Capítulo 5



Cap. 5 A minha casa virou hotel agora foi...?

2 meses depois que ela se foi

Tristeza, esta é a palavra da vez, sabe quando você está triste, mas o seu motivo parece tão pequeno, embora machuque muito? É assim que eu me sinto.

Já consegui sobreviver dois meses inteiros sem ela. Isso realmente é muito, nunca pensei que fosse depender tanto de alguém deste jeito. Antes estava pouco me importando com nada, era somente EU e mais ninguém para me torrar a paciência, depois que ela passou a ser minha noiva o EU se transformou em NÓS, isso pode ser engraçado, mas de forma alguma desagradável. Bem, não totalmente desagradável, tem sempre aquelas poucas horas onde a gente briga e tudo o mais, mas acho que até disso eu gosto e estou sentindo falta agora.

Estou definitivamente me esvaindo aos poucos como se fosse um montinho de areia e o vento fosse me desfazendo ao longo do tempo sem Virginia. Na verdade não sei nem porque estou escrevendo isto, nunca fui de grande sensibilidade. Vou dormir, mais tarde eu tenho que passar na sede da Ordem, parece que uma mulher nova vai entrar pro “club” ou coisa assim.

Meu dia não começou bem, pra variar, fui tomar banho e o meu chuveiro deu problema,a água saia fria e não quente o que gerou uma profunda irritação. Eu estava morto de preguiça de ir pegar a varinha lá no quarto, então eu tive que tomar banho frio mesmo, e só Merlin sabe o quanto eu detesto banhos frios. Acabei meu banho frio e fui para a sede.

Quando cheguei lá estavam todos reunidos muito organizados. Pareciam esperar alguma cosia, eu estranhei, ninguém tinha me avisado nada, eu estava normal, todo de preto (minha beleza natural dispensa adereços). Não demorou muito entrou uma mulher que eu nunca tinha visto antes, só ai eu me lembrei que um novo membro iria entrar, um novo membro bem bonita por sinal. Todos acenaram e cumprimentaram ela, seu nome era Helena, eu fiquei exatamente onde estava e não movi um músculo, no mau-humor em que eu estava... Ela devia ser apenas mais uma Grinfinória idiota, algumas vezes eu olhei para ela e nossos olhares se cruzaram e ela pareceu sustentar, mas eu não liguei. Ela veio falar comigo depois de algum tempo e disse olhando nos meus olhos:

- Muito prazer, Helena Zatknis.

- Draco Malfoy. - Ela sorria, era realmente bonita de perto, morena dos cabelos ondulados até o meio das costas, corpo curvilíneo e olhos castanho esverdeados.

- Um Malfoy por aqui?- ela brincou e seus olhos se encolheram ao abrir um sorriso da própria brincadeira. Era sempre bom saber que o nome Malfoy tem status.

- É. – eu respondi apenas, ela estendeu a mão para eu apertar, hesitei um tempo, tinha alguma coisa nela que me intrigava talvez os olhos, os movimentos dela, os olhos me lembravam... Algo...

Eu apertei a mão dela e disse:

- Por acaso você é uma Híbrida?

- Sou sim... - ela respondeu me parecendo surpresa. – Mas como você percebeu?

- Minha noiva é uma também.

- Nossa que coincidência!- ela notou o meu visível mau-humor típico de banho frio e perguntou:

- Esse mau-humor? Tomou banho frio foi?- eu arregalei os olhos, como ela tinha adivinhado?

Aquela mulher realmente tinha algo de muito estranho. Depois conversamos um pouco ela perguntou algumas cosias sobre mim, e eu, é claro fiz algum mistério, (afinal não sabia nem quem ela era direito) e ela sorria.

Passamos a tarde juntamente com o restinho da manhã que ainda sobrava, planejando como agiríamos e estudando planilhas. O que é muito chato, mas infelizmente necessário. Quando estava prestes a voltar para casa depois de um dia cansativo de trabalho Dumbledore me chama para uma conversa.

- Sr. Malfoy, gostaria muito que o senhor me concedesse um favor. – disse o velho sempre muito polido, já eu não falei nada, já até imaginava que tipo de favor seria aquele; do tipo que o Malfoy aqui tem que arriscar a sua linda e preciosa pele em alguma estúpida missão.

- Como o senhor sabe, na nossa sede não temos mais espaço nem para um alfinete sob feitiço redutor. E mesmo assim temos um novo membro a qual não podemos nos dar o luxo de desperdiçar, temos que proteger, e abrigar.

- Zatknis?- eu já estava começando a entender o que ele queria com a aquela conversa. Eu não podia acreditar naquilo...

- Sim, ela mesma, então como o senhor está sozinho naquela enorme e devo acrescentar bela, mansão, agora que a sua noiva a Srta. Weasley, viajou, - começou com a bajulação. Quando ele falou em Virginia uma pontada dolorosa invadiu meu estômago.- pensei que não se importaria se a Srta. Zatknis passasse algum tempo lá.

Merlin eu sabia! O que ele poderia querer mais de mim? Era tudo que eu precisava, minha casa agora era um Hotel!

- Quanto tempo? – disse friamente.

- Indeterminado. Mas eu garanto a você que ela não lhe será incômoda. - disse Dumbledore unindo a ponta dos dedos de cada mão na frente do rosto e parecendo completamente alheio a conversa. “Não lhe será incomoda...” Hum... Mas o que eu podia fazer? Ele era o chefão, o grande cacique! O cara tem até a própria figurinha nos sapos de chocolate! Eu não neguei.

- Tudo bem, ela vai agora? Eu já estou indo. – perguntei secamente.

- Neste instante. – então eu desci e encontrei Zatknis, ela estava conversando com um dos gêmeos encrenca, esperei uma trégua na conversa e disse sem emoção:

- Você vai comigo.

- Certo. – ela respondeu e foi pegar a sua bagagem então aparatamos para a minha casa, no jardim.

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