Capítulo 19
-Não vou deixar você voltar para a batalha, Virginia. – ele respondeu simplesmente.
A raiva explodiu dentro de Gina.
Será que já não bastava toda a tensão que a batalha lhe causara? Será que seu irmão ainda não percebera a verdadeira gravidade da situação?
Passou uma mão pelos cabelos e puxou o ar com força, cerrando os olhos, transformando-os em uma linha amêndoa.
-Você o quê? – perguntou em um murmúrio perigoso, que não intimidou o ruivo mais velho.
-É isso aí que você ouviu. – ele respondeu, erguendo o queixo, num gesto desafiador. – Você não vai voltar para essa batalha. – se a irritação da ruiva já era grande, agora não havia nada que pudesse segurá-la dentro do corpo da caçula dos Weasley’s.
-Olha aqui, Ronald... – murmurou, perigosamente, no que finalmente intimidou o ruivo, fazendo-o encolher-se levemente. – Se você prefere deixar seu melhor amigo lá fora, enfrentando metade dos Comensais sozinho, isso é somente da sua conta, agora, não venha me pedir para deixar um dos meus melhores amigos correr risco de vida, como se isso não significasse nada pra mim.
Céus! Será que era muito difícil para seu irmão perceber que cada minuto que a segurava ali, menores eram as chances de ela chegar a tempo de salvar a vida de Brian?
Sabia que o amigo era capaz de livrar-se muito bem dos Comensais, porém tinha maior certeza de que ele usara os melhores feitiços logo no inicio da batalha, fazendo com que, naquele momento, ele já estivesse esgotado e sua energia mágica quase nula, de modo que não pudesse nem estuporar o inimigo.
Não que seu estado fosse muito melhor, mas tinha certeza que unindo sua força com a do moreno, seriam capazes de vencer.
-Deixei-a ir, Weasley. – Melissa finalmente se manifestou, fazendo com que Gina virasse-se para olhar a melhor amiga, que se levantava, apoiando-se em uma das mesas. – Deixei a Gina ir e salvar o Brian, o que é uma tarefa impossível para mim no momento. – ergueu a cabeça, mostrando o rosto lavado em lágrimas; as íris azuis brilhando em pura preocupação. – Eu preciso disso. – mais uma lágrima escorreu, enquanto os lábios tremiam levemente.
-Eu não quero perder a minha irmã. – ele murmurou, no que foi totalmente ignorado por Gina, que olhava para a loira entre preocupada e admirada.
-E eu não quero perder a pessoa que mais amo no mundo, mas infelizmente não posso ir salvá-lo eu mesma, caso contrario eu lhe apoiaria e mandaria essa ruiva doida ficar aqui, enquanto eu ia lá, ajudá-lo. – Rony suspirou e colocou as mãos nos bolsos.
-Não! – respondeu com determinação. – Se quer que seu namorado se livre dessa, vá você mesma, mas a minha irmã não volta mais lá. – isso pareceu ser a gota d’água para o que restava da paciência de Melissa, cuja íris transformara-se em laranjas.
-Você vai permitir que ela vá, Ronald. – murmurou, fazendo-o tremer. – A Gina é poderosa o bastante para salvar o Brian e a si mesma, ao contrario de você, que se deixar dominar pelas emoções das pessoas ao seu arredor. – lançou um olhar significativo á Hermione, que arregalou os olhos em pura surpresa ao ver essa indiscrição. – Eu não mandaria a Gina ir até lá se não soubesse que ela consegue dar um jeito. Se não tivesse certeza de que ela vai voltar viva. – Rony somente sorriu pelo canto dos lábios.
Gina suspirou; seu irmão era mais tapado do que poderia imaginar. Puxou o ar com força e uma súbita onda de tontura povoou sua mente, fazendo-a abaixar a cabeça, de modo que seu rosto ficasse escondido pelos longos cachos rubros.
Não iria permitir que percebesse que estava passando mal. Não iria permitir que Melissa mudasse de idéia e não permitisse que fosse salvar seu amigo.
Uma pontada em seu estômago lhe alertou do que estava acontecendo consigo.
Engoliu em seco. Sabia que o que estava fazendo ao ignorar o segundo mal estar do dia; sabia que isso podia gerar um ataque quase mortal de sua doença, mas... A vida de Brian valia o risco.
Tinha que fazer isso pelo amigo, por Melissa. Por si mesma. Não podia simplesmente deixar o amigo a própria sorte, quando sabia que o feitiço mais idiota poderia matá-lo.
-Você está querendo dizer que conhece mais a minha irmã do que eu mesmo? – a pergunta, entoada por um tom venenoso, vinda de Rony fez a ruiva sair de seu devaneio e, ignorando o mal estar, erguer a cabeça, somente para se deparar com a face fria do irmão. – Está querendo dizer que sabe melhor do que eu do que ela é ou não capaz? – a cada pergunta, a voz do ruivo ia aumentando gradativamente. – Está insinuando que eu não sei o que é melhor para a minha irmã? – essa foi a gota d’água para a loira.
-É! É isso mesmo que eu estou dizendo, Ronald! – Melissa berrou, esquecendo totalmente de seus ferimentos, ficando ereta. – É exatamente isso que eu quero que você entenda! Você abandou sua irmã desde que entrou em Hogwarts! – riu desdenhosa. – Não acho que isso lhe dê algum direito de decidir por ela. – passou uma mão pelos cabelos sujos. – Você acha que vai fazer bem á ela, impedindo-a que vá? Deixe eu te falar o que você está fazendo com isso: estará condenando-a a uma possível...
-Chega, Melissa! – Gina exclamou, entendendo que a amiga iria falar sobre sua doença. Inspirou profundamente, para conter a súbita ânsia que lhe abatera. – Não precisamos perder nosso tempo com isso. – olhou para o irmão mais velho. – Então, Rony, é melhor você sair da minha frente, antes que eu me veja no direito de te estuporar.
-Tente se... – mas um suspiro de Hermione o interrompeu. A morena levantou-se e caminhando até os ruivos, segurou Rony pelo braço, puxando-o de encontro a seu corpo, tentando movê-lo.
-Vamos lá, Rony. – murmurou, colocando mais força nas mãos. – Se Gina diz que é capaz, é porque ela é! Deixe de ser chato e confie nela, pelo amor de Merlin. – Rony bufou e fechou a cara, mas atendeu o pedido da namorada, indo sentar-se onde estava antes de ir tentar impedir a irmã.
-Incrível como ele só ouve a Hermione. – a ruiva resmungou em um murmúrio, antes de abrir a porta e correr o mais rápido que suas pernas permitiam, enquanto a chuva diminuía um pouco.
Um arrepio percorreu sua espinha quando um raio cortou o céu e um vento frio começava a soprar.
Outra pontada em seu estômago, a fez parar de correr quando alcançou o pé do morro que a levaria até a casa dos gritos, apoiando as mãos nos joelhos, enquanto puxava o ar com força, tentando fazer seu café da manhã permanecer em seu estômago e seu mundo parar de brincar de rodar.
-Não... – murmurou, ajeitando o corpo e jogando a cabeça para trás, de modo que pudesse admirar o céu negro. – Tem tanta hora melhor pra isso acontecer! Porque justo agora? – completou, fechando os olhos, mas um grito de dor de Brian chamou sua atenção, indicando que estava perto do amigo.
Puxando o ar com força mais uma vez, abriu os olhos e voltou a correr, o mais rápido que suas pernas – agora bambas – permitiam.
Mas não precisou ir muito longe, já que logo que virou uma árvore, pôde ver Brian no centro de um circulo formado por três comensais, os quais apontavam suas varinhas para o moreno, que estava em pé, parado, com a cabeça baixa e mordendo o lábio inferior para conter o grito que Gina sabia, a maldição Cruciatos causava.
Suspirando pesadamente, a ruiva sacou a varinha e, rezando para todos os santos que conhecia, caminhou lentamente até onde o amigo estava; a varinha erguida na direção do que parecia ser o líder dos três.
-Ei... – chamou, fazendo-os abaixar a varinha e vira-se para olhá-la. – Porque não mexem com alguém um pouco mais saudável? – perguntou, sorrindo pelo canto dos lábios, fazendo os Comensais se entre olharem, antes de gargalharem.
-E quem seria essa pessoa, Weasley? – uma voz extremamente conhecida para a ruiva, perguntou, sarcástica. – Você? – completou, antes de todos os partidários das trevas estourarem em gargalhadas.
-Quem é você? – perguntou, forçando a memória, a procura daquela voz em algum lugar. – Sei que te conheço de algum lugar, somente não consigo lembra de onde. – cerrou os olhos, abaixando levemente a varinha, mas não a ponto de não poder reagir a tempo caso eles decidissem atacá-la.
-Não se lembra de mim, querida? – a voz feminina adquiriu um tom inocente e amoroso, sentimentos os quais a ruiva sabia que aquele Comensal não possuía. – Que desfeita. – murmurou, ao ver que a caçula dos Weasley’s não conseguia lembrar-se. Então, abaixou o capuz, revelando olhos incrivelmente violetas, enquanto os longos cabelos pretos caiam em cascata até sua cintura. Um sorriso de fingida doçura brincava nos lábios naturalmente vermelhos. – Não se lembrar da pessoa que lhe deu aquele maravilhoso presente! – foi como se uma luz se acendesse no fundo da mente de Gina, que arregalou os olhos, enquanto os lábios se entreabriam; cambaleou alguns passos para trás.
Não! Não podia ser... Aquele verme deveria estar morto! Morto pelos Aurores de Los Angeles!
Como, em nome de Merlin, podia estar ali, a sua frente, sorrindo, como se ainda fossem boas amigas?
Engoliu em seco, antes de puxar o ar com força e começar a rir histericamente, fazendo os Comensais ficarem confusos, enquanto Brian somente observava a amiga, a expressão séria, sabendo que ela não acreditava no que estava acontecendo; que não acreditava que tinha uma chance de se vingar de quem fizera aquilo com ela.
-Você deveria estar morta, Emily Talbot. – Gina murmurou venenosa, quando se recuperou do ataque de riso. – Morta e enterrada! Como sobreviveu? – Emily riu e deu de ombros, antes de começar a caminhar, enquanto contava.
-Não vou mentir para você, Gina. – a ruiva fez uma careta ao ver ex-professora chamá-la pelo apelido, como se ainda tivessem alguma intimidade. – Fiquei gravemente ferida quando os Aurores decidiram me matar. – riu sem humor. – Mas aqueles idiotas não sabiam nem fazer isso direito. – suspirou e caminhou até Gina, colocando uma mexa rubra atrás da orelha dela. – Um grupo de Comensais me encontraram naquela mesma noite e cuidaram de mim. – suspirou e afastou sua mão ao ver que a ruiva seria capaz de matá-la se atrevesse a continuar a tocá-la. – Naquela época, Voldemort ainda era vivo e me perguntou o que aconteceu. – ela adquiriu um ar nostálgico. – Quando eu contei o que havia feito a filha de um dos seguidores do idiota do Dumbledore, ele imediatamente me convenceu a juntar-me aos Comensais. – Gina riu desdenhosa.
-Aí, então... – a ruiva murmurou, fazendo a morena olhá-la, curiosa. – Depois da queda de Voldemort, você decidiu me seguir. – a ruiva riu levemente. – E olha só que irônico. – molhou os lábios com a pontinha da língua, tentando conter a vontade de pular no pescoço dela. – Você me deu a oportunidade perfeita para te matar. – a outra sorriu e voltou a se aproximar.
-Vejo que você continua tão inteligente quanto antes, para chegar às conclusões certas. – Gina sorriu com falsa modéstia, antes de dar um tapa na mão que a mulher passava por seu rosto. – E arisca como sempre foi. – sorriu pelo canto dos lábios. – Por isso, nunca consegue se livrar dessa doença. – se a expressão de Gina já era de dar medo antes, agora não havia comparação.
A ruiva sentia o sangue dar lugar ao ódio em suas veias. Os lábios estavam tão crispados, que formavam uma linha fina, enquanto os olhos cerrados irradiavam um ódio que ninguém nunca imaginara que a ruiva fosse capaz de sentir.
Um tremor de raiva passou pelo corpo da ruiva, antes que ela empurrasse a mulher mais velha, fazendo-a cair sentada em uma poça de lama.
-Você é o ser mais baixo que eu já tive a infelicidade de conhecer. – murmurou, olhando Emily de cima, mostrando que não se dava mais ao trabalho de ajudá-la. – Eu fui uma tola ao ser sua amiga logo que cheguei em Wizard; todos me alertaram de que você era estranha. – riu desdenhosa. – Mas eu pensei que eu soubesse como você se sentia ao não ter amigos, afinal, eu mesma era assim. – balançou a cabeça de um lado para o outro, inconformada. – Mas você tinha que ser a idiota do pedaço, não é? Você tinha que achar que eu sua propriedade e que não podia nem sequer sonhar em andar com outros alunos. – passou uma mão pelos cabelos. – Por um motivo besta, você colocou a minha vida em perigo constante. – abaixou-se, até seu rosto ficar na altura do dela. – Você achou que não me contando como me livrar dessa doença faria eu voltar para debaixo da sua saia. – puxou-a de encontro a si, pelos cabelos. – Mas eu descobri e você foi descoberta. – riu divertida. – E por um triz não morreu, o que é uma pena.
-Você devia ser grata a mim! – a morena gritou. – Eu fui sua primeira amiga e tudo o que faz é lamentar que eu tenha sobrevivido? – Gina gargalhou.
-Você não foi minha primeira amiga. – soltou-a, fazendo-a cair sobre a lama novamente. – Meu irmão foi o meu primeiro amigo. – sorriu e encolheu os ombros. – Até que sendo irmão, ele foi um ótimo amigo. – ergueu-se, no que a mulher a imitou.
-Eu te odeio. – ela murmurou, antes de apontar a varinha para Gina que, pega de surpresa, não tinha como reagir. – E, por isso, vou fazer o que aquele idiota do Watson tem conseguido adiar; vou te matar. – Gina engoliu em seco.
Estava ferrada!
[hr]
-Merlin... – murmurou, antes de matar o último Comensal que apareceu na sua frente. Olhou para o teto do esgoto, como se Merlin estivesse ali. – Me lembre de nunca mais seguir os planos da Gina; ela é doida e essa porcaria ta fedendo demais. – murmurou, antes de caminhar apressado e sair por onde a ruiva saíra algumas horas mais cedo.
Respirou fundo e agradeceu a todas as santidades por sentir algo que não fosse o cheiro de um esgoto muito fedorento.
Permitiu que seu corpo caísse sobre a grama molhada, enquanto as gotas de chuva batiam sobre seus machucados, fazendo-os arderem.
Mas isso não lhe era importante naquele momento; na verdade, nem sentia a dor causada.
Somente conseguia lembrar-se de todas as sensações que sentira nos braços de Gina; os lábios dela sobre os seus; os dedos delicados se enroscando em seus cabelos.
Suspirou.
O perfume delicado de flores invadindo suas narinas, embriagando-o. O corpo de curvas perfeitas pressionado contra o seu, causando-lhe um arrepio na espinha e um frio no baixo ventre.
Não entendia porque não conseguia se livrar da imagem daquela ruiva doida, somente compreendia que seu carinho pela ruiva não havia ficado tão grande naquele dia e sim na semana de treinamento para o primeiro jogo de Quadribol dela.
Mas será que era somente carinho? Bufou. Porque não conseguia definir o que era aquele sentimento arrebatador que fazia sentir-se o cara mais idiota na frente dela?
Suspirando novamente, afastou esses pensamentos, antes de se erguer e olhar ao arredor.
O verde da grama ainda possuía uma leve tonalidade de vermelho, indicando que houvera derramamento de sangue ali.
Somente esperava que aquele sangue não fosse de Gina ou de algum de seus amigos; sabia que a ruiva se importava mais com Brian, Melissa e Hillary do que consigo mesma e que ela seria capaz de coisas inimagináveis para protegê-los.
Puxando o ar com força, começou a correr morro a baixo, porém uma cena que viu ao longe o fez parar abruptamente e ficar observando estático; uma mulher de longos cabelos negros apontava uma varinha para o rosto de Gina, que matinha a própria varinha abaixada, enquanto Brian era ameaçado pelos outros dois Comensais.
Engoliu em seco, antes de sacar a própria a varinha e começar a caminhar apressadamente na direção dos Comensais, que estavam ocupados demais gozando dos Grifinórios, que não perceberam a aproximação do moreno, o qual apontou a varinha para a mulher quando estava próximo.
-Porque Comensais têm que ser baixos a ponto de não duelarem com seus inimigos, ao invés de matá-los covardemente? – perguntou num murmúrio perigoso, fazendo todos os presentes virarem a cabeça para olhar.
Harry teve vontade de rir de Gina, quando está permitiu que um ruidoso suspiro de alivio saísse de sua garganta.
-Potter. – um dos Comensais que ameaçavam Brian, murmurou, caminhando até o moreno, parando ao seu lado e apontando a varinha para seu pescoço. – Por que não larga essa varinha, garoto? – ele perguntou, sorrindo sadicamente.
-Porque não sou idiota a ponto de permitir que vocês se achem superior. – respondeu, no que Gina arregalou os olhos.
-Está me chamando de idiota? – perguntou, no que Harry corou levemente, enquanto sorria amarelo.
-Bom, se a carapuça serviu. – deu de ombros, enquanto a Emily voltava sua atenção para Gina, que sorriu desdenhosa pelo canto dos lábios, antes de encará-la.
-Hora de o bebê morrer. – Emily cantarolou, divertida, no que o sorriso de Gina aumentou.
-Quer saber de uma coisa? – ergueu uma sobrancelha em um gesto sarcástico. – Vai para o inferno. – completou, erguendo a própria varinha, fazendo-a apontar para o espaço entre os olhos da mulher mais velha. – Cansei de ver esse sorrisinho idiota nos seus lábios.
-E suponho que vai ser você quem vai me mandar para o inferno, não? – a morena perguntou, divertida, fazendo Gina rir e encolher os ombros, gesto o qual lembrou a Harry uma gata manhosa.
-Se você não colocar o rabo entre as pernas e sair correndo, sim sou em quem vai te mandar para inferno, para que você possa ir aquecendo o meu trono, sabe? – riu irônica, apertando a varinha com mais força entre os dedos. – Mas é óbvio que você vai se mandar, não é? – continuou, como se elas fossem as únicas que estavam ali, colocando as novidades em dia, em uma conversa banal. – É covarde o bastante a ponto de não conseguir vencer uma adolescente de quinze anos. – os olhos violetas brilharam em pura raiva.
-Com quem você pensa que está falando, sua garotinha insolente? – Emily perguntou, num murmúrio assassino. – Com a sua mãe? – perguntou, aproximando-se um passo. – Se aquela rolha de poço permite que você seja mal educada com ela, isso é problema entre vocês! Mas eu não vou permitir que uma fedelha cheirando a leite, me desrespeite.
Isso fez Gina ter certeza de que seria capaz de matar a ex-professora, sem se arrepender por tê-lo feito mais tarde.
Puxando o ar com força, caminhou até a mulher, de modo que seus corpos ficassem separados por milímetros; inclinou levemente a cabeça para que pudesse encará-la nos olhos; um sorriso frio brincava em seus lábios.
-Você é, realmente, digna de pena . – murmurou simplesmente, erguendo levemente o braço, de modo que a ponta de sua varinha encostasse na barriga da mulher, que empalideceu levemente perante o gesto ousado. – Eu esperava, sinceramente, que como Comensal, você fosse capaz de botar medo nas pessoas. – suspirou, com fingida decepção. – Mas tudo o que você faz é dar pena e uma incrível vontade de rir da sua idiotice. – os lábios vermelhos de Emily se crisparam tanto a ponto de se transformarem em uma fina linha.
Em um gesto cheio de audácia, a morena segurou o pulso de Gina, de modo que a ruiva não pudesse executar nenhum feitiço que necessitasse de um gesto de pulso. A ruiva ergueu uma sobrancelha, confusa; o que aquela louca esperava, segurando-a? Podia não conseguir matá-la, mas livrar-se do aperto seria extremamente fácil.
-Você é idiota? – perguntou em não mais que um murmúrio.
-Não! – a outra respondeu, rindo. – Mas veja bem, Weasley, se você me tirar da sua frente, os outros dois lhe matarão! – Gina piscou algumas vezes, tentando entender o que ela quisera dizer; até que se lembrou dos outros dois Comensais.
Olhou por cima do ombro da mulher; Brian estava ferido demais para reagir e de qualquer maneira não estava com sua varinha. Harry estava sendo ameaçado, porém sua varinha estava segura firmemente entre seus dedos, enquanto as íris verdes percorriam a cena, tentando achar uma brecha que pudesse usar para se livrar daquela situação.
Gina sorriu com fingida doçura.
-Não me importo em morrer. – respondeu, dando de ombros. – Afinal, cedo ou tarde todos morremos; não me importo em ir mais cedo. – isso pareceu ser um desafio para a Comensal, que riu, antes de tirar a varinha da mão da caçula dos Weasley’s, apontando-a para a ruiva, a qual lançou um olhar significativo para Brian, que lhe sorriu de fraco pelos cantos dos lábios, como que dizendo que tentaria fazer o que ela lhe pedira por olhar.
-Será que não se importa mesmo? – ela perguntou.
-Não mesmo. – respondeu simplesmente, fazendo a mulher sorrir como se o natal houvesse chegado mais cedo.
-Pois bem... – murmurou, apertando a varinha entre os dedos, no mesmo instante em que as pupilas de Brian dilatavam; o olhar preso da varinha de Gina, mas ninguém pareceu perceber isso; ninguém a não ser Harry. – Vamos ver se você não vai pedir piedade quando perceber o que eu vou fazer com você. – Harry desviou o olhar do namorado de Melissa, observando o que Emily pretendia fazer com Gina. – Avada... – começou, fazendo o Menino Que Sobreviveu arregalar os olhos, enquanto rezava para que o que quer que fosse que Brian estivesse fazendo, tivesse efeito logo.
Correu os olhos de Gina para Brian e deste para a ruiva.
Senhor! Nunca pensara que a mera chance de ver Gina ser morta pudesse mexer tanto consigo, a ponto de fazê-lo perceber que não conseguiria viver se não soubesse que a encontraria pelos corredores de Hogwarts, somente para provocá-la e poder constatar o que já sabia; ela ficava incrivelmente bela quando furiosa.
-Kedavra. – o final do feitiço chegou a seus ouvidos, fazendo-o sentir o ar se perder no caminho de seus pulmões, enquanto não conseguia desviar o olhar do de Gina, que sorriu levemente para si, antes de voltar sua atenção para a mulher á sua frente, no mesmo instante que um jato de luz verde saia da ponta da varinha da ruiva.
Porém, parecia que uma parede invisível havia surgido ao arredor da ruiva, fazendo a maldição rebater e se dividir em três, atingindo todos os três Comensais, os quais caíram mortos, o olhar vidrado perante a surpresa.
Suspirando aliviado, o moreno seguiu a linha do olhar preocupado da ruiva, somente para ver que os joelhos de Brian cediam sob o seu peso, fazendo-o cair sobre estes.
-Brian! – Gina exclamou desesperada, correndo até o amigo e se ajoelhando ao lado dele, que ergueu levemente a cabeça, sorrindo de leve para ela.
-Foi um bom dia hoje, Gi. – ele murmurou, ofegante, enquanto as íris azuis voltavam ao normal. – Um bom dia. – Gina sorriu de leve para o amigo, enquanto a chuva parava de cair.
-Um belo dia, Brian. – respondeu, antes de olhar para Harry, que continuava parado no mesmo lugar, somente observando. – Será que você poderia ajudar o Brian a voltar para Hogwarts, Harry? – o moreno sorriu de leve e concordou com um aceno de cabeça, antes de guardar a própria varinha no bolso de sua calça e caminhar até o outro moreno, permitindo que ele se apoiasse em seus ombros.
Gina pegou sua varinha e a do amigo, embolsando-as, antes de alcançar os dois.
-Como você está, Brian? – Gina perguntou, pegando o outro braço do amigo e passando-o por cima dos seus próprios ombros. Mesmo que sentisse que a cada minuto seu mundo rodava com mais velocidade e que seu café da manhã, definitivamente, quisesse abandoná-la, sentia-se responsável pelo estado do amigo, afinal, pedira que ele a ajudasse de alguma forma; e o imbecil o fizera com o feitiço de proteção mais poderoso e cansativo que conhecia.
O moreno sorriu de canto de lábios, antes de fazer uma careta de dor, ao apoiar-se em uma perna machucada.
-Vivo. – respondeu, enquanto entravam no povoado, somente para constatar que os professores levavam os alunos para o castelo, rapidamente. – Será que a Mel já foi para a escola? – perguntou para Gina, que o olhou de rabo de olho.
-Não sei. – encolheu os ombros. – Mas acho que eles levaram os alunos machucados na frente, não? – Harry observava os dois de canto de olhos.
Incrível como eles conseguiam se entender com poucas palavras; e, melhor, conseguiam falar algumas coisas sem nem precisar verbalizar, conversavam somente por olhares.
Quem não soubesse que eram bons amigos, poderia pensar que eles estavam namorando.
Teve vontade de rir desse pensamento; por mais que o modo como Brian e Gina se tratavam pudesse dar a entender que a relação deles passava da amizade, esse fato era desmentido por suas personalidades: boas para serem amigos e nada mais.
Não daria certo eles serem namorados; não na visão de Harry. Para ser sincero, na opinião do Menino Que sobreviveu ninguém possuía uma personalidade que completasse a da ruiva a ponto de servir para ser namorado.
Molhos os lábios com a pontinha da língua; não sabia porque, mas admitia que tinha vontade de saber o que acontecera com a ruiva nesses dois últimos anos, assim como tinha curiosidade de saber o que acontecera à Brian para que ele tratassem seus amigos como se estes fossem seus irmão; como se a qualquer momento fosse acontecer algo a Melissa e Gina – principalmente a primeira -, que o fizesse sofrer muito.
Suspirou pesadamente; adoraria saber como pessoas tão diferentes quando Brian, Melissa e Gina podiam ser amigos.
Okay! Ele, Rony e Hermione eram completamente diferentes, mas isso não os impediram de ser o “trio maravilha” de Hogwarts, certo?
-Tudo bem, Harry? – Brian perguntou, fazendo Gina girar a cabeça para encarar o melhor amigo de seu irmão, enquanto começavam a se dirigir a uma carruagem, que a professora de Herbologia indicara ao ver Brian ser praticamente carregado pelos dois.
O moreno sorriu de leve pelo canto dos lábios, antes de responder.
-Tirando todas as dores e o cansaço, tudo ótimo. – respondeu, antes de ajudar Brian a entrar na carruagem e se acomodar, sendo seguido por Gina; Harry se sentou de frente para eles.
Aquela seria uma longa viajem de volta para Hogwarts, onde cada um deles não sabia se conseguiria agüentar as dores físicas.
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Passando uma mão pelos cabelos, girou sobre os calcanhares e refez o pequeno caminho, antes de voltar.
Passou a mesma mão pelo queixo, enquanto resmungava coisas inteligíveis sobre o tempo, que parecia não passar, enquanto era observado pelos poucos alunos que estavam na Torre de Grifinória.
-Você quer parar de andar de um lado para o outro? Está me deixando tonta. – a voz de Hermione chegou a seus ouvidos, fazendo-o suspirar pesadamente, mas nem por isso parar de caminhar.
-Pare de olhar para mim se isso te faz feliz. – murmurou, sem erguer os olhos para olhá-la; o carpete vermelho que estava sob seus pés lhe parecia extremamente interessante.
-Aí que mora o problema, Rony. – ela murmurou, a voz inexpressiva. – Não estou olhando pra você. – os alunos riram, enquanto o ruivo erguia, finalmente, os olhos; somente para ver que a namorada lia, pela enésima vez, Hogwarts uma História.
Bufou.
-Você não se cansa de ler isso aí não? – resmungou, sentando-se no sofá ao lado dela, que deu de ombros, enquanto os outros alunos voltavam aos seus afazeres.
-Não quando quero que o tempo passe rápido. – ela respondeu, virando uma página. – Aliás, você deveria ler também; pode ser realmente instrutivo caso você... – mas uma puxada de ar particularmente forte do ruivo a interrompeu.
-Não precisa repetir, okay? – ele murmurou, afundando-se sobre o sofá. – Já cansei de ouvir você falar do quão instrutivo esse livro é. – isso pareceu fazer a morena chegar ao limite de sua paciência; fechou o livro com um estrondo, antes de colocá-lo sobre a mesa a sua frente com força, fazendo um barulho seco cortar o ar.
-Qual o problema com você, Rony? – ela perguntou, irritada. – Será que você não pode deixar a porcaria do seu mau humor de fora quando você está com pessoas que não o causaram? – Rony passou as mãos pelo rosto abatido, enquanto afundava-se mais ainda no sofá.
-Gina é o meu problema. – ele respondeu simplesmente, num muxoxo. – Aquela doida foi salvar o amigo dela e até agora não deu sinal de vida. – Hermione puxou o ar com força.
-Idem para o Harry, Rony. – murmurou, aproximando-se do namorado, acariciando os cabelos ruivos. – Mas não precisamos ficar preocupados. Não quando ambos sabem se cuida muito bem sozinhos. – mas isso não pareceu fazer o ruivo se acalmar.
-Eu sei que o Harry pode se cuidar muito bem sozinho, mas não tenho tanta certeza em relação à Gina. – murmurou, encarando a namorada. – Não sei o que ela aprendeu nos últimos anos, Mi, somente sei que ela não estava o que eu posso chamar de bem quando saiu para salvar o... Como é mesmo o nome dele? – perguntou, passando as mãos pelos cabelos, irritado por não conseguir lembrar-se.
-Brian. – Hermione murmurou, enquanto afastava-se do namorado, encostando-se no braço do sofá; as pernas longas e bem torneadas cruzadas em pernas de índio, enquanto os braços estavam cruzados sobre o peito; o semblante contorcido em uma expressão pensativa. – Já pensou que, talvez, os três tenham se encontrado por aí e tenham juntado suas forças para que pudessem se livrar dos últimos Comensais? – o ruivo suspirou e, lentamente, engatinhou até a morena, depositou um breve beijo sobre os lábios dela e, depois, deitou-se no sofá; a cabeça apoiada nas pernas de Hermione, que começou a acariciar levemente os cachos ruivos.
-Já pensei nisso sim. – ele murmurou depois de um tempo em silêncio, no qual ambos ficaram pensativos. – E cheguei a brilhante conclusão de que isso é praticamente impossível. – Hermione ergueu uma sobrancelha em um gesto confuso.
-Por quê?
-Porque... – ele puxou o ar com força. – Harry estava em um local realmente longe deles e Gina e Brian não parecem ser o tipo de bruxo que sai por aí, gritando feito um bando de retardado, desesperado, só porque têm uma varinha apontada para a fuça. – a morena sorriu perante a conclusão do namorado e, inclinando levemente o corpo para frente, roçou seus lábios nos dele.
-E como você pode ter certeza de que o Harry estava em um lugar realmente longe? – perguntou, fazendo o ruivo bufar.
-Por que você tem que querer saber tudo nos mínimos detalhes? – ele perguntou num muxoxo e ela sorriu marota.
-Porque eu sou uma intragável sabe tudo, nas palavras do professor Snape. – ela respondeu sarcástica, fazendo-o gargalhar.
-Será que devo dizer a ele que você é a sabe tudo mais linda que eu já tive a felicidade de conhecer? – o ruivo perguntou num sussurro travesso, o que fez com que ele ficasse ainda mais sexy, na modesta opinião de Hermione.
-Somente se você quiser ser amaldiçoado. – ela respondeu no mesmo tom, fazendo-o sorrir malicioso.
-Por você eu iria querer até ser morto. – ele respondeu, antes de capturar os lábios dela em um beijo apaixonado.
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-Escola, doce escola. – Brian murmurou, enquanto ele, Gina e Harry caminhavam lentamente para o Saguão de Entrada.
Haviam acabado de descer da carruagem e, agora, iam para a enfermaria, onde sabiam que teriam que ficar por um bom tempo, já que seus machucados não eram algo que pudessem ser considerados como; leves.
-Nunca pensei que ia viver o suficiente para ouvir você falar isso. – Gina, a que andava mais lentamente, murmurou, a cabeça baixa; o tom venenoso e sarcástico, no que Brian sabia; ela estava de péssimo humor.
O moreno sorriu, enquanto os dois eram observados por Harry, que parecia ser o mais desanimado dos três.
-Existe uma primeira vez pra tudo. – ele respondeu, dando de ombros.
Harry sorriu pelo canto dos lábios ao ver a careta mal humorada que Gina fez.
Mas seu sorriso não durou muito; uma tontura o abateu, fazendo-o parar de caminhar abruptamente, abaixando a cabeça. Pontadas no seu estômago fizeram com que seu semblante se contorcesse em uma expressão de dor, enquanto um mesmo pensamento – que não era seu – ficava ecoando em sua mente repetidamente.
Maldita doença! Maldita Emily!
-Harry? – a voz de Brian chegou a seus ouvidos, juntamente com o contato da mão do namorado de Melissa em seu ombro; Gina observava de longe, enquanto um braço passava ao arredor do próprio corpo, numa tentativa frustrada de fazer a dor em seu estômago parar. – O que foi? – ele perguntou, trocando uma breve olhar preocupado com Gina, que encolheu levemente os ombros.
-Nada. – Harry murmurou quando as dores passaram tão de repente quanto vieram. – Só os meus machucados que estão doendo. – murmurou, balançando levemente a cabeça de um lado da o outro e, passando uma mão pelos cabelos, ergueu a cabeça e forçou um leve sorriso. – Vamos para a Ala Hospitalar, vai. – completou e voltou a caminhar.
Gina e Brian ainda demoraram um pouco para começarem a caminhar novamente, mas antes de o fazerem trocaram olhares preocupados e confusos.
Haviam acabado de entrar no Hall de Entrada, quando foram abordados pelos professores, que faziam perguntas desesperadas, enquanto viam se os três estavam bem o bastante para continuarem o caminho até a enfermaria, sozinhos.
Gina teve que morder o lábio inferior para conter a exclamação de dor que queria escapar de sua garganta quando uma pontada particularmente muito forte atingiu seu estômago, fazendo sua tontura aumentar.
-Brian... – murmurou, finalmente permitindo que as lágrimas de dor escorressem por seu rosto. O moreno girou a cabeça e passou um braço sobre os ombros da amiga ao vê-la em tal estado. Ela ergueu a cabeça para encará-lo; o rosto lava em lágrimas. – Já era. – ela completou, deixando-o confuso, antes de desmaiar.
-Meu Santo Merlin! – a professora McGonagall exclamou, levando as mãos á boca. – O que ela tem? – perguntou para Brian, que a pegava no colo.
-Merda! – foi tudo o que a professora obteve como resposta, enquanto o moreno começava a andar o mais rápido que conseguia. – Justo agora? – ele resmungou.
Harry correu para conseguir acompanhá-lo.
-O que ela tem? – perguntou, mas Brian fingiu não ouvir sua pergunta, enquanto paravam na frente das portas da Ala Hospitalar, as quais estavam fechadas.
-Logo você vai descobrir, mas antes abra a porta. – murmurou e Harry obedeceu.
Entrando na Enfermaria, Brian viu Melissa sentada em um dos primeiros leitos; já havia recebido os primeiros socorros e agora aguardava pacientemente Madame Pomfrey terminar o serviço. Mas ao ver Gina nos braços de Brian, arregalou os olhos; assim como Hillary que estava sentada num leito mais ao fundo.
-Não me diga que ela... – Melissa começou e Brian confirmou com um aceno de cabeça, no mesmo instante em que a enfermeira entrava no aposento e arregalava os olhos. – Merlin!
-Deite-a aqui, senhor O’Conner. – ela mandou, apontando para um leito ao lado do de Melissa e, enquanto Brian colocava a caçula dos Weasley’s lá, Madame Pomfrey corria de um lado ao outro, pegando todos os medicamentos que achava que seria necessário.
Quando a mulher parou ao lado do leito da ruiva, ela apontou a varinha para a garota e murmurou alguma coisa em latim que nenhum deles conseguiu entender.
-Ela só desmaiou, não é? – Melissa perguntou, como se isso fosse melhor do que qualquer outra coisa, mas quando a enfermeira ergueu a cabeça, com os olhos arregalados, o desespero invadiu os corpos de Brian, Melissa, Harry e Hillary.
-O que ela tem? – Hillary perguntou, aflita, enquanto Brian somente observava o rosto pálido da amiga ruiva.
-Ela... – a enfermeira começou, incrédula, mas não conseguiu terminar.
-Fala logo. – Harry murmurou num tom tão perigoso, que Madame Pomfrey não teve como não falar.
-Não foi um simples desmaio. – murmurou, voltando as íris para a face pálida. – Ela entrou em uma espécie de coma, o qual eu não posso fazer nada para ajudar. Se ela não tomar o medicamento certo em setenta e duas horas, irá morrer.
Harry arregalou os olhos, enquanto seu coração disparava contra o peito, ameaçando sair.
Não! Não podia ser verdade. Gina podia morrer? MORRER?
Sentia como se sua própria vida fosse acabar se a ruiva morresse.
Não podia suportar a idéia de que iria perdê-la pela segunda vez e dessa vez sem chances de ela voltar.
Foi nesse instante que compreendeu o que sentia pela irmã mais nova do seu melhor amigo; a amava.
Continua...
N/A: Okay! Aí está mais um capítulo!
Esse final não ficou exatamente como eu queria, mas eu terminei onde eu queria. Se é que vocês me entendem!^^’
Bom, como estou de férias, decidi ser boazinha e postar esse capítulo antes da data prevista! Coisa que eu não fazia antes! XD
Mas ABAFA!
E aí? O que acharam do capítulo?^^
Gostaram? Odiaram? Não ficou tão ruim assim? Me digam o que acharam, porque esse é outro capítulo que eu estou insegura! i.i
Antes que vocês perguntem, eu não vou predizer uma data para o capítulo 20, okay? Mas estarei trabalhando nele o mais rápido que eu conseguir, afinal, não vou ficar minhas férias inteiras somente escrevendo. ^^
Agora, os comentários! *-*
Clare: O capítulo 18 foi um, senão o, melhor? Wow *-*
Você chorou na parte da Hillary? i.i
Espera... Você se sentiu assim durante o capítulo todo ou somente na cena do Harry e da Gina?
Beijos.
Srta. Wheezy: Desculpa ae por ter saído desse jeito do MSN! XD
Que bom que gostou do capítulo!^^
Sim! Confronto entre irmãos.
AUHAUHAUHU cena perfeita? Ta né!
Beijos.
Miaka: Já expliquei pra você no MSN porque não respondi o teu comente do capítulo 17.
Super Brian! *-* Ah, quanto a sua pergunta sobre ele querer ser seu amigo colorido, ele disse que você tem opções: ou convence a Melissa a deixar ou espera eles se separarem.
Quanto a esse rolo aí da doença da Gina eu também já te expliquei no MSN, mas acho que esse capítulo está me desmentindo! Ò.ó
Calma que a Hillary ainda vai ter mais algumas conversinhas com seu pai. Ou será que não?
Sim! Fugiram pelo esgoto.
Opa... Você praticamente fez um resumo do capítulo, hein?XD
Beijos.
Dre: E-mail bomba de bosta? O que é isso? O.õ
Postei rápido o bastante?
Bom, ela não estuporou, mas ameaçou! XD
Harry Burro Potter se tocou mais ainda no final desse capítulo, não é?
Beijos.
Carol Malfoy Potter: Beijo é lindo mesmo em um bueiro? UHUAHUAH
Harry tava no bueiro, matando alguns ratos! XD
Beijos.
Loli Black: Perfect? I’m happy for you to find this! *-*
Até uma treta fica legal assim, como?
Gina máster em duelos porque tinha aulas disso em Wizard.
Não! Ele descobriu nesse capítulo que ama a Gina! xD
Beijos.
Tammy: TAMUXA! *O*
Cap 18 phodenha? *-* WHEEEE *-*
Você ama a VdM? Você nunca me disse i.i
Qual o problema em se beijar dentro de um esgoto? u.u O que você tem contra? U.U
Tammy, tenta ter o passado do Brian e na primeira oportunidade em seis anos não ficar revoltada! =P
Sim! Eu sei! A parte da Hillary... QUE ECA!
Calma.... Vamos por partes, Tammy! XD Harry percebeu PARTE dos seus sentimentos no fedo! Entender, ele entendeu aí no final! *aponta para o final do cap*
Tchau Tama! *-*
Pekena: Olha... Eu juro que não tou entendendo o porque você falar que eu estar terminando os capítulos do nada. u.u
Eu termino ele com a opção de continuar ou não; escolho não continuar. Principalmente o dezoito, que já estava com 17 páginas.
Que bom que gostou dos feitiços e do fato de não ficar somente em vitória para a cambada toda.
Bom... Sobre a Mione... Isso eu realmente não expliquei bem; os professores mandaram ela ajudar a manter os alunos dentro das lojas, caso contrario ela perderia o cargo de monitora, e você sabe como a Mione é! E o Rony só ficou porque a Hermione fez chantagem emocional; ou ele ia e a perdia ou ele ficava e garantia um namoro maior.
Beijos.
Mari: Quem o Rony pensa que é? O irmão mais velho dela?
Sim! O Harry tava no esgoto lutando!
Não... O povo da loja viu somente a primeira luta, que é a do Brian; Gina estava muito longe para eles poderem ver.
Beijos.
Gina Potter Weasley: Você é histérica? O.o
O cap 18 é o melhor? *-*
Você achou perfeita a cena do pai taradao da Lary?
Beijos.
Nick Malfoy: Amassos no bueiro são divertidos? xD
Que bom que gostou dos feitiços! =]
Sim, pobre Lary.
Beijos.
Virgin Potter: Fico feliz que tenha gostado do capítulo anterior!^^
UHAUAHUAH Uma coisa na VIDA? Que coisa...
Pois é... Pena que o Joe puxou o carro antes do ataque... =[
Sim! A Gina deixou o Harry para trás e você viu o que ele achou do plano dela, né?
Beijos.
Lua Potter: Oie!
Você deve falar a verdade! =]
Que bom que gostou do capítulo!^^
Mais momentos Harry e Gina nos bueiros de Hogsmeade? PODE DEIXAR! xD
Beijos.
Angel: Ótimo!? WHEEE *-*
Fico feliz que tenha gostado dos feitiços do Brian! *-*
A Mel? O único trauma que ela tem é a separação dos pais!
Beijos.
Thiti Potter: Que bom que gostou do capítulo anterior!^^
Pra você ver! Tanto lugar melhor, e o Harry e a Gina tem que se beijar em um bueiro!
Sobre a Lary contar aos amigos sobre o pai... Hum... Vamos ver isso um pouco mais tarde.
Well... Em resumo: Mione foi ameaçada de perder a monitoria se fosse e o Rony de perder a namorada.
Bom... É o Rony, né?
Beijos.
Suki: Aleluia! \o\
Três capítulos atrasada? Nem é tanto assim! Podia ser pior! =P
Que bom que gostou do presente HG!^^
Não! Você não me passou teu novo MSN! i.i
Beijos.
Miizitcha Radcliffe: Oie!^^
O momento HG foi lindo e fedorento! xD
Só HG? Xiiii... *revisa o cap* Tarde demais! XD
Mas o cap ficou mais light não?
Seu MSN não apareceu! i.i
Beijos.
Gina Potter: Oie!
Você acabou de ler minha fic e já passava da 1? Que coisa. xD
Fico feliz que esteja gostando!^^
Ganhei? *-*
Relaxa! Eu vivo falando coisas sem nexo! XD
Beijos.
Liii..* : Fic boa? A minha? *-*
Bom, veja bem... Na teoria depende somente de mim, mas na pratica depende do site também! XD
Oh, sim! A senhora preguiça! Sei como é! X.x
Eu não escrevo tão bem assim. i.i
Qual o problema em dar beijinho e depois fingir que nada aconteceu? i.i
O Joe já saiu fora.
Não tem problema o tamanho do comentário, o que importa é o conteúdo!^^
Sim, te entendo. Ou acho que entendo. U.u
Beijos.
Mari_Black: Oie!^^
Maravilhosa? Obrigada! *-*
Chorou? i.i
Beijos.
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