Crédulos Snape Jr.



Alvo levantou-se de um salto. Andou até a ponta da Torre e se segurou para ficar ali, pois a torre era muito alta. Olhou um pouco para o lado e viu a Marca Negra desenhada na parede.
- Então... – começou ele, incrédulo. – Então aqueles homens de fato eram comensais?
- Al, meu pai me mostrou uma foto de um velho Profeta Diário, e é igualzinho a esse desenho.
- Então quer dizer que Lord Voldemort voltou? – perguntou Rosie, se aproximando. – quer dizer que uma nova guerra começará?
- Acho que não. – disse uma voz atrás deles.
Os três se viraram. Um homem de olhos e cabelos negros e brilhantes encontrava-se parado ali. Usava vestes neutras, fazendo com que se parece com...
- Severus Snape? – perguntou Alvo incrédulo. – Mas você estava...
- Meu finado pai está morto. – falou o homem, que tinha uma estranha voz. – Sou Crédulus Snape Jr., filho de Severus Snape com Samantha Dorris. Foi um caso antigo sabe, por isso já terminei á vinte e três anos a escola de Durmstrang. Sou o novo professor de Transfiguração de Hogwarts.
- Mas o que você quis dizer com “acho que não”? – perguntou Chris.
- Tenho o crânio de Lord Voldemort em minha sala. – falou Crédulus cheio de si. – Sabe, não sei se ele virou pó ou não, mas encontrei-o no meio da Floresta Proibida. Fiz um feitiço básico e fiquei sabendo que ele pertencia a Tom Riddle.
- Então quer dizer que há um novo Voldemort? – perguntou Alvo preocupado.
- Claro que não seu tolo! – falou Crédulos, com um sorrisinho. – Quero dizer que os Comensais da Morte querem a volta dos tempos terríveis. Querem eleger um novo líder, mas ainda não sabem quem é o mais poderoso. Acho que vão eleger por uma competição, que está envolvida nesses ataques. Bom, vocês não deviam estar aqui deviam?
- Devíamos! – falou Rosie, dando um passo em direção á Crédulos. – Vamos colocar esses delinqüentes em Azkaban, ou podemos simplesmente...
- Você não vai querer se igualar a eles os assassinando não é Rosie? – perguntou Chris, fazendo Rosie ficar vermelha.
- De qualquer modo vocês três tem que voltar a Sala Comunal antes que Filch volte aqui. Está caducando mais ele não é mais um Aborto.
Com um aceno com a cabeça, Alvo empurrou Rosie e Chris para debaixo da capa.

Na manhã que se passou Alvo estava ansioso para ver como Neville dava aula, mas não sabia o que o aguardava. Ele explicava com cada detalhe que aquilo irritava. Alvo já estava quase dormindo quando teve que alimentar uma Antierrodáptira, insignificante pedaço de dinossauros.
- Ainda bem que hoje é sexta! – comentou Brian, quando eles se encontraram na troca de aula. – E ainda bem que o Prof. Crédulos não passou tarefa alguma. Ele é muito bom para dar aula e na minha opinião, melhor que a McGonagall.
Alvo estava com os pensamentos em outro lugar para prestar atenção. Pensava na Marca Negra estampada a parede e o que Crédulos havia dito.
A próxima aula foi História da Magia (Alvo sonhou que descobriu o assassino de McGonagall) e, finalmente, seria de Transfiguração.
Crédulos Snape Jr. havia decorado a sala como se fosse uma sala de interrogatório. Havia espelhos em todas as paredes, que refletiam as pessoas como animais. As mesas eram feitas como as dos trouxas, e o quatro negro era extremamente retangulado e grande.
Alvo, Rosie e Chris sentaram-se em uma carteira á frente, quando Crédulos apareceu pela porta dos fundos. Tinha um aspecto muito bondoso, diferente do pai.
- Boa tarde classe! – falou ele alegremente, fazendo um aceno com a varinha. – Meu nome é Crédulos Snape, e espero que todos nós nos demos bem. Como deve ser a primeira aula de Transfiguração de vocês vou ser básico.
A aula percorreu normalmente, com todos tendo de transformar uma simples pena em um tinteiro. Rosie conseguiu em um piscar de olhos, enquanto Alvo e Chris demoraram o resto da aula.
Após isso foi a segunda aula de poções de Alvo. A sala era como qualquer uma, embora tinha um cheiro estranho de peixe frito. O Prof. Slughorn entrou na classe após todos se sentarem, fazendo movimentos com a varinha e escrevendo “Slughorn Moran David”.
- Boa tarde! – falou ele alegremente. – Hoje iremos aprender a poção mais básica para o começo: a poção curadora. Peguem o livro Poções para a vida – série um e abram na página quatrocentos e cinqüenta.
O livro exibia fotos das poções, e cada passo a prepará-las. Alvo pegou os ingredientes pedidos e começou a fazer. Os dois tempos de poções passaram rápido, até que o sinal tocou para o almoço.
- Finalmente! – falou Chris alegre. – Estou morrendo de fome!
E os três rumaram para o almoço.

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