Fraude
Os dias para Harry estavam sendo longos, para ele era uma tortura continuar no colégio ao invés de ir atrás de Voldemort. Era uma total perca de tempo. A noticia de que o bruxo havia escapado dos aurores o deixara frustrado, Hermione que agora voltara a andar normalmente com ele estava temerosa por todos os alunos do colégio. Rony estava se acostumando, novamente, com a idéia de voltar a conversar com Mione, já que a garota pedira desculpas pelo comportamento sem nexo e culpara as “coisas de mulher”.
A melhor aula passava a ser, para os garotos, as de Trato de Criaturas Mágicas com Nikolaus Muxfeldt. As aulas estavam sendo interativas, divertidas, não só pelo fato de que as criaturas sempre arranjavam um modo de acertar o professor com alguma gosma cor de laranja ou simplesmente lhe escapavam da mão e corriam a procura de liberdade. Mas Harry aprendera a desconfiar de bruxos que se mostravam bonzinhos de mais, mas nada demonstrava mesmo que Muxfeldt pudesse estar planejando algo.
- Você acredita realmente que Muxfeldt poderia estar planejando algo?- Hermione perguntou em quanto voltavam para a escola.
- Não falei isso, apenas desconfio de professores muito bonzinhos. Lembram de Olho- Tonto? Afinal ele não estava tentando me ajudar e sim me matar.
- Mas você tem alguma evidencia de que ele realmente está planejando algo Harry?- Hermione falava calmamente sem tentar contradizer o amigo.
- Não, mas...
- Mas vamos ficar de olho. – Rony o interrompeu decidido. – Vamos tentar nus aproximar e ver o que ele realmente quer aqui.
- Isso. - Harry concordou sem pensar duas vezes e sorrio para o amigo que retribuiu.
- Não vou intervir mais não quero me envolver nisso, afinal ele é um professor. – Hermione falou subindo os últimos degraus da entrada principal.
- Mas precisamos de você Mione. – Rony falou parando na sua frente. – Afinal você já o conhece de perto e até já tomou chá em sua sala.
Hermione preferia não se lembrar deste pequeno fato, a lembrança de um Murtisco liberando a secreção roxa em seu chá era desconfortante. Sem falar no forte cheiro de animal na sala.
- Afinal o que você foi fazer lá?- Harry perguntou lembrando-se do detalhe.
- Bom eu... Desculpem mas não posso dizer, é assunto confidencial. – Hermione falou colocando os livros contra os seios e saiu meio sem graça da frente dos dois.
- Mionde você nunca escondeu nada de nós. – Rony falou impedindo que a garota subisse os degraus de novas escadas.
- Juro que conto quando for a hora.
- Tudo bem mais você vai nus ajudar? – Harry perguntou tentando mudar de assunto.
A garota esitou antes de responder. Com o apoio de Hermione o trabalho dos três seria mais fácil, afinal Muxfeldt convocava a garota para freqüentes seções em sua sala. Ela apenas falava que não tinha sentido continuarem a vigiá-lo, mas não revelava o motivo, o que deixava os dois em constante frustração.
As rondas de vigia se revezavam da seguinte maneira: Hermione o vigiava nas constantes seções, Rony o vigiava nas horas vagas e Harry utilizava a capa quando ele andava pelos corredores do colégio a noite, o que não era muito raro de acontecer.
O que deixava Harry mais intrigado era o fato de que nunca conseguia pega-lo na hora certa, sempre estava voltando para seu alojamento ou simplesmente sumia do mapa do maroto.
- Como pode simplesmente sumir? – Rony perguntou indignado.
- Não sei.
- Mas temos uma pista. – Hermione falou sorridente.
- Qual? – Falou os dois juntos.
- Ele some sempre no mesmo andar, ele sempre está circulando no mesmo corredor.
- O terceiro. – Harry falou tentando lembrar o que poderia ter naquele andar.
- O que tem no terceiro andar? – Rony falou se juntando a Harry.
- A Sala Precisa. – Hermione falou com um ar de vitória.
- Afinal o que ele estaria querendo com a Sala Precisa? – Harry falou com mais duvidas do que respostas na cabeça.
- Aulas talvez? – Hermione falou com uma voz não muito segura.
- Se ele realmente está tramando algo, Mione, devemos pensar como ele. – Rony falou ainda sem tirar a atenção de seus pensamentos.
- Deve estar arrumando um jeito de fazer da Sala Precisa uma porta de saída ou de entrada para trazer comensais a Hogwrts. - Harry falou lembrando que Draco tentara o mesmo um ano antes.
- Verdade. - Rony falou sorridente.
- Que bom que estão se virando bem, tenho que ir, afinal tenho mais coisas a fazer do que ficar de olho no que creio não ser necessário. - Hermione levantou-se da poltrona do Salão Comunal e com um "noite" deu as costas e subiu rapidamente.
- Harry.
- Sim. - O garoto respondeu dando mais uma olhada no mapa do Maroto.
- Você acha que Hermione poderia estar do lado de Muxfeldt? - Rony falou com um ar serio.
- Não acredito que você está achando que Mione poderia ficar do lado dele!? Mas pra falar a verdade ela está tendo encontros de mais com um professor, se tratando de uma aluna.
- É isso que me intriga. O que ela está fazendo lá?
- Ela falou que contaria no momento certo Rony.
- Quando é isso?... Queria que a Hermione do quarto ano estivesse aqui. - Rony falou se levantando e ficando de frente para as labaredas na lareira.
- Não notou nada agora à noite?
- Como assim? - Roy permaneceu em pé e virou-se para o amigo.
- Ela está liberando pistas para resolvermos esse mistério, mas sem quebrar a promessa que fez a Muxfeldt. – Harry falou guardando o mapa nas vestes e levantando-se. – Ela está nos ajudando sem contar o que ele que com a Sala Precisa, ela apenas nos forneceu o que precisávamos-mos.
- Tem razão. – Rony falou dando um sorrisinho lateral. Não continuava gostando da idéia de que Hermione continuasse com suas continuas visitas ao professor.
O dia seguinte começou com a neve na janela, com os terrenos do castelo brancos e brilhantes à medida que o sol forte batia e incidia os reflexos no gelo acumulado. O natal chegara rápido este ano, e as noticias de que Voldemort continuava a solta deixava todos do mundo bruxo preocupado.
Harry e Rony combinaram de ficar no castelo para continuar com a busca, afinal Hermione continuara também no castelo por pedido de Muxfeldt. De acordo com a garota ele fez o pedido por que estava finalmente conseguindo finalizar o que estava planejando, o que deixava Harry e Rony muito preocupados, afinal eles não tinham nem uma pista do que ele estava tramando.
Os corredores estavam muito enfeitados com viscos e guirlandas, estrelas que brilhavam ao anoitecer foram postos em cada pedaço do teto do castelo de pedra, os fantasmas cantarolavam cantigas natalinas de bruxos famosos (pelo menos para eles). Pirraça, que nunca mais pegara no pé de Harry, passava voando pelos corredores gritando “Feliz Halloween para todos vocês pirralhos”., o que provocava risadas de todos os que se faziam presentes.
Luna se despediu de Harry, Rony e Hermione animadíssima, alegando que iria passar o natal na Romênia. Neville estava resmungando por passar as férias de natal sozinho com sua avó resmungona. Simas apenas arrumou as malas, cumprimentou os amigos e se despediu sem falar mais nada.
As despedidas calorosas fizeram o ultimo dia de aula de Hogwarts ser uma pequena festa. No castelo apenas ficariam Harry, Rony, Hermione, Muxfeldt, Minerva (que se fazia presente o tempo inteiro), os professores e aurores que faziam a segurança do castelo.
Nosso bruxo em questão estava no Salão Comunal refletindo sobre os dizeres passados da professora Trelawney, aquilo não saia de sua mente, de quem ela estava falando? Hermione desceu as escadarias do salão correndo, mas parou ao avistar seu amigo sozinho sentado a frente da lareira.
- Harry? – A garota falou carinhosamente e sentou-se ao lado do colega.
- Hum? – Harry a respondeu apenas com um gemido.
- No que está pensando?
- No que a Professora Trelawney me falou na minha seção de adivinhação.
- E o que ela “previu” para te deixar nesse estado?
- “A morte é inevitável”. – Ao falar isso as labaredas trepidaram fortemente.
- Eu volto a repetir Harry, ela é uma fraude. – Hermione falou com um ar de deboche dos dizeres, mas tentando não se importar com o trepidar das chamas.
- Nunca julgue um livro pela capa Senhorita Granger. – Uma voz ecoou no ambiente. – Afinal, foi ela que previu o que aconteceria com o Senhor Potter não é verdade? – A voz era de Boris Bortoluzzi, professor de defesa contra as artes das trevas.
- Professor? – A garota respondeu meio surpresa.
- Tenha calma, estou aqui para lembrar-los da ceia de natal no salão principal. – Ele falou, deu um pequeno sorriso por de trás de seu enorme nariz de batata e saiu sem falar mais nada apenas “às 20h”.
- Eu o vi brigando com Trelawney faz alguns dias. – Harry falou certificando que o professor já tinha ido.
- E o que você escutou?
- Não foi muita coisa, mas me lembrou a discussão entre Snape e Quirrel. Será que Trelawney poderia realmente tramar algo contra Hogwarts?
- Para isso teria que enganar Dumbledore por muitos anos Harry.
- Ela é uma vidente Mione.
- Fraude.
- Vamos parar por aqui, temos uma ceia de natal.
Os dois se entre olharam e saíram rapidamente para uma ceia farta e de enormes enfeites e cantoria produzida pelos fantasmas. Trelawney seria mesmo uma fraude, enganaria Dumbledore por tantos anos?
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Foi mal a demora minha gnete eh q tah complicado mesmo de postar..
Ñ deixem de comentar ou ler por favor..=]
Noticia legal:
Minha fic está postada num outro site tbm..
Um site de um fã club de HP..
Q bom em??^^
o/
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!