A.D
O natal não poderia ter sido melhor para Harry e seus amigos. Toda a ordem estava presente contando com a família de Rony. Fleur estava sempre ao lado de seu marido Gui que comia, no momento, um pedaço de pavão, Molly sempre intervindo em conversas sobre Voldemort. A única parte realmente desanimadora foi à despedida de Hermione no final da noite, sua família se preocupava com a segurança da filha, mas a queriam com eles. A garota voltaria no dia seguinte para suas reuniões com Muxfeldt.
Harry passou a noite do jantar de natal na janela olhando os últimos flocos de neve caírem e se acumularem no canteiro. Seus pensamentos eram únicos, Voldemort.
- No que está pensando Harry? – Lupin se aproximou estendendo ao jovem um copo de cerveja amanteigada.
- Nas mesmas coisas de sempre professor. – Harry pegou o copo e levou aos lábios. – Não sabem de seu paradeiro?
- Não Harry, não sabemos. Mas não podemos desanimar, o ministro montou tropas de vigilância em todos os lugares que ele poderia estar.
- Entendo. – Ele levou o copo novamente aos lábios e voltou sua atenção aos flocos de neve.
- Harry?!
- Sim?
- O que está acontecendo em Hogwarts?
- Como assim professor, você acha que está realmente acontecendo algo aqui dentro em quanto eles estão lá fora? – Harry falou deixando o copo de lado.
- Eu confio plenamente nas habilidades de Mcgonagall, mas o que me preocupa, Harry, é a capacidade de manipulação de Voldemort.
- Entendo. Mas você desconfia de alguém aqui dentro? – O garoto falou olhando para os presentes na mesa, começando por Muxfeldt que conversava empolgadamente com Molly.
- Não posso desconfiar de ninguém Harry, estou apenas perguntando. Não podemos dizer que Hogwarts está totalmente segura. VOCÊ desconfia de alguém? – Lupin falou olhando para Harry e depois para a mesa.
- Não, não estou desconfiando de ninguém no momento. – Harry falou pegando o copo e voltando a sentar ao lado de Rony, que engasgava com um osso de pavão.
Naquela noite, Muxfeldt não se movera a locais que pudessem levar Harry a se preocupar. A noite prosseguia tranqüila, todos se despediam e iam para os seus quartos. Harry e Rony passaram a noite em claro discutindo meios de pegar o professor no flagra.
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- Como estão os andamentos? – Perguntava com ar de excitação.
- Está indo tudo como planejado, com alguns estorvos, mas como o senhor planejou Me Lorde. – A voz falava tremula, mas confiante.
- Você está me saindo melhor do que encomenda. Já tem previsão de quando poderei finalmente fazer Harry Potter suplicar pela sua vida? – Voldemort falava com maior excitação.
- Em breve Me Lorde, muito em breve. – A voz foi ficando menos tremula.
- Pode relaxar, não farei mau a você, afinal você está me sendo bastante útil. – Voldemort falou com um surpreendente ar carinhoso. – Mal posso esperar para fazer Harry Potter implorar por sua vida.
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Na manhã seguinte Harry foi acordado pelos gritos de Rony tentando avisa-lo da saída dos membros da ordem.
- Eles estão indo Harry, estão indo. – Rony falava rapidamente e tirando o lençol do amigo.
- Como assim Rony?! Fale mais devagar. – Harry perguntou sem entender o que o colega queria dizer.
- Os membros da ordem da fênix estão indo em bora. Todos eles.
- Para onde? – Harry pulou da cama colocou um casaco e saio em disparada junto com Rony.
- O ministério achou pistas do paradeiro do Lorde das Trevas, todos eles estão sendo convocados, teremos que fazer uma evacuação do castelo.
- Deixar Hogwarts? – Harry perguntou indignado em quanto atravessavam os terrenos de Hogwarts.
- Harry, prepare-se vamos para outro lugar. – A professora Mcgonagall estava com um casaco verde esmeralda, mas via-se ainda por debaixo sua camisola. Ela agarrou o garoto pelo ombro e o colocou junto com Molly.
- Mas e Harmione? Ela voltaria ainda hoje para suas... – Harry se calou quando lembrou na possibilidade das reuniões de Hermione e Muxfeldt serem escondidas das autoridades escolares.
- A Senhorita Granger já foi avisada, então aparate junto com os Weasley.
- Mas para onde? – Harry perguntou sem saber muito bem o que fazer.
- Vamos para a casa dos Lovegood meu querido. – Molly falou segurando a mão de Harry.
- Por que lá? – Rony perguntou se juntando a família.
- Foi na casa de Gui que encontraram pistas do paradeiro de Voldemort. – Molly falou seriamente e agitou a varinha e os garotos sentiram algo que os puxavam para baixo ao mesmo tempo em que puxavam para cima.
Pode-se sentir a grama sob os pés depois de uma incomoda aparatação, o cheiro de chá, o sol brilhando sobre os campos verdes com resquícios dos últimos flocos de neve. Luna saiu de casa com os pés descalços para receber os convidados.
- Por favor entrem. – Ela com um sereno sorriso indicou a porta. – Meu pai está preparando um pouco de chá verde.
- Obrigado por nos receber. – O Sr. Weasley se adiantou.
- Olá Harry, Rony. – Luna falou com o mesmo sorriso no rosto. – Como foi o natal de vocês?
- Muito bom Luna, mas podemos pedir seu quarto emprestado? Coisas pessoais. - Harry falou se adiantando antes que a garota perguntasse se eles queriam alguma coisa explosiva para comer.
- Claro, fiquem a vontade. – Ela entrou e subiu as escadas em caracol que dava acesso aos outros cômodos da casa.
No final da escada em caracol estava o quarto da garota, no teto tinha as fotos de Harry, Rony, Hermione, Gina e Neville e entre eles, varias estrelas que levavam a palavra “Amigos”. A cena deixou Harry, de certa forma, comovido.
- Luna, precisamos entrar em contato com Hermione, você poderia nos dizer como? – Harry se adiantou.
- Você poderia... – Antes que a garota pudesse falar algo uma coruja bateu o bico na janela.
Harry se antecipou e abriu a janela, a coruja voou rapidamente em volta do quarto e soltou um envelope. O envelope era escuro, mas sem nem um remetente para dizer de quem era a carta. O garoto olhou para os outros dois sem entender o que fazer. Quando abriu o envelope o pedaço de pergaminho estava igual, sem letras ou sem qualquer coisa que revelasse quem mandara a carta.
- Tome. – Luna entregou um pequeno pedaço de borracha.
- O que seria isso? – Harry pegou o pedaço de borracha sem entender o que fazer.
- Isso é um revelador Harry, ao passar isso no papel ele revelará todas as letras que possam ter no pergaminho. – Luna falou calmamente ao se sentar em uma cadeira próxima à janela.
- Não seria mais fácil usar isso? – Rony empunhou a varinha e colocou a ponta no pergaminho. – Revelium. – Ao proferir o feitiço nada aconteceu.
- Alguém mandou a carta com feitiços protetores Ron. – Harry falou colocando a borracha de lado achando que o mesmo aconteceria se a usasse.
- Mas o revelador tem este objetivo Harry, use-o. – Luna falou calmamente lhe estendendo o revelador.
O garoto pegou novamente o pergaminho e passou o revelador pelo papel. As letras apareciam lentamente pelo pergaminho, de cor verde e com letras desenhadas.
“Harry,
Sou eu, Mione, estou bem não se preocupem. Se estiverem lendo isso, suspeito que Luna deva ter acertado no uso do revelador que a dei na época do A.D. E então qual é o plano desta vez? Para responder esta carta use o mesmo pergaminho e a mesma tinta, Luna tem os materiais. Use a mesma coruja, ela está enfeitiçada para voar mais rápido do que corujas comuns.
Espero que estejam bem,
atenciosamente Mione.”
- Aqui está Harry, o material que você vai precisar. – Luna colocou o material em cima da escrivaninha e estendeu uma pena de ponta verde púrpura.
- Obrigado Luna.
- E então Harry o que vai escrever? – Rony falou se afastando da porta logo após fechar-la para que ninguém os escutasse.
- Não tenho certeza ainda, mas vou ver a opinião da Mione. – Harry falou começando a escrever. – Estou querendo ir atrás de Voldemort, não quero mais esperar.
- Você está maluco? – Rony falou sentando ao lado do amigo.
- Não Rony, está na hora de enfrentá-lo... Frente a frente. – Harry falou em quanto amarrava a carta na pata da coruja. Ela bateu a asa e rapidamente saiu pela janela.
- Então vamos com você. – Luna falou surpreendendo os dois.
- Não mesmo. – Harry falou levantando começando a discussão.
- Mas Harry você não pode ir sozinho. Ele provavelmente deve ter um exército do lado dele. – Rony falou tentando fazer o amigo desistir da idéia.
- Você está sendo irracional Harry, você não é assim e você sabe. Você nunca agiu deste jeito, então não comece agora. – Luna levantou-se da cama e surpreendeu os dois.
A coruja novamente tomou conta do lugar e soltou o envelope preto.
“Não Harry, não vamos fazer isso, ainda, vamos aguardar o ultimo movimento dele e então atacaremos. Precisaremos de muito mais do que três bruxos, vamos convocar a A.D.”
Harry respondeu a carta o mais rápido que pode para finalizar o assunto.
“Eles não estarão ao meu lado, me traíram no momento que mais precisei deles. No ultimo ataque dos comensais eles nos abandonaram, você acha mesmo que eles voltariam? Acha mesmo que ALGUEM voltará?”
“A Armada se armará uma ultima vez Harry, não só eles.”
Ao receber a ultima mensagem de Hermione, Harry escutou um barulho vindo da bolsa de Luna. A bruxinha sem entender o que seria abriu a bolsa e retirou a moeda usada pelos membros da A.D. Estava brilhando intensamente e isso significava que Hermione convocara uma reunião com todos os membros.
Harry duvidava que os membros aceitassem lutar ao seu lado contra Voldemort, afinal, não ficaram para lutar nem contra os comensais da morte, quanto mais lutar contra o mais poderoso bruxo das trevas. Mas Hermione jurava que eles iriam se armar uma ultima vez.
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Espero q vcs estejam acompanhando..
Sei q estou demorando a postar só q tô muito opulpado e sem pc..¬¬
Desculpem pelo ultimo cap estar tão mal escrito vô dar uma ajeitada nele..=]
Falei q minha fic vai ser postada em um outro site de Harry Potter??
Tô feliz por isso..^^
Mas não vô deixar de postar aqui ñ..
Vlw..
Bjs..o/
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