“Flashbacks”



“Flashbacks”
(Narrado Por Lily)

Idiota, idiota e mais uma vez idiota. Maldito Potter. Me fez pegar uma detenção e ainda fica me cantando!Que raiva... Se eu encontrar alguém indesejado pelo caminho eu juro que...
- Evans! – Perguntou uma voz atrás de mim. Poxa ta difícil até pensar em paz por aqui, hein?
- Sim? – Respondi com a maior calma possível. E deu de cara com uma das pessoas mais indesejáveis na vida. Não, não é o Potter, apesar de competir com ele: Laís Jones. Metida, idiota, desprezível, e ainda tinha uma queda pelo Sirius, mas só perde para o Potter. Por que não gosto dela? Vocês querem mesmo saber? Então aí vai:
Flashback 2 –
No nosso 3º ano, lá estávamos no vagão do trem. Havíamos acabado de sair da Plataforma 9 e ¾, eu, Juh, Rah, Loh e Lice. Quando chega a Jones, parecendo inofensiva.
– Posso ficar aqui? Os outros estão cheios... – Perguntou ela. E eu como uma boa pessoa respondi:
- Claro!
- Obrigado! Me chamo Laís Jones, Sonserina. Quais seus nomes e suas casas? – Perguntou ela.
- Somos da Grifinória. Eu sou Juliana Castro. – Respondeu a Juh. Acho que ela não tinha gostado da cara da Jones desde o começo.
- Sou Raissa Hale.
- E eu Alice Hale!
- Lorena Parkman. Prazer.
- Lily Evans!
- Escuta Lily? Seus pais são bruxos? Nunca ouvi falar na sua família!
- Não, não, nasci trouxa sabe...
- Ah... – Respondeu ela parecendo querer sair dali. – Então você é uma Sangue – Ruim? Preciso sair daqui, vocês vem? Sei que são Puro – Sangue. –Juh estava mordendo o lábio inferior. Ela só faz isso quando está segurando o riso, nervosa ou irritada. E eu acho que aquela não era uma situação de segurar o riso.
- Por que você acha que nós iríamos com você?
- Para não se misturar com essa, gentinha... – Começou ela, mas não teve chance de terminar. Antes que dissesse mais alguma coisa Juh gritou:
- Levicorpus!
Os Marotos que estavam na cabine do lado, vieram para ver o que acontecera e ao verem Laís pendurada pelo tornozelo, caíram na risada.
- Por isso que nós adoramos você! – Dissemos todos. Ela liberou Jones do feitiço que disse:
- Vocês vão me pagar... Você Sangue – Ruim, e vocês traidores do sangue!
- Estou tremendo vocês não vêem? – Ironizou Lice
- Experimente voltar aqui, ou xingar qualquer um dos meus amigos novamente, para ver o que lhe acontece! Suas calcinhas a mostra não serão nada comparado ao que farei com você! – É sério, às vezes a Juh me assusta. Todos olhavam para ela assustados. – O que foi? Não posso defender meus amigos? – Riu ela.

Fim do Flashback


- O quer Jones? – Perguntei.
- Seja educada Evans! Mesmo sendo Sangue – Ruim tente ter um pouco que seja de educação! – Falou ela com um sorrisinho. Ah, mas eu azaro ela mesmo que eu pegue OUTRA detenção.
- Olha isso! O sujo falando do Mal – Lavado! – Ela estava pálida agora e o sorrisinho que predominava em seu rosto se apagou. Ela olhava um ponto fixo atrás de mim. Eu olhei para trás e que eu vi? Um chute? Ganhou um Ice Kiss de melancia quem disse Juh. Ela olhava para Laís, com a varinha apontada para ela, com um sorrisinho.
- Castro! Veio aqui defender sua amiguinha Sangue - Ruim?
- Não que ela precise de alguém para defendê-la, mas eu estou doida para azarar alguém hoje... – Laís deu um passo para trás e Juh abriu mais ainda o sorriso. Quando Laís puxou a varinha; foi um ato de pura insanidade. Além de ser péssima em feitiços não verbais, Juh era muito avançada neles e em azarações por ter convivido com os Marotos; e abriu a boca para disparar um feitiço foi arremessada para trás, tacando-se na parede, ela estava horrível, cheia de Furúnculos. Foi aí que chegaram os Marotos e as garotas (Parecem sentir cheiro de confusão eles, não?). Quando Laís conseguiu se levantar, foi como se uma mão invisível a puxasse de cabeça para baixo pelo tornozelo. Todos começaram a aplaudir e a rir muito alto. Juh liberou Laís do feitiço que disse:
- Vocês vão me pagar... E quando vier vai ser em dobro...
- É melhor a gente nem sair mais do dormitório, não é garotas!? Vamos nos esconder pelo resto da vida! – Brincou Rah.
- Nós lhe avisamos Jones! – Gritou Lore, por que Laís já estava correndo em direção á enfermaria.
- Vamos para os jardins? – Sugeriu Potter.
- Vamos! – Concordamos.
Quando chegamos aos jardins, sentamos embaixo de uma árvore e ficamos conversando.
- Vamos fazer outra coisa? Está ficando chato... – Falou Sirius.
- Mas o que? – Perguntou Lore.
- Não sei... – Respondeu Remo.
- Um jogo? – Sugeriu Rah.
- Mas qual? –Perguntou Juh.
- Não sei... – Respondi.
-Verdade ou desafio? – Sugeriu Potter.
- Vamos‼ - Disse Lice, conjurando uma garrafa e rodando.
- Vão vocês, preciso fazer meu lanche da tarde. – Disse Peter saindo antes que a garrafa parasse. Deu de Potter para Juh!
- Desafio! – Disse ela antes que ele se quer perguntasse.
- Quero que vá até a Dedosdemel e me traga uma delícia Gasosa.
- A capa. – Pediu ela. Ela tirou alguma coisa do bolso interno das vestes e deu á ela.
- Humm... Vinte minutos. – Disse ele olhando para o relógio.
- Excelente. – E saiu.
- Como ela vai chegar a Hogsmead, sem ser descoberta e ainda trazer doces?
- Segredos Marotos. Ela levou o mapa almofadas? – Perguntou a Sirius.
- Ela já não tem todas decoradas?
- Deve ter... – Então, quinze minutos depois, chega a Juh, trazendo não só Delicias Gasosas, mas como também, vários Sapos de Chocolate e outros doces.
- Alguém quer um sapo? – Perguntou ela.
- Eu quero! – Disseram Potter e Sirius. Ela jogou um sapo para cada um.
- [i] Como [/i] você conseguiu ir até Hogsmead e voltar, antes do prazo dado, com esse monte de doces?
- Humm... Segredo! – Respondeu ela.
- Vamos continuar! – Falou Alice, rodando, novamente, a garrafa. Deu, de mim, para Sirius.
- Verdade ou desafio? – Perguntei.
- Verdade. – respondeu.
- Humm... – Não lembrava de nada agora.Até que... – Por que vocês tem esses apelidos? Aluado, rabicho, Almofadinha e Pontas?
- Isso é segredo Lily, eu não posso contar. Um dia, talvez, vocês saibam... – Me respondeu ele.
- Isso não é justo! – Reclamou Lore.
- Isso, não é conosco. É um segredo do... – Mas, parou, ao olhar do Remo.
- Vamos continuar! Chega de discussão! – Disse Juh.
- Agora não Juh! – Gritei furiosa. – Eu quero saber agora!
- Isso não é da sua conta Evans! – Gritou Potter. Gritou! Comigo! E ainda me chamou pelo sobrenome!Ele nunca faz isso, não que eu me importe é claro, mas é estranho, não?!
- Não grite comigo Potter! – Gritei. Ih! Ele parecia estar com raiva agora...
- Então respeite o nosso segredo!
- MAS QUE DIABOS DE SEGREDO É ESSE? – Berrou Alice. Até eu me assustei, normalmente ela é tão calma!
- Desculpe Lice, mas, não cabe á mim o poder de contar ou não esse segredo. – Vixe! Nunca achei que ele fosse capaz de ser tão sério.
- Está bem. – Falou Raissa. – Nós vamos deixar quieto por enquanto. - Não pensem que escaparam de nós.
- Vamos entrar, está ficando tarde. – Falou Remo.
- Vamos entrar! Sem mas! – Adicionou quando Rah ia abrir a boca para contestar. –Vamos Logo! TODOS vocês e AGORA! – Ela adora gritar. Detesto isso. Ela puxou Sirius, Potter e Lore e arrastou eles até o meio dos jardins. De lá gritou:
- Vocês vêm ou não?! – Ainda deu para ouvir eles reclamarem:
- Juh, querida, quando quiser estourar meus tímpanos, por favor, avise. – Falou Sirius. Ela deu língua pra ele.
Eu dei com os ombros e os segui. Fomos para o banquete, Peter já estava lá comendo. Dumbledore disse algumas coisas que nós não ouvimos, e se foi. Nós então seguimos para o Salão Comunal e ficamos lá por um tempão, até que alguém disse alguma coisa interessante:
- Vocês se lembram de quando nos conhecemos? – Perguntou Juh.
- Claro! – respondemos.
(Narrado por Juh.)
Flashback 3!
Eu estava indo atravessar a barreira para a Plataforma 9 e ¾, quando...
- Humm... O Sr. Sabe onde fica a Plataforma 9 e ¾?
- 9 e ¾? Está de brincadeira não? Não existe essa plataforma, não aqui pelo menos.
-ACHEI VOCÊ! – Gritei para Lily. Ela me olhou como se eu fosse uma doida. – Procurei você por toda parte! Onde estava? Isso não importa. Vamos. – Disse puxando Lily para perto da plataforma.
- Humm... Desculpe, mas eu conheço você?
- Não, 1º ano em Hogwarts, não é?
- Sim. Você sabe como chegar a Plataforma?
- Sei sim! Siga direto entre as plataformas 9 e 10. Pode ir correndo. – Disse sabendo que ela não acreditaria em mim.
- Sei... Então pode ir na frente!
- Tudo bem. – Falei calma. Fazia isso quase todo ano. Minha irmã tinha terminado Hogwarts no ano anterior. Eu corri em direção á barreira e atravessei sem problema. Minutos depois Lil atravessou a passagem, parecendo decididamente abismada.
- Desculpe ter duvidado de você. – falou ela.
- Tudo beleza.
Nós entramos no trem e fomos procurar uma cabine, só tinha uma, que, por sorte, era a maior. Começamos a conversar quando...
- Alô?! Posso sentar aqui? Ad outras estão cheias.
- Pode sim. Prazer Juliana Castro.
- Lilian Evans.
- Sirius Black.
- Black?! – perguntei.
- Infelizmente... – quando a porta abriu novamente.
- Olá. Posso...
- Sentar aqui? As outras estão cheias. Pode sim. – Falei.
- Lorena Parkman. – Apresentou-se ela.
- Prazer! – Falamos.
- Eu me chamo Lily Evans, essa pessoa extremamente educada se chama Juliana Castro e esse é Sirius Black. – Lorena arregalou os olhos para Sirius, que bufou. Quando a porta abriu, de novo, e entrou outro garoto.
- Posso... – Começou ele.
- Claro. – Falou Lily. – Lilian Evans.
- James Potter. – (N/James – Esse foi o dia em que nos conhecemos Ruivinha!)(N/L – Eu me arrependo claramente daquele dia.)(N/Juh – Será que eu posso continuar?) (N/T – Continue!)
- Juliana Castro, Lil, por favor, me apresente se chegar outra pessoa. Estou cansada...
- Lorena Parkman.
- Você quer mesmo saber o meu nome? – Perguntou Sirius.
- Quero.
- Está bem: Sirius Black. Lily por favor me apresente também.
- Não sou recepcionista de vocês sabe?
- Black?! – Perguntou James. Quando a porta abriu. De novo.
- Humm... Posso? Remo Lupin. – perguntou um garoto.
- Pode sim. – Respondeu Lore. – Lorena Parkman.
- Lily Evans. E esses são Juliana Castro e Sirius Black.
- Blac...?
- É Black. – Interrompeu Sirius. (N/R – Mal educado.) (N/S - =P)
- James Potter.
- O que raios há de errado com o nome Black? – perguntou Lil irritada.
- Bem, é que os Black’s não são conhecidos por serem simpáticos com os nascidos trouxas. Tem mania de puro-sangue. Desprezam os que não nasceram bruxos.
- O que você tem contra quem nasceu trouxa? – perguntou Lily mais irritada ainda.
- Whoa! Não é sempre assim! Há exceções! - disse.
- Obrigado – murmurou ele.
- Não agradeça. – Disse piscando para ele.

Fim do Flashback

- Só conhecemos Lice, Rah, Peter e Frank no jantar não? – Perguntou Lore.
- Foi sim. – Respondeu Rah.
- A detenção! – Lembrou-se Lily. – Que horas são?
- 18:55 – Respondi.
- Vamos logo senão vamos chegar atrasados! Vamos Potter.
- Vamos. – Concordou já saindo em direção ao retrato, seguindo Lily. – Tchau gente. – Despediu-se ele. Eu ia voltar a me sentar quando, fui bruscamente puxada para trás.
- Hey Sirius! Sempre educado você, não? – Finalizei irônica.
- Você vem? – Perguntou.
- Pra onde?
- Você não estava prestando atenção no Dumbledore hoje no banquete não?
- Humm... Não. Por quê?
- Aff... É o quinto andar do lado esquerdo. Está proibido. – Meus olhos brilharam.
- E o que é que você está esperando? Vamos lá. Agora! – Falei. – Espera aí. Vou chamar a Lorena.
- Mulheres... – Murmurou ele.
- Eu ouvi isso.
- Não era para não ouvir. – Eu dei língua pra ele.
- Lore! – Gritei para ela.
- Que é? – Perguntou. Tão educada!
- Você quer ir no quinto andar com a gente?
- Que é que tem lá?
- É por isso que eu vou lá! Narf! Pra descobrir!
- Quem vai?
- Eu, Remo, Sirius e você se concordar.
- Tá bom! Eu vou! – Aceitou ela.
- Vocês vêm ou não? – Chamou Remo.
- Estamos indo! – Gritei.
- Humm... Só tem um problema. – Disse o Remo.
- Qual? – perguntamos na mesma hora.
- Como vamos nos esconder, nós cinco, embaixo de uma só capa de invisibilidade?
- Humm... É isso é um problema. – Murmurou Lore.
- Não tem problema! Eu fico. – Falou Peter.
- Mesmo assim serão quatro pessoas embaixo da capa... – Disse Remo. Sempre pessimista. Detesto pessimismo.
- Já sei! Quem está disposto a arriscar? - Perguntei.
- Eu. Por quê?O que você vai fazer? – Perguntou Sirius.
- Feitiço da Desilusão. – Murmurei.
- Mas é claro! Como não pensei nisso antes? – Disse Remo.
- Venha aqui Sirius! – Mandei.
- Tem certeza que sabe fazer isso? – Perguntou ele.
- Está com medo Six? Anda vem cá logo!
- Vou nada.
- Não me obrigue a azarar você Black.
- Vai ter que me azarar, por que eu não vou.
- Está bem. Remo venha aqui.
- Me deixe fora disso.
- Depois são as mulheres que são medrosas. – Falei fazendo o feitiço em mim mesma. – Peter, abra o retrato para a gente. AGORA. – Disse de mau - humor. Ha! Eles recuaram! Pelos poderes de Greiscow, eu tenho a força! - Vamos.
- Vamos. – Falaram eles. Nós seguimos para o Quinto andar e quem eu encontrei no caminho? A segunda coisa mais indesejada para mal feitores: Madame Nora. Ah, mas como eu ODEIO essa gata. Foi o motivo de várias detenções que eu levei. E como eu sei que ela consegue saber que tem alguém ali, mas não consegue ver, peguei a gata desgraçada. Eu ia azarar ela quando Sirius e Remo me puxaram. Eles tinham saído de debaixo da capa ao verem com o Mapa do Maroto, o que eu estava prestes a fazer. Estraga prazeres. Os dois.
- Hey! – Exclamei quando os dois começaram a me puxar.
- O que é que você pensa que ia fazer com a gata? – Perguntou Remo.
- Eu estava me decidindo quando vocês me interromperam! – falei inconformada.
- Você queria estragar tudo? – Disse ele.
- NÃO! Eu queria azarar a gata!
- Depois você faz o que quiser com a gata! Agora nós temos que ir! E nós temos o Mapa. Sabemos onde está. – Falou o Sirius.
- Chatos... – murmurei.
- Nós ouvimos isso! – Disseram eles dois.
- Eu não disse para não ouvir. – Que raiva. Deixei a gata escapar! – Vamos logo. Vão pra debaixo da capa com a Lore! - Quando chegamos ao corredor do 5º andar, eu desfiz o feitiço desilusório de mim e os garotos tiraram a capa de Invisibilidade.
- Vamos entrar? – perguntou Remo. Nó fizemos tipo assim: o.O, pra ele. – Que? Já estamos aqui, não?
- É, é, estamos. – Disse Lore enquanto tentava abrir a porta. – Mas que burrice. – Murmurou ela. – Alorromora. – Nada aconteceu. – E agora? – Perguntou ela.
- Espera aí! – Disse Sirius tirando uma coisa do bolso que eu reconheci imediatamente.
- Não te disse que isso ainda seria útil? – Eu tinha dado aquele canivete á ele no natal passado, quando fui ao Brasil, mandei presentes pra todos. O canivete abre qualquer fechadura e desfaz qualquer nó.
- E eu por um acaso discordei? – Respondeu ele abrindo a porta. Sabe o que encontramos lá dentro? Quer realmente saber? Duvido que você acerte. Está bem. Ponto para quem disse Aranha Gigante. Enorme, aliás. E como aquele quarto era grande. Sim, agora voltando ao nosso “pequeno” problema. Eu estava parada de frente para a Aranha com a boca entreaberta, Lore estava igualzinha a mim ao meu lado, quando, fomos puxadas, eu por Sirius e Lore por Remo, para o lado, por que estávamos parados de boca aberta olhando para uma coisa que provavelmente nos devoraria se ficássemos ali por mais tempo. Enfim, Sirius me puxou para o lado de forma não muito educada e perguntou:
- E agora? – Er... Boa pergunta.
- Não faço idéia. Vamos estuporá-la?
- Isso vai repelir a aranha?
- Humm... Acho que não.
- Tem outra coisa que possamos fazer?
- Er... Não.
- Então vamos.
- Estupefaça! – Dissemos em coro. A aranha... Humm... Recuou. Tentamos de novo só que dessa vez do outro lado gritaram:
- Impedimenta!
- Estupefaça! – Dissemos todos em uníssono. Dessa vez a aranha má caiu no chão. Game Over for You Spider! Eu sou a melhor, eu sei.
- O que eles pretendem colocando um bicho desses numa escola? – Perguntei. – E o que é aquilo ali atrás?
- Vamos lá olhar! – Dissemos eu e Lore ao mesmo tempo. Quando estávamos indo ver o aquilo tão brilhante apareceu um Pessagneo, é um bicho preto,grande e peludo que suga a energia das pessoas (E o James dizendo que foi falta de tempo prestar atenção naquela aula de DCAT.), de repente comecei a me sentir tonta e estava prestes a cair quando alguém me segurou e me puxou para longe, depois, eu apaguei!
(Narrado por James)

Eu segui Lily até a sala do Binns em total silêncio. Quando chegamos lá, nós entramos (Claro.) e esperamos o chato daquele fantasma nos dizer onde é a biblioteca parti. Nem sei por que continuei naquela disciplina idiota, estava fora de mim naquele momento maldito. Argh! Matéria estúpida. O chato daquele fantasma nos mostrou onde é a “Biblioteca Particular” dele. Nem uma biblioteca era, era só um monte de livros velhos e grossos. A sala não era muito grande, era razoável. Eu fui pegar em um daqueles livrões, que na verdade não eram tão grossos assim, eu toquei esperando pela capa dura e meu dedo afundou 3 centímetros. Era poeira. Vamos passar 3 horas só limpando aquilo.
- Bem, vai ser chato, demorado, irritante e nojento. Potter, você organiza os livros e eu os limpo. – Mandou a Lily.
- Por que eu organizo? – Perguntei irritado.
- Você quer limpá-los? Sinta-se livre então! – Retorqui brava. Eu apenas bufei. Meia hora depois...
- Evans?! – Perguntei para quebrar aquele silencio maldito.
- Sim? – Respondeu ela. Mais perguntou na verdade. Tanto faz, enfim:
- Posso te perguntar uma coisa?
- Claro!
- Er... Por que não gosta de mim? – Foi a 1º pergunta que me veio à cabeça.
- Não é que eu não goste de você Potter. São suas atitudes o problema. Não gosto delas. O fazem parecer arrogante. – Respondeu ela calma.
- Certo... E se por um acaso eu parasse de azarar pessoas, por exemplo?
- Eu até poderia cogitar a hipótese de ser sua amiga. – Disse ela olhando para mim. Eu me levantei.
- Então? De acordo?
- Com o que? – Perguntou ela.
- De eu parar com as atitudes e você ser minha amiga? – Não podia perder uma oportunidade daquelas.
- OK.
- Então, amigos? – Perguntei estendendo a mão para ela.
- Amigos. – Disse ela apertando minha mão. Nós nos abraçamos e senti o coração dela e o meu dispararem. E então continuamos a limpar, agora conversando e com o ambiente muito mais leve. Muito interessante a Lily. Me disse um bocado de coisas que eu não sabia sobre os trouxas. Quando acabamos nós seguimos para o Salão Comunal, e assim que entramos o Sirius falou:
- Lily! Que surpresa agradável! Você aqui! Que bom!Deve estar cansada! Vá logo dormir! – Disse empurrando a Lily para o dormitório feminino.
- Juh e Lore foram á cozinha. Elas disseram que estavam com fome. As outras devem estar dormindo. – Disse o Aluado parecendo preocupado, o que me deixou nervoso. Por que quando o REMO está PREOCUPADO, é sinal de coisa muito ruim. Assim que Lily ficou fora de vista, Sirius e Remus, praticamente me empurraram para o dormitório masculino. Lá haviam duas garotas, uma na cama do Almofadas e outra na cama do Aluado, as duas muito pálidas. Rabicho estava em sua cama comendo.
- O que houve com elas? – Perguntei me sentando no meio das camas.
- Foi um bicho grande, peludo e azul que as atacou.
- Como você descreve bem Almofadas! – Falou Aluado irônico. – Foi um Pessagneo que as atacou. Eles sugam a energia das pessoas sabe. O problema não é esse. Elas vão voltar ao normal em algumas horas ou minutos. O problema é que se elas demorarem mais a acordar, Lily vai desconfiar, vamos ter que esconder dela. – Detesto quando ele tem razão. E na maioria das vezes ele tem. Detesto admitir, mas é a verdade nua e crua.
- E o que faremos? – Perguntei. Os três balançaram a cabeça negativamente.
- Que tal... Vocês dizerem á ela que nos encontraram na sala, dormindo? – Disse uma voz fraca.
- Ela não iria ficar feliz em saber que nós quebramos as regras, e eu não estou a fim de levar bronca da Lily. – Disse outra voz tão fraca como a anterior. Nós viramos a cabeça assustados. Juliana e Lorena haviam acordado e observado a nossa pequena discussão sobre o que fazer.
- E eu pensei Remo. Que você fosse o mais sensato dos quatro. E que prestava atenção nas aulas. Não que eu seja sensata! Mas a única coisa que precisamos é glicose no nosso sangue. – Disse ela. Mas ao ver nossa cara de incompreensão completou: - Açúcar. Chocolate, ou outro tipo de coisa doce.
- Rabicho. Me dê duas barras de chocolate desse seu estoque particular. – Mandou Sirius. Que recebeu as barras após muita hesitação de Rabicho. – Tomem. – Falou ele entregando as barras às garotas e sentando na ponta de sua cama. Depois de comer o chocolate Lore disse:
- Bem... Está na nossa hora não Juh?
- Poisé... Tchau gente. E obrigado. – Despediu-se Juh desequilibrando ao levantar da cama.
- Tchau! E valeu. – Despediu-se Lore também desequilibrando. E saíram. Ainda deu para ouvi-las esbarram em uma coisa ou outra.
- Então cara?! Como foi a detenção com a Evans? – Perguntou Sirius.
- Foi Bem, digamos, interessante. É que eu fiz a pazes com a Lily.
- VOCÊ O QUE? – Gritaram os três ao mesmo tempo que um barulho ensurdecedor vinha do dormitório ao lado.
- Aluado, temos que parar de levá-lo a cozinha. Aquele chá que os elfos dão está fazendo mal ao Pontas. Está delirando!
- Tem razão Almofadas!
- Vocês querem parar? É sério! – Disse.
- Olha aí Aluado! Além de delirar o Veadinho aqui está raivoso!
- VEADO É O [censurado] SEU PULGUENTO! E É C-E-R-V-O! – Berrei.
- É sério James? Você fez mesmo as pazes com a Lily? – perguntou o Remo.
- É sim.
- Você a confundiu ou coisa assim?
-NÃO! Ela não pode fazer as pazes comigo por livre e espontânea vontade não?
- Está bem. Acreditamos em você caro Pontas. – Disse o Almofadas. Mas eu notei uma ponta de sarcasmo na voz dele. Vou deixar quieto por enquanto. Eles vão ter uma surpresa em tanto quando descobrirem. Nós fomos dormir e só acordamos por acusa dos gritos que vinha do dormitório ao lado.

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