A profecia do Chapéu Seletor



- Bem vindos a Hogwarts – Gritou Hagrid quando todos os alunos já tinham passado pelo portão de pedra.

Eles caminharam em direção a entrada do castelo, de longe eles já podiam ver a floresta proibida, e o campo de quadribol um pouco mais afastado.

Quando finalmente adentraram o Saguão de entrada ficaram petrificados. O saguão era enorme, bem a frente deles se encontrava 2 enormes portas douradas que Alvo sabia que levava ao Salão Principal. Ao lado esquerdo dele havia uma abertura na parede, com degraus descendo em espiral que deviam levar a alguns lugares que ficavam abaixo do solo. Do lado direito havia um enorme arco que ligava o saguão de entrada ao interior do castelo, dali já dava pra ver lances de escada que levariam aos andares superiores.

Enquanto eles ficavam ali olhando para todos os lados para observar o castelo, eles nem notaram que Hagrid já havia ido embora e fora substituido por outra pessoa.

– Bem vindos a Hogwarts – disse uma bruxa de cabelos escuros e que iam até sua cintura, alta com um porte de mulher sabia e severa, ela usava longas vestes roxo berrante – Sou a Professora Zelda, Vice-diretora e Professora de Estudo dos Trouxas aqui em hogwarts.

Ela continuou:

– Em instantes, vocês iram adentrar o salão e irá começar o banquete de inicio do ano letivo, mas antes disso vocês serão selecionados para 1 das 4 casas da Escola, que são: Grifinoria, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Cada casa tem sua hístoria honrosa e cada uma produziu bruxos e bruxas extraordinarios. Enquando estiverem aqui, sua casa será como sua familia. Vocês dormirão no dormitório da casa, assistirão as aulas com os outros estudantes de sua casa, e passaram o tempo livre na sala comunal – Ela disse tudo isso bem rápido e olhando severamente nos olhos de cada um.

Ali perto, Alvo ouviu um menino olhar de cara amarrada para a Profº Zelda, como se tudo aquilo que ela dizia era de pouca importância ou como se ele já soubesse de tudo o que ela dizia.

– Enquanto estiverem aqui em Hogwarts, seus triunfus irão render pontos, enquanto os erros os farão perder pontos, no fim do ano, a casa com o maior numero de pontos ganha a taça das casas, uma enorme honra. Assim, espero que vocês sejam o orgulho para a casa a qual vierem a pertencer.

“ A cerimônia irá se realizar dentro de instantes, arrumen-se o maximo que puderem enquanto esperam”

Dizendo isso, ela virou e rumou para o arco que levava as escadarias do castelo.

Alvo ficou apreensivo, esperava muito ficar na Grifinoria, mesmo com as palvras de seus pais naquele dia ele esperava cair na Grifinoria, toda sua familia, da parte de mãe e de pai, caíram nela. Ele acharia uma vergonha cair em uma casa como a da Sonserina, uma casa que já produziu tantos bruxos e bruxas das trevas, embora a reputação da casa tivesse melhorado um bocado, mas mesmo assim... Ele continuou seus devaneios, quando ouviu passos a sua direita, olhou e viu que a Profº Zelda voltara, mas dsta vez trazendo um chapéu, bem velho e surrado, nas mãos.

Ela parou a frente das portas e olhou para eles: “Sigam-me, a cerimônia irá começar”

Dizendo isso, as portas do salão começaram a abrir e a expor seu maravilhoso interior.

Alvo já ouviu muitas características de Hogwarts e do salão, mas nenhuma passava perto de explicar a maravilhosidade daquele lugar. Ele era enorme, com lareiras nas paredes, bandeiras das 4 casas suspendidas em cima das mesas de suas respectivas casas, o teto era encantado para parecer o céu, e, na opinião de Alvo, muito parecido com o real. Ali estava um céu sem nuvens e com uma enorme quantidades de estrelas .

De frente para as 4 enormes mesas que ficava na vertical no salão, ficava a mesa dos professores, bem no centro, se encontrava uma cadeira mais adornada e velha, e sentado nela, Alvo julgou ser a Profº Minerva, a diretora da escola. E atrás de sua cadeira uma enorme bandeira com o brasão de Hogwarts: Texugo (Lufa-Lufa), Aguia (Corvinal), Leão (Grifinoria) e Serpente (Sonserina), todos em volta da letra H. Abaixo do brasão onde havia a seguinte frase: Draco Dormiens Nunquam Titillandus (Nunca cutuque um dragão adormecido).

Eles caminhavam em direção a um banco de três pernas que ficava de frente para o salão. Profº Zelda mandou os parar quando tinham alcançado o banco, e pegou na ponta de chapéu que trouxera, ele era preto,velho, sujo e esfiapado, e o colocou em cima do banquinho. Após alguns instantes, se formou um rasgo na frente do chapéu e ele começou a cantar:

Há milhares de anos
Existiram os 4 melhores bruxos da hístoria
Juntos, com seus poderes
Fundaram essa escola.
Cada qual criu uma casa para si
Afim de admitir em sua casa
Apenas os que tinham suas própria habilidades
Grinffindor admitiu os de maior coragem
Ravenclaw selecionou apenas os de mais pura habilidade mágica
Slytherin apenas os ambiciosos e puro sangue
E a boa Hufflepuff ficou com os pacientes e leais
Sempre juntos trabalharam para passar
Suas habilidades para os alunos
Assim nasceu Hogwarts
Que hoje tantos vem buscar conselhos
Vem aprender e a ensinar
Assim será uma Hogwarts do futuro
Na qual sempre deveremos preservar


Todos os presentes no salão começaram a aplaudir, inclusive os professores. Após alguns segundos, Profº Zelda chamou a atenção deles e olhou severamente para alguns que ainda conversavam:

– Quando eu chamar seus nomes, sentem-se no banco e eu porei o chapéu.

“ Arsisk, Annie”

Chamou ela. Uma menina loira foi em direção a Professora, e sentou no banquinho e a profº pos o chapéu seletor em sua cabeça.

Lufa-Lufa

Anunciou o chapéu. As pessoas da mesa do meio do lado esquerdo do salão começou a gritar e a aplaudir, Annie se levantou, foi e se sentou junto deles na mesa da Lufa-Lufa.

“ Bagshot, Thomas”

Tom foi em direção ao banquinho e se sentou totalmente apreensivo, a Profº pos-lhe o chapéu e após alguns instantes, ele anunciou:

Grifinoria

A mesa da ponta direita toda começou a assoviar e a aplaudir, e com um largo sorriso, Tom foi se juntar a eles, mas antes disso deu um sorriso encorajador para Alvo e Rose e sinalizou que ficará torcendo para eles também irem para Grifinoria também.

“Cadweller, Roman”

Sonserina

Dessa vez foi a mesa da ponta do lado esquerdo do salão que começou a aplaudir.

A seleção continuou por muitos nomes ainda, as vezes demorava um pouco antes de se decidir, outra decidia assim que a pessoa o punha na cabeça, até que foi a vez de:

“Malfoy, Scorpius”

O menino que havia rido durante a explicação da Profº Zelda, abriu um sorriso e foi em direção ao banco. Sentou-se e a Profº lhe colocou o chapéu na cabeça. Após alguns instantes o rasgo junto a aba do chapéu falou com uma voz fraca e pesarosa:

Sonserina

Scorpius se levantou e foi em direção a mesa que gritava, com uma inexplicavel sentimento em seu rosto.

Depois de algum tempo, Profº Zelda chamou:

“Potter, Alvo”

Alvo foi tremendo da cabeça aos pés, nunca foi tão extrovertido quanto seu irmão, quando sentou-se no banquinho deu uma rápida olhada para a mesa da grifinória, na qual achou seu irmão sibilando a palavra “Sonserina” e dando um sorrisinho.

Quando colocaram o chapéu, Alvo viu tudo preto, o chapéu havia afundado até seu nariz, pois a abertura era extremamente grande. O rasgo junto a aba falou baixinho em seu ouvido:

“ Coragem, muita coragem... Você vai precisar... Vem tempestade aí Potter, como da ultima vez.... Se prepare... Tudo voltará... E bem pior do que antes...”

Grifinoria” Disse ele alto para todo o salão, após lhe dizer aquelas palavras.

Alvo ficou petrificado com aquilo, o que ele queria dizer com aquilo? Vem tempestade aí, tudo voltará? O que siginificava aquelas palavras?

Perdidos em seus devaneios, ele nem notou que a profº Zelda estava lhe dando pequenos empurros em suas costas para ele sair, para poderem continuar com a seleção.

Nesse meio tempo, a mesa da Grifinoria havia rompido em alegria, assovios, gritos e palmas enchiam a mesa quando Alvo se juntou a eles, entremente a mesa da Sonserina vaiava mais alto do que nunca. Quando Alvo olhou para aquela mesa encontrou o olhar de Scorpius, ele deu um leve sorriso, e Alvo sentiu um enorme arrepio na espinha.

Após alguns minutos, só sobrava Rose na fila para ser selecionada, ela foi em direção ao banco, mas não foi supresa para ninguém quando o chapéu anunciou:

Grifinoria

Afinal, toda a geração Weasley foi da Grifinoria, inclusive sua mãe. A profº Zelda, pegou o chapéu seletor e levou para fora do salão, quando as portas duplas se fecharam, a Profº Minerva se levantou e disse:

– Aos alunos novo digo Bem-Vindos, aos antigos, Bom retorno, Tenho alguns avisos de inicio do não letivo para dar. O Sr. Filch – Disse ela e apontou para um homem de aparência estranha que se encontrava na frente das portas duplas do salão – Pediu para mim avisar, que a lista com os objetos proibidos no interior do castelo esta fixada a porta de sua sala, pediu também, que eu avisasse para não praticarem magia nos corredores.

– Devo dizer também aos que não sabem, que a matéria Estudo dos Trouxas passou-se a ser obrigatória há alguns anos, devido a diminuição dos bruxos sangue-puro por causa de casamentos com trouxas. A disciplina é lecionada pela Profº Zelda.

A Profº Zelda se levantou e acenou a todos os presentes no salão, todos a aplaudiram.

– Devemos dar boa-vindas ao Profº Montesqui, que será o novo Profº de Defesa Contra as Artes das Trevas, devido a aposentadoria do antigo Professor.

Um homem de cabelos brancos e longos, e vestes brancas, levantou-se de sua cadeira e deu uma enorme sorriso aos estudantes que o aplaudiam, ele tinha um ar sereno e sabia, com uma pequena barba. Lembrava muito o Profº Dumbledore, qual que Alvo já tinha visto em fotos e nas figurinhas de sapo de chocolate.

– Avisos dados, agora só tenho duas palavras a dizer: Bom apetite.

Com um aceno da varinha todos os tipos de comida apareceram magicamente nos pratos, havia de tudo, desde frangos e tortas a pequenos doces como balas de menta.

Alvo se serviu de tudo que podia alcançar, mesmo que tivesse se enchido dos lanches que havia trazido de casa, ele achou espaço para repetir.

Após todos no salão tivessem acabado, Profº Minerva levantou mais uma vez, disse “ Boa Noite”, e com um aceno de varinha, os bancos foram afastados e todos os alunos levantaram e caminharam em direção as portas que davam para o castelo.

“Alunos do 1º ano aqui, por favor” Disse um menino, alto, loiro que passava pela mesa da Grifinoria aos berros “ Sigam-me por favor, alunos do 1º ano”

Todos os primeiranistas se levantaram e seguiram o garoto que ainda berrava com um grupo de alunos que pararam para conversas em frente a porta bloqueando a passagem de quem ainda estava dentro do salão principal.

Quando saíram, o monitor os levou para o caminho da direita, que levava as escadas, eles levaram um susto, quando a escada em que eles iriam pegar, começou a se mover e ir para outro lugar.

– Cuidado com as escadas – Disse o monitor – Elas gostam de mudar.

Finalmente chegaram ao sétimo andar, pegaram um corredor e depois viraram, bem em frente deles estava um quadro, com uma mulher que usava um vestido azul e que estava comendo uvas olhando para a paisagem em seu quadro. Quando se aproximaram dela, ela disse:

– Senha, por favor.

– Narguilés.

O quadro se viriu exibindo uma passagem, eles adentraram o salão comunal da Grifinoria, eles estava totalmente aconchegante, com a lareira ligada, varias poltronas vermelhas, no canto havia uma espécie de quadro de avisos, e na parede pendia uma bandeira com um leão, o símbolo da Grifinoria.

– Subindo as escadas, os quartos a direita são dos meninos, e os da direita, das meninas. Seus pertences já foram levados para os quartos. A senha para entrar na torre é Narguilés, e precisa ser dita todas as vezes que foram entrar na sala comunal.

Falando isso, disse boa-noite e subiu as escadas. Alvo e Tom fizeram o mesmo, dizendo boa noite para Rose ele subiram a escada e foram se deitar. Logo na primeira porta, havia um pedaço de madeira onde estava gravado: Alunos do 1º ano. Alvo empurrou a porta e entrou no quarto.

Havia cinco camas iguais, com colchas vermelhas e lençóis brancos, seus malões já estavam lá, ao pé das camas, Alvo localizou seu malão, disse Boa noite para Tom, fechou as cortinas, se vestiu e deitou em sua cama. Finalmente, ele pensou, depois de tantos anos dejesando estar em Hogwarts, estou aqui. Ainda um pouco abalado devido ao que escutara do chapéu seletor. Como assim, vem tempestde aí? Será que ele corria perigo? Igualmente seu pai na adoslescencia? Mas Voldemort se fora, quem poderia oferecer perigo a ele? Ele tentou afastar as palavras da mente, mas não conseguiu facilmente.

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