentes. Harry colocou o feitiço silenciador mas não tinha nenhuma chance com Nagini; ela permaneceu no seu braço toda a noite.
Hedwig tinha aparecido na sua janela então ele tinha deixado ela entrar; ela estava apoiada na cabeceira da sua cama.
O Menino-Que-Sobreviveu caiu no sono com um sorriso satisfeito. Se Remo e Sirius estavam felizes, isso era só o que ele precisava.
Sirius estava prestes a apagar as luzes no seu quarto quando Remo apareceu e seu apoiou na moldura da porta.
“Você realmente acha que essa poção vai me ajudar?” ele perguntou timidamente ao seu amigo.
Sirius tentou ser o mais encorajador e apoiante quanto podia. “Nós só podemos ter esperança, Remo. Ele certamente parecia certo de si mesmo. Vale uma tentativa. Nada como isso já foi feito antes. Pense sobre as conseqüências que isso traria se funcionasse! Nós mostraremos a poção para Snape primeiro se James quiser. Eu só quero ter certeza em relação aos ingredientes. Não é que eu não confio nele, mas você é meu melhor amigo, Remo.”
O Lobisomem assentiu mas nunca pareceu tão certo e positivo assim em toda a sua vida. “Eu tenho certeza que irá me ajudar. Esse garoto não é mal, Sirius. Eu sabia disso! Bem, boa-noite.” Ele finalizou embaraçadamente quando Sirius deu um alto bocejo.
Remo voltou ao seu quarto e apagou as luzes. Ambos os homem caíram no sono tão rápido como o garoto no quarto adjacente aos deles e por uma vez tudo estava como deveria ser.
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“Pai.”
“Draco. Você tem mais notícias sobre esse James Evans?”
“Ele vai ser um problema, pai. E ele insultou o nosso Mestre na frente de todos. Ele não se juntará a nós e pode se tornar um problema. Ele é perturbador. Eu não sei em que lado ele realmente está! Uma hora está falando mal sobre o nosso Mestre e na outra está segurando uma cobra que eu fiz aparecer e a mimando como se a compreendesse! Isso é loucura!”
Lúcio franziu a testa. “Eu irei informar o nosso Lord. Ainda tenho um pouco de pesquisa para fazer sobre ele e no momento em que tiver evidências suficientes irei alertar o ministro. Eu irei pressionar o idiota para agir contra o garoto.”
Draco o parou antes que ele pudesse se afastar. “Os seus ferimentos estão melhores, pai?”
Lúcio quase o amaldiçoou. “Não me fale disso! Eu ainda estou tentando encontrar aquela bostinha que se denomina o ‘Menino-Que-Sobreviveu’. Ele sentirá a vingança dos Comensais da Morte e dos Dementadores quando eu o encontrar!”
Draco estremeceu e saiu voando da sala. Permanecer perto do seu pai quando ele está tão irritado não era uma boa idéia.
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