Trunfo
O céu daquela noite fria estava limpo, mas o brilho das estrelas não se mostrava apesar do cenário ser afastada da única fonte de luz forte, uma cidadela que se encontrava a alguns quilômetros da enorme casa. A luminosidade que vinha do imóvel era apenas de um único cômodo e denunciava que ali teriam ocupantes. A grama meio alta mostrava que nem um caseiro cuidava do local fazia algum tempo, os dois únicos bruxos que se encontravam ali andavam despreocupados pelo gramado com tranqüilidade até chegar na entrada do casarão.
O bruxo mais auto abriu a escura porta de madeira e esperou até que o menor entrasse; passou uma vista pelo ambiente para se certificar de que ninguém os seguira e finalmente entrou na casa. Os moveis estavam cobertos por panos que acumulavam a poeira, os cômodos eram grandes e espaçosos, poderiam ser arejados, mas estava abafado pelo simples farto de que as janelas se mantinham fechada e cortinas se mantinham empoeirados com o desuso. Os cômodos podem ter certeza, não sabiam o que era a luz do sol fazia alguns dias, se não anos.
O mais baixo, curioso, olhava para cada detalhe do ambiente, levantava alguns dos panos para ver o que poderia ter debaixo dos farrapos empoeirados. O mais alto segurou fortemente seu pulso e com o olhar sério indicou o andar superior de onde vinha à luz, o mais novo apenas abaixou a cabeça e subiu os degraus cautelosamente.
Os dois podiam ouvir os cochichos vindos do quarto mais adiante; a porta entre a berta revelava apenas uma fresta de luz.
- Eles chegaram Milorde, eles finalmente estão aqui.
- Eu sei Rabicho, não sou tolo... Abra a porta, deixe-os entrar.
A porta abriu lentamente e a face de rato apareceu lentamente por detrais da porta que rangeu à medida que revelava o cômodo.
- Noticias?
- As melhores Milorde.- Snape falou com um sorriso no rosto.
- O Milorde acha mesmo que ele seria capaz de fazer o que foi designado?- Rabicho falou caminhando de um lado para outro no ambiente em quanto Voldemort se levantava com uma expressão de quem acabara de descobrir a melhor coisa do mundo.
- Cale-se Rabicho... Então me fale meu caro companheiro, como foi?- Voldemort falou se dirigindo primeiramente para Rabicho depois para Snape.
- Dumblendore foi aniquilado como era o seu desejo.
- O pequeno Malfoy o fez?- Voldemort falou com expressão séria afastando Snape de frente de Draco que se mantinha calado desde que entrara no cômodo.
- N...
- Deixe o garoto falar, não quero covarde participando do meu exército. - Voldemort falou pedindo silencio levantando a mão em direção à Snape, que se calou na mesma hora. - Agora fale garoto, foi você que o fez?
- N... Não Senhor.- Draco falou abaixando a cabeça.
- Aaaarr!! Como eu desconfiava como pude ser tão incapaz? Onde eu estava com a cabeça quando pedi para um garoto fazer o trabalho de um verdadeiro Comensal?- Voldemort bufou com raiva e falou indignado com sigo mesmo, olhando em seguida pela janela.
- Não que eu não seja capaz Senhor, eu estava com ele na mira...- Draco falou corajosamente.
- Não precisa falar mais garoto, você é tão insignificante quanto seu pai, que espero que não se demore a chegar. - Voldemort falou sem tirar a atenção da paisagem lá fora.
- Eu falei Milorde, ele nunca seria capaz de tanto. - Rabicho falou olhando para o pequeno Malfoy com um sorriso debochado.
- Mas o importante é que o trabalho está feito. - Snape falou se dirigindo a Voldemort.
- Podemos dizer que sim.-O bruxo falou sem olha para os outros.
- Castigue-o!!- Rabicho falava se dirigindo de Draco para Voldemort.
- EU decido quem castigar Rabicho. – Voldemort falou se dirigindo novamente para Rabicho que se encolhia diante da voz severa do bruxo.
- Mas Milorde, o Senhor me castiga por muito menos. – Rabicho falou sem olhar para Voldemort.
- Não queira me cansar Rabicho. - Voldemort sentou novamente na sua poltrona.
Uma batida, vinda do cômodo de baixo, chamou a atenção de todos os presentes, os paços que ecoavam pelo casarão denunciavam ser mais de uma que subiam os degraus da escada.
- Lorde das Trevas!- O pai de Draco adentrou no cômodo com ferimentos na face e com vestes rasgadas e em igual estado estava Belatrix que chegava logo em seguida.
- Nem queira que eu saiba de seu fracasso Malfoy.- Voldemort falou sem tirar a atenção da janela.
- Mas Milor...- Belatrix tentou falar, mas com um simples aceno da mão branca do bruxo ela se calou.
- Qual a disculpa?
- Eles pediram um tempo, estavam com alguns assuntos inacabados em seu bando.
- GIGANTES NÃO TEM ASSUNTOS INACABADOS SEUS TOLOS. - Voldemort falou com expressão séria e olhando fixamente para os dois que agora se contraiam de medo.- Isso é o que acontece quando mando vocês realizarem o trabalho de um verdadeiro bruxo.
- Pense pelo lado bom Milorde, já temos os dementadores sobre nosso comando, estamos quase conseguindo trazer os gigantes para nosso lado, temos um exército inegavelmente excelente. - Snape tomava a frente dos Malfoy.
- Espero que a notícia de Gramback seja animadora. – Voldemort falou sem dar atenção ao Bruxo.
- Acredito que sim Milorde, afinal ele é o líder de seu bando.
- Isso não os empede... Ele se aproxima, finalmente. – Podia-se ver a empolgação do bruxo nos olhos. A possibilidade de ter lobisomens do seu lado seria uma noticia verdadeiramente animadora para Voldemort.
Os passos dados em cada degrau, foram para Voldemort, uma contagens regressiva para a esperada noticia. As possibilidades de finalmente poder atacar o castelo de Hogwarts iriam aumentar e só faltaria apenas a aceitação dos gigantes para lutarem ao seu lado.
- E então Gramback, temos os lobisomens ao meu lado? – Voldemort falou mostrando ansiedade.
- Sim Milorde, temos todos os lobisomens do nosso lado.
- Aaaaar!! – Um grito de triunfo foi solto por Voldemort. – Então quer dizer que a incompetência não reina em todos os meus Comensais.
A voz do bruxo se confundia com suas gargalhadas em quanto ele voltava a sentar-se na poltrona, no qual a três anos sentara com um corpo definhado. Agora tudo estava diferente, tudo soprava para seu lado, ele estava mais forte do que nunca e só lhe faltavam poucas coisas para que pode-se finalmente entrar em ação.
- Harry Potter estará de encontro com seus falecidos pais, em quanto eu irei para sua querida escola e tomarei as rédias dessa nova geração.
- Milorde, novos feitiços protetores foram postos nos terrenos, não iremos entrar. – Lúcios falou seriamente.
- Não ponha em prova minha inteligência meu cara Lúcios.
- Nunca Milorde.
- Você acha que eles deixariam a escola com os meros feitiços anteriores? Francamente.
- Me perdoe Milorde.
- Tenho um trunfo guardado na manga e usarei sem medo; finalmente está na hora de mostrar o potencial que tem.
- E que trunfo seria Milorde? – Belatrix falava com um ar de curiosidade e com uma voz muito carinhosa e sedutora.
- Meu trunfo pode mais do que aparenta ser e tenho serteza que será muito útil, assim como foi a muitos anos atrás.- Uma nova risada foi segurada por ele mas logo ecoou por toda a casa.
- Em quanto esperamos seu trunfo entrar em ação Milorde... – Snape falou tomando a frente.
- Ele já está em andamento Severo, há muitos anos, e como fez um ótimo trabalho ninguém notou suas atitudes para comigo; ele apenas está mostrando seu verdadeiro potencial agora.
- Sim, mas devemos sair daqui, afinal não podemos ocupar sua antiga moradia.
- Protegi a casa com fortíssimos feitiços. – Bichento falou com uma voz de orgulho.
- Mas não o bastante para se proteger de Aurores do Ministério, eles estão vindo para cá.
- E você sugere que devemos ir para onde Severo? – Voldemort voltava a falar voltado para Snape.
- Tenho um lugar que será improvável que algum deles o ache.
- Então vamos. Em quanto vamos para lá Lúcios e Belatriz vão negociar novamente com os gigantes, e sem falhas desta vez. – Voldemort falou sem pensar duas vezes, deu meia volta e saiu do quarto com ar de autoridade e com sua vestimenta esvoaçando.
- Mas Milorde.- Lúcios e Belatrix falaram ao mesmo tempo tentando contra por, mas foram apenas deixados para trás por todos os presentes anteriormente.
A luz do quarto foi apagada logo depois da saída de Voldemort. Os bruxos tomaram conta do gramado do casarão e se afastando alguns metros aparataram. Os aurores chegaram logo em seguida; frustrados por ter perdido a chance de finalmente capturar o bruxo das trevas.
A noticia de que os aurores não obtiveram sucesso na captura causou uma frustração em Harry, mas o bruxinho sabia que eles não iriam capturá-lo e sabia a cima de tudo que quem teria que por um fim em tudo isso seria ele. Pois um não pode viver em quanto o outro viver.
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Galera foi mal a demora eh q eu tô sem pc..=/
Deu pane, então vô demorar um pouco para postar mas dessa vez vai um cap e uma nova capa..=D
Mais uma coisa..
Eu esqueci o nome do Lobisomem principal da história..=P
Alguem pode me lembrar??
Espero q voltem a ler e comentar..^^
o/
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