A batalha final!

Capitulo 9: A Batalha final.

-Muito esperto Potter. – me virei e era Voldemort e um bando de comensais atrás de nós. – Vir antes e trazer reforços.
-Pelo jeito não fui só eu que trouxe reforços. – e apontei para os comensais atrás dele.
-Bom já que estamos todos aqui, por que não duelar, Armada de Dumbledore contra os meus comensais? – eu o olhava com frieza, era isso que ele queria atrair todos para uma armadilha.
-Certo, já que você insiste. Deixa-meeu ver, quem é um adversário a minha altura. – já que era assim eu iria duelar com Voldemort e matá-lo. – Já sei, que tal você Voldemort.
-Se você deseja sua morte Potter, seu pedido é uma ordem. Agora comensais escolham seus oponentes e mate-os. – ordenou o Lorde das Trevas, e os comensais obedeceram. Rony ficou com um comensal grandão, Gina por sua vez pegou uma mulher, Luna foi escolhida por Amico e Hermione ficou com Bellatrix. Por que ela escolheu a Hermione?! Droga, já sei é pra me atingir, mas eu não vou deixar, Hermione é forte ela vai acabar com a Bellatrix.
-Pronto Potter? – Voldemort me fitava com um olhar assassino.
-Eu sempre estou pronto para te matar. – respondi confiante.
-Vamos ver se essa confiança toda é pra valer ou é só encenação. Vamos começar. Crucio! – ordenou.
-Protego! Sectumsempra!
-Impedimenta. – ele defendeu meu ataque.
Eu já estava ofegante. Ele continuava me fitar com o mesmo olhar assassino de antes. Olhei a minha volta, ninguém estava caído, mas os comensais pareciam estar perdendo para a Armada de Dumbledore.
-Parece que seus comensais estão perdendo. – comentei com a esperança de obter mais algum tempo para descansar.
-Se você quer mais tempo para descansar é só pedir Potter, eu quero que você lute com todas as suas forças. – disse Voldemort enquanto sentava em uma pedra e observava a batalha. – Parece que você tem razão, meus homens estão perdendo para um bando de crianças. Talvez eles precisem de um incentivo, quem eu devo matar para incentivá-los a atacarem com mais força. Quem sabe a sua namoradinha Potter. Bellatrix traga a Srta. Granger para cá.
-Impedimenta. – ordenou a comensal aproveitando que Hermione se distraíra com Voldemort. Bellatrix arrastava o corpo inerte de Hermione. Eu fiz menção de ir até ela, mas...
-Parado Potter. – e automaticamente meu corpo ficou congelado. – Agora vamos ver o que fazer com essa sangue-ruim.
-Milorde, se o senhor me permitir eu gostaria de tratar desse assunto. – pediu a comensal fazendo uma reverencia.
-Claro qualquer coisa me avise. Quanto a você Potter, ficara ai e verá tudo o que vai acontecer com sua amada.
-Enevarte. – ordenou apontando para Hermione, que começou a recuperar os sentidos. – Agora que você já esta acordada. Crucio!
“De novo não.” Pensei comigo. E mais uma vez Hermione começou a gritar e se contorcer de dor. Isso atraiu a atenção de todos que pararam suas batalhas para ver o efeito dessa maldição.
-Estupefaça. – ordenou Gina, que não podia ficar parada vendo sua amiga sofrer. Bellatrix voou para longe, mas ainda estava acordada.
-Estupefaça. – bradaram juntos Luna e Rony acertando os comensais, mas faltava um. Então Luna e Rony se encarregaram de acabar com ele.
Gina foi ver como estava Hermione. Ela se ajoelhou ao lado do corpo da amiga e pegou seu pulso.
-Ela esta viva! - a ruiva gritou para quem quisesse ouvir. Voldemort me descongelou e eu pude voltar ao normal.
-Agora você vai morrer. – vociferei para ele. – Crucio!
-Não adianta Potter, suas maldições não me atingem. – mas eu não prestava atenção, Hermione estava se recuperando. – Agora morra. – gritou enquanto atirava em mim uma pequena adaga. Seria o fim? Eu só tive tempo de me virar e ver uma mecha de cabelos ruivos entrando na linha da faca.
Quando abri os olhos senti um alivio seguido de uma imensa tristeza. A adaga acertara outra pessoa que servira de escudo para a minha proteção. Olhei para a ruiva e não pude acreditar no que os meus olhos viam, aquela faca estava atravessada nela, bem no meio do seu peito. Sangue jorrava da garota. Me ajoelhei ao lado do seu corpo e senti lagrimas queimarem meus olhos. Eu abracei o seu corpo, que perdia rapidamente o calor, não me importando que minhas roupas se impreguinassem com o sangue de uma corajosa Weasley.
-Harry, eu te amo. Mate Voldemort e seja feliz com Hermione. – essas foram as ultimas palavras da garota.
-Você vai morrer. – gritei para Lorde das Trevas. Rony e Luna tinham acabado com o comensal restante e se aproximavam da cena da tragédia.
-Gina? – Rony estava paralisado. – Minha irmã esta morta?! – ele entrou em estado de choque, se abaixou ao lado dela e segurando sua mão derramou lagrimas sobre o corpo da irmã.
-Você vai morrer agora. – disse me virando para Voldemort.
-Quem vai me matar?
-Eu! Avada Kedavra! – novamente nossas varinhas ficaram unidas e eu revi mais uma vez meus pais e pude ver pela ultima vez Gina. Foram eles que me deram força alem dos meus companheiros para liquidar Voldemort.
-Harry, acabe com ele, por mim. – pediu Gina num tom de suplica.
-Filho, você consegue ganhar dessa vez. – incentivou meu pai.
-Vamos mais força. – gritou minha mãe.
Me lembrei de Hermione deitada, que sofrera por minha causa, ela não ia sofrer em vão. Lembrei de Gina que morrera por minha causa, ela não morrera em vão. Lembrei de todos que já sofreram até aqui e o sofrimento deles não vai ser em VÃO!
-VOCÊ VAI MORRER! GRAÇAS A FORÇA QUE VOCE TANTO DESPREZA! – eu vociferei.
Juntei todas as minhas forças e pus tudo naquele ultimo ataque e assim Voldemort que não tinha o amor de ninguém finalmente caiu. Eu vi o corpo do famoso Lorde das Trevas cair lentamente até o chão.
Foi o amor daqueles que já partiram e dos que ficam que me ajudou a vencer essa batalha!
Senti meu corpo gritar, eu estava totalmente esgotado. Então me deixei cair e desmaiar.
Abri os olhos imaginando ainda estar no campo de batalha, mas para o meu alivio eu estava no castelo e estava vivo afinal. Olhei para o lado e não vi ninguém na Ala hospitalar. “Onde será que eles estão”. Perguntei para mim mesmo.
Fiquei com medo de que algo tivesse acontecido a eles. Então resolvi procurá-los, mas ao me levantar senti uma dor extremamente forte vinda do lado esquerdo do meu corpo. Ele estava enfaixado e parecia ter sido um grande corte, mas eu não me lembro de nenhum corte.

Flashback

Olhei para Voldemort e pude vê-lo cair lentamente, mas sua morte não foi instantânea, talvez por ele ser muito poderoso. Mas ouvi um feitiço que me acertou o lado esquerdo do corpo e eu fui tomado por uma dor mais forte que a maldição Cruciatos. Senti meu coração arder e parecia que eu estava morrendo pouco a pouco.
Procurei um amparo e vi que Hermione se levantara e vinha em minha direção, mas antes que eu pudesse ver mais alguma coisa minha mente apagou por completo.

Fim do flashback

Finalmente me lembrei aquele feitiço foi realmente forte, mas o que será que aconteceu depois? Consegui me levantar e olhei em todas as camas da enfermaria, mas nada, ninguém.
Abri as portas e sai à procura de alguém, mas o castelo estava vazio. Fui para a Torre da Grifinória e ela estava completamente deserta. O Salão Principal, nada. A dor do meu ferimento era muito grande, mas minha vontade de saber que todos estavam bem era ainda maior. Entretanto fui vencido pela minha ferida e acabei por desmaiando a caminho dos jardins.
A minha ultima batalha ainda não estava vencida. Pelo que eu pude entender Voldemort me lançou não um feitiço, mas sim uma maldição. Talvez seja veneno através de feitiço, mas isso era possível? Perdi a noção do que acontecia comigo.
Alguém me chamava com veemência. Seria a morte me chamando para o outro lado?!
-Harry! Não morre ainda. – Hermione gritava enquanto dava tapinhas em meu rosto.
-Você quer me acordar ou me matar? – disse num sussurro devido a minha fraqueza.
-Bobo, fiquei preocupada, você não estava na Ala Hospitalar quando eu fui te ver. – respondia a garota enquanto me ajudava a ficar de pé.
-Afinal, onde você estava?
-Eu... Estava arrumando as coisas da Gina.
Eu não conseguia falar. As palavras me pareciam ter fugido, o único som que consegui emitir foi um grunhido que sinalizava mais ou menos um sim. Depois disso caminhamos em silencio e com a ajuda de Hermione eu consegui chegar de volta a enfermaria.
-Sr. Potter! Onde estava? – Madame Pomfrey parecia desesperada. – Você não podia sair você deveria ficar em repouso no mínimo 48 horas.
-Eu não estaria aqui se Hermione não tivesse me encontrado.
-Obrigada Srta. Granger. Agora o senhor vai ficar deitado nessa cama por 48 horas. O feitiço que Você-sabe-quem te lançou era muito forte. E essas bandagens nós precisamos trocá-las. – ela falava rápido e quase nem dava pra entender o que ela dizia. Eu só entendi que ela ia trocar as minhas bandagens.
Eu ainda fazia caretas de dor quando ela nos deixou a sos. Eu buscava palavras para perguntar algo um tanto triste.
-Mione, e o Rony ou a família Weasley? Como eles estão? – perguntei com receio da resposta.
-Eles ficaram chocados com a noticia, mas eles estão melhor sim. A Sra. Weasley veio te visitar já faz uns três dias. – disse ela pensativa.
-Quanto tempo eu dormi? – perguntei assustado.
-Uma semana. Nós achávamos que você tinha morrido, você não acordava nunca.
-Tudo isso! Bom naturalmente o ano letivo já acabou, então o que estamos fazendo no castelo? – perguntei.
-Dumbledore descobriu onde nós estávamos e nos ajudou a voltar e nos permitiu ficar no castelo sob os cuidados da Madame Pomfrey ate que estivéssemos recuperados. – explicou a garota.
-Hum. Mas eu ainda não estou totalmente recuperado, ainda falta uma coisinha. – eu disse fazendo uma cara de dor.
-O que?
-Isso! – e eu quase pulei na garota e a beijei como eu não fazia há muito tempo. – Ai! – exclamei quando ela apoiou a mão no meu ferimento.
-Desculpa. – pediu Hermione meio assustada. – Esta doendo? Quer que eu chame a Madame Pomfrey? Desculpa Harry.
-Hermione...
-É serio. Talvez possa ter aberto e recomeçado a sangrar.
-Hermione... – tentei novamente.
-Espera ai Harry, eu vou lá chamá-la.
-Hermione! – finalmente ela parecia ter me ouvido. – Eu estou bem, você só encostou.
-Ah. Harry desculpa, é que eu fico preocupada com você. – e a garota me abraçou.
Eu segui a recomendação da enfermeira e repousei as 48 horas. Eu recebia visitas freqüentes de Rony e Luna que ainda estavam no castelo. Hermione não saia da Ala Hospitalar. E Dumbledore veio me visitar, a Sra. Weasley parecia muito feliz em me ver vivo.
-Sra. Weasley. Eu sinto muito pela Gina. Eu não imaginava que ela iria entrar na minha frente para me proteger. – eu não podia ficar sem dizer nada quando a filha dela tinha morrido para salvar a minha vida.
-Não precisa se preocupar Harry. Ela te salvou, porque ela ainda te amava, mas pode ficar tranqüilo, pelo que eu soube ela te deu permissão para ser feliz com Hermione. – terminou a Sra. Weasley enquanto Hermione ficava corada por esse ultimo comentário.

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