Draco e Isabelle



Draco havia chego à França naquela noite e se hospedou com um nome falso, estava diferente do que todos o conheciam, mas magro, com uma aparência mais sombria e longas madeixas loiras que estavam na altura dos ombros. Não ostentava boas vestes, nem nada sustentava, apesar de continuar sendo, arrogância que tinha em Hogwarts.
Tudo tinha dado errado, tudo que planejara, tudo que fizera, nada tinha vingado, tudo tinha se perdido, e ele não tinha mais certeza se a vingança contra Potter daria resultado, mas seus pensamentos fluíam “nem que seja a ultima coisa que faça, eu me vingarei do famoso Harry Potter, mas agora o meu dever é encontra-la”.
Draco tinha conhecido Isabelle no torneio tribuxo e por terem a mesma idade ficaram amigos durante o ano que ela passou lá, na verdade mais que amigos, os dois tinham um namoro típico da idade.
Quando ela foi embora com as outras moças de Beauxbatons, Draco prometera escrever e Isabelle também, durante os anos seguintes eles trocaram correspondências, ninguém sabia desse amor de Malfoy, ele escondia as cartas de todos e não aparentava de forma alguma que estava apaixonado por alguém, tinha um caso com Pansy Parkison, mas nada que desejava levar adiante, era só para não levantar suspeitas, em diversas cartas escrevia do ódio que sentia por Harry e seus amigos e da vontade de aniquila-los e recebia como resposta de Isabelle, um pedido de calma e que ele prometesse que não faria nada contra quem quer que fosse.
Na ultima férias de verão que teve em liberdade foi a França para revê-la e quando chegou, ela parecia mais linda, mais real principalmente por poder toca-la, Draco e Isabelle ficaram os 2 meses que tinham de férias juntos, faziam tudo juntos e descobriram o desejo juntos, foi a primeira vez que Draco ficou em duvida sobre o que era, no que acreditava, e pensava “como era possível que ela tirasse tudo o que ele tinha de mau e fizesse aparecer um bom moço”, mas antes que tivesse uma resposta para seus pensamentos, recebeu uma coruja do Lorde das Trevas para colocar seu plano em pratica naquele ano e que ele seria aceito como um comensal da morte, “seu sonho tinha se tornado realidade, mas Isabelle, ela não deveria saber” pensou, disse que precisava ir embora, que tinha tido alguns problemas e Londres e na manha seguinte partiu, deixando-a dormindo no quarto que partilhavam em Paris.


Draco voltou de suas lembranças e agora estava na porta de um detetive bruxo o qual tinha contratado para achar Isabelle, Jean Renoir, abriu a porta de Draco entrou no escritório, que só tinha uma mesa, 3 cadeiras, vários papéis.
- E, então, você a encontrou?
- Sim, você trouxe a grana que combinamos? Perguntou Renoir olhando para a bolsa de Draco.
- Sim, mas primeiro a informação. Se essa informação for falsa vou atrás de você até o inferno. Disse isso e jogou a bolsa com os galeões para Jean.
- Pode ficar frio Lorde, essa informação é quente, você vai acha-la nesse endereço com certeza.Jean disse enquanto contava o conteúdo da bolsa.
- Assim espero. E Draco saiu batendo a porta do escritório.

O endereço dizia Rue Saint Tropez 200, apartamento 12, mas como já estava amanhecendo e Draco não queria dar sorte ao azar resolveu voltar ao seu hotel e esperar ate anoitecer.
Quando entrou no pequeno quarto se jogou na cama e mais lembranças vieram em sua mente.
Lembrou da sua fuga após a morte de Dumbledore no sexto ano, ela o recebera e a Snape, mesmo estando desconfiada de que fizera algo errado ela o recebeu, passaram a noite no apartamento de Isabelle, pois os pais da moça estavam na Índia visitando uma tia de Isabelle e ela saiu da escola pois recebera uma carta de Draco pedindo ajuda. Na manha seguinte Snape fora embora, Draco e Isabelle tiveram sua ultima briga.
- Draco, o que aconteceu? Ainda estamos no meio do ano letivo, o que você fez? Dizia isso a beira das lagrimas, porque no seu intimo sabia o quanto ele era mau, só não queria acreditar nisso.
- Eu? Eu não fiz nada, por que você diz isso? Do que desconfia? Acha que eu sou um assassino? Gritava para moça
- Sinceramente? Não sei o que você é, ou quem você é, no que se tornou, eu pensei que pudesse muda-lo mas estava errada, amanha volto para a escola, fique o tempo que for necessário, mas por favor, não me procure mais.
- Como, você esta me deixando? Se você fizer isso vai se arrepender Isabelle. E puxou a varinha contra a moça, mas não teve coragem de dizer as palavras pois aqueles olhos verdes o olhavam de forma assustada, a frieza que ela o estava tratando tinha se transformado em medo, e foi a ultima vez que ele a viu, virou-se e saiu de seu apartamento e da sua vida.
Isabelle sentou no chão e chorou durante o resto do dia, sabia que ele era perigoso, mas ela sempre acreditara que toda pessoa pudesse mudar, acreditara naquilo até aquele dia.

Draco acordou de seu sonho/lembrança ainda não tinha anoitecido completamente, decidiu tomar um banho e depois ia sair para jantar algo, antes de ir ao endereço que tinha pego com Jean Renoir, ficava imaginando a reação de Isabelle e no fundo do seu ser, torcia para que não fosse de medo e nem de repulsa, esperava encontra-la sozinha para poderem conversar, confessaria tudo o que tinha acontecido, imploraria pelo perdão de sua amada e se necessário fosse , desistiria de sua vingança.
Estava cansado de tudo o que vivera e estava disposto a começar do zero desde que fosse ao lado dela.

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