Capítulo IX
— Está enganado, Harry. Não sabe por que aceitei me casar com você. —Hermione caminhava nervosa, de um lado para o outro, em uma área distante da propriedade. — Pare de dar machadadas nessa árvore e me ouça!
— Estou ouvindo. Você disse que estou enganado, que não sei por que vai se casar comigo...
— Tenho bons motivos para ser sua esposa.
Theo subia no tronco de uma árvore caída e em seguida saltava.
— E quais são?
— Primeiro: Theo precisa de um pai. Segundo: quero que ele tenha o melhor, sempre. Terceiro... — Mione interrompeu o que ia dizendo ao olhar para Harry e ter a atenção distraída. Percorreu-o com os olhos e fixou-se nos músculos poderosos de suas pernas, escondidos sob a justa calça jeans.
— Terceiro?
— Bem... você é tão... quero dizer... — Hermione recomeçou a caminhar. — É um homem rico, e eu não me casaria com alguém que não tivesse um vintém. Isso é muito bonito nos romances, mas por experiência própria, sei que na prática é um desastre.
— Não se preocupe. Cho também se casou comigo por dinheiro, só que ela era menos honesta do que você. Que Deus a tenha.
Hermione escondeu as mãos trêmulas nos bolsos do casaco, atônita com o que Harry acabara de confessar.
Enquanto isso, da forma mais natural possível, ele empurrou o tronco que havia cortado pela metade. O pinheiro rangeu, inclinou-se e foi ao solo.
Theo bateu palmas, em seguida passou a pular em torno da árvore caída, que seria entregue em casa e então colocada no hall de entrada para ser adornada. Um silêncio pesado mais uma vez se instalou, enquanto eles retornavam ao carro. Hermione não pensava em outra coisa a não ser no incrível pronunciamento de Harry. Cho havia se casado com ele por interesse!
— Sempre pensei que Cho fosse uma rica herdeira — disse ela, de repente, quando Harry estacionou diante de residência.
— As empresas do pai dela passavam por sérios apuros. Um dia após o casamento, fui informado de que era meu dever solver os débitos de meu sogro. Devo confessar que a experiência me deixou com bem poucas ilusões. —Harry saiu do veículo.
— Entendo... que horas iremos para Londres?
— O mais cedo possível. — Harry a fitou reflexivo, nos lábios um sorriso divertido. — Enquanto isso pode tirar o casaco. Ele não vai fugir...
Após um lanche rápido, animado pelo bom-humor de Alan, Hermione e Harry viajaram para Londres no helicóptero pilotado por ele, levando um Theo empolgado com a aventura. Hermione passou a maior parte do tempo tentando acalmar Claire Davis, que tinha medo de voar.
Ao desembarcarem no aeroporto, Theo e a babá foram para a residência no centro da cidade, enquanto Harry a Hermione seguiram para as compras.
Meia hora depois, saíam de uma joalheria. Um par de alianças fora comprado, assim como um opulento anel de noivado com safiras e diamantes para Hermione, isso para não mencionar o relógio de ouro e o par de brincos de que Harry tanto gostou. Hermione, que nunca vira alguém comprar tanto, gastar tanto e tão rápido, estava em estado de choque.
— Não esperava ganhar um anel de noivado, Harry — confidenciou, ao entrarem na limusine, erguendo a mão para a claridade e observando a jóia que o noivo colocara em seu dedo.
— Estou fazendo todo esforço para assegurar que esse relacionamento parecerá normal ao mundo — disse Harry, quase gentil.
O entusiasmo de Hermione se foi, até mesmo o brilho da jóia não parecia mais tão grande.
— Meus advogados estão preparando um acordo pré-nupcial, Hermione.
— Como assim?
— Eu seria muito tolo se não me prevenisse. Em um casamento por conveniência, as possibilidades são imensas.
— Mas nós ainda nem nos casamos! Sobre que possibilidade está falando?
— Costumo considerar todos os ângulos da questão. Sou um homem de negócios, esqueceu?
Hermione ficou furiosa. Ele ainda julgava que ela estava atrás de seu dinheiro! Mas isso valeu para trazê-la de volta à realidade. Casar com Harry sempre fora seu sonho, mas teria de enfrentar o fato de que todos aqueles preparativos nada tinham a ver com amor. Apenas ela amava.
Harry insistiu em levá-la ao shopping. Hermione precisava de um novo guarda-roupa, insistiu ele. Ela começava a sentir-se como sendo uma propriedade, um objeto inanimado para ser adornado da maneira adequada e apresentado ao público consumidor.
Em um salão exclusivo, enquanto Harry ficava sentado em uma das poltronas, bebericando vinho branco, Hermione experimentava um traje após o outro, cada um mais espetacular que o anterior.
— Fique também com esse — murmurou ele quando Hermione saiu do provador dentro de um elegante e caríssimo conjunto vermelho. — E quanto a lingerie?
Hermione lançou-lhe um olhar letal.
— Tratarei disso quando estiver sozinha.
— Não me importo... É muito divertido acompanhá-la às compras.
— Quero um vestido de noiva, Harry. Maravilhoso, com uma cauda de metros e mais metros atrás de mim, muita renda, muito véu e muitas flores.
— Fico feliz que seja assim. Alan não se conformaria com nada menos que uma cerimônia tradicional. Mas por hoje chega. Vamos deixar o vestido para amanhã.
— Eu deveria usar preto. Seria a cor mais adequada — murmurou Hermione, zangada. — É isso o que você merece.
Harry a fitou intrigado.
— Sei o que eu mereço, e mal consigo conter meu ardor, querida.
Hermione retornou ao provador para em seguida surgir usando um outro traje que decidiu levar. Em seguida, encaminharam-se para o departamento de bolsas e sapatos.
— Leve tudo o que gostar, e, por favor, não olhe os preços.
As luzes natalinas estavam acesas nas ruas quando saíram da loja, coloridas e brilhantes, iluminando o escuro céu de Londres.
— Uma beleza, não acha Harry?
— Tem razão.
— Esta época do ano sempre me emociona...
Harry não olhava para as luzes da rua, mas para ela, porém, Hermione não se dava conta disso.
Planejaram jantar fora, e, assim que Theo foi colocado na cama, Hermione se dirigiu ao quarto ao lado e horrorizou-se ao dar com a sacola de viagem da babá sobre a cama, no quarto onde Hermione deveria dormir.
Harry aproximou-se, pegou-lhe a mão e trouxe-a para o corredor, e entraram na suíte principal.
— Dentro de três dias, estaremos casados. Mione. Não planejo andar na ponta dos pés no meio da noite dentro da minha própria casa. — Harry deu uma risadinha rouca ao vê-la embaraçada, e correu a ponta dos dedos pelos trêmulos lábios de Hermione. — É difícil acreditar que em todo aquele tempo que você passou com Rony nenhuma vez tenha dito “sim” a ele.
Hermione encarou-o.
— Rony nunca me pediu!
A dúvida ressaltou-se nos olhos de Harry.
— Não me trate como se eu fosse um idiota.
— Eu e seu primo éramos apenas amigos. Amizade era tudo o que eu oferecia e Rony respeitava isso.
— Inacreditável... — Harry balançou a cabeça.
Hermione deu-lhe as costas. Será que era tão difícil acreditar que nada houvera entre ela e Rony? Suspirou. Pensando melhor, ele tinha razão em não acreditar. Harry não podia concluir aquele quebra-cabeça com várias peças faltando. Seu imenso amor por ele e a consciência que Rony tinha disso o mantiveram a distância.
— Dê-me licença, Harry. Já lhe dei minha resposta, agora preciso me aprontar... se deseja que eu jante com você.
Harry a fitou durante um momento carregado de tensão e, então, com um sorriso que Hermione não gostou, afastou-se.
— Não quero mais falar sobre Rony, Harry. Tudo o que eu tinha a dizer sobre seu primo já foi dito!
— Quando resolver ser sincera darei o assunto por encerrado.
— Não creio que esteja com ciúme de Rony!
— Eu? Com ciúme de Rony? Ora, não diga bobagens!
— É bom saber que não é ciumento — disse ela, evitando fitá-lo, com receio de que ele pudesse ler seus pensamentos.
Em três dias, seria esposa de um homem possessivo. Um arrepio de prazer percorreu-a de alto a baixo. De repente, sentiu um estranho impulso de aproximar-se dele, enlaçá-lo pelo pescoço e confessar que o adorava, mas se conteve ao lembrar-se do acordo pré-nupcial, que o anel que ele colocara em seu dedo nenhum significado tinha a não ser mostrar ao mundo que estavam noivos.
Hermione tomou banho e vestiu-se no banheiro da suíte principal, e saiu de lá para encontrar Harry já pronto e a sua espera.
Foram a um restaurante muito elegante. Cabeças se voltaram à entrada deles. Formavam um casal impressionante. Hermione notou que várias pessoas murmuravam saudações a Harry e que não escondiam a curiosidade a respeito da identidade de sua bela acompanhante. Harry sorria e assentia em reconhecimento, no entanto, não parou para apresentá-la a ninguém.
— Não acha que devia ter me apresentado a seus amigos, já que faz questão de que este relacionamento pareça normal? — comentou irônica. — Afinal, é o nosso primeiro encontro.
— Nosso primeiro encontro aconteceu anos atrás. Foi em um piquenique na beira do lago, em Godric’s Hollow, esqueceu? Durou um fim de semana inteiro.
Hermione enrubesceu, mas manteve o rosto escondido atrás do cardápio, até que uma delicada cesta de flores foi colocada sobre a mesa. Ela olhou atônita para o cartão anexo, portando a assinatura de Harry. Onde ele conseguiu flores do campo em pleno inverno?!
— Mandei buscá-las em um lugar de clima quente.
— Oh...
— Há algo que você não sabe Mione. Eu planejei aquele nosso encontro. Preparei o piquenique e fiquei lá, à sua espera, certo de que me encontraria. E tenho de confessar que não havia uma só boa intenção na minha mente.
Hermione tomou um gole de água, saciando a sede repentina.
— Era meu modo de puni-la por ter se infiltrado à força em minhas fantasias sexuais. Mas também me sentia culpado. E lá estava você, fazendo questão de ignorar todos os meus sinais de “cuidado, não ultrapasse”.
— Por favor, Harry, não diga mais nada.
— Tão natural tão singela como uma flor silvestre uma fonte de inspiração para meus desejos. — Harry riu sem nenhum humor. — Nem percebeu, não foi?
— Não — Hermione o fitou, o coração em disparada.
— Cho nunca me desejou assim. Ela não era capaz dessa espécie de paixão. E você de repente estava ali oferecendo tudo o que eu mais queria e precisava.
Hermione mordia o lábio, nervosa.
— Vamos sair daqui. Sou cliente assíduo e eles me enviarão a conta. Reconheço que foi um erro ter tocado nesse assunto em público.
Harry já se levantava, e Hermione, atônita, levantou-se também. Ele passou o braço em torno dela enquanto fazia sinais para o motorista, pedindo o carro.
— As flores, Harry! Ficaram sobre a mesa!
— Não tem importância, em uma hora estarão murchas.
Hermione respirou aliviada quando um dos garçons veio atrás deles trazendo a cesta. Agradeceu e pegou-a como se fosse uma preciosidade.
Já a caminho de casa, no carro, Harry começou a falar:
— Não sou um cavalheiro inglês como meu primo, Hermione. E você terá de aprender a fazer amor comigo em locais inacreditáveis, porque fico tão louco quando olho para você, que não posso esperar nem um dia, nem uma hora, nem um segundo. E saber que sente a mesma coisa aumenta meu desejo.
— Julga-me uma devassa, não é?
— Seja lá como for, faz maravilhas comigo. Quando me olha com esses seus olhos castanhos, a testosterona no meu sangue atinge um nível perigosíssimo.
Hermione se encolheu no assento do carro. Estava se tornando ciente de muitas coisas, mas nada agradáveis de ouvir, assim como saber que a parte íntima do primeiro casamento de Harry não fora satisfatória. Harry era um homem de sangue quente, Cho era uma mulher fria e narcisista. Mas doía saber que o que arrastara Harry em sua direção fora sua frustração sexual, o fato dele tê-la como a parceira de cama ideal para agradá-lo, sem nenhuma exigência ou complicação.
— Não passava de uma tolinha — continuou Harry, ao erguer seu rosto para fitá-la. — Por fora mulher, por dentro uma menininha. Mas não me dei conta disso. Não tinha acordado para o fato de você ser apenas uma adolescente até ser muito tarde.
— Não sabia minha idade? Nem calculava?
— Eu me lembro de você cavalgando por Godric’s Hollow durante todos aqueles anos. Confesso que se não fosse tão boa amazona, nem a teria notado. Foi muito esperta escondendo de mim o fato de que acabava de se formar naquele verão. Falou apenas do emprego que havia arrumado, e que logo começaria a trabalhar, mas jamais admitiu ser menor de idade.
— Desculpe-me, eu não estava escondendo, queria apenas parecer mais madura.
— E conseguiu... — Harry interrompeu a conversa quando o motorista abriu a porta do lado de Hermione, deixando entrar uma lufada de ar frio.
Hermione saiu do veículo com intenso alívio. Harry a conduziu e a fez entrar em casa.
— Na verdade, Mione, conseguiu me fazer pensar que era uma mulher experiente. E qual não foi minha surpresa quando percebi que estava na cama com uma virgem?
Hermione tirou o casaco e encaminhou-se para a escada, tentando escapar do assunto embaraçoso.
— Jamais sonhei que pudesse ser tão ardente — continuou Harry, ao alcançá-la na escada, puxando-a e abraçando-a. — Foi lógico imaginar que tivesse tido homens.
Prestes a perder a paciência, Hermione desvencilhou-se dele e correu para cima.
— Não o ouvi se queixar quando descobriu que se enganara!
— Senti certo orgulho quando percebi que havia sido seu primeiro amante, mas, quando a sanidade retornou, me senti um verdadeiro canalha.
— Pena que não se sentiu assim antes de ter tomado o que desejava!
— Em certas ocasiões, tenho ganas de torcer seu pescoço, Mione. Mas isso nem se compara ao que eu queria fazer quando a via com Rony! — Aproximou-se e encaminhou-se para o quarto, com Hermione no colo.
— Largue-me, Harry!
— Com todo o prazer... — Harry a soltou sobre a cama.
— Você me acusa de tê-la descartado como um jornal velho. Fala e age como se eu tivesse tirado vantagem de sua inocência, mas nós dois sabemos que, se aconteceu, você é a culpada. Quando uma mulher resolve querer um homem, ele recebe isso como um convite sensual apenas, nada de mais sério lhe ocorre.
— Como se atreve?
— Então me diga Mione... Como eu poderia ter seguido em frente com o nosso “caso”, quando tudo o que acontecera entre nós dois era tão indefinível? — protestou Harry. — Você era jovem demais para mim. Eu estava com vinte e quatro anos!
— Além disso, eu era a filha do mordomo, não é?
Harry lançou-lhe um olhar irado.
— Há duas gerações, na Grécia, minha família era composta de pescadores, e eu cresci me orgulhando de minhas raízes. Abra seus olhos, Mione... A mobilidade social hoje é coisa corriqueira, e costuma ser bem-aceita.
— No entanto, alguns ainda preferem não se misturar com a plebe.
— E fique onde está — Harry ordenou quando a viu tentar se levantar. — Pretendo esclarecer de vez as coisas entre nós, nem que leve a noite inteira. Fiz o que julguei ser o mais acertado no momento. Já que não me sentia preparado para me comprometer.
— Você me destroçou, Harry. Não parou para pensar em mim quando foi embora sem uma palavra — queixou-se Hermione.
Harry suspirou.
— Não achei justo deixá-la pensar que havia alguma chance de eu voltar para você.
— E devia achar-se o máximo, já que foi tão bem-sucedido!
— Sou mais minucioso a respeito de certas coisas do que demonstro. Foi um fim de semana maravilhoso e louco, porém, de modo inesperado, tornou-se intenso demais. E, pensando no nosso bem, tive que recuar, para avaliar as coisas.
De repente, Hermione não conseguiu fitá-lo. Lágrimas inundaram seus olhos. Aquela era a verdade, pensou em agonia.
“Intenso demais...” Ela devia ter demonstrado seus sentimentos, e sem dúvida Harry pensou no embaraço que Hermione poderia se tornar. “Fim de semana maravilhoso”, mas não tanto que ele estivesse disposto a repetir.
O colchão moveu-se com o peso dele. Com surpreendente gentileza, Harry afastou-lhe os cabelos de sobre os olhos e correu a ponta dos dedos pelo contorno da face.
— Algumas vezes é tal qual a uma criança, Mione. Não sou um homem impulsivo, mas daquela vez, não pensei nas conseqüências até ser tarde demais. E havia um preço a ser pago. Eu não queria magoá-la.
— Mas foi o que fez! Não poderia ter me dispensado mais rápido!
Harry passou o braço em torno de seus ombros e forçou-a para junto dele.
— É que eu não confiava em mim mesmo estando perto de você.
Quente e forte, o corpo de Harry confirmou suas palavras. Seu desejo por ela era inegável. Seu calor expandia-se para Hermione, seu cheiro a excitava, sua força máscula a dominava.
Incapaz de resistir beijou-o, delicada, meiga, sentindo a forma e a textura de seus lábios, como se nunca tivessem se beijado. Pouco a pouco, Harry assumiu o comando. Seu beijo se tornou mais agressivo, exigente. Sua boca desceu para o queixo de Hermione, que jogou a cabeça para trás, suspirou e apertou os braços ao redor dele.
— E ainda não confio, Mione!
No meio da noite, Hermione observou Harry dormir por uma boa meia hora. Ele fora tão passional, tão terno... Exatamente como Hermione se lembrava. Em dois dias, seriam marido e mulher. Assinaria aquele ridículo acordo pré-nupcial nem que fosse apenas para convencê-lo de que não era uma caçadora de ouro. Além disso, um pouco de frieza, um pouco de distância, um pouco de mistério a tornaria uma esposa mais desejável aos olhos dele. Pensativa, aspirou à fragrância que se desprendia da camisa dele, que usava como camisola.
Pela manhã, ao acordar. Hermione tomou banho, vestiu-se e olhou-se no espelho. Estava pálida pela noite mal-dormida, mas nada que um pouco de blush não resolvesse, decidiu sonhadora.
Desceu as escadas equilibrando-se nos saltos altos. Ainda não se acostumara a usá-los.
A porta da biblioteca encontrava-se entreaberta, e da escada ela pôde ouvir Harry falando ao telefone.
— Não há risco de acontecer — dizia ele, num tom divertido. — Mas prefiro me sentir seguro até colocar a aliança no dedo dela. — De repente, ele diminuiu o tom de voz. — Você é impagável, Elizabeth...
Hermione aproximou-se mais da porta, para ouvir melhor. Sim, qualquer modelo de cama, contanto que acomode bem duas pessoas. — Então, em um sussurro rouco, — Harry concluiu: — Assim você me deixa embaraçado...
Hermione estremeceu, a transpiração molhando sua testa. Afastou-se. Harry devia era preocupar-se com a própria saúde, porque, depois disso, talvez ele não vivesse para ver raiar um novo dia!
-----> Até grandinho esse cap neh!? Poooois eh mais um capítulo e tchau fic =/ Isso eh triste, pero ja achei uma substituta pra ela. Normalmente eu tenho uma bronca do "Harry" das adaptações por ele ser arrogante e lerdo e a "Mione" é a coitada, mais achei uma que é meio que o oposto e gostei da história. Ta pronta, quase. Só falta postar =D Sabado quando eu postar o último dessa eu posto o primeiro da outra blz? Comentem e até sabado =D<-----
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