A semana começa.
Helena pegou a carta que a coruja trouxe, quando viu quem era o remetente, sentiu as mãos tremerem levemente, Snape percebeu que a mulher estava estranha e tremendo.
- Algum problema?
- Não, quer dizer sim, Hermione Weasley me escreveu.
- E?
- Ainda não abri, não tive coragem.
- É por causa dos objetos do poder? Perguntou Snape, segurando as mãos da mulher.
- É. Disse ela fitando o marido.
- Abra – a , vai ser melhor saber o que ela escreveu. Disse Snape.
- Talvez tenha razão. Disse Helena abrindo o envelope e lendo a carta de Hermione, Snape só observava a expressão de Helena que começou a mudar drasticamente, o tremor das mãos aumentou e Snape levantou da poltrona que havia sentando, amparando a mulher pela cintura.
- Helena...
- Sev, eles....
- Eles?
- Eles encontram dois objetos, por Merlin. Disse Helena abraçando o marido e caindo em lágrimas.
- E existe alguma forma de destruí-los?
- Eu não sei, Sev, só sei que eles virão aqui, atrás de nós, atrás de mim, devíamos fugir. Disse Helena aos prantos.
- Acalme-se Helena, por favor. Disse Snape tomando a carta em suas mãos, fazendo Helena sentar-se, começou a ler a carta que Hermione havia enviado, passado alguns minutos ele percebeu que a mulher havia se acalmado.
- Sev, o que faremos?
- Por enquanto nada, acho talvez seja bom retirar os objetos daqui, ele não deve conhecer nosso ministério como Voldemort conhecia, se o Potter possui um cofre dentro de sua sala, bom deve ser bem forte.
- Mas Sev, se ele resolver juntar os objetos e usar em seu beneficio próprio? Perguntou Helena em tom desesperado.
- Helena, apesar de eu não admirar nenhum pouco Harry Potter, tenho que admitir que ele é honesto e nunca quis nada para si próprio, se existe alguém recomendado para guardar esses objetos, ele é o mais recomendando, sem contar que ele é chefe da seção de aurores, senão me engano. Disse Snape.
- Então, você acha que eu devo?
- Sim, mas não agora, escreva a Hermione que mandaremos resposta em breve, referente à remoção, precisamos ser discretos. Disse Snape pensativo.
- Mas Marius vai achar que os dois objetos continuam aqui. Disse Helena.
- Helena, é realmente muito difícil invadir essa escola, a Sonserina pode estar repleta de famílias que tiveram de alguma forma ligações com comensais da morte, mas acho difícil que alguma delas se arrisque novamente, as leis ficaram mais severas. Disse Snape.
- E você vai fazer o que?
- Falar com Lupin.
- Com Lupin? Como assim? Porque?
- Porque apesar de não nos simpatizamos, vou precisar da ajuda dele, se Potter realmente vier buscar os dois objetos.
- E ele é de confiança?
- Sim Helena, a maioria das pessoas aqui são de confiança, você não desconfiou assim de mim quando me ajudou.
- Desconfiei, mas antes eu tinha mais coragem.
- Antes?
- É, quando eu ainda não tinha a Lílian. Disse Helena
- Coragem Helena, vai ficar tudo bem. Disse Snape abraçando a mulher.
Sarah acordou, foi ao banheiro, vestiu e desceu para sala comunal onde Daniel estava lendo uma exemplar de “O Pasquim”.
- Bom dia! Disse Sarah ao ver o garoto.
- Oi Sarah, bom dia, como você está?
- Eu estou bem e você como se sente?
- Melhor. Disse Daniel fechando a revista e encarando Sarah.
- Que bom, então podemos ir tomar café. Disse a garota.
- Sim, podemos.
- Você viu se alguém desceu?
- Sim Cecile, Tiago e Andrew já foram, assim com seu irmão.
- Então podemos ir. Disse Sarah puxando Daniel pela mão.
Lílian acordou e logo que se arrumou desceu ao salão comunal, encontrou Alicia conversando com Dylan e Sean, Dylan relatava como Sarah era uma sabe tudo.
- Bom dia. Disse a garota.
- Bom dia. Disseram os três.
- Falando da Sarah, vou contar para ela hein. Disse Lílian.
- Pode contar, você deve ser outra sabe tudo em poções, já que é filha do professor.
- Ah fique quieto. Disse Lílian, fazendo todos rirem, David logo chegou e eles foram tomar café.
Na Corvinal, Sirius acordou mais cedo e ficou esperando Sunrise descer, mesmo Emily convidando-o para acompanha- la ele preferiu ficar e esperar Sunrise. Assim que a garota desceu foi em direção a Sirius.
- Bom dia Sun. Disse Sirius.
- Bom dia, já tomou café?
- Não, estava esperando para irmos juntos, como nos velhos tempos. Disse o garoto.
- Sério?
- Sim.
- Então vamos. Disse Sunrise sorrindo para Sirius.
Na Lufa Lufa, Arthur foi acordado por Bernard, aos berros.
- Caramba Potter, vamos perder o café. Disse Bernard puxando os cobertores.
- Tá. Disse Arthur sonolento e levantando tentando se vestir, depois de quase 20 minutos, os dois garotos e Kathy desciam para o café.
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