O plano parte 2



Capitulo 8 – O plano!

Finalmente chegou a hora, a hora da vingança. Fomos todos para a clareira indicada por Hermione e ficamos bem escondidos, para que ninguém pudesse nos ver. Poucos minutos depois ouvimos a voz da Hermione cantarolando alguma baboseira.
-Venha Draco, é logo ali. – e ela apontava para algum lugar bem distante.
-O que você quer com isso? – o loiro não estava muito afim desse passeio noturno pela Floresta Proibida.
-Agora! – gritaram Hermione e Draco juntos e de repente apareceram comensais não sei da onde.
Pelo que eu pude contar havia seis pessoas encapuzadas alem de nós. Começaram a voar feitiços e maldições para todo o lado. Eu me abaixei e perdi a noção do que acontecia. Ouvi um baque surdo do meu lado e um comensal estava caído com a cara chapada no chão.
Resolvi entrar na luta, mas quando me levantei senti uma mão puxar meus cabelos e me jogar em algum lugar longe daquela confusão. Olhei para cima achando que era a Hermione, mas era o Malfoy, e ele não estava sozinho, havia mais um comensal com ele.
-Pelo que pude perceber a sangue-ruim da Granger resistiu a minha maldição. – o loiro falava em tom de deboche.
-Não a chame de sangue-ruim. – rugi entre os dentes.
-Mais modos Potter. – o comensal finalmente tirara a sua mascara e eu pude ver o rosto daquele infeliz. Lucio Malfoy, o famoso pai do Draco.
-Malfoy em dose dupla, ninguém merece. – e cuspi no pé do Lucio.
-Eu disse modos! Crucio. – ordenou o comensal e uma onda de dor percorreu todo o meu corpo. Eu cai no chão e fiquei ali me contorcendo e gritando. A dor parou subitamente como apareceu.
E fiquei de joelhos ofegando, enquanto meus movimentos voltavam. Apurei meus ouvidos para tentar ouvir a batalha que ocorria ali perto, mas estava tudo silencioso.
-Parece que a luta terminou. – e Draco foi para a clareira, enquanto seu pai ficou de guarda.
-Harry! – alguém me chamava, parecia a voz da Hermione. – Onde você esta? – eu apenas fiz menção de abrir a boca e o Malfoy me lançou mais uma maldição, e novamente eu me contorci de dor e gritei até minha garganta arder, na esperança de que alguém me ouvisse.
-Parece que tem alguém torturando ele. – a voz de Rony parecia próxima.
Ouvi passos de pessoas se aproximando e percebi que esse era o plano de Malfoy. Atraí-los para uma grande armadilha, onde a maior vitima seria a Hermione.
-Harry! – Hermione exclamou quando me viu deitado no chão.
-Voltem! – gritei com o resto das minhas forças quando vi que eles me encontraram.
Mas já era tarde demais, Lucio com um só ataque estuporou todos com apenas um feitiço e eu nada podia fazer. Olhei um a um cair e eu sem poder fazer nada, já que minhas forças tinham se esgotado. Mas quando Hermione era a única eles não a estuporaram. Parecia que eles queriam me fazer vê-la sofrer. Os comensais a encurralaram e a amarraram. Eles a puseram na minha frente e nada podia fazer para salva-la.
-Ora, o que temos aqui. Um casal apaixonado?! – Lucio Malfoy falava naquele tom arrastado igual ao filho. – Parece que o Potter aqui ama essa sangue-ruim.
-Não a chame assim. – vociferei com o restante das minhas forças. – Você não tem o direito.
-Vamos ver quanto tempo essa sujeitinha agüenta com a maldição Cruciatus. Crucio! – ordenou o comensal.
-Não! – gritei para tentar impedi-lo, mas foi em vão e fui obrigado a presenciar o grande amor da minha vida sofrendo por minha causa. Não, isso não estava certo, era eu que devia estar ali sofrendo e não ela. Juntei o resto das minhas forças e me levantei. Lucio ao perceber isso parou com a maldição. – Ela não tem nada a ver com isso. Sou eu que vocês querem, portanto eu faço o que quiserem, mas deixem Hermione fora disso. – agora eu estava realmente furioso.
-Então Potter, está mesmo apaixonado por essa garota a ponto de trocar de lugar com ela e nos dar a sua vida?!
-Farei o que for preciso, mas a deixem em paz. – eu encarava o loiro no fundo dos olhos tentando expressar todo o meu desprezo por aquela pessoa.
-Tudo bem. Diffindo. – ordenou o comensal apontando a varinha para o corpo inerte de Hermione. Ela parecia estar sem forças para se levantar e quando as cordas se soltaram eu corri para ver se estava tudo bem.
-Hermione, acorda. Não morre agora. – eu a chamava num tom de desespero, e se ela tivesse morrido. Deixei uma lagrima escorrer para o rosto da garota.
-Eu estou bem Harry, não chore. – ela abrira os olhos e parecia inteira, mas extremamente cansada.
-Prometo que tudo vai ficar bem. – e me virei para Lucio. – Deixe todos irem embora daqui e nem pense em fazer mal algum a eles, eu sei de alguns feitiços que vocês nunca imaginaram que eu soubesse.
-Certo. Enervate. – ordenou apontando para os corpos dos meus amigos. E pouco a pouco os meus amigos iam se levantando, todos pareciam atordoados, mas estavam bem. – Pronto Potter, você já foi atendido, agora vamos ver. O que fazer com você, com certeza o Lorde das Trevas ficaria satisfeito se você morresse.
-Se você quiser duelar comigo, eu estou pronto. – respondi confiante, apesar de não estar em condições de entrar numa batalha, não iria recuar agora.
-Harry, você não esta em condições para duelar. – Hermione já estava de pé, mesmo cambaleando ela andou até mim, eu a encarei.
-Não tem outro jeito. – murmurei para ela.
-Se é assim tome cuidado, você me prometeu que tudo ia acabar bem. – sussurrou a garota em meu ouvido. Eu apenas concordei com a cabeça.
-Vamos começar então Potter. – o comensal estava ansioso.
-Quando você quiser.
-Crucio! – ordenou Lucio, mas eu defendi.
-Estupefaça! – e o feitiço foi com muito mais força do que eu imaginara e o atingiu bem no peito fazendo-o cair.
-Crucio. – ordenou mais uma vez o loiro do chão.
-Protego. Sectumsempra! – gritei apontando a varinha para o comensal. Rapidamente apareceram cortes e o sangue começou a escorrer do peito dele.
Draco assistiu a essa cena e ficou paralisado, ele não sabia o que fazer. Seu pai estava morrendo sua única saída foi querer vingança contra Potter. O garoto fez menção de me atacar por trás, mas foi impedido por Hermione que involuntariamente lhe lançou a maldição da morte.
-Avada Kedavra. – ela ordenou e um jato de luz verde saiu da ponte de sua varinha e acertou Malfoy em cheio, quando ele estava a meio caminho de me atacar.
Eu olhei para trás após ouvir essa maldição e pude ver o corpo do garoto voar longe e cair inerte no chão. Olhei para o grupo para descobrir quem fez isso e fiquei realmente surpreso ao ver que Hermione ainda mantinha a varinha apontada para onde Malfoy estava.
A garota estava paralisada com o choque de ter matado alguém e de repente ela desabou em lágrimas e caiu de joelhos no chão, enterrando a cara nas mãos.
-O que eu fiz?! – ela questionava a si mesma.
-Você acabou de salvar a minha vida. – eu estava agachado ao seu lado.
Ela me olhou e me abraçou. Depois de alguns minutos ela ficou mais calma e parara de chorar. Ela me soltou e eu levantei seu rosto para ver aqueles olhos que eu fiquei com tanto medo de que nunca mais olhassem para mim.
-Eu estava com medo de te perder. – e apenas sorri para ela.
-Eu também. – e nos beijamos para comemorar a vitória nessa batalha, mas a guerra ainda estava por vir.
Levamos os corpos para o castelo e rezávamos para que Dumbledore fosse compreensivo e entendesse porque nós fizemos isso. Chegamos à sala do diretor e subimos as escadas. Entramos na sala e aguardávamos a chegada do diretor para que pudéssemos explicar tudo que acontecera.
Contamos toda a historia para Dumbledore, que a ouviu pacientemente. Quando terminamos ele apenas nos fitou com uma expressão calma e serena no rosto.
-Bom acho que o que aconteceu hoje foi um acidente infeliz para a família Malfoy, não vou culpá-los pelo que aconteceu, mas gostaria de pedir que na próxima vez venham nos contar o que esta acontecendo, com certeza nos poderíamos ter resolvido esse problema rapidamente. Agora com licença, eu vou informar a Sra. Malfoy o ocorrido. – e o diretor saiu nos deixando sozinhos.
-Ainda bem que não aconteceu nada com a gente. – Rony respirava aliviado abraçado a Luna.
Saímos da sala e fomos dormir, já era muito tarde e estávamos todos cansados da batalha. Eu ainda ia passar na Ala Hospitalar para cuidar de pequenos ferimentos.
Madame Pomfrey tratou meus ferimentos e disse que eu já poderia voltar para o meu dormitório, mas Hermione, que recebera a maldição cruciatus pela primeira vez deveria passar a noite na ala Hospitalar. A enfermeira já estava me expulsando alegando que a Hermione tinha que repousar, mas com muita insistência de ambos ela acabou cedendo e me deixando ficar com Hermione.
A garota adormeceu rapidamente e eu fiquei apenas velando o seu sono. Eu segurava sua mão com o alivio de não te-la perdido. Eu encarava, ela era tão linda enquanto dormia, não que não fosse o dia inteiro, mas dormindo ela era ainda melhor.
-Eu não sei o que faria sem você. – murmurei para ela.
A noite passou e eu não consegui dormir, só quando amanheceu eu peguei no sono. Hermione acordou e me viu ali sentado na cadeira dormindo todo torto. Ela acariciou o meu rosto me fazendo acordar.
-Desculpa, eu não queria te acordar.
-Tudo bem. – respondi. – Você esta bem?
-Estou, a dor já passou. E você? – ela estava preocupada comigo.
-Estou bem, você sabe né, vaso ruim não quebra. – e nós dois caímos na risada. Madame Pomfrey acordou e disse que Hermione já podia ir embora e nós fomos passear pelo jardim aproveitando o amanhecer que era lindo.
Sentamos a beira do lago e ficamos vendo o sol nascer. Já que era sábado podíamos namorar a vontade, principalmente agora que Malfoy não iria encher mais o saco. Me aproximei de Hermione com a intenção de recuperar todo o tempo perdido. Talvez ela tenha entendido minha intenção, porque deitou na grama e me puxou por cima dela.
Nos beijamos apaixonadamente, isso era só o começo de uma longa historia de amor. Namoramos um pouco mais até dar a hora do café da manha. Eu estava faminto e pelo jeito Hermione também estava com fome.
Chegamos ao Salão Principal de mãos dadas, já que agora nós não tínhamos nada a esconder de ninguém. Nós atraímos muito olhares, principalmente das garotas que agora deviam estar pensando: “Aquela Hermione Granger o pegou só pra ela!”. A cara de fúria das garotas era muito engraçada, não importa o que elas fizessem eu sempre iria amar Hermione.
Nos sentamos à mesa da Grifinória e começamos a comer. Rony chegou com Luna e se sentou ao meu lado, enquanto sua namorada foi se sentar na sua própria mesa. Terminado o café da manha eu queria tirar o atraso dos dias que se passaram.
Eu levei Hermione até a Sala Precisa, aquele lugar era sagrado para mim. Foi lá que praticamente tudo começou. Bastou um pensamento e a sala adquiriu a forma que eu desejava. Tinha uma cama ao centro e estava pouco iluminada.
Eu que agora já sabia o que fazer me apressei em deitar Hermione na cama e começar a relação. Uma hora depois Hermione descansava a cabeça em meu peito enquanto eu acariciava seus cabelos. Ela estava adormecida, mas também, depois de tanto trabalho!
Só saímos de lá hora do almoço. Rony que notara nosso sumiço de mais de quatro horas foi totalmente discreto ao perguntar.
-Onde vocês se meteram não me digam que estavam na Sala Precisa fazendo você sabe-o-que...
-Rony! – Hermione o repreendeu por perguntar uma coisa tão indiscreta como essa.
-Calma Mione, não precisa ficar assim. É Rony, caso você esteja curioso nós estávamos sim na Sala Precisa fazendo você sabe-o-que. – respondi a pergunta do ruivo.
-Harry, como você pode ficar espalhando uma coisa dessas por ai?! – Hermione estava totalmente corada.
-Eu só contei pro Rony, agora se você quiser que todo mundo saiba. Eu faço questão de contar. Ei todo mun... – mas Hermione tapou minha boca com sua mão.
-Harry, você ta louco?
-Só se for por você. – respondi quando ela tirou a mão da minha boca e sem ligar que estávamos no meio do Salão Principal eu a beijei na frente da escola inteira para provar o meu amor por ela.
-Harry, nós estamos no meio do Salão. – ela não queria que a escola toda soubesse assim.
-E daí?! Você me ama? – perguntei.
-Claro. – ela respondeu com uma expressão de duvida. “pra que foi essa pergunta?” ela pensou.
-Bom era isso que eu precisava saber. – e a beijei novamente.
Quando nos separamos ela me olhou com uma expressão que juntava alivio e uma certa raiva. E ela indicou para que fossemos sentar e almoçar.
Nós não tínhamos muitas opções de divertimento, mas pra mim bastava só uma: Hermione. Decidi levá-la à beira do Lago pra ficarmos namorando mais um pouquinho.
A noite chegou e como já estava tarde Hermione me forçou a deixar aquele lugar tranqüilo e me arrastou de volta para o castelo. Ficamos na sala comunal. Hermione lia um livro bem grosso e eu tentava adiantar meus deveres que como sempre estavam atrasados.
Já passava da meia-noite quando Hermione anunciou que ia dormir, me deixando sozinho. Adiantei meus deveres o máximo que podia. Mas não fui muito longe, aceitei minha derrota e fui me deitar. Rony já roncava alto quando eu entrei no quarto.
Me despi e quando fui me deitar tinha uma carta no meu travesseiro. Ela era preta e tinha a marca negra como fecho do envelope.
-Voldemort. – sussurrei para mim mesmo.
Abri a carta com medo do que pudesse estar escrito nela. Como eu imaginei, meus temores viraram realidade.

Caro Sr. Potter,
Aqui quem vos fala é o Lorde das Trevas. Gostaria de chamá-lo para um duelo, para decidirmos quem ira sobreviver, caso o senhor não venha nós iremos atrás dos seus amigos e principalmente da Srta. Granger.
Me encontre no cemitério onde você já esteve, creio eu que o senhor já saiba aparatar. Não se atrase. Meia-noite em ponto. No dia de hoje. Vá sozinho.
Lorde das Trevas.

Não era possível. Eu teria que enfrentar Voldemort. Eu sabia que mais cedo ou mais tarde eu teria que fazer isso, mas gora?! eu tinha acabado de sair de uma batalha um tanto traumatizante para mim.
Me deitei e tentei dormir, mas meu sono não foi tranqüilo, ele foi povoado de pesadelos, onde meus amigos morriam e Hermione era torturada até a morte e tudo por minha causa.
Acordei assustado após ver Hermione morrer, eu estava suando frio e ainda era de noite. Estava com medo de dormir novamente e sonhar, e depois acordar e descobrir que aquilo não tinha sido um sonho realmente.
Desci para o salão comunal e fiquei fitando as brasas da lareira. O tempo passou e já amanhecia quando eu ouvi passos das escadas do dormitório das garotas. Virei-me e me deparei com uma Hermione sonolenta.
-O que faz aqui logo de manha Harry? – perguntou a garota enquanto dava um bocejo.
-Eu não conseguia dormir, mas por que você acordou tão cedo?
-Eu estava com um pressentimento ruim. – e Hermione se sentou ao meu lado.
-Eu preciso te contar uma coisa... – e puxei a carta que estava no meu bolso e entreguei a ela.
Hermione pegou a carta com a mão tremula. Depois de ler a garota ficou paralisada. Ela não sabia se chorava ou se me abraçava. Então ela fez os dois. Quando fui ver ela já estava atirando os braços no meu pescoço e chorando em meu ombro.
-Não chore, eu sei me cuidar. – disse.
-Eu... Tenho... Medo... De... Te... Perder. – disse ela entre soluços.
-Shh... Não diga mais nada. Lembra que eu te prometi que ia ficar tudo bem?! – ela concordou com a cabeça. – Então, vai ficar tudo bem.
Esperei até ela se acalmar para lhe contar o plano que eu havia bolado. Isso demorou um pouquinho.
-Hermione, eu tenho um plano. – disse quando ela finalmente parara de chorar.
-Qual é? Você não esta pensando em enfrentar aquele monstro sozinho esta? – ela fez uma cara que sinceramente me deu medo.
-Calma, me deixa fala. – e eu esperei ela me dar o sinal de que eu podia continuar. – É assim: eu vou até ele e duelo. Se eu ganhar ótimo, se eu perder, vocês vão ter que cuidar dele por mim.
-Mas você vai enfrentá-lo sozinho? – percebi os olhos de Hermione marejar e não pude mais segurar. Deixei uma lagrima escorrer em meu rosto, eu não queria vê-la sofrer, mas também não queria que ela morresse por minha causa numa batalha que é minha.
-Essa é minha única opção, se eu não for ele vira atrás de você e se eu for ele te deixara em paz. Essa é a minha escolha.
-Mas... – eu lancei um olhar para ela que era melhor nem tentar, eu não ia mudar de opinião. – Espere até os outros acordarem e saberem de tudo isso, eles vão concordar comigo que você não deve ir sozinho nessa batalha. Harry estamos nisso juntos.
-Eu sabia que você ia dizer isso. – sorri para ela, sempre teimosa assim como eu.
Esperamos na sala comunal os outros descerem. Rony foi o primeiro a descer. Ele parecia estar com muito sono e suas roupas estavam meio estranhas. É ele estava realmente com sono, estava com uma meia de cada cor e sua calça estava do contrario e a blusa do avesso.
Ao ver Rony eu cai na gargalhada e o ruivo sem entender olhou para si mesmo. Ao olhar para suas roupas ele também caiu na risada assim como Hermione que acabara de ver o estado do amigo.
Logo depois que Rony voltou do dormitório Gina desceu, agora estavam todos ali, mas faltava a Luna.
-Vamos descer para o Salão Principal, talvez ela já esteja lá embaixo. – Hermione sugeriu.
Nós descemos para o Salão e como Hermione previu Luna estava sentada na mesa da Corvinal sozinha. Nos aproximamos dela.
-Oi Luna. Será que você poderia nos acompanhar? – Gina perguntou.
-Claro algum problema? – questionou a loira enquanto nos encaminhávamos para um lugar mais reservado.
-Aqui esta bom. Tomem, leiam isto. – e ofereci a carta de Voldemort.
Eu já previra as reações. Todos ficaram espantados com a idéia de eu ter que duelar com Voldemort hoje. Rony me olhava com pena, Gina já fazia cara de choro e Luna estava calma como sempre.
-Harry, você vai se encontrar com Voldemort? – perguntou timidamente Gina.
-Vou, senão ele vira atrás de vocês. – respondi.
-Mas não é muito perigoso? – agora era Rony quem perguntava.
-O que é a vida sem riscos? – indaguei.
-Mas... – começou Gina, mas eu a calei com o levantar do dedo.
-Esperem, eu já tomei minha decisão, eu vou enfrentar Voldemort hoje e eu irei derrotá-lo, por vocês, mas se algo der errado vocês estão encarregados de cuidar dele pra mim.
-Você vai acabar com ele cara. – Rony me incentivou.
-Boa sorte Harry. – era a primeira vez que a Luna falava.
-É boa sorte Harry. – Gina também me desejava boa sorte.
-Mas você não vai sozinho vai? – perguntou Rony.
-Essa era a minha intenção. – respondi.
-Você não está sozinho cara, pra que enfrentar toda essa barra sozinho. Nós estamos nisso com você. – eu lancei um olhar para Hermione que me correspondeu como um tipo “eu não falei que eles iam falar a mesma coisa que eu?”
-Mas essa batalha é minha e só minha. – eu queria que eles entendessem que eu não queria arriscar a vida deles.
-Você já nos disse que havia tempo para desistir não é mesmo, mas nós continuamos aqui com você. – Hermione falou.
-Ela está certa, estamos com você. – Gina estava se empolgando. – Vamos com você para esse tal cemitério e vamos acabar com o Voldemort.
-É assim que se fala Gina. – Luna sorria para mim.
-Eu desisto. – murmurei para mim mesmo.
-Certo, vamos aparatar junto com o Harry e vocês que ainda não tem 17 podem fazer uma aparatação acompanhada. – Hermione já arquitetara um plano. – Vamos chegar mais cedo para termos tempo de nos esconder antes que Voldemort apareça. E depois vamos ajudar Harry, mas só caso ele precise. – a garota finalizou e olhou para os amigos e todos concordavam com esse plano.
Voltamos para o Salão Principal a fim de tomarmos café da manha. Terminado o café eu subi com Hermione para o salão comunal. O dia foi passando e foi anoitecendo. Até que enfim chegou a hora da grande batalha final.
Nos encontramos nas portas do castelo, eu levá-la comigo a capa da invisibilidade para caso precisássemos nos esconder. Certo todos estavam lá e pelas caras estavam preparados para lutar até morrer.
Nós aparatamos no cemitério. Aparentemente ele estava vazio, também era uma hora antes do horário combinado. Mas uma risada fria e aguda atrás de nós me fez perceber que nós não estávamos sozinhos.

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