Capitulo 5
CAPÍTULO V
Abalada com tudo que acontecera, Hermione sentiu necessidade de ar puro no dia seguinte.Tinha medo de que Harry a achasse leviana,e agora estava com vergonha de encará-lo.
Não precisava ter se preocupado.Ele não estava em parte alguma, e Berta resmungava furiosamente ao andar pela cozinha com uma muleta debaixo de um braço.
Hermione repreendeu-a e tomou-lhe a travessa de presunto.
-Deixe que eu faço isto.Você não deve tentar levantar peso,tia Berta,você sabe o que o médico disse.
-Sim,mas é muito duro pedir a ajuda de outras pessoas. - irritada, Berta disse de repente: - Ele se foi.
-Ele? - repetiu Hermione sem entender.
-O patrão.Ele resolveu ir para a América do Sul.De uma hora para outra.
-Ele partiu está noite?
-Isso mesmo.Com armas e bagagens.Vai tomar um vôo comercial em San Antonio,entende?Ele mesmo pilotou o avião até o aeroporto.
-Você disse,há alguns dias,que ele teria que ir á América do Sul... - Hermione tentava convencer a si própria de que nada tinha a ver com a súbita partida de Harry.
-Sim,mas eu não esperava que ele fosse em meu primeiro dia em casa. - Berta disse exasperada.
Impulsivamente,Hermione abraçou a tia.
-Ele sabe que estou aqui.Eu cuidarei de você.
Suspirando tristemente,Berta queixou-se:
-Nada está funcionando como deveria.Nada!
-O que quer dizer com isso,tia Berta? - perguntou com um sorriso de quem sabia do que a tia estava falando.
Berta percebeu e corou violentamente.
-Nada,nada mesmo.Arrume a mesa e me ajude a trazer a comida.Vai haver muita comida só para nós duas,uma vez que o patrão e o apetite dele estão ausentes,vamos ter que congelar o que sobrar.
-Você tomou seu remédio?
Berta olhou-a com irritação e então sorriu.
-Tomei
-Ótimo.Agora terei que ficar de olho em você por muito mais tempo.
Hermione passeava sozinha,quando não estava ajudando Berta. Desfrutava a amplidão do rancho e a sensação de auto-suficiência.Ao olhar para a linha do horizonte,ela pensou em como seria aquela terra há centenas de anos,quando homens rudes e aventureiros cruzavam o país pelas trilhas que levavam ao norte,sul e oeste.
Tudo era paz e silêncio.Ali Mione sentia-se em casa,mas completamente só.Harry fazia-lhe falta como nunca esperara.
Conhecia-o há poucos dias,mas isso não fazia diferença para suas emoções confusas.Fechava os olhos e sentia a boca dele,suas mãos segurando-a,tocando-a.
Em casa,ficava vigiando a entrada de carros e olhando pela janela,esperando.Quando o telefone tocava,corria para atender.Certa de que era Harry.Sempre em vão.Cinco dias se passaram.O fim de suas férias esta chegando.Logo precisaria ir embora.E se não o visse mais antes de partir?
-Está com saudades do patrão? - Berta perguntou uma noite,quando jantavam.
Mione precisou disfarçar:
-Não, claro que não.
-Nem um pouco?
Brincando com um pãozinho fresco,ela suspirou.
-Bem,talvez um pouco.
Berta sorriu.
-Que bom!Porque ele está chegando nesse exato momento.
Hermione não conseguiu se conter.Levantou-se da mesa e correu para a varanda.Deteve-se a tempo,antes de descer os degraus como louca para correr na direção dele.
Harry desceu do carro carregando uma bolsa de viagem e parecendo tão mal-humorado como quando partiu.
Vinha andando em direção à casa quando avistou Hermione no terraço.Parou de repente,apenas para admirá-la.
Ela parecia tão jovem,bonita e solitária sob a luz do luar.
O coração dele disparou,e todo o seu mau humor de repente se dissipou.
-Ora, olá, mocinha! - disse ,subindo os degraus sorrindo.
Ela procurou se manter calma.
-Olá.Fez boa viagem?
-Acho que sim.
Ele parou bem à sua frente, e Hermione pôde ver rugas de cansaço em seu rosto.
-Eu estou com uma aparência tão ruim assim? - brincou ele.
-Você parece cansado.
-E estou mesmo.Eu fiz o trabalho de duas semanas em cinco dias.Sentiu saudades de mim?
Ela se esquivou.
-Eu tive muitas coisas para fazer, e o telefone não parou de tocar.
Ele soltou a bolsa e tomou seu rosto entre as mãos.
-Você está com olheiras. Não tem dormido bem, tem?
-Você também parece que não.
-Trabalhei demais, e não, não, dormi com nenhuma daquelas maravilhosas sul-americanas.
-Oh...Isso não é da minha conta, afinal!
-Você não gostaria que fosse? Ou prefere fingir que o que fizemos no dia em que parti não significou nada para você?
-Não significou nada para você.Você disse que...
Ele a calou com um beijo faminto.Estava com saudades e beijou-a com sofreguidão.
Ele respirava pesadamente quando se separaram e seu olhar a assustou um pouco.Acariciando os cabelos de Hermione, Harry disse desesperadamente:
-Você me perseguiu o tempo todo.Durante o sono,eu ouvia você gritar... gemer em meus braços...
Ela o olhou suplicante e disse,com um fio de voz:
-Apenas não me magoe.Eu não tenho experiência suficiente,não tenho... malícia... para brincar de jogos adultos com homens.
Isso o deteve,abrandando-se, beijou-a na testa e disse:
-Eu nunca a magoaria,nem com gestos ,e nem na cama.Meu Deus, Hermione,você me faz sentir como um adolescente!
Seus dedos se cravaram nos ombros dele quando Harry começou-a a beijá-la de novo.Mas teriam que esperar.
-Cupido se aproxima - resmungou ele,com um leve tremor nas mãos ao afastar-se, pois ouvira o som pesado da bota de gesso de Berta.
Hermione fitou-o ainda zonza,um pouco assustada com sua própria falta de resistência,com o desejo gritante que sentia.
Harry dize-lhe suavemente:
-O desejo não deve assustá-la. Ele é tão natural quanto respirar.
-Isso tudo é novidade para mim - murmurou.
Ele respondeu pouco antes de a governanta abrir a porta:
-Então, é novidade para nós dois,porque eu nunca me senti assim com outra mulher.Se isso a deixa surpresa,imagine só como me sinto.Eu que pensei que já havia vivido o bastante...
Berta sorriu radiante ao vê-lo na varanda.
-Bem-vindo ao lar,patrão! Está com boa aparência,não acha,Mione?
Berta olhou encantada para os dois.A sobrinha estava vermelha,e o patrão parecia um pouco agitado.Bom muito bom,as coisas estavam progredindo.
A separação funcionou bem,afinal.
Harry abraçou-a afetuosamente.
-Eu me sinto muito bem.Tem se comportado direito?
-Oh, sim, patrão. As pílulas e tudo mais - Berta olhou resignada para a sobrinha - É muito difícil não tomar pílulas quando ameaçam enrolar a gente com uma toalha.
Ele riu gostoso,e olhou para Hermione.
-Muito bem,menina.
-Deveria ganhar uma medalha por causa disso - respondeu Hermione.
-Sem dúvida.O que há para o jantar? Estou faminto.
Berta sorriu de orelha a orelha.
-Finalmente! As coisas estão voltando ao normal.Você precisa ver toda a comida que guardamos.
-Então,não fiquem aí paradas.Vão buscá-las. Eu vou morrer se não comer logo!
Berta atendeu-o enchendo a mesa de jantar.Enquanto Harry comia, Hermione o observava calada,sem conseguir disfarçar seus sentimentos.
Depois da refeição,apesar dos oferecimentos de ajuda e ameaças, Berta empurrava um carrinho cheio de pratos sujos até a cozinha.
Hermione queixou-se:
-Ela não quer diminuir o ritmo.Eu tentei convencê-la, mas ela , não quer que eu faça o trabalho dela.Telefonei para o médico me queixando,mas ele disse que contado que tome seu remédio e não fique muito tempo em pé com a perna engessada,ela ficará bem. Eu, pelo menos consigo fazer com que ela se sente, e ajudo quando ela me deixa.
-Ainda bem que o quarto dela fica no andar de térreo - comentou ele.
-É mesmo.
Ele a estudou por cima da borda da xícara,com os olhos semicerrados,parados e cheios de fogo.Agora não havia divertimento e nem zombaria neles,apenas um desejo franco e urgente.
Hermione retribuiu o olhar,porque estava além de suas forças resistir.Ele a manteve cativa,com seus olhos sombrios cheios de promessas de prazer.
O corpo feminino reconheceu esse olhar e começou a reagir de maneira assustadora.
-Acho que vou buscar a sobremesa - disse Hermione levantando-se em pânico.
-Eu não quero sobremesa.
Ela se sentou novamente e pôs mais açúcar em seu café,já muito doce.
-Açúcar demais faz mal para os dentes - comentou ele.
-Eu gosto dele bem doce - retrucou Hermione,numa conversa que não fazia sentido diante dos sentimentos que os atormentavam.
-É mesmo?
Ele tomou-lhe a mão e começou a massageá-la levemente com os dedos.
Enquanto a fitava intensamente,tirou-lhe a colher do açúcar e entrelaçou os dedos nos dela,com uma pressão leve e sensual que a fez querer gritar de desejo reprimido a tanto tempo.Correspondeu ao toque com paixão.
-Que tal darmos uma olhada naqueles recados telefônicos Mione?
Os dois sabiam que era apenas uma desculpa, um pretexto para ficarem a sós no escritório.Ele se levantou e a puxou pela mão, e ela sentiu o silêncio palpitante crescer enquanto seguiam pelo corredor.
-Vocês não querem sobremesa? - Berta perguntou sem muita ênfase, pois estava sorrindo demais.
-Agora não - respondeu Harry.
Ele olhou para Hermione ao abrir a porta do escritório, e havia chamas ardentes em seus olhos,fixos e possessivos.
Hermione sentiu que seus lábios se entreabriram só ao olhá-lo.Ao passar por ele,sentiu o calor de seu corpo atlético,a força e o poder dele,o perfume de sua colônia.Mal podia esperar para ficarem a sós.
No momento em que Harry ia segui-la para dentro da sala,a atmosfera inebriante foi perturbada por uma batida forte na porta da frente.
Ele praguejou baixinho,virando-se com uma violência tão inesperada que Hermione sentiu pena de quem quer que estivesse lá fora.Foi atender furioso.
-O que é? - perguntou secamente.
-Bem,você me convidou a vir aqui, não convidou? - respondeu de maneira igualmente seca uma voz tão grave e autoritária quanto à de Harry. - Você me telefonou do aeroporto e disse para eu vir para discutimos sobre aquele segundo arrendamento.Portanto,aqui estou eu.Ou será que se esqueceu?
- Não.
-Você vai me servir café aqui nesta maldita varanda?
Harry fez força para não sorrir,mas não conseguiu evitar.Com toda franqueza, Draco Malfoy era igualzinho a ele.
-Oh, diabos,entre - resmungou segurando a porta aberta.
Um homem alto e esguio entrou na casa,com um chapéu de vaqueiro na mão.Tinha um aspecto rústico,e olhos cinzentos tão frios e penetrantes que Hermione quase recuou. Ele,então, a viu e sorriu,e todo seu semblante mudou.
-Hermione, este é meu vizinho Draco Malfoy - disse Harry.
Draco balançou a cabeça sem falar,olhando para além de Hermione,onde Berta estava em pé. Com a perna engessada.
-O que você fez? Deu um pontapé nele? - perguntou a Berta,apontando com a cabeça para Harry.
Berta riu.
-Não foi bem assim.Como vão Gina e os gêmeos?
-Muito bem,obrigado - respondeu Draco, com um sorriso tranqüilo.
-Dê-lhe lembranças minhas. Aceita um cafezinho?
-Basta prepará-lo,que eu irei buscar a bandeja - Harry disse com firmeza.
Berta voltou à cozinha, enquanto Hermione procurava palavras para dizer. Afinal começou:
-Acho que vou me recolher. Se tiver urgência com alguma coisa,me chame amanhã cedo.
Harry respondeu depois de uma pausa:
-Claro,faça isso, se não se importa,procure fazer com que sua tia também vá para cama.Ela vai me deixar maluco se não começar a repousar.Jogue com a consciência dela,menina.
Hermione forçou um sorriso.
-Eu vou tentar.Prazer em conhecê-lo Sr.Malfoy - disse a Draco ,e então foi atrás de Berta.
Ao arrumar a bandeja,a governanta disse com um suspiro:
-Imagine só, Draco Malfoy nesta casa.Foi um choque ver aqueles dois conversando.Eles tinham uma rixa mais antiga do que o tempo que estou aqui.Aí o Sr. Malfoy se casou,e olhe só para ele.
- Ele parece um homem bem casado,de família - comentou Mione.
-Você devia tê-lo visto antes.Ele fazia o patrão parecer um gatinho manso.
-Era tão terrível assim,tia?
-Sim,bastante mau, aliás, para fazer o patrão se livrar do cão pastor que tanto adorava. O cão trouxe para cá, inadvertidamente, algumas reses do rebanho de Draco, ele veio até aqui para ter uma “conversinha” com o patrão. No dia seguinte, Harry levou aquele cachorro para ser adotado por um bom lar.E o patrão teve que ir ao dentista. Draco era um homem amargo antes que a srta. Gina aparecesse. Ah... o milagre do amor verdadeiro. Bem, vamos cuidar da louça, já que você insiste em ficar no meu caminho.
Foi o que Hermione fez e mandou a tia para cama. Então também desapareceu,antes que Harry viesse buscar a bandeja de café.Já sofrera bastante por uma noite.
O café da manhã foi uma provação,com Harry frio e distante,completamente diferente do homem apaixonado da noite passada. Hermione sentia-se fria e vazia, e perguntou-se o que havia feito para deixá-lo tão indiferente.Quase se alegrava por suas férias estarem no fim.
Ele a seguiu até o escritório e começou a abrir a correspondência,que acumulara durante sua ausência.Olhou carrancudo para a pilha de cartas que o esperava.
-Você sabe anotar um ditado? - perguntou, sem levantar os olhos.
-Sim.
-Ótimo,então pegue um bloco e uma caneta na gaveta da escrivaninha,e vamos começar.
Ele começou a ditar.A primeira carta era em resposta a um homem que devia dinheiro a Harry. O homem escrevera-lhe para explicar que tivera um mês ruim e que colocaria os pagamentos em dia,assim que pudesse.Em vez de uma resposta compreensiva,ele ditou uma carta implacável, exigindo pagamento total e ameaçando protestar os títulos.
Hermione abriu a boca para falar,mas o olhar que lhe foi dirigido não admitia comentários.Ela engoliu as palavras de compaixão. Ela começou a formar uma imagem dele que a desapontava e desiludia.Se havia algum calor nele,ela não conseguia encontrá-lo nos negócios.
Talvez fosse por isso que era tão rico. Ele colocava seu próprio sucesso acima dos problemas de seus devedores. Portanto tinha dinheiro, e pelo que parecia,não tinha muita consciência. Mas Hermione Granger tinha, e o que estava vendo agora a perturbava muito.
Harry, terminou de ditar as cartas, mas quando Hermione ia começar a datilografá-las o telefone tocou.Ele atendeu,o rosto ficando mais sombrio a cada instante.
Era um concorrente ao telefone,acusando-o de usar métodos escusos para conseguir o máximo de um acordo de negócios.
A discussão que tiveram deixou-a envergonhada.
-Alguma coisa a está incomodando? - perguntou ele,percebendo o embaraço de Hermione.
-Sim você é cruel - ela respondeu com franqueza.
-E daí? Droga! Eu cresci sendo alvo do escárnio de todas as línguas ferinas da cidade. Eu era o garoto Potter, cuja mãe era a mulher mais fácil das redondezas e fugiu com o marido da Sra. Hurdy.Eu era aquele pobre garoto que nunca tivera uma família decente, exceto a avó briguenta. O sucesso é um grande igualador, não sabia?As mesmas pessoas que consumavam torcer o nariz para mim agora tiram seus chapéus e me cumprimentam com respeito pelos grupos cívicos locais. Sou sempre citado nos jornais.Oh! Sou um grande homem hoje em dia, pequena, e tudo porque ganhei dinheiro. Porque deveria ser mais humano? Ninguém é?
-O sr. Malfoy não é?
- O sr. Malfoy é agora um homem dedicado á família,e perdeu a coragem. A esposa dele a removeu,juntamente com sua hombridade e orgulho.
Hermione levantou-se indignada.
-Que coisa horrível de se dizer! Como pode ser tão insensível? Será que não percebe o que esta fazendo com você mesmo? Está se transformando num velho sovina e parece não se dar conta disso.
-Eu contribuo,para salvar as aparências e se autopromover. Não porque você se importa realmente com nenhuma alma viva.
O queixo dele se ergueu e os olhos faiscaram perigosamente.
-Eu me importo com minha avó e minha irmã, e talvez até com Berta.
-E com mais ninguém.
-Isso mesmo, com mais ninguém.
Ela ficou parada com os punhos cerrados nos lados do corpo,magoada e furiosa.
-Seu riquinho sem sentimento - explodiu Hermione.
Ele sorriu lentamente.
-Exatamente! Eu sou rico. E se você tinha idéias de tirar vantagens deste fato,pode esquecê-la. Eu dou valor ao meu dinheiro, e não sou talhado para bolos de casamento.
-Eu sei disso, e acho bom, porque as mulheres que procuram um marido geralmente querem um homem que não precise ser ligado numa tomada na parede para se aquecer!
Ele enfureceu-se
-Saia de meu escritório! Já que está aqui para visitar sua tia,vá fazê-lo e fique fora do meu caminho!Quando quiser um sermão,eu vou procurá-lo na igreja!
-Qualquer sacerdote que o recebesse na igreja deveria ser canonizado! - retrucou Hermione, e saiu correndo da sala.
Ela não contou à tia o que aconteceu.Também não viu mais Harry,que só retornara bem de madrugada.
Ao se deitar já tinha planejado uma maneira de dizer a Berta que precisava retornar à Geórgia.
Não seria fácil partir, mas agora que conhecia Harry,como ele era realmente,tinha certeza de que estava fazendo a coisa certa. Ele talvez fosse um homem atraente,com uma carteira recheada,mas era frio como gelo.
E, depois, aquele comentário quanto a não se importar com ninguém,excerto a família,magoou-a terrivelmente. Ela estava aprendendo a amá-lo, e agora compreendia que ele não tinha nada para oferecer.
Nem ao menos calor. Sim, precisava voltar para casa. Berta estava se recuperando muito bem, tomando seu remédio e até descansando direito. Harry pelo menos cuidaria da governanta. Mas nunca se importaria com Hermione, e já era hora de ela encarar este fato.
Obs: Aí está o capitulo 5 pessoal!!!!Espero que tenham gostado dele!!!!Próximo capitulo quem sabe amanhã....Bjux!!!!!
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