Sétimo Capítulo



A emoção do momento era quase mais do que Hermione podia suportar.
– Sinto como se eu estivesse esperando por você desde sempre. – confessou.
Harry acomodou-se sobre ela, o peso apoiado sobre os cotovelos, o peito apenas roçando o de Hermione.
– Sei que eu a esperava. – respondeu ele, beijando-lhe o ombro, e então a lateral do pescoço.
Ela tremeu com o beijo leve em seu pescoço. A sensação dos lábios de Harry contra sua pele era tão maravilhosa. Quando a boca dele trilhou a sua, Hermione suspirou e abraçou-o pelo pescoço, entrelaçando os dedos nos cabelos escuros.
– É melhor você não começar alguma coisa que não pode terminar. – ela sussurrou contra a boca dele.
– Talvez devêssemos voltar?
– Para meu hotel, sim.
Mas na rota para o Carlton, eles passaram pelo Teatro Palais, com seu carpete vermelho e a escada de 22 degraus. Todos os grandes diretores e atores de cinema subiam aqueles degraus. Todos os fotógrafos focavam suas lentes na escada.
– Aí estão eles. – disse Harry, diminuindo o ritmo da marcha, o braço circulando a cintura de Hermione. Não podia se lembrar da última vez que tinha desfrutado uma noite com tanto prazer. Sentia-se bem ao lado dela. Sentia-se mais concentrado e mais relaxado. – Os passos mais famosos de Cannes.
Os saltos altos de Hermione estavam pendurados em dois dedos.
– Isso parece diferente sem a multidão.
– Faz você querer ser parte disso.
Hermione meneou a cabeça.
– Eu realmente não me importo com a parte da celebridade. Na verdade, estou pronta para mudar de profissão, pronta para fazer alguma coisa pelos outros.
Ela pôde ver que o surpreendera.
– Você desistiria de ser modelo?
– Recebi uma oferta de emprego na Ajude Agora. – Hermione colocou uma mecha de cabelos para trás da orelha. – Estou pensando em aceitar.
Harry observou-lhe a mão mexendo nos cabelos, observou o brilho que a luz da lua refletia nos olhos castanhos. Jamais se cansaria de olhá-la.
– É um cargo remunerado?
– Não. Mas tenho algumas economias e posso ficar sem salário por um ano ou dois.
– Sem mais luzes brilhantes? – perguntou ele, visualizando-os morando em uma grande casa em Milão, com fins de semanas no vilarejo em Lago Como.
– Pelo menos, não em mim.
Eles chegaram no Carlton e subiram os degraus da frente. Harry a conduziu para o elevador e ela o puxou para dentro.
– Você tem algum compromisso? – perguntou quando as portas do elevador se fecharam.
Ele a encarou com intensidade.
– Não para esta noite.
Ela podia se perder nos olhos dele, perder-se em Harry.
– Então fique.
E ele ficou.
Fazia muitos meses desde que Hermione tinha estado com alguém, e ela prendeu a respiração enquanto Harry a despia vagarosamente, abrindo os pequenos botões na frente do vestido vermelho de seda, então deslizando o tecido macio sobre o sutiã preto de renda e pelos quadris, até deixá-lo cair a seus pés.
A boca de Harry seguiu as mãos, os lábios acariciando-lhe os ombros, os seios perfeitos e generosos, a curva sensual do quadril. As sensações que percorriam Hermione eram fantásticas, indescritíveis. Desejava-o com toda a força de seu ser, e estava disposta a entregar-se completamente, a desistir de qualquer tipo de repressão interna e apenas saborear o momento.
Ele sabia como tornar um momento maravilhoso, também. Beijou-lhe o lóbulo da orelha, então desceu a boca para seus seios, a língua traçando pequenos círculos de fogo sobre sua pele. Hermione emitiu um gemido quando ele pegou um de seus mamilos entre os lábios, a pressão e o calor daquela boca sensual uma tortura e um alívio ao mesmo tempo.
Estar com ele era erótico. Excitante. Era tudo o que ela queria. Seu corpo parecia esquentar a cada minuto. A imaginação estava inflamada. Queria mais e mais.
Harry ergueu a cabeça e olhou-a no escuro. Respirava com dificuldade e os olhos esverdeados estavam quase azulados. Ele a queria. Queria tudo que Hermione fazia, tudo o que representava.
Hermione aproximou-se mais, roçando os seios no peito largo, então tirou-lhe a camisa, abrindo, devagar, um botão de cada vez.
Ele a estava observando, e o interesse pareceu aumentar enquanto ela deslizava-lhe a camisa pelos ombros, revelando um peito bem torneado e um abdome reto e musculoso. Hermione colocou as mãos sobre o ventre de Harry, e, delicadamente, traçou-lhe os músculos com a língua. Ele estava quente e a pele sedosa e macia tinha uma fragrância deliciosa. O homem era incrivelmente sexy, e naquela noite era todo seu.
Ela ergueu a cabeça e, enquanto eles se entreolhavam, removeu-lhe o cinto. Em seguida, abriu o zíper da calça preta sem dizer uma palavra.
Não houve nenhum tipo de conversa. Era como se tivessem usado todas as suas palavras mais cedo, e como se o silêncio aumentasse a tensão, assim como a paixão ardente. Ela estava tão consciente de Harry que pensou que podia ouvir-lhe as batidas do coração, e senti-lo respirar.
Ainda encarando-o, gentilmente acariciou o seu membro. O sexo de Harry já estava rígido quando Hermione deslizou uma das mãos por baixo do tecido branco de algodão para senti-lo totalmente.
Harry gemeu e ela o tocou de novo. Desta vez, sentiu o abdome dele se contrair, os quadris se inclinarem, e, pela primeira vez na vida, quis amar um homem com suas mãos e sua boca. Queria senti-lo e prová-lo. Queria torná-lo completamente seu.
Mas Harry não a deixou ajoelhar-se diante dele. Mãos fortes a colocaram em pé, e ele a carregou para a cama.
Havia alguma coisa intensamente viva entre os dois, algo que não podia ser definido pela mente ou com palavras. E quando ele baixou a cabeça para beijá-la... realmente beijá-la com seus lábios e língua... Hermione soube que nunca tinha feito amor na vida. Fizera sexo e sentira prazer, mas nunca existira amor, nunca se sentira tão perto da verdadeira alegria daquele ato.
E a sensação de estar tão próxima de uma pessoa e se sentir maravilhosamente bem era de pura felicidade. Era fantástico perceber que algo importava e a vida fazia sentido. Sentir-se apoderada pelo amor...
Harry trocou de posição, movendo-se entre as pernas dela, e, com uma investida suave, penetrou-lhe o corpo. Sem fôlego, Hermione envolveu as pernas ao redor dos quadris estreitos, o coração disparado, a pele extremamente quente, sensível à mais leve carícia.
O ato de amor foi lento e intenso. Não houve nenhum tipo de pressão, correria ou pressa. Eram apenas toques, exploração dos corpos, sensações do mais puro prazer. Eram apenas os dois juntos, sozinhos.
Quando Hermione sentiu que estava à beira do êxtase, curvou os braços ao redor dos ombros de Harry, enterrou o rosto na pele úmida e quente e entregou-se totalmente, descobrindo que não estava entregando-lhe somente seu corpo, mas também seu coração.
Nunca tinha imaginado que poderia se sentir assim em relação a um homem, entretanto, aquilo era amor, estava absolutamente certa disso. Após uma vida inteira de fragmentos e partes quebradas, Harry a fazia se sentir completa. Plena.

Hermione acordou cedo na manhã seguinte, com as carícias de Harry, e eles fizeram amor de novo. E mais tarde, quando estavam ambos exaustos, ela apoiou o queixo no dorso da mão e o olhou com carinho.
– Você nunca fala de sua vida. – murmurou, de repente se sentindo muito séria. – Nunca fala sobre sua família, ou seus antigos amores.
– Minha família é enorme. Tenho três irmãos, todos trabalhando na Itália, dúzias de primos e primas. – ele deu de ombros. – E até agora, até você surgir em minha vida, não havia um amor. Houve mulheres. E amantes. Mas nunca um verdadeiro amor.
O coração de Hermione disparou no peito.
– Eu também estou sentindo a mesma coisa por você.
Harry estendeu o braço para tocar-lhe o rosto, adorando o formato de coração das faces de Hermione, os inteligentes olhos castanhos. Ela era tudo o que sempre tinha desejado em uma mulher. E mais.
– O que você quer mais do que tudo nesse momento?
– Salvar todos os lindos bebês que eu puder em Tamil Nadu.
Ela iria partir-lhe o coração, pensou Harry, inclinando-se para beijar-lhe os lábios ternamente.
– Depois disso? – murmurou.
– Conseguir que Um coração seja distribuído ao redor do mundo. Quero que todos saibam sobre o orfanato.
Ele a beijou novamente.
– Então isso será feito.

Mais tarde naquela manhã, eles saíram para um passeio de carro, deixando a barulhenta Cannes para trás e pegando a estrada em direção às montanhas, as quais ofereciam uma vista espetacular da Riviera Francesa.
Harry parou em Mougins, uma velha cidade no topo do monte, com baluartes datados do século XV. Depois de estacionarem o carro, atravessaram uma campina com flores selvagens, indo em direção a um muro de pedras em ruína.
Sentaram-se no muro e Hermione se inclinou contra Harry.
– Que lugar adorável. É tão calmo aqui.
Harry a olhou, os longos cabelos ondulados jogados sobre um dos ombros, e sentiu um forte aperto no peito. Nunca tinha se sentido assim antes. E sabia que nunca mais se sentiria daquela forma em relação a uma outra mulher.
Ele a virou de modo que Hermione o encarasse. Então a estudou com a atenção. Meu Deus, amava-a demais. De súbito, não podia mais imaginar a vida sem ela. Segurando-lhe o rosto nas mãos, beijou-a. Então disse:
– Case comigo.

Este Harry é um sonho... Sei lá... perfeito demais... primeiro era um arrogante e agora, meu deus... nem se compara... definitivamente vou começar a escolher homens arrogantes... rsrsrsrsrsrsrsrsrs só falta um capítulo... vou postar rápido, como é o último. eu até ia postar junto com esse, mas pronto... bjao

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