O Porão Secreto



Todos haviam chegado. Harry andara pelo corredor das Cabeças de Elfos. Era a Segunda vez que ele passava por aqui depois de seu 6º Ano. Rony vinha logo atrás dele. Moody e o resto rapidamente entraram pela porta da Cozinha e Harry já sabia para que. Ele pensava no que Rony lhe dissera sobre Hermione o tempo inteiro. Tinha medo de chegar lá em cima e Hermione não falar com ele, brigar com ele, nunca mais ter amizade com ele… Por um Medalhão, e ainda falso, mas não importava, Hermione estava mesmo errada por outro lado. Dumbledore havia sacrificado sua vida por aquele Medalhão e Hermione simplesmente o deixa… mas foi sem querer. Então ela não tem culpa disso.
– Harry, não se preocupe ela ficará do bem, você vai ver só, confia em mim.
Harry olhara para a Cara de Rony preocupado. Ele subia cada degrau pensando em Hermione. Gina não falava com Harry, agora era Hermione, não dava certo. Ele tocava na maçaneta, mas se virava para trás. Era o dia do encontro com Hermione, queria se desculpar do que havia-lhe dito, por causa de um Medalhão. Rony o olhava misteriosamente.
– Ora, vamos, vou convencê-la.
Harry empurrava a porta e de pouco em pouco via o quarto. O quarto estava vazio exceto por Hermione que estava sentada na cama á frente de Harry.
– Oi Hermione, cheguei - Rony diz sorridente.
– Oi.
Hermione parecia ter-lhe falado num tom grosso e sem desempenho. Harry andara em frente de Hermione que de cabeça baixa nem o olhava. “Era o Pior dia deste ano, fora o dia que Dumbledore… faleceu” Pensou Harry.
– Hermione, tenho que lhe falar algo – Rony acenou a mão e Hermione á seguiu. Harry continuara sentado na cama do meio. Hermione e Rony saíram andando para em frente á escadaria. Ele estica as mãos e uma escadaria aparece. Rony e Hermione sobem as escadas e Harry os perde de vista. Harry esperara ansioso pelo que viria depois. Aproveitou o tempo e desceu as Escadas para descer e falar com o Hagrid sobre Edwiges. Ele descera as Escadas e se encontra com a Sra. Weasley.
– Oh Harry querido, vai para a cozinha?
– Sim – Harry continuou descendo até que a Sra. Weasley o puxou.
– Não vá agora não, para que você que ir lá?
– Vou conversar com Hagrid.
A Sra. Weasley se calou e parecia triste – Ah, ele está no Corredor.
Harry continuara descendo e deu uma pequena olhada na cozinha. A Porta se batera com força em sua frente e ao olhar para trás a Sra. Weasley sorri.
– Encontre o Hagrid, vai, vai, vai… – Harry estranhava a Sra. Weasley, mas não queria saber, queria falar com Hagrid. Ele caminhava pelo corredor e encontrara a Figura gigante de Hagrid sentada no Corredor estreito.
– Hagrid? Onde está Edwiges.
– Harry? Ah sim, ela… bem, é difícil te dizer Harry…
– Ela está bem? – Harry o interrompeu.
– Bom, não posso dizer que é mentira que ela não está bem sendo que é verdade. Ela não está mal, mas não está bem… o que estou dizendo, ela está mal, muito mal, venha comigo – Hagrid se levantara e com seus passos longos caminhara até a porta. Ele saia e caminhava seguindo Harry para fora do Largo Grimmauld 12. Eles caminhavam até uma mata até que Hagrid se sentou e abaixou sua cabeça.
– Hagrid? Hagrid? Está chorando? Onde está Edwiges?
Hagrid apontou para um buraco com um amontoado de terra do lado. Harry achava, mas não podia ser. Ela não podia, não podia ser. Harry não acreditava. Hagrid chorava mais com grandes berros. Harry metera a cabeça em cima do tumulo e vira sua pequena Coruja caída na terra escura e ensangüentada. Era Mentira, não era Verdade, ela não podia ter morrido. Harry começava á se lacrimejar. Ele esticou seus braços no tumulo e pegou a pequena Coruja. Os céus eram negros, estava escuro e começara á chover. Harry gritara, Edwiges, a branca e brilhante coruja que ele á poucos dias acariciou estava em seus braços, morta. Ele chorava sem parar e a chuva aumentava. Hagrid se levantara e pegara Harry pela mão – Vamos Harry.
Harry não podia, ele não queria, não queria sair e deixar a sua pequena e branca Coruja das Neves morta lá. Hagrid pegou a Coruja dos braços de Harry e a colocou numa pequena caixa enfeitiçada. Ele colocou a pequena coruja no buraco e começou á jogar terra nela. A Caixa ia sumindo á cada segundo que passava. Harry e Hagrid em volta e Hagrid com a pá jogando cada vez mais terra na Corujinha dentro da caixa. Harry sai correndo, não agüentar a ficar lá. Olhou para o pobre Hagrid que á 7 anos a comprou para Harry. Ele chorava e mexia a pá jogando terá na caixa que já não aparecia mais. Harry estava todo sujo de lama e encharcado. Ele chegara no quarto e sentara no chão. Rony e Hermione aparecem na frente da porta e rapidamente correm para cima de Harry.
– O que foi amigo, o que houve?
Harry não enxergava nada, seus óculos estavam encharcados de lagrimas no chão – Edwiges… ela, ela morreu.
– Como assim – Hermione disse não acreditando no que ouvira.
– Hagrid me contou – Disse Rony – Ele me disse que os Comensais estavam te vigiando desde quando você voltou de Hogwarts neste Ano. E que mandaram Dementadores te atacarem. Eles viram sua coruja voando e quando ela estava voltando á mataram. Hagrid e a Ordem ficaram sabendo disso e atacaram os comensais de lá. Neste tempo Hagrid encontrou Edwiges, e com o Icecronus a congelou até hoje antes de te buscar, que ele a enterrou no terreno da frente.
– Há pouco tempo – Harry colocara seu óculos – Sirius disse que seriamos uma Família novamente… e o que está acontecendo é o contrário. As pessoas que considero uma família lentamente morrem.
– Harry, você não tem com o que se preocupar… nós somos a sua família por agora.
– Parece que são a ultima – Harry se levantara e andara em direção á porta – Desculpe-me Hermione, está bem.
Hermione exitou em sorrir – Sem Problemas Harry.
Harry não tinha hora para sorrir. Sempre que algo bom lhe acontecia, algo ruim o atrapalhava. Ele nunca mais pareceu sorrir depois do dia em que seu “padrinho morreu”, ou quando “Voldemort retornou” (entre “aspas”). Ele sentira um frio e um ódio incontrolável dentro de si. Ele ouvira um barulho em sua frente e encontrara o molhado elfo doméstico Dobby parado em sua frente.
– Dobby?
– Olá Senhor, eu tenho uma noticia em ultima hora para lhe dizer – Rony se sentara no sofá e Hermione ao lado. Harry voltara para trás e se sentara ainda ensopado no chão.
– O que foi? – Harry falou olhando Dobby através de seu Óculos molhado e sujo.
– Lupin mandou Dobby dizer que conseguiu informações suficientes sobre os Dursleys. Ele e Dédalo usaram a poção da Sorte e um Veritasserum em Petúnia e Valter. O Garoto gordo Dobby ouviu que ficou com medo.
– Conseguiram? E Dobby, quando é que ele irão voltar?
– Dobby ouviu que só depois de amanhã.
Harry fez uma cara de Raiva, queria saber mais sobre o que houve com sua mãe naquela Lembrança, o ódio penetrava no Sangue de Harry, ele queria saber o porquê de aquilo ter acontecido, Petúnia odiava Lílian só porque ela era uma Bruxa? Ou não, será que era outro motivo? – Dobby tem que ir, Hogwarts vai abrir este ano e Minerva vai ser a Diretora – Harry sorriu, sabia que McGonagall havia ficado feliz com o acontecido. Dobby com um estralo nos dedos desapareceu como fumaça.
– Harry, você pode nos contar sobre a Lembrança? – Rony falou. Harry começou e contou cada detalhe do que houve, contou para Hermione sobre o que ele viu nos Dementadores quando a Ordem o buscou.
– Então, aquelas criaturas eram os Dementadores? E sua mãe ainda caiu da escada depois daquilo? – Hermione assustada perguntou.
– Sim, a fúria despertou em mim, mas lembrei que minha mãe ficara boa depois e que era passado tudo aquilo.
Harry descera e entrara na Cozinha. Puxara a maçaneta e empurrara a Porta.
– SURPRESA – Harry ouvira todos dizerem, seu primeiro aniversário Surpresa, era verdade, todos queriam Harry feliz estes dias. Harry adorara o que fizeram para você. Havia um Bolo enorme flutuando no teto, o Sr. Weasley acena com a Varinha e o bolo desce lentamente até o Prato.
– Gostou? – Perguntou Hermione – Queríamos que se sentisse um pouco feliz depois do que aconteceu.
Todos estavam felizes, Harry não pensava sobre sua Coruja morta, não queria, ele queria ser feliz, mas prometia que iria á visitar sempre quando pudesse. Harry no final da Festa subira as Escadas ouvia a Sra. Black gritar debaixo do pano.
– Malditos e imundos trouxas sangues-ruins, me tirem daqui, eu quero sair…
– Cale a Boca – Harry rosnou.
– Quem é? É o maldito potter? O Sangue-Ruim que derotou o Lorde das Trevas? O garoto que…
Harry não ligara, continuara subindo até o último degrau. Se virou e esticou os Braços e a escadaria desceu. Harry Subiu e passou pela porta em frente ás 2 Tochas. Harry continuara andando e vira um Livro em cima do sofá. Era o Livro que ele mais odiava, o Livro que ele nunca mais queria tocar. O Livro do “Príncipe Mestiço estava lá”. Ele o pega e encontra um outro livro do lado. Se chamava “A Profundeza dos Segredos”. Ele abriu o Livro e foi o Lendo. Contava sobre espertezas, verdades e mentiras de outras pessoas, coisas secretas que Harry nunca vira antes. Harry põe no Índice e lê.
– Raphael System, Gabrielle Maryn, Alvo Dumbledore, Elphias Do… – Era mentira, Harry lê melhor e enxerga Alvo Dumbledore mesmo. Ele muda até a página 23 e lê.
“APWBD, abreviação de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore. Essa é a história de Dumbledore. Ele morava com sua mãe Melissa, seu pai Wirry e seu irmão Albefort. Seu Irmão era um Ano mais novo do que ele. Dumbledore aos 11 anos foi para Hogwarts. Ele era conhecido como filho do “Odeia-Trouxas”, pois seu pai havia sido preso á pouco tempo atrás. Logo depois ele foi mudando e sendo conhecido como um dos melhores, se não é o melhor aluno da Escola. Grifinório e Esperto, Dumbledore merecia uma Corvinal. Em seu Segundo ano as coisas foram mudando…” – Harry foi interrompido por Hermione.
– Harry o que está fazendo?
– Estou lendo sobre algumas coisas de…
Os dois Livros do Colo de Harry caem. Harry pega um deles e abre na página que estava.
– Harry veja isso. “Elien Prince, despedida do Ministério, minha mãe era requisitada do Ministério, e meu pai Tobias Snape, era um Homem sério e não dava bolas direito para mim, parece que eu o puxei – Hermione lia o Livro do príncipe Mestiço, Harry não havia lido aquilo ainda. Ele não sabia que tinha aquilo, a História do Príncipe Mestiço, ou bem, a História de Severo Snape – Aos 14 Anos trabalhei na Burgin & Burks. Eu odiava aquele tal de Thiago Potter, e o odeio até hoje, nos meus 20 anos de vida. Ele era jogador de Quadribol, assim como eu, eu era quieto e simples. Não falava muito em público, mas zoava com Thiago quando tinha meus dois amigos - Ferock Boy e Lippe Fing – depois de ele me zoar. Aos 17 anos eu me formei. Estava querendo uma Garota, só que como eu sei que no final alguém acabará lendo isso, não é bom eu lhes contar”.
– Snape? Amava? – Harry não acreditava no que Hermione leu.
O Outro dia amanheceu ensolarado, o contrário do final do dia anterior.
– Eu não estou acreditando. Foi isso mesmo? Você leu direito? Snape amava? – Rony dissera também não acreditando.
– Eu li bem, era isso que estava escrito.
– Bom, eu não me incomodaria com isso, mas… não é uma boa idéia mexer nas coisas dos outros. Sabia Hermione? – Rony e Hermione caminhavam sobre um dos corredores depois dos quartos no Largo Grimmauld. Haviam velas nos cantos do Corredor penduradas. Rony esticara as mãos e segura em um deles. No final do corredor havia uma Curva para a esquerda.
– E Então? – Hermione disse. Rony puxara a vela sem querer e algo se mexeu – O que está havendo, o que você fez?
– Eu, eu não fiz nada, só puxei essa vela – A Passagem lá do fundo começava a se abrir revelando uma Porta. Os dois rapidamente saíram correndo. Harry estava ainda dormindo.
– Harry, rápido, venha cá – Hermione o gritou. Harry se levantara assustadamente.
– O que foi? – Hermione o pegara e o puxara até o corredor. Rony a seguia – Mas o que…
Rony pegava uma por uma das velas até uma delas sair para fora.
– Veja.
O Trio entrara na Porta. Haviam muitos objetos empoeirado, uma Lareira sem fogo á Esquerda, objetos de Ouro á Direita, muitas coisas.
– Espere… eu conheço isso – Harry saiu andando até na Frente. Ele esticou os Braços e pegou algo de ouro nas mãos. Algo que tinha um “S” Verde nele.
– Não, peraí, não vai me dizer que…
– O Medalhão de R.A.B. – Hermione continuou. Harry não acreditava no que aconteceu. Ele puxava o Medalhão da montoeira de Ouro e tentava o Abrir.
– É duro, não tem como.
– Vai ver também á falso.
– Rony – Hermione o cutuca.
Harry lançava vários descullet, mas nada do medalhão abrir.
– Vou… vou o guardar, bem, vou o vestir e quando arrumar um jeito, o destruirei e o abrirei. E pelo que parece, muitas dessas coisas eu vi com Mundungo, parece que este é o Esconderijo dele.
– Harry, não é uma boa idéia – Hermione focou a conversa no medalhão. E se fosse enfeitiçado como o Colar que Cátia Bell vestiu no ano passado.
– Se tiver algo errado, vocês o tirem de mim – Harry continuou.
– Já vim preparada – Disse Hermione – Eu peguei muitos recortes de jornais e do Profeta, mas infelizmente são muitos R.A.B.s que existem – Hermione retirou algo de dentro de seu bolso. Era um jornal. Rony ficou á Esquerda de Hermione e Harry á direita, tendo os 3 o mesmo objetivo, ler o Jornal. Haviam muitos nomes “Raphaela Amélia Bones, Rick Anderson Bag, Rathuff Armafáh Baffàgîn, Rony Astrell Boneet, entre outros…”. Eram tantos nomes que eles ficavam indecisos, mas de uma Coisa Harry tinha Certeza: Ele havia encontrado finalmente o verdadeiro medalhão.

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