O plano de Malfoy
Malfoy queria vingança, queria vingar seu professor Severo Snape, queria vingar seu pai que tinha definhado até a morte, queria vingar a morte de sua mãe que se suicidara após a sua prisão e de seu pai.
Sua vingança deveria começar por Harry, mas isso seria obvio demais, e provavelmente ele estaria alerta contra o ataque de Draco.
Nesses anos que passara escondido desde da fuga de Azkaban, Draco além de seus dois amigos e aliados, tinha conseguido juntar um pequeno exercito de remanescentes e novos bruxos das trevas.
Mas a sua vingança contra Harry teria que esperar, primeiro tinha outra pessoa, mas essa seria mais um pedido de perdão, não poderia viver sem que ela o perdoasse, não era uma coisa a qual Malfoy geralmente se preocupasse, o perdão, mas se não tivesse o dela, mais nada seria relevante. Não se lembrava de como tinha acontecido, nem se lembrava de como aquilo, que todos chamam de amor, tinha acontecido com ele, isso nunca tivera importância na sua vida, nunca tinha sido prioridade, nunca tinha se aberto a tal sentimento e como ele invadiu sua vida?
Não se lembrava, ou não queria se lembrar, porque quando esteve, naquele curto período com ela, quis ser uma pessoa normal, cogitou a possibilidade de deixar de ser um comensal da morte, de virar uma pessoa de bem. De onde vinha esse poder que ela tinha sobre ele, o que fazia dela diferente das outras mulheres que teve?
Essas perguntas perturbavam Malfoy antes de sua fuga, mas como agora estava livre e, desde que se escondesse poderia ir onde quisesse, inclusive atrás dela, esses pensamentos passaram a ser freqüentes, e não conseguia pensar mais claramente em nada que não fosse ela.
Decidiu que iria a França atrás dela e depois se vingaria de Harry, sua noiva e toda aquela família ruiva e pobretona e da amiga Sangue Ruim, deles.
Saiu do quarto que ocupada em um castelo abandonado no interior da Irlanda, chegou no saguão onde todos os partidários estavam reunidos e disse:
- Na próxima semana irei à França, tenho alguns assuntos pendentes a tratar, assim que voltar de lá começaremos nossa vingança, até não façam nada, sem a minha presença ou sem a minha autorização, qualquer atitude que for feita sem meu conhecimento terá conseqüências mortais ao responsável e a quem o seguiu. Estamos todos entendidos.
- Sim, Lorde Malfoy. Gritaram todos em uníssono.
- Malfoy, você vai se vingar dela?
- Não, vou traze-la até aqui.
- Mas se ela se recusar a vir ou a te ver, como ela fez da ultima vez?
- Então ela não será de mais ninguém, porque vou mata-la.
Malfoy saiu deixando Goyle com uma cara de espanto como se ele fosse o próprio Voldemort.
Draco saiu do castelo, para pensar em sua amada com mais clareza, se você necessário usaria a imperius ou qualquer outra poção, mas se realmente fosse necessário à mataria. Como disse a Goyle ainda a pouco – ela não será de mais ninguém.
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