A varinha de Lord Voldemort



Alvo encontrava-se sonhador na aula de Transfiguração. Rosie conversava com Marília num canto da classe, enquanto Chris fazia anotações do que Crédulos dizia.
- O Feitiço Inevarte ajuda muito na hora de que a pessoa precisa transfigurar um objeto para parecer outro. Ele é o feitiço mais fácil da Transfiguração, mas tem vários níveis. Estaremos o estudando até o final do ano, para assim todos vocês dominarem-no em todos os níveis.
- Mas professor, estávamos estudando o Fera Verto! – falou Chris. – Estávamos tentando dominá-lo totalmente! O senhor disse que iria dar mais tempo!
- Sr. Dormiam, já houve tempo suficiente papa dominar um feitiço como Fera Verto. – falou o professor, fitando Chris. – O Feitiço Inevarte é o mais prático, mas tem diferentes níveis, e é com eles que devemos nos preocupar. Se o senhor tem dúvida quanto a Fera Verto o senhor pode vir a umas aulas de recuperação. Os alunos já progrediram muito nesse feitiço. Se o senhor quiser pegue o horário no final da aula.
A aula percorreu normalmente. Alvo saiu dela e deu de cara com Brian, mais suado do que nunca.
- O que foi? – perguntou Alvo, ao lado de Rosie e Chris.
- Elma está te chamando! – sibilou ele. – Marília e Rapha estão lá.
- Como assim? – perguntou Alvo, correndo para acompanhar Brian. – O que Elma tem a ver com Marília e Rapha?
- Marília, Rapha e eu tínhamos uma aula livre, então fomos á Torre de Astronomia para ficar vendo os pássaros da Noruega que haviam vindo pra cá. – Brian recuperou o fôlego. – Quando chegamos encontramos Elma procurando alguma coisa. Se passou alguns minutos e ela soltou um grito! Nem sabíamos o que era, e ela já mandou te chamar.
Alvo correu mais um pouco, e começou a subir as escadas em direção á torre. Rosie e Chris corriam atrás deles, mas às vezes paravam para recuperar o fôlego.
Logo eles chegaram no topo da torre. Elma segurava alguma coisa, mas Alvo não conseguia ver, pois a mulher estava rodeada por Rapha e Marília.
Alvo! – exclamou ela, se desviando das meninas. – Nesses últimos dias andei cavando a marca negra, e encontrei uma caixa. Nela achei uma varinha, mas não era uma varinha comum. Essa é a varinha de Voldemort!
Alvo pegou a varinha. Lembrou-se do que seu pai lhe contou quando experimentou sua varinha. O Sr. Olivaras,o velho vendedor de varinhas, havia dito que a irmã daquela varinha era a de Tom Riddle.
Elma olhava a varinha preocupada. Parecia até que vira um morto-vivo ou coisa assim. Alvo apontou a varinha para o horizonte e exclamou:
- Exclamarte! – um jorro de luz voou até uma montanha, até que estourou como fogos de artifício.
- Ela ainda funciona! – exclamou Rapha, de olhos arregalados. – Isso não é normal... Voldemort morreu, e isso quer dizer que sua varinha devia ter virado pó!
- Bom, preciso investigar. – falou Elma, tentando pegar a varinha, mas Alvo desviou. – Alvo, preciso investigar essa varinha.
- Eu assumo responsabilidade por ela Elma! – falou Alvo, olhando a varinha.
- Você é muito pequeno para tomar conta da varinha de um dos bruxos mais poderosos do mundo Al! – insistiu ela. – Muitos Comensais da Morte querem ela de volta, e foi por isso que invadiram Hogwarts! Essa varinha contém alguma coisa importante!
- E essa coisa importante pode nos ajudar Elma! – falou Alvo. – Talvez eu saiba como fazê-la revelar-se...
- Al, você não faz idéia e eu sei disso! – falou Rosie. – Sua cara vermelha revela tudo!
- Não importa o que vocês falem, eu sei o que vou fazer e vou descobrir tudo! – berrou Alvo, saindo nervosíssimo da torre.

Alvo encontrava-se sonhador na beira do lago negro. Usara a varinha de Voldemort nas semanas anteriores, embora seu pai dissera que era para Elma cuidar de tudo.
Ele olhava para o horizonte, pensando como esconderia a varinha de seu pai amanhã, quando fosse passar as férias de Natal em casa. Poderia escondê-la no alçapão, aonde ninguém vai por causa do vampiro. Alvo o enfrentara tantas vezes, por que não agora?
Rapha sentou-se ao lado dele. Sua voz era suave e penetrante.
- Al, sei que você é capaz de conseguir revelar os segredos da varinha. Você só precisa de confiança, e ninguém vai falar que você não pode fazer isso.
Alvo olhou para Rapha. “Como ela é bonita e nem percebi” pensou ele. Seus olhos azuis brilhavam, seu cabelo castanho reluzia a luz do sol. Ela exibia um sorriso branco e magnífico. Sem dúvida, ela era a mais bela de Hogwarts...
Alvo aproximou-se mais por um impulso... Ela também se aproximava... Um olhava para os olhos do outro, como se aquilo fosse uma obra de arte que recebera vários prêmios... Seus lábios se envolveram e aquilo foi a melhor coisa que Alvo sentira na vida. Ele inesperadamente a abraçou sobre o brilho do lago, um lugar perfeito para o primeiro beijo. Aquilo fez Alvo esquecer até do ataque a seu pai no ministério e a morte de McGonagall... A melhor coisa que acontecera em meses.
Os lábios se separaram. Alvo, assim como Rapha, estava vermelho. Não conseguira acreditar que tivera seu primeiro beijo...
- Al, desculpa... – começou Rapha, mas Alvo a cortou.
- Rapha, esse foi o meu melhor momento desde que cheguei em Hogwarts. – falou ele. – Você não precisa se desculpar.
A garota corou mais ainda, em meio a um sorriso. Os dois voltaram juntos ao castelo, nem ligando para as risadinhas de Malfoy, Crabbe, Goyle e Barros. Estavam extremamente felizes para se preocupar com pouca coisa.
Na manhã do dia seguinte, após o café da manhã, Alvo, Rosie, Chris, Rapha, Marília e Brian rumaram com uma fila para a estação de Hogsmeade, onde o Expresso de Hogwarts os esperava.
A viagem foi particularmente tranqüila. Alvo e Rapha decidiram namorar, e Rosie fez uma cara estranhamente feia para Chris. Quando todos dormiram, Alvo pegou a varinha de Voldemort e começou a estudá-la. Realizou alguns feitiços, e alguns deles, que o garoto não conseguia fazer, ele fez. Aquela varinha era extremamente poderosa, concluiu Alvo, saindo do trem e localizando Harry, Gina e Lílian. Tiago saiu dez minutos depois, rodeado por garotas.
- Gente, o jogo é só depois das férias, se acalmem! – falou ele, despedindo-se de todos e indo ao encontro da família.

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