My december



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De repente parecia que estava um holofote virado a ele, merda pra luz forte que o estava a cegar! Sirius virou-se na cama. Sorte é que nem percebeu que já o tinha feito vezes de mais para o mesmo lado...Regulus passava pelo corredor com um bilhete na mão e cara de preocupado, quando ouve um estrondo vindo do quarto do irmão.

-Sirius! O que foi?!

-Onde é que eu estou? –Perguntou atordoado ainda envolto em lençóis e com a testa colada ao chão.

-A mãe deixou um bilhete a dizer que saiu e quando voltar quer nos ver acordados prontinhos para irmos almoçar a casa do noivo da Narcisa.

-Hã?

-Vamos almoçar a casa dos Malfoy.

-Hã?

-Ainda não ouviste?

-Desaparece moleque…eu quero dormir. –Resmungou o mais velho metendo-se outra vez na cama cobrindo-se com o lençol que já nem lhe tapava os pés, depois de tantas vezes puxar para cima.

-É melhor ires-te arranjar, a mãe não deve demorar…e já são que horas, Sirius.

-Tou cansado, okey?

-Okeeeeey…tu é que sabes. –Balouçou levantando os calcanhares com as mãos atrás das costas e expressão desinteressada. – Boa sorte com a louça que vais ter que lavar…

-Ca…ra…lho! –Praguejou afastando os lençóis e abrindo a porta passando a mão na cara.

Andou descalço pelo corredor, até chegar à casa de banho.

-SIRIUUUSSS!!! –O som dos tacões de Mrs. Black subir as escadas pesadamente tornava-se cada vez mais audível, o jovem estava demasiado sonolento para a mãe. –Eu não te chamei?

-Sei lá. –Apenas respondeu encolhendo os ombros.

-Não me respondas assim!

-Então como queres que eu te responda? –Olhou a mãe nos olhos pela primeira vez naquele encontro.

-Sirius!

-Eu sei o meu nome, não precisa de me estar sempre relembrar, mas obrigada pela...

-JÁ CHEGA!! E olha lá!...porque é que o menino ainda não está vestido e arranjado?

Ele olhou-se. E com a maior cara de sono possível encolheu os ombros.

-Eu vou tomar banho –parou –a mãe importa-se?

Ela bufou e saiu da casa de banho batendo a porta num estrondo. Meteu-se no chuveiro sentindo a água escorrer-lhe pela cara. Acordou… -A CASA DE QUEM??

-Dos Malfoy’s mesmo. –Disse Régulus que parara à porta da casa de banho.

-Eu não vou ter que olhar para a casa do rabo de cabalo!

-Não falas mal dele, em breve é da família!

-Ah! Era só o que faltava, eu vou adorar tê-lo na família!

-Sério?

-Não. –Apenas respondeu vestindo a camisa ao mesmo tempo que despenteava ainda mais o cabelo negro molhado. Acabado de se vestir saiu da casa de banho ainda a resmungar. –Eu não vou ver aquele argh outra vez! E ninguém me vai obrigar, ninguém me vai obrigar……… ela obrigou-me. –Lamentou-se vendo-se rodeado de gente toda emperiquitada e cheia de tiques.

-Narcisa! Parabéns! –Cumprimentou Mrs. Black.

-Obrigada tia.

Sirius apenas olhou para ela com cara de poucos amigos e mandou-lhe um meio sorriso. Nem um minuto se agüentava naquela casa, ainda era pior do que na dele. Será que aquela gente do Jet-7 bruxo era toda igual? Pareciam que entravam numa máquina de moldes e saiam da mesma maneira…era assustador. Apalpou o bolso a comprovar se não se esquecera dele. Sorriu.

-Mãe eu vou à casa de banho.

Nem esperando pela resposta da mãe subiu as escadas á pressa, quase duas a duas. Meteu-se na casa de banho e sentou-se no parapeito da janela. Tirou do bolso o espelho.

-Prongs! Yo oh Prongs! Acorda viadinho lindo!

-Aaannn?? Deixa-me dormir seu rafeiro felpudo! –Respondeu o amigo do outro lado do espelho sem óculos e com uma cara de sono obvia. James era preguiçoso, um facto, mas a dormir quase até à uma?

-O que andas-te a fazer ontem à noite, pah?

-Heinhe?

-Ouvis-te! Acorda Prongs!

-Vai-te fuder Padfoot! Eu tava a sonhar com a Lily.

-Ah! Tou a imaginar o tipo de sonho!

-Eu não sou como tu!!

-Pois, sei.

-Oh! –Desistiu, levantou-se e sentou-se na borda da cama. – O que queres afinal? A minha casa está a arder?

-Estava sem nada para fazer…

-Eu não acredito! Acordaste-me de um sonho maravilhoso para me dizeres “não tinha nada para fazer”.

-Tou na casa do Malfoy.

-HAIAHIAHAUAIOAHAUIO! Ele está-te a ensinar a fazer um rabo de cabelo á maneira é?

-Não sejas parvo, eu nem o vi, só vi as minhas duas primas.

-Ahhh…e como é que elas estão? –Perguntou ladino.

-Tudo de bom.

-Para variar. –Ergueu as sobrancelha irônico.

-É! Eu há uns anos andava louco para me pendurar numa delas!

-Ei! Que confissão Sirius!! – ele sorriu debochado - …a Lily é melhor.

-Apanhas-te o síndrome de Lilian foi?

-Ainda te vou acordar quanto tiveres a sonhar com a Maureen a ver se também não falavas só nela…ups asneira! –Tapou a boca automaticamente.

-Sem stresses. Ela já…

-…passou à história?

-Não, quer dizer, sim, quer dizer mais ou menos.

-……… ô.O

-Ela é especial, mas para namorar não dá.

-……não acredito!... –James vez uma expressão de falsa surpresa e comoção. Sirius cerrou o olhar. – O Padfooti fofinho apaixonou-se mesmo! Que cousa mai linda!! Acho que vou chorar!

-Cala-te viadoow!

-É cervo, ó rafeiro rastudo! Mas a sério, eu já estava a achar estranho, tu e ela brigavam e no dia seguinte andavam todos melosos a pedir desculpas ou a evitar-se e a ver sempre quando um olhava ou dava o primeiro passo…com as outros brigavam, xau boa-noite!

-Eu adorava aquela menina.

-Até os teus olhos brilham caneco!...

-Tás-me a enervar, pá!

-Não é pá! É Prongs! – James desaparece por segundos do alcance do espelho, Sirius que estava sentado no parapeito da janela da casa de banho, escuta passos vindos do exterior.

-O Sirius? OH SIRIUSSSSSSSSS!! Onde diabo anda aquele rapaz!! -A voz esganiçada da mãe ia afastando-se.

-Então? … Padfoot?

-Cala-te! A minha mãe passou por aqui, e tu com a tua voz de viado desesperado podias chamar atenção!

-O quê?

-N-nada, nada.

-…como eu estava a dizer. A Maureen? Ah sim! Tu estavas com aquela conversa super comovente que gostavas muito dela, no entanto a garota deve ter cornos até dizer chega…

-CHEGA!!

-Epá, nem tantos assim só deram praí uns dois milésimos de segundo.

-Eu nunca a traí enquanto namorávamos!

-Pois…sei. Carly, Alana, Kate…não te dizem nada não?

-Eu não namorava com ela, inteligência!

-Mas…olha, tou com falta de argumentos mas mesmo assim ela é chifruda e tu também és!...-tapou a boca automaticamente mais uma vez. Sirius olhou-o assassinamente. Se o olhar matasse James estaria a servir de recomendação do chefe num menu de gigantes.

-Eu sou…o quê?...

-Tu? Eu sei lá! Quer dizer, tu é que sabes o que tu és, eu não faço a mínima idéia do que tu sejas né? Afinal…TU é que sabes, eu não sei nada, e se eu soubesse alguma certamente dir-te-ia porque eu não sei nada e…tu percebes.

-A Maureen chifrou-me CONTIGO?

-Nãaaaaaaaaaaoooo! Mas que idéia!

-Isso é o quê? Ironia?

-Não! É a sério…a sério a sério.

-Potter!

-Oh!... Ela beijou-me! Contente?

-Beijou-te? Quando? Em que circunstâncias?

-Foi naquele vez que saímos juntos! Mas acabou por não ser nada porque tu e a Lily interromperam e depois tu começaste a discutir com ela e a Lily começou a berrar comigo feita histérica e…PAROU TUDO!! O que é que tu estás a fazer no meu pensamento?

-Tu andas burro?

-Não…a minha transfiguração continua um cervo mesmo.

Sirius suspirou fundo enquanto revirava os olhos. Arre, James estava mais lento do que o costume, esta síndrome de Lily estava a tornar-se insuportável! Será que ela não consegue perceber que existem outras garotas alem dela? Ou de Maureen? Que cara mais obcecado!

-Isso por acaso é falta de Quadribol?

-É…deve ser mesmo!

-Mas já me lembro, estavas-me a assustar com essa cena da Maureen te ter beijado!

-E beijou duas vezes!

-Duas?

-Hei! E eu é que sou lento?? E no aniversário da Ashley?

-Ah! Pois…a sério não me estava a lembrar.

-Mas aí tu também beijas-te a Lily.

-Hein? Ela beijou-me!

-Sim, mas não tinha nada que beijar!

-Foi um acidente, eu não via a ponta de um corno à minha frente, sério que pensei que era a Maureen!

-Eh, eu quando vejo a Lily ao longe pensou que é a Mary, mas quando a vejo a dois palmos de distancia do nariz penso sempre que é a Maureen, nem se quer lhe reconheço o cabelo. Por favor Padfoot, poupa-me!

-Tou a falar a sério!

-Vou almoçar!

-Hã?

-Vou almoçar! Adeus!

-Prongs! Vais-me deixar sozinho é?

-Oh, coitadinho do cachorrinho!

-Vai-te lixar! Vai então!

-Adeus! –Acenou e desligou a conexão.

*Em Hogwarts*

-MAUREEEEN!!! Eu não acredito!

-O que foi mulher?? –Retorquiu a morena no mesmo tom de Ashley que chegara ao dormitório super assustada com um bilhete vermelho na mão. Maureen cerrou o sobrolho olhando para o envelope ainda fechado.

-Estás a ver isto? –Perguntou batendo o envelope com toda a força contra a mesinha do dormitório. Maureen que comia uma bolacha sossegadamente encostada à parede ergueu as sobrancelhas e sacudiu as mãos.

-Sim. O que tem?

-Deu a louca na minha mãe!... –Retorquiu a loira com uma expressão aborrecida e surpreendida.

-Então porquê?-Perguntou a amiga deitando-se de barriga para baixo na cama. –Não me digas que te está a obrigar a ir passar o Natal…

-Sim!!

-Não!

-Ah sim, sim! –Reforçou Ashley abrindo o guarda fatos com tanta força e repulsa que quase arrancou a porta. –Eu passei-me quando recebi a mensagem, apetecia-me grrrrrrrrrr –mordeu o punho enervada.

-Acalma-te!

-E dá para me acalmar?! Vinha mesmo a calhar ir passar o Natal a casa, quer dizer, eu adoro estar em casa com os meus pais sempre a discutir, a minha avó muggle a chamar anormais aos meus avó feiticeiros! Sério!É demais!!

-Okeeeeeeeyyy! –Prolongou a morena erguendo as sobrancelhas e olhando para o chão.

-Quer dizer que vou ficar sozinha… -Ashley parou de atirar à pressa as peças de roupa que lhe apareciam à frente para a mala e olhou fixamente para Maureen que sorriu sem compreender.

-Não tinha pensado nisso. –Pareceu meditar. –Queres que eu fique? Vou ouvir da minha mãe, mas eu fico amor.

-Não, não é preciso, eu conheço isto aqui, conheço mais gente, não vou ficar sozinha…foi uma maneira de dizer que fico sem as pessoas com quem tenho mais intimidade. –Ashley não controlou a expressão ladina que lhe veio de repente. –Que foi menina?

-Em falar em intimidade.

-Diz. –Assustou-se Maureen sorrindo na expectativa.

-Tu e o Si…

-O quê??

-Vocês já, pronto, tu sabes…

-Oh Ashley! – Resmungou virando a cara com um misto de divertido no rosto.

-Ah! Já respondes-te! Eu não acredito Maureen!

-Que quê? Que mesmo com algum tempo de namoro não tenhamos avançado é?

-Hein?

-Ai Ashley, eu não sou nenhuma mente perversa!

-Mas ele é…até me admira.

-Olha, temos mesmo que falar disto? –Ashley fez beicinho ao que Maureen riu caindo de novo na cama. –Odeio-te sua pervertida!

-Eu??!

-Não eu!

-Tu quem disseste!! –Deitou-lhe a língua de fora e fechou o malão com dificuldade.

Maureen que estava deitada na cama,levantou-se muito depressa sentindo uma leve tontura, apoiou-se na cortina e calçou os chinelos de quarto. –Espera aí. Já vais?

-Sim.

-Mas já?

-É. A minha mãe mandou-me apanhar o expresso o mais depressa possível. Dá para acreditar?

-Oh! –Vez de Maureen fazer uma expressão abandonada.

-Adeus Maureenita!

-Ai, que horror!

-O quê? Maureenita?

-Sim.

-Hehehe! Inventei agora, fica cute!

-Adeus tola!

-Xau sua insensível!

-Insensível porquê?

-Oh! Adivinha!

-A sério…ASHLEY! Porquê??

A loira parou já na saída do dormitório. Olhou para trás com um brincalhão ar desconfiado e cerrou-lhe o olhar. –Porque tu despachas-te um tipo podre de boooom, porque quiseste!

-Oh! Já falamos muito sobre isso! Oh Ashley!

-Lálálá! –Fez a loira saindo do dormitório.

-Xau…bronca!

-EU OUVI!

Maureen limitou-se a sorrir e a sentar-se de novo na borda da cama, de olhos postos no espelho na sua frente. Via muitas vezes Mary olhar-se nele, dando voltas e soltando o cabelo, voltava a apanhar. Meu deus, a garota era linda e teimava em achar-se feia, mas isso acontecia com 50% das garotas em Hogwarts, a própria Ashley tinha dias em que ficava assim. Apetecia-lhe mandar dois estalos a ver se ela abria os olhos.

Nem sabia porquê sorriu outra vez, olhou para a janela onde viu pousar uma coruja. Conhecia aquela coruja...corujal! Aquela coruja era da escola. Mas de quem seria?

Maureen,
É a Kate, okey, sei que não deves estar muito contente, mas eu realmente gostava de conversar contigo mais a sério, sei lá, não sei se a Ashey se vai importar muito. Hoje às 14:00h no três vassouras? Responde rápido. Beijos.


A morena franziu o sobrolho e leu outra vez, só podia estar a gozar. Suspirou e olhou para o tecto. Ir ou não ir? Eis a questão. Abanou a cabeça e olhou para o relógio, fora almoçar muito cedo e já eram quase 14, vestiu um casaco e desceu.

*No 3 vassouras*

Maureen empurrou a porta com as duas mãos e parou-a certificando-se primeiro se Kate estava realmente lá, ou apenas estava a gozar com ela. Não viu ninguém com eventual cara de preferir a mentira ao verniz estalado, nem o cabelo tão loiro que até encandeia. Revirou os olhos e quando se preparava para sair do pub ouve o seu nome do lado de fora, deixa a porta bater e olha para trás. Kate chegava atrás de si com um sorriso meio tímido e um ar…simpático e natural?Usava uns jeans, uma camisa branca, um sobretudo preto e cachecol dos Gryffindor. Okey, eram surpresas a mais, como é que nunca sonhara que Durik era da casa dos leões?

-Olá.

-Oi Kate. –Olhou para o chão coberto por um delicado manto de neve. – Queres entrar?

-Sim…está muito frio aqui fora. –Maureen ergueu as sobrancelhas e virou-se outra vez. Kate seguiu-a, sentando-se numa cadeira depois da morena.

-Bem, aqui estamos.-Começou a morena vendo Kate endireitar-se na cadeira.

-Eu menti de certa forma. –Maureen olhou-a inexpressiva.

-Ah. Então?

-Eu não tenho ninguém que conheça assim beeem, para passar os dias, foi tudo passar o Natal a casa…não é fascinante?

A morena não conteve um riso seco, fixando o bule de chá à sua frente. –Aconteceu-me o mesmo. A Ash, a Mary, a Lily…

-Vocês são muito amigas as quatro né?

-É, pode dizer-se que sim.

-E…o Sirius, continuas amiga dele? –A loira parecia ansiosa, Maureen demorou a responder.

-Sim.

-Quer dizer que foi um rompimento saudável. Tipo, vocês romperam não é verdade?

-É. Mais ou menos um rompimento saudável, eu não estou zangada com ele, ele não está zangado comigo. Vai custar encararmo-nos mas…passa.

-Namorar com amigos é lixado.

-Ele não era propriamente meu amigo antes disto?

-Não? – pareceu surpreendida – eu pensava que…

-Eu conheci-o depois dele ter ficado com a Ashley no terceiro ano, ela apaixonou-se blá blá blá mas depois desapaixonou-se instantaneamente, apaixonou-se por aquele francês convencido e eu fiquei com aquela pancada pelo Black.

-Ah…calma aí! O Sirius e a Ashley…curtiram?

-Sim.

-Ah…tipo, eu não fazia idéia.

-Ele por acaso sei lá eu tinha idéia que ele tinha ficado com metade das garotas de Hogwarts, mas ao que parece o rapaz até é meio esquisitinho. No outro dia vieram umas tipinhas que nunca tinha visto na vida, dizerem que uma delas tinha tentado chamar a atenção dele durante toda a prova de defesa contra as artes negras, ele nem ligou.

-É, eu conhecia-a. Elas quase me mataram quando souberam que eu andava com ele.

-Olha agora fiquei curiosa.

-Diz.

-Como é que conheces-te o Sirius?

-Bem, eu esbarrei com ele de propósito à entrada do dormitório. –Corou um pouco baixando a cabeça. –Ele olhou para mim, eu olhei para ele e fez faísca. Conversamos quase a noite toda, e na seguinte, e na seguinte, até que chegou o momento em que nos beijamos e ficamos. Eu pensava que ele queria algo mais sério, afinal foi muita conversa, ele é muito interessante, dá para ter uma conversa fundamentada.

-Pois. Parece mesmo coisa de namoro.

-Mas ele gostava era de ti.

Maureen sorriu boba sem querer. Kate apercebeu-se e mesmo tentando enganar as suas entranhas, remoendo-se de ciúmes da morena, gracejou ajeitando a marrafa.

*Em Londres*

Piccadilly? Insistentemente movimentada. Ashley furava caminho entre as pessoas, cruzou a segunda esquina e foi ter a uma rua bem mais calma. Ignorando os faróis de luz seca no meio da escuridão da noite, sentou-se. Andara uma eternidade. PQP a pessoa que tivera a ideia de construir a casa nos quintos do carago mais velho de Londres. Okey, não que Piccadilly fosse arredores, nada disso, só que era demasiado longe do interessante, e tinha que concordar que o interessante de Londres -para ela, tirando claro Beckam- era a Tower Bridge, simplesmente inacreditável, pois, mas acontece que essa ponto fica do outro lado da cidade, e diga-se de passagem que era mais fácil ir a França e voltar, do que percorrer a cidade toda a pé, ainda mais estava com uma dor de barriga insuportável.

Ouve algo tocar. Um som abafado, muito abafado e um pouco distante. Musica foleira e antiga, não conseguia decifrar. Esperou um pouco e parou. A loira encolheu os ombros e preparava-se para se levantar quando aquilo começou outra vez, aproximou o ouvido da mala. O som tornava-se um pouco mais audível, abriu o malão, o som cada vez mais alto, remexeu a roupa, virou tudo até encontrar uma coisa super esquisita, maior que a palma da sua mão, que piscava e tocava um som agudo e vibrava…ela sabia o nome daquela maquineta na mãe, fora a avó que lha oferecera, mas em Hogwarts não funcionava, quer dizer, nem sabia, nunca saíra da mala para dizer verdade…Ah! Celular é isso! Arre, nome estranho.

-Estou?... alô!...estou?... olhe afinal não estou!! –Preparava-se para desligar quando ouve a mãe aos altos berros do outro lado da linha. -…claro que não estava a contar com isto! Achas?! Eu tinha planeado enes de coisas para chegar a meio da semana e receber uma carta, ou devo dizer um gritador! MÃE eu não quero saber do tio não sei das quantas, eu não queria vir este Natal e a senhora obrigou-me! Tenha pelo menos a consciência que eu vou passar um dos dias mais especiais do ano de má cara…porquê?? Porque eu queria estar em Hogwarts caramba e…e…-sentiu-se oscilar levemente para a frente. Levantou-se e tropeçou involuntariamente nos próprios pés. -…sim? Eu tou bem, vou já para casa, tou com frio mãe! Até já! ATÉ JÁ! Fim de conversa! –Quando ia carregar no botão onde terminaria a conversa, deixou o celular escorregar-lhe da mão. Deu dois passos para trás com a mão na cabeça.

-A menina sente-se bem? –Perguntou uma senhora que passava com outra. Ashley olhou para ela com os olhos dormentes. Via-a desfocada, quase a desaparecer, cuspiu algo para a mão, por segundos pensou ser saliva. A dor de cabeça tornava-se cada vez mais insuportável, e o desespero tomou-lhe conta da alma cansada assim que viu na sua mão –não saliva – sangue.

Deixou-se cair, derrotada e humilhada pela surpresa.

Maryanne acorda sobressaltada no sofá de sua casa, não muito longe dali.

_________________________..

N/A: Olá!
Desculpem o enorme atraso! Aulas = chatice!

Antes de tudo! Para quem começou a ler Marauders só agora não desespere, se não quiserem ler a primeira “temporada” não são obrigados para perceber esta! Okey, neste capitulo são né, eu devia ter feito o que estou a fazer nos Marauders- Ai ritmo da amizade u_u (Mariana burra)

A partir dos próximos capítulos eu vou mudar tudo, surpresas para os veteranos no campo, e…apresentações para os novatos XP

Bom…

Belle Black Olá! A história parece estar a corresponder ao prefácio? Ou desilução total? TT_TT Bom obrigada pelo comentário! ^^
Quando á outra fic que eu apaguei…eu vou voltar a posta-la com 99% de certeza, tou a tentar fazer uma nova capa e …Eu NUNCA hei-de apagar os Marauders!! Eles fazem parte da minha vida! o//

Bjão

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