CAP. VI



GENTEM... CADÊ OS COMENTÁRIOS... NOSSA TÁ TÃO CHATO ASSIM QUE NINGUEM COMENTA? PLEASE...
---LESTRANGE---

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X...X...X...X

- Mas, Harry...

- Sem mas Ronald Weasley. Se tem alguém aqui que tem a capacidade pra ficar como capitão, esse alguém é você! Alias, não sei se você lembra do nosso primeiro ano aqui em Hogwarts, quando você encarou o espelho de Ojesed, você se viu como capitão do time.
“O espelho estava certo.”


...x...x...x...

SEGUNDA—FEIRA...

A manha passou de modo tranqüilo, Harry e Rony acordaram cedo e rumaram até o salão principal para tomar o desjejum. Hermione, que já se encontrava na mesa da Grifnória na companhia de Gina, ao ver Harry se aproximar levantou-se e passou por ele sem dirigir um único olhar.
Após o café da manhã, ambos seguiram para as primeiras aulas do dia. A notícia da saída de Harry de Hogwarts havia se espalhado entre os professores e durante a aula de poções, a julgar pela estranheza de todos alunos, Snape pegou um pouco mais leve, talvez por estar um tanto satisfeito pela saída do rapaz. A professora McGonagal lançava-lhe olhares preocupados durante a aula de transfiguração.
O fim de tarde finalmente chegou e, enquanto rumava até o campo de quadribol, Harry se sentia agradecido pelo fato de Rony estar o tempo todo por perto, como que querendo aproveitar o máximo sua companhia.
Durante o treino, Harry conheceu a nova tática que Rony havia praticado com o time enquanto ele estava com o diretor e teve que admitir que o amigo era perfeito para ocupar o posto de capitão, melhor do que ele próprio. Logo após, todos os jogadores se reuniram então nos vestiários.

- Bem pessoal – disse Harry atraindo a atenção de todos. – Eu queria dizer que vocês estão ótimos e que se jogarem como no treino de hoje, a taça esse ano será da Grifnória.

- Você ainda tem dúvidas Harry? – Bradou Colin Creevey seguido das risadas de todos.

- Nenhuma dúvida! – o rapaz então prosseguiu – Eu gostaria de dizer que, bem, eu vou deixar o time. – ele percebeu todos os olhares espantados, inclusive Gina, que antes parecia distante e agora o encarava. – Eu não posso dizer o porquê, mas terei que sair e por isso escolhi um novo capitão que eu sei vai ser muito melhor do que eu, o Rony!

O ruivo tinha as orelhas levemente avermelhadas e, ao contrário do que tinha imaginado, Harry não foi bombardeado de perguntas, apenas o próprio Colin, antes de retornar com os outros ao castelo, disse que sentia muito. Harry e Rony ainda permaneceram mais um pouco nos vestiários.

- Você viu a cara da Gina quando eu dei a notícia?- Harry disse.

- Sim, acho que ela vai correr contar para a Hermione. – respondeu Rony. Harry enquanto terminava de se trocar, percebeu a expressão triste do amigo.

- Hei, eu pensei que você fosse ficar feliz capitão! – Rony forçou um sorriso. - Eu preciso de mais um favor Rony.

- Que favor? – disse parando de vestir os sapatos para olhar Harry, este apanhou sua Firebolt e a estendeu ao ruivo.

- Preciso que você cuide disto pra mim, afinal, acho que não poderei levá-la na escola de aurores.

- Cara... - Rony se levantou. – Ela é sua, eu não posso ficar com ela...

- Então apenas cuide dela pra mim ok? – Harry sentiu seus olhos arderem. – Como capitão, você merece uma vassoura melhor e, quando eu voltar você me devolve.

Rony não disse nada, apenas apanhou a vassoura e logo depois abraçou o amigo, assim como o próprio Harry, ele sabia o quanto seria difícil uma amizade como a deles ficar separada pela distancia.

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- Hermione! – Gina entrou no dormitório dos monitores e encontrou a amiga entretida com um grosso livro.

- Ah Ginny, como foi o treino? – disse a morena abaixando o volume para olhar a amiga.

- Foi ótimo, acho que vamos ganhar o campeonato esse ano, mas... – a ruiva se sentou na beirada da cama. – isso não vem ao caso agora, preciso te contar uma coisa no mínimo estranha, sobre o Harry. – Hermione arqueou a sobrancelha.

- Olha Gina, não quero saber nada a respeito dele, não me leve a mal, mas...

- Calma, deixa eu contar antes de você vir com pedras nas mãos! – Gina encarou a morena. – Ele saiu do time e deu o cargo de capitão a Rony.

- Como? Mas por que ele faria isso?

- Não faço idéia Mione, ele disse que não poderia dizer o motivo, mas que precisava sair e que Rony ia ficar no lugar. – disse a ruiva, Hermione pousou as mãos sobre o livro e ficou tentando imaginar o porque dessa nova atitude de Harry.

- Bom, eu nem deveria me importar com o que aquele cretino faz, mas fiquei curiosa. Acho que deveríamos interrogar o Rony amanhã.

- Concordo. –disse Gina.

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TERÇA-FEIRA...

O dia havia passado muito rapidamente. Já era fim de tarde e Harry, aproveitando que seus colegas estavam fora do dormitório, se entretinha arrumando seus pertences.
Era estranho fazer as malas no meio do ano letivo, quando na realidade nesta época, só precisaria arrumar uma pequena mochila para passar o natal na casa dos Weasley. Pela primeira vez em muito tempo sentia um que um enorme sentimento de vazio crescia dentro de si, estava partindo e, ao contrário de quando viera para Hogwarts, não havia nenhum pouco de entusiasmo ou sequer curiosidade sobre o lugar onde passaria os próximos anos de sua vida.
O silêncio do dormitório foi quebrado pela entrada de Rony. Harry largou um punhado de camisas de maneira desajeitada no malão e se voltou para o amigo, reparando na expressão de preocupação que ele tinha.

- O que aconteceu? Você viu um fantasma?

- Pior. – disse o ruivo sentando no próprio leito. – Acabei de sair de um interrogatório daqueles. Olha, se Gina não fosse uma garota, eu juro que a socaria.

- Acho até que demorou para que ela viesse te perguntar alguma coisa. - disse Harry voltando a atenção para o próprio malão. – O que ela perguntou?

- Foi terrível cara! – disse o ruivo atento ao trabalho do amigo. – ela queria que eu dissesse o porquê de você me dar o cargo de capitão de qualquer maneira, chegou a me ameaçar com a varinha, sem contar os insultos por eu não dizer nada.
“Mas mudando de assunto Harry, a que horas você vai sair amanhã?”

- Logo cedo, antes de todos se levantarem, foi o que o professor Dumbledore me disse. – disse Harry encarando o amigo.

...
Já eram 11:00 horas, e todos dormiam, menos Harry. Dentro de algumas horas estaria partindo pelos próximos três anos. Ele se sentia ansioso, não pela partida em si, mas pelo fato de estar deixando para trás pessoas que durante todo o tempo em que esteve em Hogwarts considerava sua família. Rony e os Weasley, seus amigos e professores e principalmente Hermione, que durante o breve período em que namoraram ensinou-lhe coisas maravilhosas, o fez tornar-se um homem em todos os sentidos, e ele jamais esqueceria disso.
Harry gostaria de ao menos poder escrever cartas a todos enquanto estivesse fora, pois assim, talvez tivesse a sensação de que não estaria tão sozinho, mas nem isso seria possível já que, como o próprio diretor disse, eram regras da escola de aurores, principalmente para a segurança dele próprio. Quem sabe se ele se esforçasse ao máximo, talvez tivessse a chance de voltar por breves períodos para rever seus amigos.
Antes de tentar dormir, Harry pegou um pedaço de pergaminho e decidiu se despedir de Hermione através de uma carta onde diria seus motivos por estar partindo. Talvez ela a rasgasse antes mesmo de ler, mas de qualquer forma, ele estaria se despedindo.

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QUARTA-FEIRA

Harry dormiu muito pouco, e antes mesmo de o sol nascer já estava pronto para deixar o dormitório. A carta que escreveu para Hermione já estava a essa altura sobre o travesseiro da garota juntamente com uma rosa, da mesma forma que a presenteava todas as manhãs enquanto estavam juntos.
Tentando não acordar os outros, o rapaz abriu a porta do dormitório e foi se encaminhando para fora, mas antes de sair porta a fora ouviu Rony chamar e se aproximar em silêncio.

- Harry! – disse o ruivo se aproximando.

Harry se virou e sem dizer uma palavra abraçou o amigo desejando intimamente poder revê-lo o mais breve possível.

- Boa sorte. – murmurou Rony se soltando do abraço e apertando a mão de Harry com força. – Você será um grande auror quando sair de lá.

- Obrigado amigo. – disse Harry com os olhos ardendo. – Se cuida e vê se ganha a taça esse ano para a Grifnória. – ambos sorriram. – Ah... boa formatura.

Harry então se adiantou para a saída antes que o arrependimento batesse e desistisse de tudo. Desceu as escadas e foi até a saída do salão comunal, antes de atravessar o retrato porém, olhou mais uma vez para a porta de seu agora antigo dormitório e viu Rony parado acenando. Ele acenou em resposta e se retirou arrastando seu malão.
Minutos depois, ao entrar na sala do diretor, encontrou o próprio Dumbledore sentado atrás de sua mesa acompanhado de Kingsley e da professora McGonagal.

- Está pronto meu rapaz. – disse o diretor ao vê-lo passar pela porta.

- Sim. – respondeu Harry simplesmente

A professora McGonagal então saiu da poltrona em que se encontrava e aproximando-se de Harry, deu-lhe um abraço maternal murmurando não um adeus, mas um até logo, encorajando-o. O diretor também saiu de onde estava e abraçou o rapaz.

- Boa sorte meu jovem, você estará seguro no lugar aonde vai e sei que retornará um grande auror. – O diretor o fitou. – Você será decisivo para acabar com essa guerra.

- Obrigado por tudo Senhor. – disse Harry comovido com os olhos do diretor que brilhavam sobre os oclinhos de meia lua.

Kingsley se levantou e apanhou o malão de Harry par logo a seguir pegar o objeto que servia como chave de portal.

- É melhor irmos agora Senhor Potter, logo o portal se fechará.

Harry então se aproximou do auror, e segurando com este a chave de portal partiu com a imagem do diretor e de sua vice em silêncio.

...
Hermione acordou com um feixe de luz invadindo a janela de seu dormitório e pousando sobre seus olhos. Depois de passar longas horas se dedicando a estudar poções, adormeceu entre uma pilha de livros sobre sua cama.
Ela se sentou desajeitada sobre o leito e antes mesmo de sair para banhar-se e trocar suas vestes, viu algo que a encheu de raiva e ao mesmo tempo, a fez sentir uma dor aguda no peito, dor que ele identificou como saudade.
Lá estava sobre o travesseiro a rosa vermelha e embaixo dela um pergaminho cuidadosamente dobrado. Seu primeiro impulso foi de atirar a rosa pela janela e rasgar aquele pedaço de papel em mil pedaços. Mas como sempre, sua curiosidade e seu coração não permitiram. Deixando a flor onde estava, a garota apanhou o pergaminho e imaginando ser um pedido de desculpas que ela considerou inútil, começou a ler sem emoção.
Mas a medida que as palavras avançavam em frases longas e faziam sentido, ela não conteve a vontade imensa de chorar...

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A garota releu o pergaminho até absorver cada palavra, e mesmo quando lágrimas teimosas manchavam algumas das letras ela continuou absorvendo tudo o que estava escrito. Ela entrou no banheiro do dormitório e sentou no piso frio com a carta entre os dedos e lágrimas nos olhos. Harry foi embora, ele não havia mentido e ela o havia insultado.
Agora era tarde demais e três anos pareciam uma eternidade...

---CONTINUA---

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