Uma noite de Lua cheia
Tyanne Black
Valeu seu comentário!!! NA verdade, no orkut, essa fic já está no capítulo 7...
E só tem 10... é que sabe, ninguém quase comenta, então me dá um desânimo... Mas valeu pelo seu comentário!! Graças a ele eu resolvi postar!!! Adoro esse capítulo, espero que goste!!
A propósito, essa música é da Mary e do Remus, se vcs quiserem ouvir e ver o vídeo... http://br.youtube.com/watch?v=zmX5CQq5LAo
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Capítulo 3: Uma noite de lua cheia
Nós tinhamos um tempo livre depois do almoço, por isso me afastei de Padfoot e Wormtail, afim de dar uma espiada na Evans. Peguei a capa de invisibilidade que foi da minha família há anos e que ganhei no meu aniversário de 11 anos e o mapa do maroto. Demorou para convencer Pad a deixá-los comigo, mas acabei insistindo tanto que ele acabou se irritando e me entregou o mapa.
Depois de me certificar de que Evans estava no corredor perto das masmorras (fazendo o quê eu não sei), guardei o mapa e fui até lá, sob a capa de invisibilidade.
Andava tranquilamente e teria continuado assim por muito tempo senão tivesse avistado alguém aparentemente conhecido no fim do corredor.
A pessoa estava sozinha, andando em uma velocidade digna de uma disputa limpa com uma tartaruga, na mesma direção que eu. Quando finalmente reconhei aqueles cabelos louros encaracolados e pensava como faria para ultrapassá-la sem fazer barulho, escutei uma voz bastante familiar atrás de mim.
- Mary!
Ela se virou. Sim, realmente era a garota que veio falar comigo e os outros de manhã. Ela sorriu ao ver Remo se aproximando, ao contrário de mim, que me preocupei seriamente.
Ótimo. Tive tempo de dar um passo para trás, antes que ficasse preso entre os dois. É claro que eu não queria estar ali. Sou amigo de Moony e tudo mais, só que hosnestamente, a idéia de vê-lo se declarar não me agradava muito, e tenho certeza de que a ele também não agradaria nem um pouco, caso soubesse. Mas algo com o que eu não contava mesmo era que uma daquelas armaduras esquisitas que Hogwartes possui estivesse atrás de mim. Quando trombei, um dos braços erguidos da estátua caiu sobre mim, praticamente me abraçando... E era um abraço apertado, muito apertado.
- O que foi isso? - perguntou a garota. Os dois olharam na minha direção agora e eu paralizei.
- Essas estátuas são todas malucas - falou Moony com indiferença, mas ainda assim olhando desconfiado na minha direção.
- Hum... - fez Mary, voltando a encará-lo; - Mas então, vpcê... Quer me falar algo?
Moony tirou os olhos "de mim" e a encarou também, levemente corado.
Que máximo. Ótimo. Espetacularmente explêndido. Não, é uma maravilha isso você não acha? Oh, eu não acredito. Um dos meus melhores amigos iria se declarar para o amor de sua vida e eu testemunharia... Exisite coisa mais frustrante?
- Er... Você procurou meus amigos hoje, não foi?
Claro que ela foi, seu panaca. Isso é jeito de começar uma conversa? Ah, não...
- Procurei. É que... Você me ignorou hoje...
- Me desculpe. Eu... estava chateado.
- Comigo?
Ele fez que sim, desviando os olhos.
Oh, aquilo ficaria perigoso... O pior foi que eu chegei a conclusão de que se tirasse o braço da armadura de cima de mim, faria um "nheque" terível...
- Mas... Porque? Eu te fiz alguma coisa? Por que se fiz, Remo, eu juro que não foi por mal...
- Não, não foi nada disso...
Ele (e eu) encaramos o chão. Remo não me perdoaria se soubesse que eu estivera ali, ouvindo-os...
- Eu... vi você com Colloy hoje.
Houve um silêncio embaraçoso. Até mesmo eu fui atingido pelo clima pesado que os abateu. Fechei meus olhos... Merlim, por favor, eu precisava sair dali...
- Você viu?
Silêncio, onde ele provavelmente acenou com a cabeça.
- Eu sinto muito, Remo. Eu devia ter te contado antes, mas e que foi meio que de repente... Mas eu juro que lhe contaria...
- Contaria? Mesmo?
- claro! Afinal, você é meu amigo, não é?
...
Aquilo doeu até em mim. Abri os olhos a tempo de ver a decepção stampada no rosto do meu amigo, antes de ele sorrir tristemente.
- Amigo? - Oh, Moony... Coitado...
- É... Você é meu amigo. Eu sei o que deve estar pensando e porque está chateado...
O rosto dele perdeu a cor.
- Sabe? - Sabe? - Como? - É mesmo, como?
- Bom, ele é um sonserino, da turma que vive brigando com a sua... Mas eu não vou abandonar você só porque estou saindo com ele, não se preocupe.
Ah, não se preocupar... É para ele não se preocupar. Dedicada ela não?
¬¬
- Ah, claro! Então mesmo namorando um sonserino que me odeia, você vai continuar sendo minha amiga?
Eu que o conhecia notei a ironia na voz dele. Olha, para Moony apelar pela ironia tem que estar realmente magoado ou nervoso.
- É claro que não! Você é um ótimo amigo, Remo, e por mais que eu ame o John não vou esquecer essa amizade...
Ah, não! Ela não devia ter falado isso... O rosto de Moony passou de pálido para azul. "Por mais que eu ame John..." "Por mais que eu ame","Ame", "John"... Eu podia ver essas palavras se repetindo na cabeça de Moony... Cara, ele estava péssimo...
- Ah, tudo bem, então. Boa sorte com Colloy. Você deve estar ocupada agora não está?
- Na verdade sim, estava indo para a segunda parte da minha aula de poções. Eu perdi a primeira porque tive que ir dar um recado para a profª McGonagall...
- Ok, então. Não vou tomar mais seu tempo, pode ir para a sua aula.
Mary o encarou, mas ele desviou os olhos.
- 'Tá tudo bem?
- Ótimo. Não se preocupe - ele respondeu, seco. - Vá para a sua aula.
- Hum... Então, até mais.
Mary se afastou, lançando um olhar por cima do ombro antes de sumir pelo outro corredor, mas Moony não estava olhando. Estava paralizado, sozinho, no centro do corredor, aparentemente muito interessado em admirar os sapatos. Oh, Moony! eu sei como é ser renegado por uma garota tão importante para nós...
- O que fazia com minha namorada, Lupim?
Ele se sobressaltou. Eu também, apesar de ser mais discreto. John Colloy e mais uns quatro sonserinos se aproximavam.
- Colloy - rosnou Moony, se endireitando. Hum... sei não. Remo nunca foi de brigar, mas ele já não estava nos seus melhores momentos, era o primeiro dia de Lua cheia e Colloy era a última pessoa que ele gostaria de ver naquele momento.
- E então? O que você fazia com minha garota?
- Nó conversávamos, Colloy, você deve ter sido capaz de observar isso.
- Não minta. Eu sei que você anda arrastando a asinha para o lado dela.
Idiota! Alqueles palhaços riram, me enfurecendo, mas Moony apenas ergueu uma sobrancelha.
- Asas? Eu não sou um hipogrifo, muito menos um testrálio, nem qualquer outro animal que você conheça que possua asas, Colloy. Agora, senão me engano, o caminho da sua sala comunal é um pouco mais adiante.
Foi o comentário errado. Colloy ficou rubro, provavelmente inflamando de raiva.
- Agarrem-o! - gritou, e dois dos seus gentis colegas seguraram Remo com seus braços para trás. Mas ele não reagiu.
- Colloy, deixe de ser tolo, você, assim como eu, é um monitor, precisa dar exemplo...
- Você ainda não respondeu a minha pergunta: O que fazia com minha namorado, Lupim?
- Ah, Qual é?! - Ele parecia irritado agora. - Será que você não confia no seu taco para ter que ficar vigiando a sua namorada?
Collo acertou um soco com tudo no estômago de Moony, que se dobrou com a dor.
Ah, não! Aquilo foi a gota d'agua! Eu não iria ficar ali parado enquanto meu amigo apanhava.
Empurrei com tudo a mão da estátua para cima e fui para o outro corredor. Lá, enquanto a turminha nojenta procurava a fonte do barulho, tirei a capa, guardei-a no bolso e voltei para o corredor.
- Seus covardes! - gritei. - Cinco contra um? É assim que conseguem agir?
- Ora, ora, ora... Olha quem está aqui! É o Potter! O famoso jogador de qadribol... Quer se juntar ao seu amiguinho?
Eles riram, Moony tentou se endireitar ainda com uma expressão de dor e me encarou.
- Esquece, Prongs.... É melhor você ir...
- Ah, eu acho que ele não vai a lugar algum... Peguem ele também!
Os outros dois que restavam vieram para cima de mim, antes que eu pudesse pegar minha varinha e também seguraram meus braços para trás.
- Pronto, Potter. Era assim que você queria defender seu amigo?
Tentei me livrar do aperto, mas só consegui que eles forçassem mais meus braços para trás, quasse quebravam meus ossos.
- Você está no caminho errado, Colloy - falou Moony. - Você é monitor, quando eu contar ao diretor...
- Ah, você não vai contar. Que tal jogá-los naquele armarinho de vassouras enfeitiçamos pessoal?
Seja lá qual fosse o feitiço que ele jogaram nesse tal armário deveria ser muito bom, pois meia hora depois eu e Moony já estávamos sentados no chão desse armário, exaustos de tanto espancar a porta, gritar por socorro e tentar abrí-la com feitiços diversos. Simplesmente, não tinha por onde abrir e as paredes daquilo pareciam feitas de rochas. Não amassavam, não quebravam, não rachavam, não cedia de forma alguma, nem com feitiços.
- E agora, Prongs?
Eu não respondi, tirando o mapa do maroto do bolso. O corredor estava vazio, ninguém aos arredores.
- Vamos ficar de olho. Não adianta nos esguelarmos. Quando passar alguém por aqui, nós chamamamos.
- Mas e se o armário estiver enfeitiçado para que não nos ouçam do lado de fora?
Eh, a preocupação tinha fundamento.
- Prongs... Nós precisamos sair daqui!
- Eu sei, Moony, também não estou afim de ficar aqui até o final do ano...
- Não é isso, Prongs. Eu não posso passar a noite aqui, é a primeira noite de lua cheia...
Eu já tinha pensado nisso, é claro. E se os feitiços não fossem bons o bastante para segurar um lobisomem? E se ele escapasse para dentro do castelo? Não, eu não permitiria que isso acontecesse. Ainda tínhamos nossas varinhas e eu ainda podia me transformar. Talvez minha presença como servo posso contrá-lo assim como na casa dos gritos.
Olhei para ele, encontrando-o profundamente abatido.
- Não se preocupe, Moony - tentei reconfortá-lo, enquanto me sentava ao seu lado - Alguém vai nos ajudar. Caso contrário, posso assegurar que darei conta de nos manter seguros aqui dentro mesmo nas suas condições.
Ele concordou com a cabeça, infeliz. Ocorreu-me que ele não estava mesmo preocupado com isso. Quer dizer, ele estava sim procupado, mas não com apenas isso.
- Tudo em, Moony? Quer conversar?
Um silêncio profundo, seguido por um alto suspiro foram as minhas respostas.
- Ah, Remo, não fique assim! É horrível, eu sei, passo pela mesma coisa com a Evans todos os dias! Mas a diferença é que ela gosta de você, já a Evans me odeia! Você vai ver que daqui há alguns dias ela virá chorando para os seus braços dizendo que nunca amou Colloy e que você sempre foi o amor da vida dela.
Olhei para ele ancioso, mas fui recompensado com um olhar frio e perigoso.
- Está com a sua capa de invisibilidade aí?
Não entendi.
- O quê?
- Sua capa, James, está com ela?
- Estou, mas...
- Eu sabia!
Aquilo me assustou. Não pense que foi apenas as palavras, mas o tom de sua voz, e o fato repentino que o fez ficar em pé em segundos, me encarando felozmente.
- Era você! Eu desconfiei de algo, mas... Sei que era você! Estava lá, não estava, James?
Ih, caramba, esqueci desse detalhe! Eu acabei por me denunciar, grande imbecil! O pior é que não havia como negar, não havia desculpas. Era melhor contar logo a verdade.
- Desculpe, Remo, mas eu não tive intenção, acredite. Eu só estava procurando a Evans...
- Ah, claro! E no meio do caminho você resolveu bancar o detetive, não é? - Ôou, ele estava fora de si.
- Larga de ser babaca, moony, eu não iria querer assistir a uma cena como aquela em nenhum lugar, nem em momento algum! Mas infelizmente não tive como fugir, aquela estátua maluca acabou me prendendo!
Remo abriu a boca, mas fechou-a depois de um tempo, ainda me encarando.
- É sério, Moony! Aquela foi uma situação que eu nunca planejei presenciar. Muito menos sabendo o que você acharia disso.
Ele virou as costas e caímos no silêncio por algum tempo. Fiquei imaginando quando ele se abriria, conhecendo-o como conhecia, eu sabia que o momento não tardaria a chegar.
Realmente não tardou.
- Eu... me senti horrível - murmurou.
- Eu sei - compartilhei. - Eu também me sinto assim a cada fora que eu levo de Lílian.
Moony se aproximou, me encarando.
- Gosta mesmo dela, não é?
Incapaz de falar, fiz que sim.
- Eu imaginei. Sempre achei estranho seu comportamento em relação a ela... - ele deu um sorrisinho. - Bem, mas pelo menos ela está livre...
Aquilo soou de forma amarga.
- Nâo esquenta, Moony. Você não viu o Colloy hoje? Ele não é o cara para ela! Daqui a pouco ela percebe isso e vai correr p...
- Correr? Para onde? Prongs?
Não respondi, acabara de ver um pontinho cruzando o corredor onde estávamos no mapa do maroto e a legenda dizia nada menos do que "Lílian Evans".
A Evans vem vindo! Vamos, me ajude a chamá-la!
Começamos a esmurrar a porta e a gritar por ela, ainda observando o mapa.
- Ela não está parando! - exclamei, o pontinho "Lílian Evans" estava quase na nossa frente, mas continuava andando tranquilamente. - Evans! - berrei. - EVANS! - nada ainda. - LILY!
Parou.
- Lily! - chamei de novo. - Aqui! No armário!
Permiti-me soltar a respiração que nem sabia que estava prendendo ao vê-la se aproximar de nós.
- Potter? É você que está aí?
- Evans - ofeguei. - Você precisa tirar a gente daqui, por favor...
- Eu não estou ouvindo você direito, Potter. O que está fazendo dentro desse armário de vassouras?
- É uma longa história, Evans! Por favor, tire a gente daqui, depressa...
- Depressa? Sabe de uma coisa, talvez eu deixe você aí! Quem sabe você não aprende a ser menos arrogante e convencido se ficar refletindo aí dentro...
Olhei perplexo para Moony, que girou os olhos.
- Lily, por favor, tire-nos daqui.
- Remo? É você? Também está aí?
- Estou Lily. Olha, eu não estou passando muito bem, por favor, faça alguma coisa...
- Ok, ok, eu vou ajudá-los! Já tentaram quais feitiços?
- Tentamos de tudo - respondeu moony, ele realmente não parecia bem, além de abatido como geralmente ficava na lua cheia ele estava infeliz e preocupado. - Acho melhor você chamar um professor...
- Ok, eu vou...
- Não! - exclamei, olhando para o mapa e percebendo um "pequeno" contratempo. - Olha só, Evans, o Colloy e aqueles amiguinho dele vem vindo aí! É melhor você se esconder.
- O quê? Eu não vou me esconder!
- Evans...!
Ai, como ela era teimosa! O Bonequinho entitulado Lílian Evans tirou a varinha do bolso e a apontou ao mesmo tempo que Colloy e a turma dele se aproximavam.
- Eles estão em muito, Evans, você não pode...
- Cala a boca, Potter!
Era mesmo tarde, eles já a haviam visto.
- Olha pessoal... Quem está ali... a namorada do Potter...
Minha namorada? Uau...
- Não seja idiota Colloy, eu não namoro aquele imbecil..
- Ei! Eu ouvi isso!
- Não? Então o que está fazendo aí? Bisbilhotando?
- É minha obrigação como monitora ajudar a deixar essa escola em Ordem, Colloy. Você também deveria fazer a mesma coisa ao invés de prender as pessoas no armário.
- Ah! Que graça! Ela já descobriu...
- Descobri. E aliás, se você quiser evitar uma detenção é melhor tirá-los dali.
Silêncio.
- Isto é uma ameaça, Evans?
- Não preciso me rebaixar a ponto de fazer ameaças, Colloy. Apenas estou lhe dizendo para soltá-los e evitar encrenca.
- Uhuhul!
- Solte-os, Colloy. Remo não está passando bem...
- Não. Não vou soltá-los. E sabe, o armário é grande, se você quiser ir cuidar dele...
- Porque não a prendemos também, john? - perguntou um dos seus guarda-costas.
- Hum... Acho que é uma boa...
A voz de Evans saiu perigosa.
- Você não se atreveria...
- Tem razão. Acho que não...
???
- ... pelo menos ainda não. Seria um desperdício prender você lá dentro, Lílian... A gente podia ir para outro lugar, se divertir de outras formas... O que você acha?
Aquilo me deu uma raiva imensa, principalmente quando vi, pelo mapa, que ele a agarrou.
- SOLTE ELA SEU PANACA! - berrei.
- Ui... seu namorado está nervoso, Lilían...
- Potter não é meu namorado, e para você é EVANS!
Não sei o que aconteceu, só sei que Colloy soltou um berro.
- Ah, já vi que você não está aceitando minha proposta... Peguem ela também!
- NÃO! ME SOLTEM!
- SOLTEM ELA!
- John?
Aquela voz também era conhecida. Olhei no mapa quando os protestos de Líliam haviam diminuido, e um novo bonequinho com a plaquinha "Mary Mydle" se aproximava.
- O que está acontecendo aqui? - A voz, sem dúvida, era reconhecível. Olhei para Moony que arregalara os olhos.
- Mary? Você não estava em aula? - perguntou Colloy, fazendo uma voz bem mais suave e demostrando uma certa preocupação.
- Estava, mas fomos liberados mais cedo porque a Longbotom fez um desastre com sua poção. Agora, o que você pensa que está fazendo agarrando a Lílian?
- Eu não estava agarrando ela Mary, ela quem...
- NÃO SEJA ESTÚPIDO, COLLOY, DIGA A VERDADE A ELA! - berrei. Ah, o gosto da vingança.
- Verdade? Que verdade? Quem disse isso?
Lílian a socorreu.
- Foi o Potter, Mary. Seu namorado o prendeu aí dentro, e provavelmente queria me prender também.
- Você fez isso John?
- Claro que não, querida, não vai acreditar nessa cabelinho de fogo e no namorado dela, vai?
- Essa cabelinho de fogo é minha amiga, John, e penso que o Potter não iria se trancar aí dentro sozinho.
- Olha, Mary, eu não tenho nada a ver com isso...
- Mary? - chamou Moony.
Silêncio.
- Remo?
- Mary, por favor, peça ao seu namorado para tirar a gente daqui... Eu... eu preciso sair...
- John! O que você fez? Quem mais você prendeu aí dentro? Solte-os agora!
- Não.
- O quê?
- Não vou soltá-los. Eles merecem ficar ai dentro.
- Eu não acredito que você vai fazer isso! Nós temos que conversar depois, John. Lilían a gente tem que tirá-los daí...
- Eu sei, mas não tem como. Temo que chamar um professor...
- Ok, eu vou chamar então, e você..
- Não. - interrompeu Colloy.
- O que é "não", John?
- Você não vai a lugar algum.
- Como...?
- Acho que isso já bastou para nós, Mary, se você vai ficar ao lado deles, nem para me divertir você serve. Você e seus amiguinhos vão ficar juntos. Peguem as duas!
Pegar as duas? Não, ninguém mais podia entrar ali! Ninguém!
Se eu já estava desesperado, imagine Moony. Ele ficou pálido de repente, e gritou o mais alto que pôde para que sua voz sobressaísse a dos protestos de Mary, Lílian e meu.
- COLLOY! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! NÃO ENTENDE? EU NÃO POSSO PASSAR ESSA NOITE DENTRO DO CASTELO! E SE VOCÊ COLOCAR AS GAROTAS AQUI ELAS VÃO CORRER PERIGO! COLLOY...
- Cala a boca, seu CDFzinho chato. Aproveitem a noite aí dentro!
Não sei como fizeram, mas no segundo seguinte as duas já estavam dentro do armário conosco.
E lá estávamos nós, batendo, esmurrando, berrando... Sem sucesso de novo, Colloy e seus amiguinho já haviam se afastado.
Mary estava chorando, Lilían nervosa demais e Moony desanimado, com a cabeça cobrindo o rosto.
Eu? Bom, eu não chorava, mas estava desanimado e nervoso.
Mary desistiu de socar a porta e foi se sentar ao lado de Moony, ainda chorando. Também parei ao ver que não tinha ninguém por perto.
- Vamos lá, Evans. Não tem ninguém por aqui, não adianta quebrar os pulsos.
- Eles não podem fazer isso! Quem pensam que são? Ah! Quando eu sair daqui amanhã eu vou direto ao diretor...
- Você não entende, não é? - gritou Moony, fazendo todos o olharem assustados. Nunca ninguém o havia visto fora de controle. - Se não conseguirmos sair daqui antes de anoitecer, é muito provável que nenhum de vocês saia vivo daqui! Mas que droga! Vocês não podiam ter entrado aqui também! Senão sairmos eu posso...
- MOONY! - exclamei, tentando acalmá-lo. - Calma, cara. A gente vai dar um jeito de sair daqui! Eu não vou deixar as meninas correrem perigo!
Ele riu, nervoso.
- Ah, não vai deixar? E vai fazer o quê? Só se você me matar para isso... Bom, na verdade essa seria uma boa idéia... Se estiver anoitecendo você atira um AVADA KEDAVRA em mim, e pronto, pelo menos vocês se manterão vivos!
- Potter, do que ele está falando?
- Esquece Evans, não tem como explicar...
Moony chutou um balde no canto do armário.
- Droga! Agora todos vocês correm perigo, tudo por minha causa!
- Moony, larga de se culpar! Será que você vê que não tem culpa nenhuma? A culpa é daquele idiota do Colloy, quando eu pegar ele...
- Você aida está achando que vai sair daqui não é? Será que você não vê que eu vou acabar matando todos vocês?
- Você nunca me matou, Moony, e eu posso defender as garotas. Você está muito nervoso, e isso não vai a ajudar a situação.
Ele se jogou no chão, voltando a cobrir a cabeça com as mãos.
- O que está acontecendo? - perguntou Evans. Pelo menos ela deixou aquele tom mandão de lado para assumir um realmente preocupado. - Porque ele acha que vai nos matar se passarmos a noite aqui? Porque ele está assim, Potter?
O olhar dela me fez gelar. Como esconderíamos?
Mary se aproximou dele e colocou a mão em seu braço. Ele não ergueu a cabeça, mas se encolheu quando ela lhe tocou.
- O que está acontecendo, Remo? Você está bem?
- Eu devia morrer... - ele murmurou, num fio de voz.
- Moony, não diga isso... - tentei dizer. Mas o estado dele estava lastimável.
Ele ergueu a cabeça, os olhos vermelhos.
- Que horas são?
- Quatro e vinte... Porquê?
- Ahhhhh... - Ele voltou a abaixar a cabeça, puxando os cabelos com tal força que os nós de seus dedos estavam brancos.
- Remo!
- Precisamos sair daqui... Precisamos... Prongs, por favor, faça alguma coisa...
Ele me olhou infeliz, mas o que eu poderia fazer?
- Eu... lamento, Moony.. mas não sei como sairemos...
Vendo seu desapontamente, tentei ter alguma idéia.
- Olha, no caso de ficarmos mesmo preso, eu ainda teho a capa, posso escondê-las e me transformar...
- Não, Prongs... Ele tem faro. Ele vai sentir o cheiro, vai achá-las...
- Não se lançarmos um feitiço contra isso... Evans conhece um feitiço para tirar o cheiro, não conhece?
Sem entender nada, ela concordou com a cabeça.
- Então, moony, não é o fim...
- Não sei, não, Prongs... E se não bastar?
- Vai bastar. Não se preocupe, Moony.
- SERÁ QUE alguém pode me dizer o que está acontecendo afinal? De quem vocês estão falando? De quem precisamos nos esconder?
Olhei para Evans que havia feito a pergunta, decididamente irritada, e me virei para Remo novamente.
- Por favor... - Remo pediu. - Não conte ainda...
- Mas, moony, acho que é bom elas saberem...
- Não, por favor... Vamos esperar mais um pouco, se não conseguirmos sair, nós contamos... Por favor, Evans; Não me force a contar. Mary...
As duas se entreolharam, mas acabaram por concordar.
- Mas Remo - continuou Lilían - Vocês não podem nos esconder nada, se nós estivermos em perigo. Prometam que vão no contar assim que der.
- Eu prometo, Evans - falei.
- Mas não sei se quero acreditar em você ainda, Potter. Eu quero que Remo prometa...
Girei os olhos, quando Remo fez que sim com a cabeça.
E foi em silêncio, olhando ancioso no mapa do maroto que passamos os próximos 70 minutos.
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- Tudo bem, Lily? - perguntei num sussurro, me sentando ao lado dela. Moony e Mary pareciam ter pego no sono, abraçados.
- Estou... só pensando.
Sei, e provavelmente bem destraída para não prestar atenção no fato de que eu a chamei pelo apelido.
- Pensando em quê?
- Não acha que está querendo saber demais?
Ergui os braços, em sinal de rendição.
- Ei, calma! É que eu pensei que poderia ser algo a ver... com essa situação.
Ela fez que sim com a cabeça, encarando Mary e Moony.
- Eles parecem se dar bem - comentou.
Também olhei. Mary estava com a cabeça apoiada no ombro de Moony, e ele com a sua apoiada na dela, o braço pendendo levemente em cima do ombro da garota.
- Ele gosta dela - deixei escapar.
Lily ergueu as sobrancelhas, me encarando.
- Isso está um pouco óbvio, não é? Mas com certeza ela gosta dele também.
- Estava namorando com outro - retruquei.
- Talvez porque achasse que não tinha chances que não tinha chances, que eles eram amigos, então desfarçou.
Aproveitei para jogar o verde.
- Então ela gosta dele, apenas não quer entregar os pontos.
- Exato.
- É possível alguém gostar de outra pessoa e fingir que tem outro tipo de sentimentos?
- Logicamente, Potter, nem todos tem a transparência de uma capa de invisibilidade.
- Ah, interessante - murmurei, fazendo força para esconder um sorriso. - E o que você sente por mim, Evans?
Ela me encarou como se eu fosse a lula-gigante, ou pelo menos tão inteligente quanto.
- Você é desprezível, arrogante e exibido. Isto basta para você?
Eu ri.
- Não estou pedindo que enumere minhas qualidades Evans, quero saber o que você sente.
Ela pestanejou, mas logo recuperou a pose.
- Eu odeio você, Potter. Odeio com todas as minhas forças, não te suporto e não tenho mais do que nojo de você. Satisfeito?
- Sim - respondi sorrindo.
Ela arqueou as sobrancelhas e eu me aproximei sussurrando em seu ouvido.
- Sim, porque eu não acredito. Você não tem a transparência de uma capa de invisibilidade.
Se ela tivesse alguma resposta para aquilo, não teve a oportunidade de responder. Escutamos um...
- Remo?
Nos viramos. Moony estava dobrado sob os joelhos, com uma terrível expressão de dor.
- Ah, não! - exclamei me levantando e indo até o meu amgio. - Evans, que horas são?
- Quase seis. Mas o que tem a ver...?
Realmente, o armário já estava um pouco mais escuro e eu percebi que não tínhamos muito tempo.
- Moony...
- Prongs, as garotas... a capa...
- Ah, ok, é verdade. Evans, acho melhor... - tirei a capa do bolso. - ... Vocês se cobrirem com isso, e...
- Porquê? - perguntam as duas juntas. Caramba, será que elas não poderiam ao menos obedecer?
- É uma longa...
Moony deu um grito, virando de barriga para cima no chão.
- Potter! Ele está passando mal, temos que...
- Não, Evans! - exclamei aborrecido, barrando a passagem dela que já se aproximava. Ela me encarou surpresa, mas parou de lutar. - Remo não esta passando mal. Pelo menos não de forma que podemos ajudar. Hoje é noite de lua cheia e toda noite de lua cheia isso acontece com ele.
As duas me encararam. Mas que merda! Será que ainda não entenderam?
- Porque ele passa mal em todo dia de lua cheia, Potter?
¬¬
- Eu sou... eu sou...
- O que ele é, Potter? O que está acont...
LiLy parou, um traço de compreenção iluminando-lhe a face.
- Mas... não pode ser! Como...?
- Ele foi mordido quando ainda era criança - informei depressa, feliz por ela ter compreendido. - mas mesmo assim, Dumbledore... Ah, esqueça, Evans! É melhor você se esconderem enquanto ainda há tempo!
Joguei a capa nos ombros das duas.
- Não esqueçam os feitiços, eu vou tentar afastá-lo de perto de vocês...
- Está maluco? Você também tem que se esconder, não pode enfrentar um lobisomen sozinho! E o que é... Uma capa de invisibilidade? Você tem uma capa de invisibilidade? Caramba, Potter, o que mais sobre você eu vou descobrir hoje?
Ela estava tão alterada que em outras circustâncias eu teria rido. Mas Moony estava se contorcendo no chã, Mary tinha os olhos arregalados e tremia como vara verde, e eu mesmo estava desesperado com o que estava por vir. É claro que eu não ri.
- Bem, na verdade... Eu sou um animago. - respondi simplesmente.
- Você é o quê? Só pode estar maluco, isso é imp...
O relógio de seu pulso apitou, tirando-a de suas divagações. Aterrorizados, nós nos viramos de frente para Moony, como se o toque fosse para nos avisar que o perigo estava próximo, muito próximo.
- James... murmurou Mary, apertando o meu braço. - O que está... a-acontecendo com ele?
O que estava acontecendo é que a transformação começara. Lenta e agoniante. Essa não era primeira vez que eu que eu assitia àquela cena, mas era incrível como tudo ainda me parecia chocante. Os músculos se alongando, as unhas crescendo e se tornando amareladas, as pupilas se dilatando e alterando sua cor, os pêlos selvagens que surgiam de cada póro... e o grito. O grito agoniante de alguém sofrendo. O grito agoniante de moony, lutando para não se entregar ao lobo.
- Antes, porém, que a transformação se concretizasse, eu acordei de meu topor.
- Vocês... ir. A capa... os Fetiços... - gaguejei, incapaz de encontrar as palavras necessárias para montar as frases.
Pelo menos, agora elas obedeciam.
- Mas... E você, Potter? - Lily perguntou, tremendo enquanto ajeitava a capa.
- Eu... Vou ficar bem. Vão para o canto!
Ainda com a cabeça de fora da capa, Lily me encarou, com olhos que evidenciavam o pânico. E foi de repente.
Não sei se guiado pelo desespero, pelos gritos de Moony que mais pareciam uivos agora, ou por qualquer coisa que fosse, eu puxei Lily para perto e uni nosso lábios em um beijo sôfrego, desesperado, necessitado. Provavelmente foi pelo mesmo motivo que ela não reagiu... a princípio, pois segundos depois já nos afastamos e seus olhos arregalados de surpresa perplexidade assumiram um sinal de fúria. Porém, um uivo alto e longo atrás de mim a obrigou a se apressar.
Quando me virei, me dei de cara não com Moony, mas com um lobisomem completamente transformado, adulto. Antes que ele me visse, me transformei imediatamente.
O lobisomen ficou de costas por um momento, encolhido, como um lobo manso, enquanto eu espera inquieto, apoiando em uma pata, e depois na outra. Comecei a me preocupar com o fato das garotas terem ou não feito o feitiço para se defenderem.
Mas então, o lobisomem soltou um uivo: Alto, forte, que provavelmente foi ouvido por todo o castelo.
Minhas espinhas congelaram. Me sentei sobre as patas traseiras, pronto para impedir que Moony - quero dizer, o lobisomem - alcançasse as garotas.
E então ele esticou o fucinho, longo e ágil, puxando o ar como um louco, senti meu coração bater mais forte, era a primeira vez que estava nessa situação sem Padfoot, e temi não conseguir controlá-lo sozinho.
Outro uivo, e eu me mexi, inquieto.
Ele se virou num repente, dando de cara comigo e mirando-me com aqueles olhos sombrios. Tremi, mas me pus em pé, pronto para enfrentá-lo... o que não precisou.
Eu não achei estranho quando ele aproximou seu longo fucinho de mim, normalmente ele sempre fazia isso. Sempre sentia nosso cheiro, talvez para decidir se éramos de confiança ou não. E depois que já havia se acostumado conosco, ele sempre reconhecia nosso cheiro e não nos prejudicava, nos tratava como "amigos". (Se é que um lobisomem sabe o que é isso.)
Mas sempre tinha aqueles dias em que ele não estava de muito bom humor, e não permitia que nos aproximássemos muito. Temi, que aquele fosse um desses dias.
Depois de longos minutos de exame, que para mim mais pareceram longas horas de tortura, ele deu dois passos - na sua medida - para trás, e também se sentou sobre as patas traseiras, rosnando de mancinho.
Teria suspirado, se um cervo fizesse isso, mas era meio difícil, realmente. Aquele gesto significava que ele estava tranquilo. Enquanto não se entediasse e resolvesse arrancar as portas do armário ou sei lá o quê, estava tranquilo.
Mas ele acabou se entediando mais rápido do que eu pensava. Em uma hora ele já estava quebrando vassouras; Em duas já tentava amassar os baldes; em três tentava arrancar a porta de qualquer maneira - o que graças a Merlim estava sendo difícil; e em quatro ele ergueu novamente o fucinho no ar e virou a cabeça para o canto onde eu supunha, estavam as garotas. Merda, o feitiço não deve ter sido o suficiente!
Ele avançou para o canto, mas eu entrei na frente. Parou e me encarou, obviamente que ele não se importava de machucar quem quer que aparecesse no caminho dele, mas pelo visto, ainda achava que não tinha motivos para me agredir, pois recuou e tentou passar pelo meu outro lado. Em vão. Também entrei na sua frente.
Um rosnado... de quem perdia a paciência, e mais uma vez ele tentou passar por mim. Dessa vez me ergui nas patas traseiras, insinuando na linguagem selvagem que aquele era um território meu, e que ele não o atravessaria sem ter que antes, matar-me, ou lutar.
Esperava que ele desistisse, mas não é da natureza de um Lobisomem desistir, tampouco recuar frente à um combate declarado. Ele rosnou ainda mais forte, como um último aviso.
Caramba, será que as garotas tomaram alguma providência? O que elas poderiam fazer se ele avançasse? É claro que eu não ia abrir passagem, mas se ele acabasse me matando ou me deixando desacordado? Como poderia ajudá-las? Merlim, não faço a mínima de como sair dessa situação.
Novamente me ergui nas patas traseiras. Ele não passaria por mim!
Soltou um uivo, nervoso, ofendido. Um uivo mais alto do que todos os que ele havia dado até o momento. Mais alto do que todos os que eu ouvira em toda a minha vida. Um uivo que sem dúvida pôde ser ouvido por toda a propriedade de Hogwarts.
Ele ergueu aquelas patas, garras, mãos... O que quer que seja aquilo, pegou impulso para trás e me atingiu, me empurrando para o lado.
Eu caí, sim, com uma terrível dor no ombro. Pude ver que estava jorrando sangue, mas não desanimei, me levantei o mais depressa que pude, antes de ele se aproximar mais e entrei em sua frente novamente.
Outro uivo, outra vez ele me empurrou com ainda mais força, me atingindo mais fundo com aquelas unhas amareladas. Eu só pude sentir o sangue quente jorrando abundante e algo duro bater na minha cabeça, embaçando minha visão.
Não, eu não podia desmaiar, eu não podia perder os sentidos, não podia abandonar as garotas, não podia abandonar a Evans...
Me forcei para ficar de pé, mas sequer conseguia me mexer. Inclinei a cabeça, desesperado para o canto onde eles estariam, a ponto de ver que algo o impedia de se aproximar, como se o jogasse para trás a cada passo que ele dava.
É claro... Evans deve ter usado um feitiço escudo ao notar o perigo... Como não pensei nisso antes?
Na verdade, não estava mais sendo capaz de pensar em nada. A visão embaçou ainda mais, e eu percebi que voltara a meu estado normal, como humano.
A última coisa que vi foram flashs... Um clarão. Algo sendo atirado pelo ar, Evans saindo de baixo da capa e se abaixando ao meu lado. Dois olhos azuis cintilantes me encarando, e... escuridão.
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Aí gente!! Espero que tenham gostado... E lembrem-se!! Quantos mais comentários tiver, mais rápido eu posto!!
;)
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