Mais um ano se passa...
Quero, antes de mais nada, pedir perdão pela demora... Tive motivos pessoais, todas as minhas fics aqui ficaram sem atualizações, mas eu realmente não queria ter causado este transtorno. Peço desculpa, e por favor, perdoem essa falta. Continuem lendo e comentando, sim?
Obrigada, Dannipel Daniela Morales pelo seu comentário e valeu a força! Espero que continue comentando pra me dar mais vontade de postar com mais frequência, sabe, as vezes isso é o que faz atrasar as postagens, as pessoas não comentam, a gente vem aqui e até desiste, porque nem sabe se tem alguém lendo! E infelizmente, não tenho o arquivo! Posto sempre no orku e depois só colo pra cá de poste em poste... ¬¬ Mas se você quiser copiar e colar pra levar pra casa, eu não me importo. ^^ Só cuidado com ela, viu? É muito preciosa pra mim... ^^
Capítulo 4:
Mais um ano se passa...
Minha cabeça latejava. Horrivelmente. Provavelmente foi ela quem me acordou. Ou teriam sido aquelas vozes?
Alguém bufou. O vento que chegou até mim me informou que a pessoa estava próxima. Abri os olhos.
Dei-me de cara com Madame Ponfrey.
- Ahhh! Acordou, hein? - ela murmurou irritada. - Estava demorando, com o barulho que estão fazendo aí fora...
- Barulho? Quem está fazendo barulho?
Mas ela me ignorou, virando de lado e chamando:
- Diretor? Ele já acordou?
Nos segundos que tive de tempo até o rosto do diretos substituir o de Ponfrey, vi que estava na Ala hospitalar e que esta estava praticamente vazia. Apenas eu, Ponfrey, Dumbledore e um biombo cobrindo uma cama no fundo do aposento.
- Bom dia, sr. Potter. Como se sente?
- Bem - respondi me sentando. - Minha cabeça latejou novamente e eu levei as mãos até ela. Um imenso curativo entrou em contato com os meus dedos. - O que aconteceu? - soltei.
Uma sombra passou pelos olhos do diretor.
- Os senhores Black e Pedigruw vieram me procurar ontem a noite, desesperados, alegando que tanto o senhor quanto o sr. Lupin haviam desaparecido. Nós os tivemos procurando por toda a propriedade e confesso que eu já estava ficando muitíssimo preocupado.
- Foi o Colloy, aquele idiota - murmurei, sentindo uma imensa raiva dentro de mim.
- Ah, sim - Dumbledore concordou, dessa vez aquela sombra não apenas passou por seus olhos, como permaneceram lá. - As senhoritas Evans e Mydlle me contaram que tudo se deve a uma armação do sr. Colloy e compania. Eu sinto muito. Já cuidamos deles, embora as condições não me permitem expulsá-los para não expor seu amigo Lupin, eu lhe apliquei um castigo severo, que imagino que o fará pensar duas vezes antes de repetir tal atitude.
Dumbledore sorriu, seu ar paternal voltando a se apresentar.
- O que vai acontecer com ele, professor? - perguntei de repente muito curioso.
- Ah, ele perderá o cargo de monitor e será obrigada a fazer atividades extras como limpezas e outras coisas mais. Sem magia, claro.
- Até o fim do ano? - perguntei animado. Moony iria amar saber disso.
- Até o fim de seus estudos - Dumbledore respondeu sorrindo com minha empolgação. Meu queixo caiu. - O que é castigo suficiente para o que fez.
Meu sorriso se apagou aos poucos, dando lugar a um rubor escuro nas faces. Tinha certeza de que ele sabia que nós ( marotos) iríamos querer vingança com nossas próprias mãos, e que aquela frase significava o mesmo do que "Já o castiguei bastante, então não se atreva a revidar, o que eu sei que qeur fazer". Tudo no jeito Dumbledore de dizer, claro.
Concordei com a cabeça. Bom, se Colloy iria passar os dois últimos anos e meio lavando banheiros e limpando janelas eu realmente não precisa sujar minhas mãos com ele.
- Eh... diretor?
-Sim?
- Lílian e mary...
- Todas bem. Confesso que aquela sua capa de invisibilidade foi muito útil para protegê-las, apesar de ter sido uma péssima escolha ter ficado fora dela.
Dumbledore assumiu um ar sério, que até me assustou, mas essa seriedade foi logo substituida por um ar cansado que tornava clara toda a sua idade.
- Admito que temi o pior quando o encotrei desfalecido naquele armário de vassouras - ele continuou. - Não sei o que teria feito com o sr. Colloy se algum de vocês tivesse sofrido um dano maior.
Concordei com a cabeça, pensativo. Ainda havia mais dúvidas que eu gostaria de exclarecer.
- Como nos encontrou, professor?
Dumbledore considerou a pergunta por um momento.
- Depois que os senhores Black e Pedigruw vieram me procurar, nós os tivemos buscando por todo o castelo, e eu já chegava a acreditar que vocês não estavam mais por aqui e já pretendia procurá-los em outros lugares. Felizmente, seu amigo Lupin resolveu uivar naquele momento, mostrando-me que eu estava enganado.
Dumbledore suspirou, parecendo ainda mais cansado.
- Nunca fiquei tão preocupado quanto esta noite, ao constatar que um lobisomen poderia estar perdido dentro de hogwarts. Segui como pude o lugar da onde imaginava ter vindo aquele som. Novamente, quando pensava estar no caminho errado, algo o fez uivar novamente, tão alto que aposto, todos do castelo ouviram.
- Eu me lembro de ter visto algo como um clarão - contei ao diretor. - E parece que alguma coisa foi airada no ar.
Dumbledore concordou, pesaroso.
- Não foi preciso muito para entender de onde vinham todos aqueles sonhos. Em questão de segundos eu compreendi tudo o que teria acontecido. Não pensei duas vezes na hora de arrebentar aquela porta, e seu amigo Remo me perdoe, mas tive que imobilizá-lo antes que vencesse a proteção da srta. Evans. Provavelmente foi ele quem você viu sendo atirado pelo ar.
Moony... Como ele estaria agora? Uma angústia profunda tomou conta de mim. Como ele estaria se sentindo depois de tudo o que aconteceu? Depois de ter sido descoberto por ninguém menos do que Mary, a garota que ele tanto amava? Sem dúvida alguma ele se culparia pelo resto de sua vida.
- E como ele está, professor?
- Ele vai ficar bom - Dumbledore respondeu, mas eu não consegui ter certeza. - Agora ele está dormindo no fundo da enfermaria. - Ele apontou para o biombo que eu notara mais cedo.
- Será que posso ir até lá? - perguntei.
- Claro. Mas antes eu acho melhor você atender seus amigos, antes que eles invadam a enfermaria.
Sorri, lembrando-me do barulho que me acordara e percebendo que ele ainda continuava.
- Papoula? - Dumbledore chamou. Da minha cama eu podia ver a sombra de algumas pessoas lá fora.
- Sim, diretor?
- Libere os amigo do sr. Potter antes que eles acordem todo o castelo.
- Mas, diretor! Ele precisa descansar...
- Duvido muito que o senhor Potter vá descansar muito com toda essa barulheira. É mais fácil que permita a visita por alguns minutos.
- Mas o senhor poderia...
- Eu não posso impedir os amigos de James de se preocuparem com ele - Dumbledore advertiu, olhando por cima de seus oclinhos de meia lua.
Foi o suficiente para que a enfermeira virasse as costas, emburrada, e abriu a porta.
Foi o suficiente para que ela virasse as costas e abrisse a porta.
- 10 minutos e nem mais um segundo!
O primeiro rosto que vi foi Padfoot, entrando depressa e com ar aborrecido.
Eu sorri. Ele também.
- Achei que íam nos deixar lá fora a manhã inteira! - resmungou, sem se preocupar com a presença do diretor.
- O sr. Potter precisará de descanso, sr. Black - este disse. - Tentem não... Animá-lo muito. - E piscou para mim antes de sair.
Aproveitei o momento para olhar quem mais entrava na enfermaria. Tropeçando nos pés de sírius, vinha Petter; tímida e pálida vinha Marry, e agarrada a seu braço como se a qualquer momento a loira pudesse desfalecer, vinha - meu coração acelerou. - Evans.
- Animar você? - repetiu Sírius, quando a porta se fechou. - Caro, Prongs, acho que Dumbledore deve ter pirado. Quado nós faríamos isso?
Não consegui conter uma risada.
- Você não toma vergonha na cara, heim, Padfoot?
- Vergonha? Sinto muito, Prongs, mas eu não posso tomar alguma coisa se nem ao menos sei o que é.
Sorri.
- É o tipo de coisa que Moony diria sobre você.
O sorriso de Pad se apagou.
- Afinal, o que aconteceu exatamente com vocês?
Suspirei cansado. Não era uma surpresa. Estava demorando para que ele me perguntasse isso.
Contei toda a história. Evitando, é claro, a parte em que ouvira a conversa de moony com Mary, uma vez que a própria se encontrava presente.
Quando terminei, pedro estava com a boca completamete aberta, e Sírius andava de um lado para o outro, batendo um punho fechado na palma de uma mão aberta.
- Eu vou pegar aquele Colloy! - resmungou ele. - Como ele pôde fazer isso? É um idiota!
- Eu sei, Pad, mas acho melhor nós não fazermos nada. Dumbledore foi claro ao dizer que Colloy já vai receber castigos suficientes. Podemos nos encrencar e perder o apoio dele se fizermos algo. Além disso, concordo que o castigo que ele recebeu seja o suficiente. Veja bem, lavar banheiros sem magia até o fim dos estudos? É sensacional!
Sírius retraiu o rosto, como se tivesse apanhado.
- Por Merlim, James! Você parece Remo falando!
- Eu bem que gostaria de ver o COlloy apanhando - falou Pedro. - Ei, Padfoot, se quiser ajuda...
- Valeu Pedro - ele respondeu, ríspido. Haha... Pedro batendo em alguém? Que ótima ajuda! - O James pode até amarelar, mas eu não vou ficar de braços cruzados.
- Ele está certo, Black! - Lílian interrompeu. Meu pescoço deu um enorme estralo quando eu me virei para olhá-la, perplexo. Eu não acredito! Ela me deu razão? Mesmo?
Padfoot parecia tão surpreso quanto eu.
- Se Dumbledore já deu o castigo que achava melhor para Colloy, vocês não devem fazer nada! Ele já vai ter o que merece sem precisarem agir como um bando de rebeldes sem cérebro! Vocês são muito impulsivos, vocês três - Ela apontou para nós três; Eu, Pad, e Petter. - Não pensam nas consequências de seus atos e acaba sempre nisso!
- Alto lá, Evans! - Sírius interrompeu nervoso. - Nunca fizemos nada para que esse idiota trancasse vocês num armário! Essa foi uma atitude sem nenhuma justificativa!
- Ah, me poupe, Black! Alguma coisa vocês devem ter feito!
- Na verdade, Evans - interrompi. - Ele está certo, nós não fizemos nada - Ela girou os olhos. - O que aconteceu foi que o Colloy não gostou de ver Remo conversando com a namorada e foi para cima do coitado. Eu... passava por lá, por sorte, e tentei ajudá-lo, mas... Bem, o resto vocês já sabem.
Lilían ficou estática. já Mary, deu tal pulo que eu cheguei a pensar que havia fogo no assento de sua cadeira.
- Ele não...! Eu não acredito que ele pôde... Tudo por causa... por minha causa!
Ela estava, sem dúvida, estarrecida. Suas frases não faziam sentido juntas e ela não parecia ser capaz de chegar ao fim de uma.
- Mary, acalme-se! - pediu o meu lindo lírio ruivo. - Não foi culpa sua! Claro que não! Aposto que não foi isso o que Potter quis dizer, não é, Potter?
E lançou-me um olhar do tipo: "confima-logo-seu-grande-imbecil", ao que eu respondi com um entusiastico aceno de cabeça, ouvindo novamente um estralo e suspeitando quetorcia o pescoço pela segunda vez naquele dia.
Mary não pareceu satisfeita.
- Eu... quero vê-lo...
- Não sei se a gente poderia... - começou Evans, mas Padfoot a cortou.
- Não poderíamos? Claro que podemos! Ninguém vai me inpedi de falar com meu amigo! Vamos, Prongs! Onde ele está? Nós vamos vê-lo.
Mesmo com Evans me lançando um olhar reprovador, eu apontei para a cama no fundo da enfermaria.
- O diretor disse que ele está lá, e acho que não há problemas em irmos vê-lo, pelo menos de acordo com o que ele me disse.
- Será que ele está acordado? - Petter perguntou, olhando receioso para o biombo no fundo da enfermaria.
- Provavelmente não - respondi, enquanto Pad me ajudava a levantar. - Ele sempre nos disse que ficava inconsciente por boa parte do dia com os Medicamentos que Ponfrey lhe dava para... relaxar.
Começamos a andar vagarosamente até o biombo. Até Evans estava indo. De braços cruzados e aparência reprovadora, mas estava indo.
- Há quanto tempo vocês... vocês sabem? - ela perguntou.
- Hãm... há um pouco de tempo.
- E desde quando você é um animago?
Dessa vez fui eu quem tropeçou no pé de Padfoot, pois a anta parou na minha frente sem aviso.
- Padfoot, seu...
- Eu não acredito que contou pra ela! - ele exclamou, me encarando feroz.
- O quê...
- Eu pensava que manteríamos segredo, Prongs. Se isso chegar ao ouvido do diretor...
- Ei, calma, Padfoot! Eu não contei nada!
- Ah, não contou? Então como é que ela sabe?
- Como é que você acha que eu arrumei esses ferimentos? Eu tive que dar um jeito de parar o lobo, eu te contei isso...
- Sim, mas não disse que foi em forma de animago...
- Eu não seria tolo o bastante para tentar parar um lobo na forma de humano, Padfoot, achei que teria chegado a essa conclusão sozinho!
Ele bufou.
- Ei, espera aí! - Evans chamou. - Isso é segredo de vocês? Quer dizer, então não é apenas o Potter que é um animago, é?
Nós dois nos viramos para olhá-la, a boca aberta pronta para argumentar, mas ela não nos deixou falar nada.
- É claro! Por isso os apelidos, não é? Prongs, Moony... e você Black? O que é para ser apelidado de "Padfoot"?
Meu Merlim, como ela fazia perguntas!
- Olha, Evans - interrompi. - Você não pode contar isso para niguém, é segredo nosso. E não é mais uma coisa que fazemos para chamar a atenção ou por pura irresponsabilidade como você diz, nós fazemos isso para não deixar Moony sozinho. Você viu como ele fica quando se transforma, como ele sofre antes e vai ver agora como ele sempre fica depois. Essa foi uma da forma de conseguirmos ficar perto dele durante essa época. Conseguimos apenas esse ano, mas ele parece bem mais humano quando estamos juntos, por isso se você fazer alguma coisa que nos impeça de continuar a acompanhá-lo na lua cheia, vai estar prejudicando especialmente ele, e não nós. Por isso pedimos que você não conte nada a niguém, nem você, Mary.
A loira concordou timidamente, já Evans parecia sem palavras. Nosso contato visual foi quebrado por um forte latido, e quando nos viramos um enorme cachorro preto estava parado atrás de Evans.
- Bom, aí está, Evans... Agora já sabe no que Padfoot se transforma.
O queixo dela caiu enquanto Sírius se transformava novamente em humano.
- já chega de enrolação - este murmurou. - Vamos logo antes que Madame Ponfrey venha nos expulsar.
Ele, Wormtail e Mary foram na frente. Mas eu e Evans ainda ficamos, nos encarando.
- Talvez, Potter... - ela começou. - Essa idéia de ajudar Lupin como animagos realmente seja uma coisa... boa.
Minhas sobrancelhas se esconderam atrás de meus cabelos, graças a forma como as ergui. Uau... Acho que algumas coisas estão começando a mudar...
- Mas isso não significa... - Ela começou. Estava demorando... - Que eu mudo minha forma de pensar sobre vocês. Nem que... Que eu vou esquecer... Aquele beijo sem conssentimento e... horrível, que você me deu naquele armário.
Ela corou, dando as costas e se aproximando da cama De Moony. Eu sorri, não consegui desfarçar.
Eita... Há males que realmente vem para o bem. Quem diria... Horrível, sei... Tivemos um ótimo progresso!
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Eu já acompanhara Remus em algumas luas-cheias, (N/a:tah certo a gramática?) já o assistira se transformar algumas vezes, o assistira se recuperar no dia seguinte, o assistira se desanimar e culpar, etc.
Porém, nunca me acostumara com isso.
Eu fingia, é claro. Sempre tentava animá-lo, convencê-lo de muitas bobagens sobre aventuras e tal, mas apenas porque não precisava deixá-lo ainda pior, precisava?
Só que a verdade é que me doía muito... Muito mesmo. Ver a forma em que ele ficava sempre que mais uma daquelas noites acabavam... Fala sério! Ele estava sempre acabado! Literalmente!
E mais uma vez na minha vida eu estava vendo quais eram as consequências de uma infância marcada cruelmente.
Como imáginavamos, ele estava dormindo. Nos sentamos em volta da cama dele, calados, e assim permanecemos... Sabe-se lá quanto tempo até Madame Ponfrey vir nos expulsar de lá, em um tom de voz geralmente mais tranquilo e educado do que ela normalmente usava. Só depois de muito tempo eu percebi que os minutos que passamos ao lado dele na cama fora muito mais do que ela nos havia prometido ceder. Muitas pessoas têm um coração, e poucas sabem usá-lo. Mas naquele dia descobrimos aquele que uma enfermeira geralmente se obriga a esconder.
E o mais interessante naqueles intermináves minutos, é que ninguém comentou nada. Nem durante, nem depois. Apenas permanecemos lá, inteiramente calados, encarando a última pessoa no mundo que merecia passar por aquilo.
Mary foi a que menos se mexeu. Bem, me lembre de contar a Moony que ele é correspondido em seu antes amor platônico, afinal, a garota não ficaria daquele jeito a toa. Ou, por mais que fosse amiga dele, aquela reação não me parecia a de apenas amigos.
Troquei alguns olhares com Evans também, durante aquele tempo, mas não eram olhares furtivos, como aqueles que eu sempre fui acostumado a lançar na direção dela. Foram olhares de cúmplices, afinal, agora ela era realmente nossa cúmplice, certo? Ela e Mary. As duas sabiam, conheciam o nosso segredo. Tanto o de Moony, como o nosso.
E pelos olhos dela eu sabia que o nosso segredo estava a salvo.
Também desviei os olhos para Padfoot que encarava Remus com aquele ar que nós somos acostumados a ver normalmente. Sorri internamente me lembrando de que na verdade ninguém conhecia ele tão bem quanto nós. Talvez nem ele mesmo. Ele poderia fazer a expressão que quisesse, pois não me enganava.
Os olhos dele não enganava.
Se você quer saber se Padfoot diz a verdade, é só olhar para os olhos dele, que terá sua confirmação. Os olhos dele nunca mentem. E naquele momento me dizia que ele estava tão chateado quanto todos.
Depois daquele dia, tudo voltou ao normal. Remus ficou sem graça pra c***** ao saber que Mary o viu naquele estado, mas após um breve relatório de tudo o que aconteceu, nunca mais tocamos no assunto.
É... Pena que apesar de fingir, ninguém, em seu íntimo, chegou a esquecer.
♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥
- Estive pensando, pessoal... - começou Wormtail. Ôou, vem encrenca aí.
- Você pensa, Wormtail? Jura mesmo? - perguntou Pad com cinismo. Eu ri.
Ele não pareceu se importar com a piada.
- Já que você, Padfoot, não quer ir viajar com sua família até o brasil, e a família de Prongs vai para a praia no Havaí, nós podíamos todos ir para lá, não?
ÔÔ
Não é que aquela era uma ótima idéia?
Deixa eu explicar direitinho pra você não ficar boiando.
Estávamos no último dia de aula. Passei rapidamente para esse dia porque tudo o que aconteceu antes disso e depois daquele incidente com Moony, não são lembranças muito agradáveis tampouco importantes. Basta você saber que eu fui tentar enfeitiçar aquele ranhoso do Snape depois dos nossos NOMs (que particularmente fui muito bem) e Lily se intrometeu na conversa. Acabos por brigar e destruir o pouco daquela civilização que havíamos construído.
Bem, fazer o que né? A vida é assim...
Agora estávamos sentados embaixo de uma boa sombra de árvore no jardim do castelo, aproveitando o nosso último dia como estudantes do quinto ano.
Meus pais me informaram que nós iriamos para a praia no Havaí, e apesar de gostar da idéia, eu não estava muito animado. Afinal, Padfoot me disse que iria viajar com os pais para o Brasil. Forçadamente, é claro. E os marotos assim, separados, não tinha muita graça.
Olhei esperançoso para Padfoot, que negou com a cabeça.
- Esqueçam. Aqueles lá não vão permitir que eu vá com vocês. Vão sem mim.
- Não seja idiota, Padfoot - moony entrou na conversa. - Nós não vamos a lugar algum sem você! A idéia é boa... Meus pais não vão a lugar algum mesmo, eu não tenho nada para fazer nessas férias. Escuta, Pad, você não acha que está na hora de abandonar essa familia, não?
Ôô
O quê?
- Hãm? - dissemos nós três ao mesmo tempo. Não que aquela idéia fosse ruim, mas que era estranho Remus Jonh Lupin a estar aconselhando, isso era.
Ele corou. Como sempre fazia quando dizia aguma coisa que ia contra algum tipo de regra.
- Vamos lá, pessoal! O que adianta ele ficar naquela casa dessa forma? Ele só é maltratado lá! Para ter uma vida assim, é muito melhor que ele saia e vá viver em algum lugar onde seja aceito. Vai continuar lá para quê?
Padfoot, de olhos arregalados, argumentou.
- Mas... Eu não tenho para onde ir, Moony... Não posso simplesmente fugir...
- Você não acha que nós, seus amigos, iremos te deixar desamparado, acha? - Me intrometi.
Ele olhou um por um, todos nós o encarávamos confiantes.
- Eu...
- Vamos para a minha casa. Meus pais te adoram! - Falei. - Você vai morar lá a partir de amanhã!
- Mas, Prongs...
- Sem mas, Padfoot! Está decidido! Vou escrever hoje mesmo para os meus pais, e duvido que eles vão se opôr. Estão sempre dizendo lá em casa que você deveria deixar aquela família!
Por um momento, ninguém disse nada, e ele continuou me encarando, aparvalhado.
Desviei os olhos para Petter e Moony, com um olhar sugestivo, e acho que eles entenderam o que eu queria dizer. Era costume entre nós.
Então esperamos. Quando finalmente Pad sorriu, aceitando a proposta, eu gritei.
- MONTINHO NO PAD!!!!
Pronto. Éramos quatro idiotas rolando amontoados pelo chão.
Quatro idiotas felizes e despreocupados.
- Bem, bem, pera aí... - Sírius se levantou, saido do aglomerado de pernas e braços. Seus cabelos sempre impecavelmente lisos estavam cheio de folhas grudadas.
- O que foi, Pad? - perguntei, também me levantando. - Não mudou de idéia, mudou?
-Não, não é isso. - ele respondeu sorrindo. - Precisamos combinar nossas férias. Havaí, heim? Ah! Essas férias prometem!
Sorrimos. E lá estava o velho Sírius Black.
Mas temos que concordar. Realmente, essas férias prometiam!
^^
♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥J&L♥♥
Então teremos surpresas em nosso próximo capítulo, heim?
^^
O que vocês acham que pode acontecer nessa praia??
XD
Beijinhos e POR FAVOR, comentem?
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