Capítulo 15
Comensais! Era somente isso que conseguia ver. Havia comensais por todos os lados e em todos os lugares. O desespero e o medo corriam por suas veias, enquanto tentava segurar as lágrimas em seus olhos, somente para passar confiança a menina que estava ao seu lado.
Tudo o que ele queria era que aquele momento de terror acabasse bem e que ninguém saísse muito machucado.
-Vai ficar tudo bem. – ele murmurou, abraçando-a pelos ombros. Para ser sincero, sentia que aquela era a última vez que via sua família com vida.
Não demorou muito para que os comensais, que os vigiava começassem a levá-los para os troncos, onde seus pais pretendiam fazer um balanço.
Não se surpreendeu ao ver seus pais amarrados um de frente para o outro, enquanto no tronco ao lado estava amarrado um menininho mais novo que si.
Céus. Qual fora o pecado que ele e sua família havia cometido para merecer tal castigo? Por que seu pai tinha que ter se rendido tão facilmente ao ver ele e sua irmã como reféns, os quais os Comensais podiam matar, somente para que o Auror se rendesse.
Não sabia porque seu pai se rendera, sendo que sabia que ele e sua irmã não temiam a morte.
-Não se atreva a machucá-los. – a voz da mulher saiu tremula, porem venenosa e perigosa, quando ela viu seus filhos sendo amarrados brutalmente ao tronco ao seu lado. Tudo o que os comensais fizeram foi gargalhar e empurrar sua cabeça com força, fazendo-a se chocar contra a madeira sua frente, abrindo um fundo corte, sujando seu rosto de sangue.
Piscou os olhos várias, surpreso por ter permitido que essas lembranças passassem por sua mente, em plena aula.
Puxou o ar com força, discretamente, de modo que ninguém percebesse que seu coração batia acelerado e que o medo de ter que reviver tudo aquilo até acordado passava por seus olhos.
Não sabia, ainda, como iria fazer para se livrar dessas lembranças, somente sabia que conseguiria, nem que fosse a última coisa que fizesse na vida.
Suspirou pesadamente, antes de cruzar os braços sobre a mesa e inclinar seu corpo levemente para frente, fingindo que prestava atenção no que a professora falava.
Talvez, pudesse dar um jeito de bloquear sua mente para que seu passado não interferissem em seu presente.
Quem sabe.
Bocejou, enquanto se espreguiçava.
Porque, cargas d’água, aceitara aquele maldito cargo de monitor, onde tinha a função a mais de levar as duvidas dos outros alunos para os professores? Isso era um verdadeiro porre e bem que Gina lhe alertara de que aquilo era chato. Não pôde evitar que um nó se formasse em sua garganta, ao se lembrar que brigara com ela.
-Que maravilha. – resmungou, sarcástico, num muxoxo inteligível, enquanto começava a escrever avidamente no monte de pergaminhos a sua frente.
-Disse alguma coisa, Joe? – Ryan, o professor de Latim de Wizard, perguntou, onde o loiro negou com um aceno de cabeça.
-Nada, professor. – respondeu, antes de voltar a sua atenção para o que fazia.
Mas sua atenção nos pergaminhos não durou muito, já que logo o fato de ter brigado com uma certa ruiva voltou para sua mente, fazendo-o olhar pela janela, de modo que pudesse ver o céu azul.
Mesmo sabendo que a ruiva era a culpada pela briga, ele não podia deixar de se sentir mal por ter ferido Gina com suas palavras; mesmo que uma vozinha no fundo de sua mente gritasse que ela merecera.
Mas não conseguia ficar chateado com aquela ruiva por muito tempo, por mais errada que ela estivesse.
Suspirou pesadamente.
-Podemos deixar isso pra depois? – perguntou, onde os professores concordaram com um aceno de cabeça. Agradeceu mentalmente por ter estado lá a manhã toda.
-No final da tarde, antes do jantar, retomaremos. – Ryan falou, enquanto Joe guardava os pergaminhos em uma pasta e a colocava sob o braço.
-Beleza. – respondeu, começando a caminhar para fora da biblioteca. – Como se eu fosse aparecer. – completou, quando já estava fora do local e, conseqüentemente, longe do campo de audição dos professores.
Okay! Já se livrara dos malas, agora faltava somente achar Gina e colocar tudo em pratos limpos.
Mas onde aquela ruiva aguada podia estar? Não fazia nem idéia de por onde começar, mas tinha que achá-la, mesmo que levasse o dia todo. Mas para sua felicidade, não demorou tanto. Quando virou o corredor, viu a Caçula dos Weasley’s, encostada em uma das paredes, conversando com Hillary, que tinha os olhos arregalados. Conforme se aproximava, mais podia ouvir a conversa.
-Mas que filho da mãe. – Hillary exclamou revoltada, interrompendo Gina, que deu de ombros, antes de vê-lo e ficar mais séria do que já estava.
Hillary olhou por cima dos próprios ombros, ao ver a expressão da amiga, e, quando o viu, bufou.
-Eu tenho que ir, Gi. – falou, ajeitando o sobretudo em cima dos ombros. – A gente se vê. – e se foi.
-Podemos conversar? – o loiro perguntou, quando Hillary virara o corredor. Gina suspirou.
-Está bem. – ela concordou, finalmente, fazendo-o indicar uma sala de aula vazia.
Brian bocejou e enterrou a cabeça nos braços, que estavam cruzados sobre a mesa; nunca vira uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas tão chata e tão sem finalidade quanto aquela.
-Você já percebeu que quando a Hillary vem para a aula, a Gina falta? – Melissa perguntou, enquanto o moreno voltava a bocejar.
-É, pois é. – ele concordou, sem animo, fechando os olhos. Melissa riu, enquanto anotava algo em seu caderno.
-Quem devia falta, é você. – ela respondeu, fazendo-o rir. Desde quando Melissa permitia que um de seus amigos cabulassem aulas, somente para dormir?
-Eu estou ouvindo direito ou o sono está me fazendo delirar? – perguntou, erguendo a cabeça e olhando para a namorada, que o encarava curiosa. – A grande Melissa Watson, a chata de plantão, me aconselhando a faltar nas aulas? – completou sarcástico, onde ela sorriu divertida, dando de ombros.
-Não finja que você acha que sou santinha. – ela pediu, num resmungo. – Você sabe muito bem que de santa eu não tenho nada. – ele sorriu sensualmente.
-Só se for na sua personalidade, porque de resto... – ele revidou malicioso, fazendo-a corar levemente, antes que ele beijasse levemente seus lábios e, quando iam aprofundar o beijo, a voz fina e irritante da professora se fez presente.
-Será que o senhor O’Conner saberia me responder qual a finalidade dessa matéria e me dar três exemplos de como vai usá-la na vida adulta? – a professora perguntou, fazendo o moreno olhar para ela, com um sorriso divertido nos lábios firmes.
Quantas vezes seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas lhe perguntara isso em Wizard? Muitas! Sabia de cor e salteado a resposta, de modo que não precisasse nem perder tempo pensando em uma boa resposta.
-A Finalidade de se ter esta aula, é dar aos alunos uma noção de como se defender das artes das trevas. – girou os olhos; era obvio demais. – Três bons exemplos, são: Se eu for virar Auror, terei que saber essa matéria de forma aprofundada; se em um belo dia de sol, onde eu esteja morrendo de calor e, convenientemente, eu for atacado, saberei me defender pelo tempo necessário, até que alguma autoridade possa me salvar; e se estourar alguma outra guerra, eu poderei combater nela, sem me preocupar em aprender a matéria de última hora. – a professora bufou, em pura raiva; ninguém nunca lhe dera uma resposta tão completa.
Melissa sorriu satisfeita; aquele filho da mãe respondera, como sempre respondia; pelo lógica, sempre mostrando situações, onde sempre eram possíveis acontecer.
Passou a mão pelos cabelos e suspirou pesadamente.
-É sério, Gina... – caminhou até a ruiva, que estava de costas para si e a abraçou por trás, apoiando seu queixo no ombro dela. – Eu não devia ter sido tão grosso com você. – completou, afastando os longos cachos rubros do pescoço dela e depositando um breve beijo na curva alva.
-E eu não devia ter mandando alguém responder as cartas por mim. – suspirou e se virou dentro do abraço, enlaçando-o pelo pescoço. – O fato é que, de certa forma, nós dois erramos e... – mordiscou levemente o lábio inferior, antes de sorrir. - Eu fui muito idiota ao ficar magoada com você, quando fui eu quem provocou essa briga. – sorriu tristemente, enquanto Joe colocava uma mecha de sua franja vermelha atrás de sua orelha. – Eu só não queria te machucar e acabei fazendo isso. – suspirou e apoiou seu queixo no ombro largo do loiro.
-Só espero que um dia você me diga porque fez isso. – sorriu. – Eu sei que você não quer falar agora, mas vou esperar que você se sinta bem para falar. – ela suspirou pesadamente. – E eu sei perfeitamente bem que você nunca quis me ferir. – a afastou levemente de si, de modo que pudessem olhar-se nos olhos. – Esquece isso, ruiva. – sorriu de leve. – Eu já esqueci. – encostou sua testa na dela, que fechou os olhos.
Joe não podia negar que estava gostando de ver aquela ruiva calma, mas sabia que havia algo de errado com ela; Gina nunca fora tão calma e... Quieta.
Sempre tinha um fora na ponta da língua, sempre era brincalhona quando estava com si, mas algo, naquele dia, estava-a deixando mais quieta; como se estivesse triste.
Mas, o problema, era que ela não lhe falava absolutamente nada. E isso o irritava profundamente.
-Eu não consigo esquecer o fato de que, por minha causa, você está sofrendo Joe. – o loiro se assustou ao ver uma lágrima escorrer solitária pelo rosto de Gina; nunca vira a garota tão frágil e indefesa, quanto naquele momento. Não soube o que fazer, somente apertou mais o abraço. – Não adianta você falar que esqueceu! Eu sei que não esqueceu, Joe. – mais uma lágrima.
-Gi... Eu juro pra você que eu já esqueci. – murmurou, onde ela riu sem humor.
-Não, Joe, não esqueceu. – ela abriu os olhos, somente para olhar para as íris azuis dele. Qual não foi o susto dele ao ver as íris amêndoas dela mergulhadas em tristeza, medo, raiva... Tantos sentimentos sem razão, que lhe deixaram claro que ela estava confusa, ele somente não sabia o motivo. – Pare de tentar enganar a si mesmo. Enfrente o que você sente, Joe. Não precisa mentir para você mesmo, somente para não me ver sofrendo, quando eu já estou sofrendo. – ele permaneceu calado; incrível como aquela ruiva o conhecia tão bem, a ponto de querer sofrer somente para vê-lo feliz.
Ficaram em silêncio, somente abraçados, enquanto Gina somente permitia que as lágrimas escorressem livremente por seu rosto.
Senhor. Sabia que quando se acalmasse, Joe perguntaria porque estava chorando e esse era seu medo. Apoiou o queixo no ombro dele, chorando com mais vontade. Não sabia porque estava chorando, somente sentia necessidade de por pra fora toda a dor sem motivo que sentia. Não sabia o motivo de sua dor, somente sabia que ela estava ali, em seu coração, fazendo-a querer chorar mais a cada segundo, minuto.
E só o fato de ter os braços de Joe envolvendo sua cintura, num gesto de consolo, diminuía, um pouco sua dor, mas sabia que isso não era suficiente; precisava descobrir tudo o que a fazia sofrer; precisava ficar sozinha, mas não queria.
-Porque eu tenho que ser tão idiota? – perguntou num murmúrio. – Porque eu tenho que sempre guardar as minhas mágoas? – soluçou. – E, em um momento em que eu sofro mais, todas essas drogas de sofrimentos voltam, me fazendo chorar feito uma galinha seca. – Joe riu de leve da comparação.
-Talvez porque você seja uma galinha seca. – ele respondeu, sarcástico, fazendo-a rir de leve. – Você guarda suas mágoas, Gi, porque você não gosta de mostrar ás pessoas que você ama, que por causa delas, você está sofrendo.
-E você gosta? – ela perguntou, se separando dele. – Você não gosta, também, Joe! E o pior é que você nunca desabafa! Fica guardando tudo dentro de você! Se você chora? Eu não faço a mínima idéia! Somente sei, Joseph, que você prefere sofrer em silêncio e você é um idiota por isso. – ele abaixou os olhos; mais uma vez ela estava certa.
Suspirou pesadamente.
-E o que eu posso fazer, Virginia? – se aproximou dela e secou as lágrimas que marcavam o rosto bronzeado dela. – Você sabe que eu não gosto de falar o que eu sinto! Você sabe o que me aconteceu. – completou num murmúrio, onde a fez rir sarcástica.
-É, Joe, eu sei! – passou uma mão pelos cabelos. – Mas isso não quer dizer que tudo vai se repetir sempre! Sua vida não se resume sempre ao mesmo acontecimento! Não é só porque meia dúzia de idiotas desprezaram sua amizade, somente pelo fato de seus pais serem separados e usaram isso para te humilhar, que quer dizer que todo mundo que se aproxima de você vá fazer o mesmo. – o empurrou levemente, fazendo-o cair sentando em uma cadeira. – Eu não pretendo te humilhar por causa de uma coisa que você não tem culpa! Que quem tem culpa é a sociedade preconceituosa, que vê com maus olhos uma separação! – sentou-se sobre as pernas dele e encostou sua testa na dele. – Eu te adoro e te respeito demais para sequer pensar em te ferir de forma planejada. – e, pela primeira vez, a ruiva pôde ver uma lágrima escorrer pelo rosto do loiro.
-Que droga, Gina! – ele exclamou, chateado. – Eu não consigo deixar isso pra trás. Desde aquele dia, sempre que alguém se aproxima de mim, eu tenho a impressão que é somente para me usar, para me humilhar. – desviou os olhos. – Mesmo que isso não seja verdade. Mas é como se um alarme dentro de mim apitasse, dizendo que todos ao meu arredor querem se aproveitar de mim.
-Olha pra mim. – ela pediu após um tempo em silêncio. Ele a obedeceu. – Você, Joe, pode ser maduro em muitos aspectos, mas às vezes você se mostra uma criança assustada. – ele lhe sorriu levemente. – Você tem que perceber que nem sempre as pessoas são tão idiotas. É claro que sempre tem alguém que vai querer te usar, mas você não pode parar de viver por causa disso. Se você não for fazer isso por si mesmo, faça por mim.
Ele suspirou pesadamente, levando uma mão até o rosto dela, o acariciando.
-Você ta certa. – sorriram. – Você é demais, Gina. – ela sorriu, convencida.
Ela descolou suas testas, deixando a coluna ereta. Jogou uma mecha do cabelo pra trás.
-Eu sei. – riram, divertidos.
-Ah, corta essa, Chang. – o loiro murmurou, furioso.
Harry suspirou pesadamente, enquanto cruzava os braços em frente ao peito.
Tinha que agradecer a Merlin por Chang ser burra a ponto de conversar com o pai do querido bebê que esperava, na beira do lago, onde era mais fácil achar um lugar para se esconder; atrás de uma arvore.
-Corta essa? – ela repetiu, num murmúrio exasperado. – Potter não é burro a ponto de não notar que o filho não é dele. – Harry suspirou baixinho, será que eles não podiam chegar logo no ponto que lhe interessava?
-E eu muito menos em querer assumir esse filho! – ele exclamou, mal humorado. Harry ficou ereto; tinha que ser agora! Cho não podia enrolar mais.
-Mas ele é seu! – ela exclamou, fazendo Harry sorrir e sair de seu esconderijo, revelando-se somente para o loiro, que ergueu os olhos. – Potter não é idiota de querer assumir esse filho quando ele nascer. – o outro riu.
-Acho que Potter não vai ter que esperar o filho nascer para querer te matar. – Cho olhou por cima dos próprios ombros, seguindo a linha do olhar dele, e se deparou com Harry.
Se o moreno não estivesse tão furioso naquele momento, ele até poderia rir da cara que a oriental fizera ao vê-lo; a boca se escancarara e os olhos se arregalaram, enquanto as íris brilhavam em pura surpresa.
-Não é nada disso que você ta pensando, Harry. – ela murmurou, tentando manter a calma.
-E o que eu to pensando? – ele perguntou em fingida calma. Ela apontou para o loiro ao seu lado.
-Você ta pensando que o Zabini é o pai do bebê; mas não é, Harry. Não é! – Harry franziu o cenho.
-Eu não estou pensando isso, meu amor. – ele sorriu pelo canto dos lábios. – Você que falou isso em um momento em que eu estava brincando de ser xereta. – sorriu maroto. – Isso, querida, não chega nem perto do que eu estou pensando. – Cho puxou o ar com força e forçou um sorriso.
-E o que você está pensando, meu lindo? – ela perguntou, fazendo-o sorrir docemente.
-Estou pensando, Cho, que você não vale o chão em que pisa; que você é mais baixa e podre do que eu poderia imaginar. – se aproximou dela alguns passos. A oriental tinha os olhos arregalados; sabia o que vinha agora. – Eu, sinceramente, acreditei que você podia ter o MINIMO de respeito por si mesma e por sua dignidade. Mas me enganei não é. – ele riu sem humor. – Como fui tolo ao aceitar que você tentasse me manipular. – ela fez menção de falar, mas ele mandou ela se calar com um abano de mão. – Cala a boca que eu não terminei. – cerrou os olhos, fazendo estes virarem duas vendas verdes. – Quando me falou que estava grávida, eu soube na hora que o fedelho não era meu, mas esperava que você possuísse maturidade o suficiente para me admitir isso. – balançou a cabeça de um lado para o outro. – Mas parece que seu desejo pela fama é algo que te domina e isso, Chang, é de dar pena. E, pode ter certeza, que tudo o que sinto por você é isso; pena.
-Você não sabe o que está falando, Harry. – ela riu, sem saber o que fazer ou falar. Sabia que isso não chegava nem aos pés do que Harry era realmente capaz. – Você me ama e seus olhos me dizem isso. – o moreno permitiu que uma risada fria escapasse por seus lábios.
-Meus olhos? – riu. – Acho que não. Você, provavelmente, tirou essa idéia das noites em que eu me diverti com você na Sala Precisa. – voltou a rir. – Mas, saiba Chang, que aquilo tudo que a gente passou, não foi nada mais que diversão e desejo por prazer. – molhou os lábios com a pontinha da língua. – Agora, se você quer que alguém tenha o desprazer de te amar, eu sugiro que você comece a se respeitar e pare de se achar a dona da verdade, quando na verdade não passa de uma garota fútil e desse tipo de gente, eu somente quero distancia. – Cho fez menção de tocá-lo. – E não ouse a me tocar novamente, porque eu já estou suficientemente envenenado com o seu cinismo e falta de capacidade de pensar nos sentimentos alheios.
-Harry, querido... Você está bem? – ela forçou um sorriso carinhoso. – Que pergunta mais estúpida! É claro que não está bem, senão não estaria falando essas asneiras.
-Eu estou ótimo! – ele exclamou exasperado. – Eu não estava bem quando decidi ficar com você! Quando te dei uma segunda oportunidade! Quando fingi acreditar que esse bebê que você ta esperando fosse meu filho. – Cho contorceu seu semblante em uma expressão como que dizendo que era a vitima da história.
-Eu só falei que o filho era seu porque sabia que você não ficaria comigo ao saber que o bebê era de outro. – ela se aproximou dele, que recuou. – Eu te amo demais, Harry, e não suporto a idéia de te perder por causa de uma coisa que eu nem queria. – Harry riu sarcástico.
-Você me ama? – ele voltou a rir. – Você não ama nem a si mesma, então como pode dizer que ama alguém? - franziu o cenho. – Você não queria? – ele repetiu o fim da frase dela. – Se você não quisesse, não teria feito. – ele forçou um sorriso carinhoso. – E, convenhamos, Chang, que mais cedo ou mais tarde eu descobriria que esse filho não é meu, afinal... Ele tem cinqüenta por cento de chances de nascer loiro... – olhou para o sonserino. – E de olho azul! Como você pôde pensar que eu não notaria?
-Eu não sei! – ela exclamou, enquanto lágrimas forçadas escorriam por seu rosto. – Eu só queria que você ficasse ao meu lado, meu amor! – Harry voltou a rir sarcasticamente.
-Ficar ao seu lado? – repetiu, as íris verdes brilhando em pura raiva. – Pra quê? Somente para ser famosa!? – voltou a rir. Cho negou com um aceno de cabeça.
-Eu não me importo com a sua fama, Harry! – ela gritou. – Eu te amo e você sabe!
-Você só ama a fama que eu joguei pro alto! Você não ama ninguém, Chang! Somente ama dinheiro, fama! – riu sem humor. – E convenientemente eu tenho tudo isso, não é? – Cho voltou a negar com um aceno de cabeça, mas Harry não permitiu que ela falasse alguma coisa, pois tirou a aliança dourada que ela o obrigava a usar. – Tudo, ouviu? Tudo o que ouve entre a gente termina aqui! – jogou a aliança no chão. – Não ouse mais a olhar pra mim; a falar comigo! – girou nos calcanhares e começou a caminhar na direção do castelo, mas não pôde deixar de ouvir Chang voltar a conversar com Zabini.
-Será que agora você assume esse bebê? – o loiro riu sarcástico.
-Nem a pau. – foi a última coisa que o moreno conseguiu ouvir, antes de entrar novamente no castelo, caminhando lentamente na direção da Torre de Grifinória.
Senhor. Finalmente se livrara de Chang! Sabia que a oriental ainda tentaria voltar consigo, mas quem disse que ele queria?
Fora bom, sim, humilhar aquela oriental, mas fora melhor ainda ter, finalmente, um pretexto para terminar aquela relação idiota com Chang, sem que ela abrisse o berreiro no meio co corredor, chamando-o de desalmado.
Mas quem disse que ele se importaria? Mesmo que a oriental não houvesse aberto aquela brecha, mais dias, menos dias, ele acabaria por jogar sua relação com ela pelos ares.
Suspirando pesadamente, deu a senha para a mulher gorda do quadro e ficou na Sala Comunal, esperando até que desse a hora do almoço.
Bocejando pesadamente, se espreguiçou, antes de voltar a fazer sua tarefa de Poções.
Depois que conversara com Joe, Gina fora para a Sala Comunal terminar seus deveres, que, por acaso, eram pra ser entregues aquela tarde.
Suspirando, folheou seu livro de Poções, a procura de algo que pudesse ser útil para que conseguisse completar os dez centímetros que faltava.
-Porque aquele seboso tem que ser tão chato? – perguntou a si mesma, num murmuro mal humorado, enquanto virava a pagina num gesto brusco, quase a arrancando. – Tanta coisa mais divertida para se pedir de tarefa e esse inútil pede justamente os doze usos do sangue de Dragão e como eles foram descobertos. – bufou. – Seria mais fácil pedir uma entrevista com o próprio Dumbledore.
-Que estresse todo é esse? – a voz de Hillary se fez presente, fazendo a ruiva erguer os olhos das paginas amareladas, de modo que pudesse ver a amiga descendo as escadas que davam nos dormitórios femininos. Sorriu pelo canto dos lábios.
-Dever do Snape. – murmurou, voltando a procurar as respostas no livro.
Hillary ergueu uma sobrancelha, em surpresa.
-Tem dever do Snape? – perguntou sentando-se em uma cadeira, ao lado da que a amiga ruiva usava. Leu o pergaminho por sobre os ombros de Gina. – Ah, eu fiz esse dever ontem. – deu de ombros, quando Gina a olhou surpresa. – Melissa me ajudou. – as íris amêndoas de Gina brilharam.
-Me empresta? – Hillary riu da empolgação da ruiva e, se levantando, fez um sinal com a mão pedindo para que Gina esperasse, antes de correr até o dormitório.
Ajeitando-se sobre a cadeira, a ruiva suspirou pesadamente antes de fechar os olhos e passar as mãos pelo rosto; porque a imagem de Potter, na noite do baile, na beira do lago, não saia de sua cabeça?
Abriu os olhos quando o barulho do quadro sendo aberto chegou a seus ouvidos; girou a cabeça de modo que pudesse ver quem entrava e girou os olhos ao ver que, agora, seus pensamentos estavam ali, ao vivo e a cores.
Harry parou de caminhar logo que a viu e, depois de ficar alguns poucos segundos olhando para ela, como que hipnotizado, balançou a cabeça de um lado para o outro, como que afastando alguns pensamentos e caminhou até uma poltrona do outro lado da Sala Comunal, de modo que ele pudesse olhar para o jardim.
Gina suspirou pesadamente, antes de se obrigar a desviar as íris de Harry e voltá-las para seu pergaminho, onde estava o começo de sua tarefa de Poções.
Porque Hillary estava demorando tanto? Okay! Não tinha nem cinco minutos que a morena subira, mas poxa! Ela não queria ficar sozinha na mesma sala que Potter. Ter esse desejo era crime por acaso?
Sentiu as íris dele sobre si, fazendo-a estremecer.
Certo. Estava calma e a imagem da luz da lua dando ao moreno uma aura mais bela do que a que ele já possuía não estava invadindo sua mente. O sabor dos lábios dele, não estava voltando á sua boca.
-Foi esquecida pelos amigos, Weasley? – ele perguntou com a voz mais rouca que o normal, enquanto o tom que ele usara era o de alguém que precisava descontar sua raiva em alguém.
Oh, senhor! Com tantos alunos em Hogwarts, porque ele fora escolher justamente ela de cobaia? Porque ele não descontava sua raiva em Chang? Ou talvez em Malfoy! Aquele loiro estava mesmo precisando ser mais humilhado do que já havia sido naquele dia.
Olhou para o moreno e pôde ver que ele sorria, venenoso, pelo canto dos lábios. Suspirou. Okay! Se ele queria brincar de jogo de palavras enquanto ela esperava Hillary, ele ia ficar querendo! Não estava com cabeça para agüentar um babaca metido a gostoso.
-Vai encher o saco de outro, Potter. – respondeu simplesmente, antes de voltar sua atenção para seu livro de Poções. Ele somente riu sarcástico.
-Com medo de mim, Weasley? – ele provocou, desafiando-a no ponto mais sensível do orgulho dela; sua falta de medo de desmoralizar as pessoas a sua volta.
-Medo de você? – ela repetiu sarcástica. – Eu? – riu. – Não, Potter. Até uma barata me dá mais medo que você. – mandou um beijinho pra ele. – Agora, se você não se importar, eu adoraria terminar minha tarefa.
Isso pareceu servir para que Harry se calasse, já que ele voltou a olhar para o jardim, depois de bufar e passar uma mão pelos cabelos.
Gina foi obrigada a agradecer a Deus quando viu Hillary descendo as escadas, com um rolo de pergaminho nas mãos.
-Agradeça a Deus, Gina... – murmurou para si mesma. – Pai nosso, que estais no céu... – mas sua oração foi interrompida por Hillary, que se sentou ao seu lado, mas que estava tão distraída que nem ouviu que a ruiva falava sozinha.
-Aqui. – a morena disse, enquanto estendia o pergaminho, já aberto. Gina sorriu agradecida para a amiga e, pegando o pergaminho dela, começou a copiar avidamente.
Sabia que aquele trabalho não chegaria nem perto do que era realmente capaz de fazer, mas e daí? Somente o fato de ter entregado o trabalho lhe garantia pelo menos um “deplorável”.
-Tendo aula de Historia da Magia durante uma hora, quase dormindo e a Lary e a Gina somem e ficam pelo castelo, se divertindo. – Brian resmungou, fazendo Melissa rir divertida.
Haviam acabado de assistir a última aula antes do almoço e Brian, ainda, não se conformara por ter perdido sua manhã toda para ouvir todos os professores começarem uma matéria que ele já sabia.
-Não reclama, Brian. – pediu, onde o moreno a imitou, sarcasticamente. Melissa jogou a cabeça pra trás, rindo, fazendo com que as mechas loiras balançassem com graciosidade.
-Não reclama. Não reclama! – ele repetiu num resmungo, enquanto tirava os livros que Melissa carregava das mãos dela. – Você fala isso porque não é você quem tem uma namorada chata que te obriga a assistir todas as malditas aulas! – ele completou, fazendo-a rir com mais vontade.
Andando um pouco mais rápida que o moreno, Melissa ficou de frente para ele, caminhando de costas. Acariciou o rosto do namorado.
-Alguém já disse que você é uma gracinha irritado? – perguntou, antes de depositar um breve beijo nos lábios dele, que sorriu.
-Já me falaram sim. – ela franziu o cenho, confusa, parando de andar, onde ele a imitou e também parou.
-Quem? – ele deu de ombros, enquanto fingia tirar uma poeirinha do ombro do uniforme.
-Michael. – respondeu num muxoxo, enquanto Melissa permitia que os lábios ficassem entre abertos, os olhos arregalados e que sua mochila escorregasse por seu ombro, indo parar no chão.
-Michael? – repetiu lentamente e Brian concordou com um aceno de cabeça. A loira começou a gargalhar histericamente, fazendo com que os alunos que passavam olhassem para ela, como se fosse uma louca.
-Isso! – ele exclamou, revoltado, embora um sorriso divertido brincasse em seus lábios. – Ria do passado alheio! – Melissa fez um abano com a mão, como que pedindo pra ele esperar.
-Você ta querendo me dizer que a única pessoa que disse que você é uma gracinha foi... – gargalhou. – Um garoto ? – riu com vontade. Brian revirou os olhos.
-É, porquê? – perguntou, começando a realmente se irritar com a reação da namorada.
-Você vai me desculpar, Brian. – ela murmurou, enquanto ofegava e secava as poucas lágrimas que rolaram por seu rosto. – Mas isso foi patético. – completou, antes de se abaixar e pegar sua mochila. Brian deu de ombros e sorriu irônico.
-Tudo bem. – mostrou a língua pra ela e ficou sério. – Quem perdeu o namorado foi você mesmo. – e, dando os livros pra ela, continuou seu caminho.
-O quê? – ela gritou, quando ele virou o corredor. Brian gargalhou. Pronto! Havia se vingando daquela loira folgada.
Tudo ao seu arredor parecia estranhamente gelado. Mas porquê? Pelo que se lembrava, fora deitar em sua cama e estava segura em baixo dos seus cobertores.
Tentou inspirar; grande erro. Ao fazer isso uma grande quantidade de água entrou em suas narinas, indo assim para seus pulmões.
Ergueu o corpo num gesto brusco, fazendo com que sua cabeça saísse de dentro da água gelada.
Ofegante, olhou ao arredor, constatando que estava no banheiro; dentro da banheira.
-Senhor... – murmurou, erguendo-se, somente para constatar que suas pernas estavam bambas. – Ele está mais louco a cada minuto. – seu corpo tremeu quando sua pele nua foi tocada pelo vento frio da madrugada de inverno. Olhou para o lado, enquanto enrolava o primeiro robe que viu na frente ao arredor do corpo.
Bufou ao ver que todas as janelas do banheiro estavam abertas.
Dando de ombros, caminhou lentamente até o seu quarto, enquanto flashes do que aquele louco varrido fizera com si voltavam a sua mente.
De todas as vezes eu ele ousara lhe tocar, aquela fora a pior; ele lhe batera, a ferira verbalmente e, por fim, quando estava adormecida, a colocara dentro da maldita banheira, para que se afogasse!
Permitiu que uma risadinha sem humor escapasse por seus lábios, enquanto entrava em seu quarto e se enxugava, antes de colocar uma roupa qualquer e que, de preferência, escondesse seu corpo por completo.
Céus! Porque sua mãe tivera que ir a um congresso de medicina justamente quando faltava uma maldita semana para que suas aulas terminassem? Ela não podia esperar as férias, até ela própria ir para o maldito acampamento? Seria um recorde para aquele verme maldito! Três semana sem tocá-la uma única vez.
Suspirando pesadamente, penteou os cabelos, antes de descer para a sala, onde o maldito estava, sentando na frente da televisão, rindo, enquanto assistia a um filme de drama!
Balançando a cabeça de um lado para o outro, num gesto inconformado, foi até a poltrona mais distante dele, que a observou o caminho todo.
-Porque está usando essa roupa? – ele perguntou, como se ela fosse uma dessas quaisquer com quem ele estava acostumado a sair; como se ela não se valorizasse.
-Porque eu quero. – respondeu ríspida. – Algum problema nisso? – ele sorriu com superioridade.
-Claro que sim! – ele desligou a televisão, se levantou e se sentou no braço da poltrona dela, enquanto a mão grande e peluda passava por seus braços. – Eu preciso de você do jeitinho que veio ao mundo. – arregalou os olhos em surpresa, antes de gargalhar friamente.
-Se você quer alguém que fique do jeito que veio ao mundo pra você, seu merda, eu sugiro que você levante a bunda dessa poltrona e vá pagar uma daquelas prostitutas com quem sai!
Isso pareceu ser a gota d’água pra ele, que se ergueu como uma cobra preste a dar o bote, antes de segurá-la pelos cabelos e fazê-la se levantar.
Aproximou seu rosto do dela, fazendo os lábios se roçarem.
-Nunca mais ouse a falar assim comigo. – pousou a mão livre sobre um de seus seios, apertando-o entre seus dedos, fazendo-a geme de dor. – Porque senão eu vou fazer muito mais que isso! – a empurrou, fazendo-a cair e bater o ombro na quina da mesinha de centro.
Gemeu de dor.
-Obrigada por me odiar. – murmurou, enquanto se levantava e corria para fora da casa, enquanto lágrimas rolavam por seu rosto.
Acordou sobressaltada e agradeceu a Merlin por nenhum dos seus amigos terem notado que estava com medo.
Olhando ao arredor, agradeceu a todos os santos que conhecia por estar em Hogwarts, segura em sua Sala Comunal, com um de seus amigos explicando a matéria de Poções para os outros.
Passou uma mão pelos cabelos, antes de voltar sua atenção para sua explicação.
Continua...
N/A: Sim, o último sonho não tem nada ver com os outros, que já apareceram. Mais tarde eu vou revelar de quem são os dois sonhos... Pessoas diferentes, sim, situações diferentes, mas com muitos sentimentos iguais.
Okay, estou sentimental demais...
Chega de ladainha amorosa, vai... O que acharam do capítulo? Gostaram? Odiaram? COMENTEM!!! \O\
Ah, só uma coisa que algumas pessoas observaram; eu sei que foi meio forçado fazer o hagrid ser parado por meros alunos Sonserinos, mas foi a única maneira que encontrei de fazer com que ele não interrompesse.
Capítulo 16 vai pro ar no dia 24/05. Sim, daqui a duas semanas!^^
Bom, vamos aos comentários...
Mari: Nossa! Que revolta!
A Melissa disse o porque de ter perdoado o loiro: Não quer que o Brian seja preso por fazer um bem para a humanidade.
Ah... É que eu tive que contar a trama da fic pra minha beter, aí sempre que eu conto pra alguém, me vem uma luz e deja vu... Sai tudo isso que eu tenho coragem de chamar de trama.
Beijos.
Srta. Wheezy: Sim, coitadinho do Brian.
Novo mistério? Eu diria, que são dois novos mistérios!
Sim, bem feito para o loiro oxigenado.
Beijos.
Kirina-Li: Relaxa... O importante é gostar do capítulo!
Sim, a Gina não tinha razão e o Joe fala isso para ela, o problema da nossa ruiva doida, além de ser doida, é: orgulho.
Me empresta ele? Você é um amor, porque aí você me poupa de criar mais algum ser.
Gostou do que aconteceu na cena que o Harry pegou a Chang?
Rony gato? Talvez ele seja... Eu nunca imagino ou descrevo o Rony! Eu somente o coloco aqui para não ficar aquilo de “Harry não tem mais seu melhor amigo”.
Sim, Malfoy mereceu apanhar por causa do que fez, fora isso...
Muito interessada no do Brian? Logo, logo, ele será tratado com mais cuidado e intensidade.
Bom... Se eu te falar que essa foi a única maneira que eu achei de fazer a cena do malfoy, você fica brava comigo?
Sim, esse comentário vale pelo outro.
Beijos.
Miaka: Ah, sim! Trabalho! Deve ter sido uma beleza ter levantado cedo, não?
Mias forte e dramático? E isso é bom?
Joe é a perfeição masculina.
Oh, sim... Drama, drama e drama não é comigo... Eu TENHO que colocar piadinhas no meio.
Sim, Malfoy foi tudo de ruim.
Acho que Brian deixou de ser bi no segundo capítulo.
Quanto a sua pergunta, sobre ter uma amizade colorida, o Brian disse que se não estivesse com a Melissa ele ficaria com você.
Sim, Brian saiu em grande estilo.
Relaxa... O Joe vai ter sua chance de ser feliz.
Beijos.
Laurinha: Pois é... Faz muito tempo que você não comenta nas minhas fics.
Escrevo o mais rápido que dá, como já ta cansada de saber.
Beijos.
Tammy: Fala chuchu da minha salada de repolho mal passado.
Que bom gostou do capítulo 14!
Okay! Você é loira! Trégua concedida.
Eu? Escrita incrível? Você ta tirando da minha cara né?
A unha do dedinho? Afff... Nem vo comenta, Tamara.
Também te amo, Tama...
Sim, quarteto forever!
Beijos.
Camilla: A parte do Malfoy foi tudo o que você sempre sonhou? Wow...
Beijos.
Pekena Malfoy: Valeu a pena?! Que bom!
Acho que todos ficaram com pena do Brian! Eu mesma fiquei.
Gostou de quem é o pai do filho da Chang?
Okay! Sem problemas! Eu sei que foi meio forçado, mas foi o único jeito que eu encontrei de fazer.
Beijos.
LoLi BlacK: Sim, eu sou muito cruel!
Draco Gay Malfoy? Auhauhau gostei dessa, posso usar?
Sim, Harry pegou a Chang no flagra!
Mudaram-se? Que bom! Eu odeio aranhas e o Rony já estava irritante, dizendo que se você não desse um jeito nessas aranhas, ele iria sumir mais ainda da fic.
Beijos.
Emplumada: Ainda não leu? Sem problemas! Espero que goste.
Assim que eu achar um tempo, eu leio a fic sua e da sua amiga, ta?
Beijos.
Gina Potter Weasley: Que capítulo? Bom, um bem... Revoltado, eu diria.
Sim, Malfoy seboso idiota.
Já recomendaram isso pra Mel: dar um chute nas regiões baixas.
Beijos.
Nick Malfoy: Você é mais cruel que eu!
Pois é, todos são ferrados na fic. Eu amo fazer um draminha de “Oh, eu estou em uma novela mexicana.”
Beijos.
Carol Malfoy Potter: Opa... Pára tudo! Você acha que eu vou colocar a Melissa com o Draco? Mas nem que a vaca tussa ou implore.
Sim, a Melissa é do Brian!
Que bom que está amando!
A Nani é perfeita pra escrever, eu sou uma pessoa que tenta escrever.
Beijos.
Ka: Deixa ver se eu entendi: a Gina fica com o Harry Bobo Potter e você com o Joe perfeito?
Ta né... Mas aí você vai ter que brigar por ele com as outras leitoras!
Beijos.
RaFaeLLa PoTTeR: Oi!
Sim, todos precisam dizer que o capítulo ficou ótimo.
Fico feliz que goste da minha fic.
Pegou? Então ta... Me avisa quando postar.
Beijos.
Virgin Potter: Que bom que gostou do capítulo.
Acho que esse próprio capítulo respondeu sua pergunta sobre o harry largar a Chang.
Beijos.
Nanynha: você não sabe como fiquei feliz ao ver tantos elogios a minha fic no seu comentário.
Beijos.
*ayuminha*: Um máximo? Que bom!
Você acha que o Harry não merece a Gina? Que coisa.
Beijos.
Myla Potter Tonks: uhuhauha é um saco quando você faz aquele comentário gigante e dá erro né?
Você ficou brava porque eu não coloquei mais detalhes do seu casal favorito? Ah desculpa, mas eu não podia entrar em detalhes, entende?
Gostou do “desabafo” da Gina com o Harry? Isso é bom.
Até a Gina ficou com medo do Brian no capítulo 14.
Beijos.
AliciA SlytheriN: Rebelde? Eu diria revoltado.
Fico feliz que ache a fic divertida e emocionante.
Acho que este capítulo respondeu a sua duvida sobre o Harry descobrir que ainda não vai ser pai.
Beijos.
Nattaly Snape: Que bom que está gostando!
Beijos.
Ginger Fitzgerald: Perfeita? Isso me deixa muito feliz!
Você só prossegue a leitura de uma fic Harry/Gina quando ela é muito boa?
Beijos.
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