O Nascimento



A Família Black sempre foi uma das famílias mais conceituadas e renomeadas pelo mundo bruxo. Sua fama e seu sucesso se tem pelo fato de ser grande e numerosa com pessoas de capacidade e poder, um grande exemplo disto é Fineus Nigelus, o qual foi um dos famosos diretores da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. A árvore genealógica dos Black é muito extensa e numerosa possuindo inúmeros galhos que se juntam com os de outras famílias dando origens a novas gerações de bruxos e bruxas. A principal regra da família é e sempre será a mesma, nunca se envolver com trouxas, sangues ruins ou traidores do sangue e, caso esta regra for quebrada o nome do membro da família é retirado imediatamente da árvore genealógica.
Século a século novas gerações são formadas e com elas a esperança de que o nome desta família nunca morra. Os Black foram, são e sempre serão uma das famílias mais orgulhosas que já se existiu e quando a mesma se for e nunca mais voltar o respeito e o orgulho irão junto.
Por mais que não gostassem daquela casa e daquela localidade onde o número de trouxas era imenso, Orion e Walburga Black tiveram que se acostumar. Na verdade Orion nunca entendera realmente o motivo de seus antepassados terem construído uma casa onde havia trouxas já que nunca ninguém gostou deles.
Já moravam lá a três anos e já podiam se considerar uma família. No principio, quando se casaram, tudo era mais fácil e mais tranqüilo, não precisavam se preocupar tanto com as coisas, pois eram somente os dois, mas a exatos dois anos e meio tiveram que levar a vida com mais responsabilidade pois afinal ambos tiveram um filho, Sirius.
Não que isso fora um estorvo na vida deles, pelo contrário era uma salvação. Os dois haviam começado a nova geração da família Black pois até o nascimento de Sirius existiam somente meninas bruxas que não poderiam levar consigo o nome da família. Além do que a chegada de uma nova criança aquela família estava pondo mais responsabilidade na cabeça dos dois pais.
Sirius cresceu e a casa e sua família ao seu redor se modificaram. Agora o mesmo já estava com quase três anos e já podia andar e falar, só não fazia feitiços pois ainda era muito jovem para essas coisas. Mas, Orion e Walburga queriam mais, queriam algo a mais do que aquele filho que amavam tanto e foi assim que a segunda gravidez chegou.
Walburga esperou aqueles nove meses, enquanto carregava o filho no ventre, impaciente. As dores e o mal estar eram constantes e vivia tendo desmaios e tonturas a qualquer hora do dia. Ela esperou pelo dia do parto ansiosa e querendo cada vez mais colocar aquele filho no mundo para poder descansar de todos os sintomas ruins. E quando finalmente o dia chegou foi como uma explosão.
Era sábado e o sol já estava raiando a um bom tempo. O Largo Grimauld Place estava totalmente iluminado pelos raios de sol que batiam nas janelas de todas as casas naquele lugar. O número doze, mais precisamente, era o lugar onde talvez o sol estivesse mais batendo.
Lá estava ele, Orion Black. Permanecia, como todos os dias de manhã, sentado a mesa da cozinha lendo seu jornal matinal, porém aquele dia estava sendo diferente para ele. A cada matéria, a cada história que lia nas colunas do Profeta Diário parecia como se as letras desaparecessem do nada e se tornassem tudo um simples traço sem significado algum. Sua atenção também não estava lá essas coisas, se distraia por qualquer coisa, ou por uma panela que caia, ou por um mínimo som que fazia na janela ou até pelo próprio cantar dos passarinhos do lado de fora, resumindo sua atenção estava totalmente tomada por sua ansiedade.
Por fim, quando não agüentou ler a mesma frase cinco vezes acabou jogando o jornal para longe no chão e saiu da cozinha pisando firme. Seus pensamentos estavam em apenas uma coisa, seu novo filho. Já havia horas que sua mulher havia ido embora e até aquele momento ele não tinha nenhuma noticia de como estava o estado dos dois. Lembrava da cena perfeitamente em sua cabeça. O momento em que Walburga começara a sentir as dores do parto durante a manhã, o jeito em que a levou correndo para o hospital St. Mungus e do modo que voltara para ter que ficar de olho em seu filho mais velho que ainda estava sozinho em casa.
Chegara a sala mais ansioso do que estava, com suas mãos tapando os olhos enquanto seus dedos massageavam seus cabelos negros e lisos que até pouco tempo atrás estavam alinhados e perfeitamente penteados para trás. Se sentou na primeira poltrona que viu e deu um suspiro profundo. Percorreu com seus olhos negros e certeiros todo o espaço a sua volta e pode concluir que estava sozinho. Pegou sua mão esquerda e a elevou até o queixo branco e rígido e com a direita repousou sobre a perna que se cruzara com a outra sem parar de se mexer.
- Papai! – disse uma voz muito fina de algum lugar onde não podia ser visto.
Orion levantou os olhos a procura daquele som e então sentiu alguma coisa mexendo em suas calças. Quando olhou para baixo pode ver aquele menino, que era tão parecido com ele, o olhando e sorrindo. Mas Orion estava nervoso demais para brincar e portanto deu apenas um sorriso amarelo para o filho que logo em seguida voltou a brincar com o carrinho que estava em suas mãos.
Olhou para a janela com a esperança de que poderia ver alguma coisa, alguma mensagem, alguma coruja ou coisa do tipo, mas nada. Suas mãos já estavam tremendo, sua perna estava cansada de tanto balançar e seu peito parecia que iria explodir a qualquer momento. Se virou para o lado onde havia uma pequena mesinha onde um abajur era repousado. Abriu a pequena gaveta que lá existia e retirou de dentro um cachimbo que outrora pertencera a seu pai. Pegou sua varinha e acendeu o cachimbo que logo começou a soltar fumaça. Deu uma ou duas tragadas e soltou a fumaça para o ar sugerindo mil formatos diferentes. Orion não sabia exatamente o que estava acontecendo, já tivera um filho antes e sentira uma grande ansiedade mas não fora como estava sendo naquele momento, não, era diferente, era angustiante.
O relógio de pendulo que ficava naquela sala mostrava as horas lentamente. Cada vez que ele olhava aparentava que mais devagar se andava. Era como uma tortura, uma tortura que não tinha fim e que o estava enlouquecendo. Deu mais uma tragada e depois de sentir a fumaça chegar aos seus pulmões soltou para baixo. A fumaça então chegara a Sirius que deu uma olhada nada amigável para o pai. Orion pode ver então o quanto seu filho parecia com ele. Os cabelos negros, curtos e sedosos, os olhos também negros e enigmáticos, as pernas finas e compridas, que embora ainda de criança, pareciam muito com as de Orion quando tinha aquela idade. Tudo em Sirius parecia o pai, o modo de andar, o modo de olhar para os outros, o jeito de falar e de dar risada, o rosto rígido e nada delicado. Porém existia uma coisa que era mais parecida que qualquer outra, aquela expressão que tinha ao olhar os outros. Era uma criança ainda que nem completara três anos mas já possuía aquela expressão arrogante e irônica que dava ao pai tanto charme, o que dava a Orion deduzir que Sirius com certeza também seria muito charmoso. Então voltou seus pensamentos para seu outro filho ou filha. Será que ele se pareceria com ele ou seria como a mãe? Poderia ser uma mistura afinal ambos eram bonitos e sabiam como usar suas virtudes na hora certa.
Seus pensamentos de repente foram diluídos e Orion pode ouvir um forte barulho vindo de algum lugar. Olhou a sua volta procurando logo encontrar de onde vinha aquele som e, logo detectou, com muita alegria, a origem.
Orion se levantou de onde estava num pulo fazendo Sirius se assustar com a pressa que o pai estava. O menino sabia o que estava para acontecer, seus pais haviam lhe explicado que a partir daquele dia ele ira ter um irmãozinho ou irmãzinha para poderem brincar e serem amigos mas, diferentemente de seu pai, Sirius não dava muita importância só achou estranho o fato de sua mãe ter desaparecido para ter o bebê, afinal, como seus pais disseram a criança viria numa cegonha.
Abriu a janela desesperado e uma linda e branca coruja das neves entrou voando num belo rasante até parar certeira sobre a mesinha onde estava o abajur. Orion chegou mais perto com seus nervos a flor da pele, seu cachimbo ainda estava em sua boca e parecia um trem de tanta fumaça que de dentro saia. Reparou que na perna da coruja havia duas cartas amarradas juntas num barbante grosso e forte.
Orion retirou as cartas da perna da coruja que logo balançou a cabeça como agradecimento e saiu voando novamente pela janela. Os olhos de Orion saltaram de suas órbitas quando viu o remetente das cartas, lá estava escrito “HOSPITAL ST. MUNGUS”. Seria agora, ele finalmente iria descobrir tudo sobre seu filho ou filha, sobre sua cria, seu filhote, o fruto do amor dele com Walburga.
- Papai! – disse uma voz parecendo com a de um filhote atrás dele – Papai!
Orion não deu importância. Continuou a tentar quebrar os nós daquele barbante que envolvia as cartas. Sentia freneticamente o mexer de suas calças como se alguém o estivesse chamando, mas ele não estava afim de perturbações, queria logo ler o que estava escrito naquela carta. Finalmente depois de muito esforço conseguiu retirar as cordas das cartas e então se preparou para lê-las.
- Papai!!! – gritava Sirius enquanto puxava as calças do pai – Meu carrinho quebro, concerta com a vareta? Papai, Paiêê!!!
- Agora não Sirius!!!
Sem ter noção de sua força, Orion jogou seu filho para algum lugar. Sua atenção estava voltada somente para as cartas, Sirius poderia esperar, ele esteve com a atenção tantos anos o que custava agora dividi la com o irmão ou irmã que havia nascido? Orion estava prestes a abrir sua primeira carta quando de repente um choro enormemente estridente invadiu seus ouvidos fazendo com que seus tímpanos começassem a doer. Se virou bruscamente para trás e lá estava Sirius sentado no chão de pernas abertas chorando escandalosamente.
- JÁ CHEGA!! – gritou Orion com sua voz que parecia mais um latido de cachorro.
Sem pensar no que estava fazendo jogou as cartas sobre a poltrona. Depois pegou com a maior força Sirius pelo braço dando fortes puxões. Passou pela sala e subiu calorosamente a escada onde lá em cima tinha um objetivo a fazer. O garoto estava assustado olhava para a cara de bravo do pai e chorava, sentia dor em sua perna por causa da queda e chorava, sentia dor por causa dos puxões de seu pai e também chorava.
Depois de passarem pelos dois quartos, um do casal e o outro que fora reservado ao bebê, chegaram finalmente no último quarto que pertencia a Sirius. O quarto era muito bonito e era todo revestido com um papel de parede verde escuro com alguns desenhos infantis. Mais adiante estava um pequeno armário de criança e um berço onde Sirius ainda dormia.
Pegou a criança no colo e com força a jogou dentro do berço. Sirius o olhava com seus olhos cheios de lágrimas sentidas. Mas Orion não reparou nisso, só tinha seus pensamentos nas cartas que lhe estavam esperando no andar de baixo. Por fim pegou dois brinquedos que estavam jogados no chão, cujo o pai nem viu quais eram e largou dentro do berço. Ao sair Sirius ainda disse quase sem voz:
- Papai.....
Orion saiu do quarto e o fechou firmemente. Depois pegou sua varinha e trancou a porta via feitiço. Por fim ainda enfeitiçou também a porta para que nenhum som saísse de lá de dentro. Respirou fundo e desceu as escadas correndo sem medo de tropeçar.
Quando aterrisou na sala olhou diretamente para a poltrona onde as duas cartas ainda estavam lá e um forte sentimento de contentamento subiu Poe seu peito. Seguiu velozmente e apanhou as duas cartas com força e depois seguiu para a cozinha.
Aquela hora a cozinha estava com um cheiro maravilhoso. Era um cheiro diferente que sempre sentia somente em ocasiões muito especiais e então se lembrou ao ver Monstro saindo da dispensa de que o Elfo prometeu um almoço espetacular em homenagem ao novo amo.
- Monstro! – disse Orion tentando se desvencilhar do ótimo cheiro – Vá lá para cima e fique de olho na porta do quarto de Sirius, veja se nenhum som sai lá de dentro ok?
- Mestre Orion manda e servo Monstro faz. – disse o elfo saindo da cozinha depois de uma reverencia.
Respirando mais uma vez o cheiro bom que aquela cozinha estava exalando Orion se sentou na mesa da cozinha onde seu jornal agora estava dobrado e bem arrumado ao lado das flores no vaso que sua esposa colocara dois dias atrás. Pegou as cartas com firmeza, agora sim ele poderia lê las com tranqüilidade sem nenhuma criança para lhe atrapalhar. Pegou a primeira, era uma carta vermelha com uma fitinha dourada pendurada, Orion reconhecera aquela carta, era um berrador que se abriu automaticamente logo que o homem tentou abri lo.

“ Bom dia Sr. Black – disse uma voz feminina parecendo ser jovem – nós Curandeiros da equipe do hospital St. Mungus lhe damos os parabéns pela criança que trouxera hoje ao mundo e temos certeza que será um ótimo pai – a mulher fez uma pausa e logo voltou a falar – primeiramente iremos dar os dados da criança nascida no dia de hoje. A criança nascera hoje, dia vinte e um de agosto as exatas treze e quarenta e cinco da manhã. Nasceu com total saúde e sem nenhum problema até agora reconhecido. Nasceu medindo exatos quarenta e nove centímetros e pesando três mil e quinhentos gramas. Do sexo masculino o garoto possui o tipo de sangue “A” positivo. Agora Sr. Black pedimos que registre seu filho na outra carta que veio acompanhada desta e não se esqueça que o nome que escolher ao seu filho será o mesmo para sempre.”

Em seguida a carta pegou fogo se desmanchando em cinzas. Mas Orion não deu a mínima atenção no que a carta fez. Olhava para frente como se estivesse tentando encontrar o além. Em seu rosto tinha um sorriso bobo e lunático como se não estivesse mais naquele lugar, como estivesse em outro mundo. Era um menino, seu segundo filho era outro menino o que significava apenas uma coisa, as chances da Família Black continuar com seu nome iriam aumentar e o responsável por isso era ele, ele e sua esposa.
Aquele sentimento de felicidade, de que poderia fazer qualquer coisa no mundo, aquele sentimento paternal que até aquele momento nunca havia sido mostrado tão inteiramente a Sirius surgiu de repente em seu abdômen e foi subindo calorosamente até que explodiu em seu peito e num súbito um grande grito alegre saiu de sua boca.
Com os olhos já em lágrimas, Orion se lembrou que ainda tinha que registrar o filho e não poderia deixar para depois, aquele ia ser um momento marcado para a vida inteira, o dia em que seu filho receberia um nome.
Com grande intensidade rasgou o outro envelope e um pergaminho enrolado saiu rolando pela mesa. Orion o pegou na mão e aos poucos o desenrolou. Lá estavam escritos seu nome e o nome de sua esposa. Somente um espaço estava vazio e era onde ele teria que escrever o nome de seu filho.
Se debruçou na cadeira e abriu a gaveta, de dentro pegou uma pena velha e grande que ficava ao lado de um tinteiro. Molhou a ponta da pena na tinta e encostou a no papel pardo a sua frente. Parou por um momento e então se lembrou de que não tinha nenhum nome em mente. Ele e sua esposa haviam combinado que se fosse menina iria se chamar Melania em homenagem a sua mãe mas se fosse homem não teria o nome de seu pai pois Walburga odiara a idéia de ter um filho chamado Arcturus. Na realidade o nome que os dois haviam chegado mais perto de colocar era Régulos. Era um nome forte e bonito e que com certeza iria fazer com que o nome de sua família se expandisse. E então, depois de pensar mais um pouco, Orion decidiu que nome daria ao seu filho e começou a escrever no pergaminho. RÉGULOS ARCTURUS BLACK, aquele seria o nome de seu mais novo filho e sabia que depois de escrito nunca mais poderia ser mudado pois ao escrever naquele pergaminho uma pena encantada escrevia o nome da criança lá no ministério na sessão de Registro de Novos Bruxos.
Enrolou o pergaminho e o colocou sobre a mesa ao lado do vaso de flores como se fosse um prêmio que ganhara. Depois se levantou num salto e saiu da cozinha com um exagerado, porém não menos falso sorriso de orelha a orelha. Subiu as escadas lentamente tentando imaginar como devia ser seu filho. Se fosse parecido com a mãe poderia puxar aqueles belos cabelos castanhos ou aqueles cílios magníficos. Se fosse como o pai poderia herdar aquele rosto rígido e aquele seu gênio forte. Ao chegar no topo da escada encontrou com Monstro que estava parado numa pose como se estivesse num exército a frente da porta do quarto de Sirius.
- Monstro!! – disse Orion fazendo o elfo o olhar rapidamente – É um menino Monstro, é um menino!!!
- Mais um Mestre para Monstro – disse o elfo – Monstro fica muito feliz Mestre.
- Pode descer Monstro, pegue pergaminho e penas, preciso noticiar aos parentes mais próximos a novidade!! Um menino!!
Monstro fez uma reverencia e desceu as escadas elegantemente enquanto dizia palavras esperançosas sobre o novo mestre. Mas Orion não deu importância ao que Monstro fazia, queria logo noticiar a novidade e achou mais sensato dizer primeiramente ao irmão, Sirius.
Ao tentar abrir a porta Orion acabou se surpreendendo. Se esquecera completamente que havia trancado o filho mais velho dentro do quarto e que também tinha colocado feitiços anti som para que nenhum barulho o atrapalhasse. Uma onda de culpa o invadiu e sentiu uma estranha sensação de pena. Pegou sua varinha e desfez todos os feitiços com um leve toque, depois apertou a maçaneta firmemente e abriu a porta esperando ver o filho brincando no chão, já que Sirius havia aprendido a arte de pular do berço sozinho.
Quando entrou no quarto o encontrou inteiramente vazio e silencioso. Orion começou a olhar ao redor a procura do filho e começou a se sentir preocupado. Se preocupara tanto com Régulos que havia esquecido que Sirius também era uma criança e que poderia fazer qualquer coisa sozinho dentro de um quarto trancado e sem som. Mas finalmente quando Orion olhou para dentro do berço teve seu interior aliviado.
Lá estava Sirius. Parecia um anjo de tão quieto e silencioso que estava. O único barulho que transmitia era a respiração que fazia com que seu minúsculo peito subisse de descesse levemente. Seus olhos cerrados estavam cobertos por sua curta franja e seu dedo polegar da mão esquerda estava em sua boca.
Orion deu, embora fosse uma coisa muito estranha de se ver, um sorriso meigo e carinhoso. Passou os dedos levemente no rosto da criança e após isso saiu do quarto deixando, desta vez, a porta aberta para caso Sirius acordasse. Porém, com toda aquela mistura de sentimentos dentro de si Orion acabou saindo sem perceber uma coisa no quarto de Sirius.
Jogados nos pés da criança estavam os dois brinquedos que outrora estava no chão e que foram jogados lá dentro pelo pai. Estavam numa cena estranha e um tanto violenta. Eram dois animais de pelúcia e um deles estava com os dentes cravados no pescoço do outro. Era visível, muito bem visível como que aquele belo leão dourado e com dentes afiados estava mordendo firmemente o pescoço daquela cobra mole e desengonçada como se estivesse doido para devora la.

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BEM AQUI ESTÁ MAIS UM CAPITULO POSTADO.

ESTE CAPITULO EU GOSTEI BASTANTE DE FAZER, CONCERTEI ELE DIVERSAS VEZES ATÉ CHEGAR A ESSE PONTO.

NESTE CAPITULO MOSTRA O NASCIMENTO DE RÉGULOS E COMO A ANSIEDADE DE ORION POR ESSE FILHO ACABA ATRAPALHANDO SEU RELACIONAMENTO COM SEU FILHO MAIS VELHO, SIRIUS.

AO FIM QWUANDO FALO SOBRE OS BRINQUEDOS VOCÊS PODEM FAZER INUMERAS TEORIAS DO QUE SIGNIFIQUE DE CERTO O POR QUE DE SIRIUS FAZER O LEÃO MORDER A COBRA, NA REALIDADE NINGUÉM NUNCA VAI PODER SABER AFINAL NINGUÉM VAI PODER ENTRAR NA CABEÇA DELE PARA DESCOBRIR NÃO?

BEM, ESPERO QUE GOSTEM DESTE CAPITULO E ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO DA FIC EM SI POR QUE EU ESTOU MUITO ANIMADO EM ESCREVE LA.

PEÇO O FAVOR A TODOS VOCÊS QUE ENTRAM PARA LER ESTA FIC QUE COMENTEM, POR FAVOR. SÓ COM OS SEUS COMENTÁRIOS QUE PODEREI SABER SUAS OPNIÕES A RESPEITO DA HISTÓRIA.

OBRIGADO A TODOS QUE ESTÃO LENDO.

TCHAU

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