Capítulo 5



Cap. 5 Brigas

Desde áqüea noite na qual eu vi Potter e minha suposta noiva é... hum... juntos, eu não durmo direito, durmo muito, mas não direito. Eu dormi durante dois dias seguidos estava caindo de sono, cansaço e angustia misturada a raiva. Quando eu acordei estava morto de fome e com Fowl na borda da minha cama.

- Ah! Ele está vivo! – Ela disse em alto e bom som, mas eu pude ver que ela tinha estado preocupada.

- Bom dia para você também.

- Por acaso você sabe a quanto tempo você está dormindo? – Ela me perguntou parecendo realmente irritada com algo.

- Uma noite. – Eu respondi sarcástico.

- É sério Malfoy!

- Não. – Falei despreocupado me sentando. Mas o que já parecia ter virado mania dela, ela me deu um tapa. Embora não tão forte, mas ardeu assim mesmo.

- Você tem dormido a exatamente 48 horas. Você simplesmente chega no dia seguinte, não diz nada, não fala com ninguém e desaba duro como um cadáver na cama. Você teve febre! Baixa, mas mesmo assim murmurava coisas sem nexo. E quando acorda faz pouco de tudo. Não se atreva a fingir que nada está acontecendo!

Ela despejou aquilo tudo muito rápido, que muita coisa eu só entendi quando Marrie me contou mais tarde. Quando ela acabou de falar tudo aquilo ela saiu e me deixou sem entender o que estava acontecendo. Eu em levantei e fui até a cozinha, lá estava Marrie.

-Algo para comer?

-Você sabe, a Fowl tem razão. – Ela disse.

-Razão, razão do que? – Mas eu não tive nenhuma resposta, ela a penas me molhou de soslaio como se me censurasse e dissesse: “Não se faça de sonso”. Não demorou muito e eu ouvi Anny gritando do quarto?

-Eu vou sair! – E Therisford foi correndo até o quarto falando coisas como “espere”

ou “calma Anny”, mas pelo visto ela não conseguiu impedir que sua amiga saísse, então ela voltou para a cozinha e me olhou por alguns segundos devorar os ovos com bacon que ela havia fritado a algum tempo.

-Você conseguiu. – Ela disse, olhando de modo cansado para mim.

-Consegui o que?

-Tirar a nossa querida Fowl do sério.

-Dois erros em uma frase só. Primeiro: Sua querida Fowl, ou você ainda não reparou que a minha relação com a sua amiga não é das melhores? Segundo: Ela se descontrolou sozinha, eu não disse nada demais e ela me bate! E a culpa é minha? Irlandesa maluca

-Eu acho que você deveria saber que a irlandesa maluca ficou realmente preocupada com você durante a sua fase bela adormecida (como ela diz). E olha que ela não é das que se preocupa facilmente. – Ela não disse mais nada e só depois disso eu fui entender.

Era tudo que eu precisava naquele momento. Ótimo! Eu pensei irritado. Voltei ao meu quarto e deitei na cama e fiquei olhando para o teto e para as paredes salmões, tentando descobrir um modo de resolver meus problemas. A prioridade era Virgínia, eu tinha que falar com ela, explicar tudo antes que fosse tarde demais. Mas o problema é que eu não tinha a menor idéia de como fazê-lo. Eu não podia simplesmente chegar para ela e dizer:

- Oi Helena eu voltei. – No meio da rua! Ela provavelmente sairia correndo ou acharia que eu era um impostor e me mataria ali mesmo. Não! Tinha que ser uma coisa menos direta, mais sutil, de forma que eu não sofresse nem um dano e nem ela se assustasse. E no Potter eu dava um jeito depois. Parece tudo incrivelmente fácil pondo as coisas daquela maneira, mas não era nem um pouco. Eu não tinha idéia de como iria fazer isto. Já Fowl, tudo ficaria bem depois de algum tempo eu espero...

Mais tarde naquele mesmo dia eu não conseguia pensar em outra coisa que não, como me revelar para Virgínia. Mas mesmo assim não me ocorria nada de interessante, nada que prestasse.

Cada minuto a imagem do Potter beijando ela assomava minha mente e afastava toda a sanidade e a tranqüilidade que eu poderia ter naquele momento.

Como ela pode fazer aquilo? Tudo parecia fora do lugar, porque simplesmente não podia ser tudo como antes? Pensando bem, acho que nunca poderei ter o meu “feliz para sempre” com Virgínia. O mundo não é justo, não com os Malfoy, nós não somos justos com ninguém porque merecemos justiça. Talvez... talvez o preço da felicidade seja esse... a minha própria felicidade. Afinal... nada, deixa pra lá. Talvez seja isso mesmo, alguns tem que pagar para que os outros sejam felizes.

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