Capitulo 6



CAPÍTULO VI


Hermione passou um dia horrível.Ficou fora do caminho de Harry e não entrou mais no escritório. Ele que contratasse uma secretária temporária, pensou furiosa. Ela que não ia ajudá-lo.

-E falar em conflitos desarmados... – resmungou Berta quando Hermione estava saindo para um passeio.

-Foi ele quem começou. Ou será que você não sabia como ele faz negócios.

-Ele às vezes é um homem duro de se entender,mas você nem imagina o tipo de vida que ele teve, Mione. As pessoas não são frias sem motivo, muitas vezes é apenas um disfarce.

-Pois o dele é impecável.

Berta sorriu.

-O seu também, quase, mas não desista dele ainda. Ele poderá surpreendê-la.

-Ele não terá mais tempo, já se esqueceu que tenho que voltar para casa daqui a dois dias?

A governanta parecia preocupada.

-Sim, eu sei, mas eu esperava que você ficasse por mais algum tempo.

-Você está melhor tia, e ele não me quer por aqui. Não mais.Não sei se ficaria, nem se pedissem. Bem... acho que vou dar uma olhada nos cavalos. - encerrou a conversa saindo silenciosa e abatida.

Ela enfiou as mãos nos bolsos da jaqueta e caminhou sem objetivo ao longo da casa, até avistar o estábulo.

Montado num enorme cavalo alazão, o chapéu de vaqueiro caído sobre os olhos, Harry observou-a.

Hermione estancou olhando-o com irritação. Ele se aproximou lentamente, parando bem ao lado dela.

-Nós ainda conversamos? - perguntou, num tom divertido, empurrando o chapéu para trás.

Indiferente, ela ignorou a pergunta e comunicou-lhe sua partida:

-Alguém pode me levar à estação rodoviária pela manhã? Minhas férias terminam em dois dias. Preciso voltar a Atlanta.

Harry a fitou por um longo momento antes de falar.

-Como você vai explicar essa decisão a Berta? Supô-se que você deva pensar que estou morrendo, não é mesmo? Que você esteja me ajudando a escrever minhas memórias.

-Eu não creio que meu estômago seja bastante forte.

-Deixe disso. Estou tentando fazer amizade com você.

-Uma vez, tentei fazer amizade com um rato branco enfiei minha mão dentro de sua gaiola para que ele me cheirasse e ele quase me comeu o dedo mínimo.

-Você está tornando as coisas difíceis - resmungou ele.

-Não, é você que está.Estou apenas fazendo o possível para aliviá-lo de minha presença perturbadora.

Suspirando com impaciência, ele estudou seus olhos.

-Nunca tive que me justificar perante ninguém. Nunca quis fazê-lo.Não quero que você vá embora, Mione - concluiu depois de uma pausa baixando os olhos para a ponta da sela.

-Por que não? – ela quis saber.

Dando de ombros, ele sorriu francamente.

-Talvez tenha me acostumado a você, alem disso, sua tia nunca se conformará, se você partir agora.Todos os planos dela quando a nós estariam arruinados.

-Essa é uma questão superada no que me diz respeito, não aceitaria você nem numa bandeja de prata. Assado!

Harry fez força para não rir.

-Não mesmo?

-Vou voltar para Atlanta - insistiu Hermione.

-Você não tem emprego...

-Tenho sim.Eu trabalho num escritório!

Desta vez ele sorriu, com um ar maroto.

-Não tem mais. Eu telefonei para lá na semana passada e disse que você precisava se demitir para cuidar de sua tia e do patrão “moribundo” dela.

-Você o que?

–Me pareceu a melhor coisa a fazer na ocasião, disseram que sentiam muitíssimo, mas que poderiam substituí-la rapidamente.

Hermione mal conseguia respirar de tanta fúria

-Ora seu... seu...! - procurou se lembrar de alguns nomes feios que aprendera no emprego e começou a desfiá-los.

-Ora, ora, que coisa feia - censurou, e curvando-se inesperadamente, colocou-a sobre a sela, diante dele - fique quieta! - disse com aspereza, controlando o cavalo excitado com uma mão e prendendo-a junto a si com a outra.

-Eu te odeio!

Ele controlou o animal e saio a galope.

-Gostaria de provar isso? - perguntou...

Hermione não perguntou a que ele se referia.Não houve tempo.

Estava ocupada demais, procurando se agarrar à sela. Não percebera como o cavalo era alto até estar montada. Além disso, o calor do corpo forte de Harry mexia com os seus sentidos.

Ele conduziu a montaria para um pequeno bosque de carvalhos e algorobeiras, e parou. Antes que Hermione se desse conta do que estava acontecendo, foi retirada da sela e deitada de costas na grama alta com o rosto sério de Harry acima do seu.

Ele então falou:

-Agora, que tal você me mostrar o quanto me odeia?

A cabeça dele desceu, e ela levantou as mãos impensadamente para agarrar-lhe os cabelos e puxá-los, mas isto só deu a ele uma brecha inesperada, e Hermione ficou com a respiração presa na garganta quando sentiu todo o peso dele sobre seu corpo, imobilizando-a.

-É melhor ceder, meu bem, pois do contrario é capaz de afundar até á China - comentou ele, maldosamente.

Hermione ofegava e se debatia até que compreendeu que seus esforços eram inúteis e cedeu com relutância. Com o rosto inflamado, encarava-o com fúria.

-Covarde - provocou-a Harry.

Sutilmente, o clima entre os dois mudou.As mãos dele ainda seguravam as dela, mas com uma pressão acariciante e não brutal.

A expressão dos olhos verdes mudava lentamente, de um fraco divertimento para uma paixão sombria.

-Sim, isso a fez tremer, não? - murmurou Harry, observando-a enquanto seus quadris acariciavam os dela.

-Claro... que sim. Eu nunca... senti-me deste jeito com ninguém.

-Eu também não - revelou ele num sussurro, curvando-se para roçar os lábios nos dela - Eu lhe disse isso quando voltei para casa, e falei sério. Nunca me senti assim com ninguém... - seus olhos se fecharam ao beijá-la.

Hermione queria protestar, mas a boca dele provocava sensações deliciosas. Acabando com sua resistência.Com um suspiro trêmulo, entreabriu os lábios e percebeu os dedos dele se flexionarem, entrelaçando-se nos seus de maneira acariciante, provocando-a enquanto ele explorava o calor úmido da boca delicada.Primeiro com os lábios e então com a ponta da língua.

Hermione não controlava mais as sensações que invadiam seu corpo e amorteciam sua mente.Sentia o peso quente de Harry e seu perfume e correspondia totalmente à intimidade desconhecida daquele abraço.

-Você nunca se sentiu desse jeito com um homem,não é? Só que isto é realidade, pequena Hermione. É assim que realmente acontece quando um homem e uma mulher se unem num momento de paixão.Amor não é um conto de fadas.É quente, tempestuoso e complexo.

-Faz parte das regras prevenir a vitima? - ela ainda tentava resistir.

-Sim, quando a vitima é inocente como você.Eu não quero um sacrifício de virgem, entende? Quero uma mulher de sangue quente.Uma mulher que esteja à minha altura.

Naquele momento, Hermione sentia que estava. Seu corpo palpitava,ardendo em chamas.Em vez de tentar se afastar arqueou o corpo contra o dele,entregou-lhe a boca e abraçou-o com as coxas macias.

Harry sentiu o desejo de seu corpo suave, e isso despertou nele um estranho impulso protetor. Ele, que estava acostumado a ter o que queria,sem pensar nas conseqüências,hesitou.

-Não, não. Assim não.

Soltou-a estremecendo um pouco antes de se sentar e respirar asperamente. Empurrou os cabelos para trás com os dedos nervosos e fitou-a sem disfarçar o desejo.

-Por enquanto,você pode esquecer a idéia de voltar para Geórgia. Berta precisa de você. Eu também talvez precise. Você me deu uma nova perspectiva sobre as coisas - Harry falava, tentando se controlar.

-O que você quer dizer é que me intrometi onde não devia e me comportei de modo a chamar a atenção.

-Se eu quisesse dizer isso,teria dito. Não, você é um alento de ar puro em minha vida. Mione eu estava afundando em minha própria amargura quando você chegou.Talvez tenha razão quanto à minha atitude com relação ao dinheiro.Então por não fica e me redime?

-Não consigo imaginar alguém com coragem suficiente para tentar. E além do mais você teve o desplante de me fazer perder o emprego!

-Você não pode mais trabalhar num lugar cheio de homens,lembra de seus pesadelos terríveis sobre o assalto? Os homens a deixam nervosa, foi Berta quem disse - Harry caçoou.

-Oh! Aqueles homens, não deixam ninguém nervosa. A única coisa que fazem é trabalhar duro e então voltar para casa para suas esposas. Nenhum deles é solteiro.

-Que pena para você. Foi uma sorte maravilhosa Berta me encontrar morrendo e mandar chamar você. Não é toda garota que recebe um homem rico, solteiro e bonito numa bandeja. - Harry disfarçava seus sentimentos fazendo ironias.

-Eu não sou interesseira!

-Oh, droga! Sei disso, mas eu tinha que me defender,não tinha? Você é uma bomba muito potente, meu bem, um peixe fisgado luta até o fim.

As palavras dele não faziam muito sentido para ela, mas Hermione estava um pouco atordoada com tudo que acontecera. Apenas olhou-o confusa.

Tomando-lhe a mão, Harry disse:

-Deixe para lá,vamos voltar.Tenho que tratar de alguns negócios.Você gosta de montar?

-Hum,hum,!

-Você pode ficar com seu próprio cavalo da próxima vez,mas agora acho melhor voltarmos andando. Estou quase perdendo o controle,se quer saber.Eu não agüentaria ter você bem perto neste exato momento.

Harry passou o resto do dia fora e não voltou para jantar. Tia e sobrinha comeram sozinhas. Depois de ajudar na cozinha, Hermione deu um beijo de boa noite em Berta e subiu para seu quarto. Estava dividida entre desapontamento e alivio por ele ter estado fora desde o último encontro.

Os dois formavam uma dupla explosiva,trocavam insultos,faziam ironias e acabavam aos beijos e abraços,quase fazendo amor. Tudo isso era muito perigoso e a confundia.

Tentando esquecer, Hermione resolveu tomar um bom banho . Estendeu a camisola sobre a cama e, após ter enchido a banheira,deixou-se relaxar entre as bolhas de espuma.

Não ouviu a porta de seu quarto abrir e fechar,nem os passos abafados no carpete. Harry parou extasiado ao vê-la, os lindos seios rosados, nus, brilhando com água e sabão.

Hermione levantou os olhos e encarou-o. Não conseguia se mover. Os olhos verdes contemplavam as curvas suaves de seu corpo e ela sentiu as pontas dos seios intumescerem sob aquele olhar apaixonado.

Harry meneou a cabeça quando Hermione tentou se esconder.

-Não, não os cubra, Mione - pediu,aproximando-se.

Entorpecida de desejo, observando-o arregaçar as mangas da camisa branca,desabotoada até a cintura. Tinha uma aparência muito máscula e perturbadora, e quando se curvou ao lado da banheira,ela aspirou o perfume de sua colônia sensual.

-Não faça isso, por favor! - protestou francamente.

Harry pegou uma esponja macia e manejou a cabeça ,sorrindo levemente.

-Considere isto um serviço para uma hóspede especial e cansada. Relaxe.

Ela começou a protestar de novo,mas ele não lhe deu atenção.Lenta e suavemente ele passeava a esponja em todos os recantos do corpo feminino.

Num silêncio cheio de significados, ele banhou-a. Parando vez ou outra para pousar a esponja e tocá-la experimentando a suavidade de sua pele ainda mais sedosa em contato com a água, fazendo Hermione sentir-se vibrantemente viva.

Seus olhos castanhos, semicerrados, escureceram de desejo enquanto os dedos de Harry esfregavam levemente seus seios pequenos e rijos e descobriam, a cada curva, toda a sensualidade da pele acetinada, como se ela o fascinasse.

Hermione estremeceu ao ver a banheira se esvaziar, revelando completamente seu corpo para ele.

Harry encarou-a encontrando apreensão, medo, prazer e encantamento, e disse suavemente:

-Eu nunca havia dado banho numa mulher antes. E também nunca tomei banho com uma. Em certas coisas acho que sou um bocado antiquado.

-Eu nunca deixei alguém me olhar antes - disse ela, com a respiração irregular.

-Sim, eu sei.

Então ajudou-a a sair da banheira e pegou uma toalha. Hermione sentiu o calor de Harry na própria pele enquanto ele a enxugava lentamente. Podia sentir as mãos dele tocando-a e se agarrou aos ombros fortes quando elas chegaram aos seus quadris e começaram a acariciar-lhe o ventre. Hermione sentiu uma torrente de sensações que a enlouqueciam.

-Harry... - murmurou

Ele ajoelhou-se à sua frente, descartando-se da toalha ao segura-lhe os quadris e pressionar a boca em seu ventre.

Ela gemeu alto, e isto fez o sangue dele disparar, quente como lava. A boca de Harry começou a subir, com uma lentidão agonizante, com uma fome implacável pelos seios macios e suaves.

Ela segurou-o e sentiu Harry beijar-lhe os mamilos. Então ele a tocou no triângulo do sexo de uma maneira jamais imaginada e Hermione aspirou o ar bruscamente, estremecendo.

-Shhh - sussurrou ele, junto ao seio. - Está tudo bem, não lute contra mim.

Ela não poderia lutar, nem queria. Vibrava, tremia e gritava enquanto ele a fazia experimentar sensações deliciosas na intimidade do seu corpo jovem. Suas unhas se cravaram nas costas máculas.

-Hermione - murmurou ele, procurando a boca macia. Então, parou sua delicada exploração e levantou-a nos braços. Hermione sentiu o colchão afundar com o seu peso e a boca exigente voltou a descer lentamente até seu ventre, suas coxas. Apreensiva, ficou tensa com aquela franca intimidade.

Harry levantou a cabeça, olhou para seu rosto, e disse com brandura:

-Está bem. Não quero assustá-la.

Hermione tinha as faces rosadas e uma expressão fascinada.

Harry baixou os olhos para seu corpo acariciando-o com a mão forte e bronzeada, saboreando sua doce vulnerabilidade.

-Isto é tão novo. Nunca percebi como o corpo de uma mulher é realmente suave, como é delicado. Eu poderia me embriagar só de olhar para você.

Hermione se sentia vibrar sob o olhar intenso.

-Você não está protegida, está? - perguntou, fitando-a.

Ela levou um minuto para entender o que Harry estava querendo saber, e isto fez a situação assumir implicações muito mais sérias.Para ele, esse era um território famílias, mas, para ela não.

Afinal respondeu:

-Não, não estou.

-Talvez seja melhor assim - ponderou Harry curvando-se sobre sua boca - Acho que... talvez estragássemos tudo se chegássemos agora a esse tipo de intimidade total. - a mão dele afagou suavemente um seio enquanto explorava seus lábios trêmulos.

-Você não gostaria de me tocar assim?

Sem forças para responder, Hermione mostrou-lhe o que gostaria de fazer.

Suas mãos foram lentamente para a camisa aberta e deslizaram para dentro dela, encontrando o calor excitante do peito masculino.A boca dele se moveu contra a sua, como se nunca fosse se saciar.

A respiração entrecortada de Harry a perturbava, pois ela própria estava intoxicada pela intimidade que compartilhavam.

Impulsivamente abraçou-o, arqueando o corpo para cima, permitindo que seus seios tocassem o peito dele, fascinada com a resposta que provocou.

Harry se afastou um pouco e levantou a cabeça. Seus olhos estavam escuros de desejo e seu peito arquejava.

-Faça isso de novo - disse com voz rouca.

Ela o fez, incendiada pela paixão.

-Veja as diferenças, meu bem. A pele escura contra a clara, os músculos contra a maciez, seus seios são como plumas.

Ao falar ele se abaixou. Seu corpo pesado desceu, amoldando à nudez de Hermione. Provocando-lhe um êxtase louco.

-Dê-me sua boca agora. Deixe-me sentir você completamente.

Ela o segurou ternamente,as mãos afagando os cabelos espessos e escuros,o corpo todo palpitando.

As mãos dele acariciavam suas curvas, saboreando a maciez de sua pele. Harry a queria loucamente, e seria capaz de amaldiçoá-la por provocá-lo, por fazê-lo esquecer de sua ingenuidade.

Ele sabia o quanto ela o desejava, mas poderia engravidá-la e ela o odiaria para sempre por ter forçado essa situação.

Seu rosto deslizou contra o dela, e ele rolou para o lado, segurando-a de maneira protetora junto a si.

-Me abrace. Apenas me segure até pararmos de tremer.

-Eu quero você - murmurou Hermione, além da razão, além do orgulho. Ela mordiscou-lhe o ombro. - Eu desejo você.

Ele beijou suas faces molhadas de lagrimas com ternura.

-Eu sei, mas nós não podemos. Você está bem?

-Eu estou cheia de desejo - sussurrou ela, entre lágrimas.

-Eu poderia satisfazê-la. Sem ir até o fim.

-Não - respondeu depois de um instante - Não, sem você inteiro - tocou no rosto dele, fascinada com o sentimento que viu em seus olhos.

-Eu sinto muito. Eu devia ter dito alguma coisa há mito tempo. Deveria ter lhe pedido para parar. - Ele também tocou em seu rosto. - Mas estava tão doce, não estava? Tão doce quanto fazer amor. Nunca experimentei nada parecido em toda minha vida.

-Nem mesmo... O sexo?

-Não.Com você não seria sexo, seria realmente fazer amor.Não creio que você e eu pudéssemos aceitar algo tão superficial.

Hermione se sentia tão tentada... Desejava-o desesperadamente.E amava-o! Amava-o! A descoberta de seus sentimentos assustou-a deixou-a insegura.

Harry viu a incerteza em seus olhos e interpretou isso como medo.Céus onde estava seu juízo, afinal? Ela era virgem.

Berta estava no andar de baixo estava ficando maluco?

Ele ignorou a fome febril de seu corpo e conseguiu sorrir ao se afastar dela com um suspiro.

-Acho melhor pararmos, meu bem - disse lentamente e tentou vulgarizar o que tinha acontecido - Estou velho demais para esse tipo de brincadeira.

-Brincadeira? - Hermione olhou-o impotente, sabendo que ele obrigava seu cérebro abalado a pensar.

Harry pegou a camisola de renda e vestiu Hermione. Depois, ergueu-a e cobriu-a, alisando as cobertas.

Ele não podia lhe dizer que sua vulnerabilidade e fraqueza o haviam abalado.Não planejava isso, não esperava ser atraído para uma troca de carícias tão prolongada e intima.Ele a observou, enfeitiçado pela reação de Hermione ao seu toque.

Na verdade, viera ao quarto dela para lhe dizer que deveriam ser apenas amigos, que deveriam parar essa intimidade que poderia facilmente subjugar os dois.Mas a visão do corpo jovem de Hermione na banheira apagou todo o pensamento corrente de sua mente. Olhando-a agora via o compromisso e a perda de sua preciosa liberdade.Revia todas as velhas feridas, a impotência diante do amor.

Com uma praga ríspida, levantou-se correndo os dedos pelos cabelos.

Sentindo a raiva muda de Harry, Hermione explodiu:

-Não me olhe desse jeito... como se eu fosse uma depravada! Não fui eu que entrei em seu banheiro e tentei seduzi-lo.

-Eu não queria que isso acontecesse.

Ela acalmou-se um pouco com a confissão, pois ele parecia tão abalado quanto ela.

-Tudo bem, eu Também não queria - mentiu, para confortá-lo.

Harry enfiou as mãos nos bolsos e suspirou.

-Eu já sou bastante velho para saber o que quero.Vim até aqui para ver se podíamos ser apenas bons amigos, sem todas essas complicações físicas.Você pode ver como foi bem sucedido - concluiu com um sorriso amargo. - Mas não se preocupe.Você agora é uma mulher, não uma garotinha.Nada do que fizemos deixará você grávida.

-Eu sei disso!

-Eu só queria tranqüilizá-la, ninguém nuca vai saber o que fizermos aqui.Apenas você e eu.Isso torna a coisa muito particular Hermione.

-Você foi o primeiro...

Ele a beijou de leve na testa.

-Eu sei...

O rosto dela ficou quente quando olhou dentro daqueles olhos sonhadores e suaves. Harry ia beijá-la novamente, mas suas defesas já estavam no fim.Então, levantou-se com um sorriso e foi até a porta.

-Boa noite, meu bem. Durma bem.

-Você também.

Ele fechou a porta sem olhar para trás, e Hermione ficou fitando o vazio. Harry fora o primeiro, mas ele jamais saberia que seria o único.



Obs:Capitulo especialmente dedicado a Pah Potter!!!!Espero que tenham gostado de terem sido postados dois capitulos hoje!!!!Amanhã quem sabe tem mais...Bjux!!!!

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