As Noites das Masmorras
O dia inteiro em Hogsmead tinha a deixado cansada, não conseguiu evitar um bocejo enquanto descia um lance de escadas, ainda se via um aluno aqui e alí, os que ainda queriam algum livro da biblioteca para o fim de semana ou que tinham amigos e/ou namorados nas outras casas e voltavam das salas comunais alheias. Por que as masmorras tinham de ser tão longe? Só queria acabar com isso o mais rápido possível, voltar para seu quarto e deitar na sua cama. Tinha plena certeza que Snape iria implicar com alguma coisa, não era normal ele aceitar castigos impostos por outros professores a alunos de sua casa, ele sempre fazia algo para diminiur a pena. Tropeçou na fenda de uma pedra, quase caiu. Malditos corredores escuros! Tudo desses sonserinos tem de ser apagado. Até os corredores. Os archotes não eram suficientes para iluminar tudo. Achou a porta e bateu. Entrou quando escutou a ordem vir de dentro. Mais escuridão. Eles deviam viver de olhos fechados, seria mais fácil!
-Vai ficar aí parada?
-Vou. O que quer saber sobre os alunos? -não estava afim das gracinhas dele. Não gostava da atitude dele de fazer pouco dos seus amigos, e hoje ele já tinha o feito duas vezes. Ia tratá-lo friamente, profissional.
-Tudo.
-Hum, eles estavam iniciando um duelo com os alunos da Corvinal, os mandei de volta. Acho que devem ficar duas semanas em detenção. -sabia que ele tentaria baixar a pena por isso pediu uma semana a mais do que deveria.
-Duas semanas?
-Sim.
-Mas eles nem duelaram.
-Mas iam se eu não tivesse chegado.
-Porém, você chegou.
-É mas se eu não... -que raiva.
-Com quem você estava? -ele interrompeu.
-O que isso muda?
-Só quero saber com quem você estava.
-Não adianta, Snape, seja lá o que você estiver querendo fazer, não vai conseguir.
-E o que é que eu quero fazer?
-Diminuir o castigo dos sonserinos e de quebra me aborrecer!
-Quem disse?
-Eu vou embora. Quando você resolver parar com essas idiotices nós poderemos conversar. Boa noite, Snape. -ele a segurou pelo braço antes dela sair.
-Sabia que é maravilhoso te ver equivocada?
-Snape, me solte. -entre dentes. Ele roubou um beijo. -Eu não quero!
-O que houve que você está tão aborrecida comigo. Estava tudo bem.
-Até você virar um grosso e tratar mal as pessoas que eu amo.
-O que importa como eu trato os outros? O que importa é como trato você.
-Não é não, quando você deixa alguém que eu amo, mal eu sinto também. Qual a dificuldade pra entender isso?Mas também não importa. Você não tem nenhuma responsabilidade comigo. Você não me deve explicações.
-Eu quero ter. Quero você. Que seja minha. -ele estava sendo sincero. Não tinha como evitar, ela queria ser fria, mas com ele dizendo isso...ninguém resistiria. O beijou.
-Eu já sou. Sua, Snape, sua. -sussurrou quando se separaram. Ele disse algo que ela não entendeu. -O que?
-Severo. -disse novamente. -Me chame de Severo.
-Severo. -disse abraçando-o.
Abriu os olhos, via tudo embaçado. Paredes de pedra nua, e uma porta de madeira escura. Piscou. Sentiu um peso sobre sua cintura. Sorriu boba. Severo. Tirou o braço de cima do seu corpo devagar para que ele não acordasse e foi levantando.
-Hei! -ele a segurou. -Onde você vai? -tinha a voz rouca.- Ainda é cedo.
-Eu sei, mas é melhor que eu vá agora que os alunos ainda estão na cama.
-E ia sem nem me dar um beijo? -ela riu.
-Não queria te acordar. -e curvou-se sobre ele e o beijou nos lábios.
-Não tem como não me acordar. -disse quando ela afastou-se. -Sou espião, esqueceu?
-Não. -deu-lhe um sorriso. Levantou e colocou seu vestido. Curvou-se novamente e o beijou. -Durma mais. Bom dia.
-Bom dia. -e a puxou para mais um beijo. -Não devia deixar você ir.
-Sem essa. - e saiu pela porta.
Não estava conseguindo conter o sorriso que dançava nos seu lábios, já estava chegando no salão para o desejum, dormira um pouco depois de ter voltado das masmorras.
-Bom dia! -exclamou quando chegou a mesa dos professores. Recebeu as respostas, Remo também sorria, mas Severo não estava na mesa.
-Animada!? -foi mais uma consatatação do que uma perguntada feita por Remo.
-Hum...é, um pouco. -não podia contar, não agora. -E ontem, foi bom?
-Foi, sim. Em meus planos, eu iria levá-la para jantar, porém ela queria dançar... Acabamos por ir a uma casa onde As Esquisitonas estavam tocando.
-É mais parecido com uma comemoração da Tonks. -rindo.
-Não teve problemas com "ele" -fez sinal com a cabeça em direção a mesa da sonserina e Hannah viu que Severo estava lá, falando com alguns alunos, os do duelo, olhava-os como se fosse matá-los do alto de seu nariz. Não tinha como mudá-lo, ele era assim. -ontem?
-Ah, não. Ele tentou ainda diminuir o número de detenções, mas eu bati o pé. -tinha sido muito mais que isso.
-Ainda bem, não queria ter que brigar com o Snape hoje.
-Que nada. Muda de assunto, ele tá vindo pra cá.
-Então ela disse que dava pra fazer um bom rendimento com uma comet 260. É claro que eu discordei, se ainda fosse uma Estrelar 368, tudo bem, mas uma comet...-ele continuou contando uma história que Hannah não fazia nem idéia de onde tinha saído, estava com vontade de rir. Severo já estava comendo seus ovos mexidos e Remo ainda não tinha terminado com aquela conversa maluca, ela não conseguiria segurar o riso por muito tempo. - ...aí chegou a Zigfrida, você sabe, a irmã dela e disse que concordava comigo...- de onde ele tirou esse nome? Será que não estava notando que ela estava a um ponto de ter uma crise de riso? -...bem, no final decidimos que teremos de competir, para ver quem está certo, mas isso deve demorar, eu tenho de voltar lá pra isso. Bruxa maluca aquela, não é não? -perguntou na maior cara-de-pau.
-É claro. Maluca. -ela respondeu e Severo lançou-lhe um olhar exasperado. E ela teve certeza que pra ele o maluco era o Remo, por essa conversa. Hannah colocou o guardanapo tampando a boca, fechou os olhos e respirou tinha de se conter. Com certeza ele achou aquilo estranho, na verdade, achou que ela passava mal, pois pôs a mão em seu joelho que ela acariciou para dizer que estava tudo bem. Hannah viu que ele se importava com ela.
Eles continuaram a comer, de vez em quando esbarrando um no outro, sem perceber os dois pares de olhos que os observava, um azul-cintilante que compreendia o que passava em seus corações, até mesmo o que eles não conheciam, e outro castanho-duro que não estava entendendo muita coisa.
Já estava a uma hora trabalhando naquela mesa, mas ainda havia muito trabalho a fazer. Vários trabalhos, quem mandou mandar tantas tarefas para os alunos? Depois quem sofria corrigindo era ela, e ainda no dia seguinte começariam as aulas conjuntas com DCAT, o ano prometia ser cheio. Continuou a trabalhar, era bom adiantar o serviço enquanto tinha esse tempo. Não foi ao salão almoçar, pediu alguns sanduíches aos elfos pela lareira. Ainda tinha uma pilha de ensaios dos 1° e 2° anos e já fazia cerca de 4 horas que estava alí sentada, bem, na verdade ela levantou algumas vezes para olhar os jardins e desejar estar lá, para pensar que poderia estar nas masmorras, mas sempre obrigava-se a voltar ao trabalho. O quadro deu o aviso que alguém estava à porta, apontou a varinha e com um estampido o quadro foi lançado pra frente, voltou sua atenção ao que estava escrevendo, viu que tinha trocado as palavras, apagou.
-Por que não foi almoçar? -ele estava em pé na frente da escrivaninha com os braços cruzados sobre o peito.
-Ah, estou trabalhando, mas eu almoçei, pedi aos elfos. -e indicou uma bandeja no meio da bagunça que estava a mesa.
-Devia ter avisado!
-Hum, ficou preocupado? -não quis evitar o risinho.
-As pessoas ficam preocupadas quando uma professora que passou o fim de semana passado na enfermaria não aparece no almoço! -ela achou que ele havia se irritado, observou também que isso ocorria numa facilidade incrivél e por motivos minimos.
-É só dizer que ficou preocupado por eu não ter aparecido, é tão simples, Severo. -disse calma.
-Me preocupei, mas o seu amigo lobo...
-Já disse pra parar com isso! -não deixou que ele completar a frase. Ele soltou o ar pelo nariz com força e se jogou numa cadeira de frente pra lareira, com os braços cruzados, era incrível como ele as vezes realmente parecia uma criança teimosa. Balançou a cabeça e voltou sua atenção ao pergaminho que estava corrigindo.
Depois de alguns minutos Hannah observou pelo canto do olho que ele levantou e começou a andar pela sala parando nas estantes, observando livros. Parou atrás da cadeira dela colocando as mãos em seus ombros.
-Que é que você está fazendo?
-Corrigindo alguns trabalhos.
-Vai demorar?
-Não, estou já terminando. Graças a Deus só faltam dois.
-É? -só que ele não parecia interessado na resposta pois beijava o pescoço dela.
-Severo, por favor, estou trabalhando.
-Depois você termina. -e puxou os pergaminhos.
-Não, Severo, devolve. -levantando.
-Não! -riu debochando antes de puxá-la pela cintura e beijá-la. Pro inferno os trabalhos! Ela enlaçou o pescoço dele com os braços. Já estava perdida nos lábios de Severo quando o quadro deu o aviso pela segunda vez no dia. Eles se afastaram rápido, ofegantes, se olharam assustados. Hannah andou até o quadro e o empurrou.
-Remo? -sorriu, para disfarçar o nervosismo.
-Tá tudo bem? -nunca funcionava.
-Hum-rum.
-Quem tá aí?
-Quem? -como ele sabia?
-Sim, a bailarina disse que você estava com alguém.
-Ah, é o Snape. -essa bailarina está muito fofoqueira.
-Snape!? Por isso que você está estranha. -e entrou pela passagem do quadro como um furacão. -Que é que você está tentando fazer dessa vez?
-Só me faltava essa. -resmungou Severo.
-Não foi nada, Remo. Não está acontecendo nada.- ele não parecia convencido -O prof. Snape só estava acertando uns detalhes sobre alguns alunos.
-Se eu sonhar que você está perturbando Hannah...Eu juro, Snape, você vai se arrepender de ter nascido.
-Estou morrendo de medo do lobisomen defensor de princesinhas indefesas. - agora ele estava com ráiva. - Dumbledore, me procure quando não estiver com esse guarda-costas colado no seu pé! -e saiu antes receber resposta, girando nos calcanhares e pisando duro.
-Não precisava disso, Remo Lupin! -que droga! Estava com ráiva dessas implicâncias.
-Desculpe, eu fiquei preocupado quando você não foi almoçar, aí eu chego aqui e o Snape está. Pensei que ele tivesse te enchendo de novo. Perdi o controle.
-Remo, você anda perdendo o controle demais. O que foi? Assumiu a personalidade de Sírius depois que ele caiu no véu, é isso? Esse tipo de atitude é típica dele.
-Não, é que ele sempre foi que fez o papel de protetor e com você aqui, ele iria te proteger. Eu me acho na obrigação de fazé-lo.
-Eu não preciso de proteção. Não sou criança. Dá pra voltar a ser o doce Aluado?
-Vou tentar.
-Certo.
-Tá tudo bem mesmo? Por que não foi almoçar, fiquei preocupado.
-Estava trabalhando. Agora, será que você me deixa procurar o Snape pra resolver o que eu tenho de resolver? -precisava falar com Severo. Ele parecia bastante irritado.
-Tá bom.
Os dois saíram juntos da sala, mas no meio do caminho tomaram rumos diferentes. Hannah para as masmorras e Remo pro corredor do 2° andar. Hannah já descia as escadas em direção do hall.
-Hannah. -era sua mãe.
-Sim? -virou-se para observar a senhora que descia em sua direção.
-Venha tomar um chá comigo.
-Mãe, eu tenho que ir as masmorras agora.
-Vai depois, imagino que não seja nada muito importante que Severo não possa esperar. Venha.
-Claro. -sorriu amarelo e seguiu a senhora pelas escadas.
-Sente. -disse sua mãe após entrar na sala particular da professora de transfiguração. Aquilo parecia que ia demorar, sua mãe adorava conversas regadas à chá, porém, Hannah, não estava nem afim disso.- Está tudo bem, querida?
-Tá sim. -e sorriu mais uma vez.
-Parece distante, preocupada.
-Ah, não, só pensando em trabalho. Algumas coisas para acertar.
-Problemas com Snape? -perguntou enquanto servia chá de um bule que tinha conjurado junto com um cesto com biscoitos.
-Não, só alguns alunos em detenção.
-Minha filha, -sentou-se perto. -eu conheço você, e está escondendo algo. O que é? - Hannah engoliu o chá com força. Agora ela ia ser descoberta, sua mãe iria descobrir sobre ela e Severo, a confusão ia ser grande.
-Eu? Por que isso agora? -era melhor fazer-se de desentendida enquanto pudesse.
-Hannah, por favor, tem acontecidos coisas estranhas. Você tem ido as masmorras com certa frequência, - é agora. - hoje no desjejum você tinha um certo tratamento com Severo que não é normal e eu sei que vocês dois e Remo tem ido todo dia depois do jantar até a sala de Alvo.- ufa! Ela não vai conseguir ligar as coisas. -O que está havendo?
-Mamãe, eu não posso falar. Se o papai não falou, não sou eu que vou contar. São assuntos da Ordem.
-Da Ordem? Mas vocês estão no meu grupo.
-Eu sei, mas o que nós estamos fazendo não tem nada a ver com a escola. Pergunte ao papai, pois eu não vou falar.
-Isso é um absurdo. Com certeza você está correndo grande perigo. O que Alvo quer fazer te dar de bandeja a Você-Sabe-Quem?
-Mamãe! Que ridículo, parece até que não confia no papai. -ela sabia que a mãe ia se pegar a qualquer coisa que fizesse Hannah falar.
-Desculpe, mas eu não gosto de ser a última a saber, e se Alvo não me contou é por que você corre perigo e ele não quer que eu interfira.
-Bem, aí só a senhora falando com ele. Mamãe agora eu preciso ir.
-Já? Garanto que ficar com Severo naquela sala escura não é melhor do que ficar aqui comigo.
-Não, mamãe não é, porém o dever me chama. -disse isso pesando exatamente o contrário.
-Tudo bem, não vou interferir no seu trabalho, não agora.
-Tá bom. -levantou não antes de depositar um beijo na bochecha da mãe que parecia bastante contrariada.
Refez seu caminho, rápida, num instante já estava novamente na escaddaria de mámore. Desceu e entrou no corredor que dava para as masmorras. Após bater na porta apenas escutou um "click" que indicava que ele a tinha aberto. Pé ante pé, entrou, Severo estava inclinado sob um caldeirão que ardia no fogo da lareira, tinha a cara amarrada.
-Veritasserum. -disse ao chegar próxima ao caldeirão e olhar a substâcia que borbulhava clara como água, mas parecia mais densa. Severo resmugou algo que não foi entendido. - Qual o estágio?
-Você realmente não sabe? - ele não parecia ironico ou sarcástico, apenas aborrecido, Hannah arriscou um sorriso, porém ele não fez muito efeito. -Não quero brincar, nem tenho tempo para gracinhas, não me faça perguntas que já sabe a resposta!
-Nossa, calma, eu só não tenho certeza se é a terceira semana.
-Três e dois dias.
-Hum...Severo? -chamou.
-Você não vai me pedir pra ministrar aulas de poções agora, não é?
-Não, Severo, estou muito satisfeita com o que eu sei sobre poções.
-Claro. -agora ele era sarcastico.
-Por que você está aborrecido comigo?
-Não estou.
-E, então, por que estou sendo tratada assim?
-Vá, reclame, brigue por que chamei seu precioso amigo de lobo. -ele virou-se para encará-la.
-Eu não vou fazer isso, Severo, o Remo errou, mas ele acha que você é uma ameaça a mim.
-Por que você permite isso, Hannah?
-Eu já pedi pra ele parar, mas eu não posso contar o que realmente acontece. Ele só quer me proteger.
-Mas você não precisa da proteção dele,- deu uma mexida no caldeirão. -não da dele. -disse baixo para que ela não escutasse.
-Eu sei, mas entenda o lado dele. Ele acha que tem de estar ao meu lado se eu precisar, se sente responssável por mim, por que além de nós sermos amigos, tem -ela pensou por um momento se deveria falar. - o Sírius. -foi sua vez de falar baixo para não ser ouvida, porém não obteve êxito.
-Tem o que? -ele achou que tinha escutado errado.
-Sírius.
-Que diabos o Black tem a ver com essa história? -por que ela foi mencionar essa parte da história.
-Nada, bobeira, deixa pra lá.
-Ah não, agora você vai me dizer. -sorriu amargo.
-O Remo acha que tem, de certa forma, que assumir o lugar do Sírius, ele está agindo igual.
-Como assim, igual?
-Igual, que dizer o mesmo. -que maldição de pergunta era aquela?
-Eu sei o que significa "igual", Hannah, não sou obtuso! Eu estou pergutando igual como.
-As atitudes, ele quando está comigo e outra pessoa, bem, na verdade, você, ele toma as atitudes que Sírius tomaria.
-Mas... as atitudes...são, bem...só de brigar comigo, certo?
-É, o que você está querendo dizer?
-Nada.
-Severo!
-Eu só queria saber se ele também não estava querendo assumir o papel do Black em... ser seu namorado. -falou como se cuspisse as últimas palavras.
-Por favor, -falou exasperada - você sabe muito bem que o Remo é louco pela Tonks, e além disso eu deixei de ser namorada do Sírius antes dele ir pra Azkaban, e você sabe disso.
-É, eu sei, mas o Black sabe?
-Claro que sabe. Tá bom, cansei dessa conversa, é melhor irmos jantar.
-É sim, porém antes... -sorriu e a beijou, segurando sua cintura. -Onde você estava que demorou tanto pra aparecer? -perguntou com o rosto junto do dela.
-Ah, tomando chá com minha mãe. -ele riu e a beijou novamente, ela não tinha entendido a pergunta.
-Volta aqui depois do jantar? -recebeu de volta um sorriso, antes que ela saísse pela porta, e o deixasse pensando de como aquele sorriso modificava as tristes noites das masmorras.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!