A Busca



Era dia 21 de Julho faltavam 10 dias para ele ir embora da Casa dos Dursleys. Harry embrulhava todos os seus pertences e lembrava sempre do que havia acontecido. Por que Duda via aquilo? Um simples trouxa? Como a Sra. Figg via diferente? Eram muitas perguntas que ele sabia que só membros da Ordem ou Bruxos poderiam o responder. Ele ainda se sentia á pouco por ter tido aquela discussão com Hermione. Tinha medo dela nunca mais gostar dele, ser seu amigo. Estava preocupado com tudo aquilo. E Rony? Rony que gostava de Hermione poderia até deixar de ser seu amigo. Ele iria ter uma dificuldade de superar os erros. Ás 9:30 da manhã a preocupação aumentou. Nenhuma vez sua amigo nem seu amigo tinham lhe mandado cartas. Era comum de se esperar no passado, por causa do elfo-Doméstico Dobby que pegava e escondia suas cartas. O Correio-Coruja havia mudado em seu terceiro ano e em seu 4º nada dava certo, mas mesmo assim conseguia receer um mínimo de cartas por dia ou por semana. Seu 5º Ano Dumbledore havia dito á seus amigos para não contar nada para Harry sobre a Ordem por enquanto. No 6º Harry recebera mais do que o Normal e Hermione que o mandava mais não cansava, agora nem um dos dois o mandam cartas. Era uma tragédia para Harry pensar em perder dois amigos por uma discussãozinha de mau-gosto. Harry decidiu mandar uma Carta para Hermione se desculpando para ver se pelo menos ela remandasse para Harry.
“Hermione queria me desculpar por Aquele dia em que nós tivemos uma discussão, eu queria poder te entender. Vou lhe contar que as férias não foram nada boas. Cheguei e descobri segredos de minha tia, segredos que eu nem imaginavam existir. Meus tios estão mais chatas do que nunca. Caso você aceitar minhas desculpas remande uma carta para mim está bem”.
– Edwiges – Harry chamou.
A Coruja de Harry piava enquanto voava em direção á Harry como um foguete soltando fumaça. A Coruja abaixou-se e sentou-se no colo de Harry. Harry a acariciou e deu uma piscada para ela.
– Entregue para Hermione, acaricie ela e… tente fazer de tudo para convencê-la está bem.
A Coruja piou, estava num bom humor hoje, no dia anterior Harry havia derrubado café quente na asa dela e ela ficou o dia sem voar. Ficou então furiosa com Harry, mas parece que hoje as coisas já mudaram – Ah, espere Edwiges, tenho que lhe dar outra carta. É para o Lupin, peraí…
Harry estica seus braços e começa á escrever com a pena e a tinta fresca no pote. O Sol raiava como nunca, a brisa passava e batia no Rosto de Edwiges que olhava para trás. Edwiges colocava sua pequena asa meio preta ainda do café de ontem em sua cabeça e começa á mordê-la. Coçava-se e Coçava-se. A Carta começava com um “Lupin, assunto Sério” no Titulo. Em seguida vinha o texto: “Preciso que me responda algo URGENTE, queria saber muitas coisas sobre meus tios, e meu primo. Na volta da Escola quando cheguei aqui descobri um porão em cima de meu quarto. Achei estranho, pois nunca havia o visto. Então fui caminhando e descobri algo que nunca acharia descobrir. Uma Penseira. Eu vi nela Tia Petúnia atacando minha mãe… na verdade foi uma Elfa que esqueci o Nome. Minha tia mandou a Elfa a atacar e assim ela fez. Parecia que meus Avós não deixavam minha Tia ficar com Valter. Também vi algo sobre Duda. Duda enxergava um esqueleto com luzes dentro, se você pode me dizer o que significa, ou o que é isso me explique. Aguardo-lhe respostas antes do meu aniversário - Harry Potter.
– Edwiges.
A Coruja piou e pegou as duas cartas, uma nas garras e outra no bico. Harry olhava o vôo da sua linda coruja branca, suas asas batendo forte contra o vento. Harry olhara pro lado e vira sua Gaiola aberta. Harry a fecha e resolve descer ás escadas. Os Dursleys haviam saído arrumar um novo emprego para Valter. Na semana passada Valter arrumara um de Cachorro-Quente, mas não resistia ás delicias e sempre comia uma por hora. No final acabou sendo demitido. Um Caso Raro para Harry foi a Carta que Tonks lhe enviou. A Carta dizia que Harry teria que esperar todos os Membros da Ordem lá mesmo onde ele está e que ela e Lupin não viriam. Será que o Apego era mesmo grande? Lupin e Tonks se amavam mesmo? Harry não podia pensar que se Lupin a amasse ele a conhecia desde pequena, portanto, Tonks deve conhecer Lupin desde á Escola. Harry imaginara tudo aquilo em sua cabeça. Ela se apertava com cada informação sobre seus tios, cada coisa sobre os Horcruxes, detalhes sobre a Morte de seu Padrinho, detalhes sobre o relacionamento de Lupin e Tonks e a Amizade quebrada entre ele e Rony e Hermione. Foram 2 dias sem pensar em outra coisa. Harry vira no profeta Diário que Comensais foram pegos numa capa de invisibilidade em frente ao Gabinete do Ministro. Eles queriam matá-lo, queriam tomar posse do ministério e comandar toda a sociedade bruxa. Era mesmo a segunda Guerra que estava em Jogo. O Pensamento de Harry se elevava á todas essas coisas boas e ruins. Ainda se elevava mais com a preocupação de 2 dias após Edwiges não voltar. Ele assobiava gritava e nada. A Coruja devia ter se perdido. Estava tão preocupado com os Dursleys e seus amigos que não tinha tempo de mais nada, nem mesmo de procurar sua Coruja. Harry olhava instantaneamente á fora da janela para ver se é Edwiges uma daquelas corujas á frente voando. Ele descera e subira esperando a Coruja, mas nenhum sinal. O que poderia ter havido. Harry chama uma outra coruja e a manda para o Largo Grimmauld perguntando sobre ela. A Coruja Marrom-Grisalha voa e volta com uma Carta. Harry a retira e a lê impacientemente. “Não tenho visto ela ultimamente. Rony disse que a viu entregando duas cartas. Foi até uma delas que era para mim, a outra Rony avisou que Hermione rasgou. Ah, e á respeito da sua carta “Te comunico na SOF” — Harry pensara o que seria SOF e como primeira opinião lembrou como “Sede da Ordem da Fênix” — Rony mandou dizer que Hermione está foda com você e ele está preocupado. Ele avisou que Edwiges saiu daqui Ante-Ontem e não mais voltou, Remo Lupin”. Harry nunca estivera tão preocupado assim. Achava que sua Coruja estivera no Largo Grimmauld o esperando, mas não estava. Mesmo sabendo que seu Amigo Rony não estava bravo com ele, Hermione estava. Onde estava Edwiges. Harry não acreditava no que acabara de ler. Dois dias? Então ela já devia ter chegado aqui. Uma Carta passa voando pela janela e uma coruja acinzentada entrega uma Carta á Harry. “Harry, tenhu muitas coisa pra ti dizê sobri Edivirges, eu estô muitu proculpadu cum você, ti encontro daqui a 6 Dia, Rúbeo Hagrid”. Harry reconhecia pelos erros de Ortografia que era mesmo Hagrid. Harry se acalma, achava que Edwiges havia voado para Hagrid. Estava mais Tranqüilo. Foi assim passando os dias, Harry ouvindo e vendo noticias sobre Voldemort, pessoas desaparecidas… Era dia 31 Meio dia, nenhum membro havia ainda chegado. Poderia sim estar alguém á caminho. Os Dursleys estavam na Sala.
– PSST, Garoto – Harry se levantou da cama e abriu a Porta vedo no final de uma longa escada seu tio o encarando – Venha cá.
Harry descera as Escadas estranhando o tom de voz de seu tio.
– O que foi – Harry perguntou chegando no final da escadaria. Petúnia e Duda o encaravam.
– Se você nos disse que essa Ordem está vindo aqui, cadê eles, que não vi nenhum até agora.
– Olha é que… eles estão á caminho – Disse Harry. Ele pensou saber o que estava por vir. Seu tio começou a andar pra cima e pra baixo. Tia Petúnia e Duda seguindo seus movimentos com expressões ansiosas. Finalmente, sua grande cara púrpura se fechou em concentração. Tio Valter parou em frente à Harry e disse.
– Eu mudei de opinião – ele disse.
– Que surpresa – disse Harry.
– Não ouse usar esse tom – começou Tia Petúnia.
– Você é realmente tão estúpido quanto parece? – Harry rosnou.
– Não se atreva – gritou Tia Petúnia, mas outra vez, Valter a acalmou: Desconsiderando sua aparência aqui, ao que pareceu, não era nada como o perigo que ele esperava. Os olhos dos dois se encontraram. Harry estava certo de que no momento eles estavam pensando a mesma coisa. Então Tio Válter caminhou até Harry e este disse:
– Você tem que se esconder e a Ordem quer ajudar. Eles estão oferecendo proteção séria, a melhor que há– Tio Válter não disse nada, mas continuou a caminhar pra cima e pra baixo. Lá fora o sol se abaixou sobre os telhados.
– Então, por que eles não podem nos proteger? Me parece que, como vítimas inocentes, culpados de nada além de acolher um homem marcado, nós devemos nos qualificar para proteção governamental!
Harry riu, ele não podia se segurar. Era tão típico de seu tio colocar as esperanças em algum órgão, mesmo dentro desse mundo que ele não gostava nem confiava.
– Tudo bem, tudo bem – disse Válter Dursley – Você tem razão… merecem nos salvar do perigo.
– Eu espero que sim – disse Harry – porque assim que eu tiver dezessete, todos eles, Comensais da Morte, Dementadores, talvez até Inferis estarão livres para encontrar você e certamente te atacar. E se você se lembra a última vez que tentou ganhar de um bruxo, eu acho que você concordaria que precisa de ajuda.
Houve um breve silêncio no qual na distante lembrança de Hagrid esmagando uma porta de maneira pareeceu atravessar os anos. Tia Petúnia estava olhando para Válter, Duda estava fitando Harry. Finalmente Tio Valter disse "Mas e quanto a meu trabalho? E quanto á escola de Duda? Eu não acho que essas coisas importem para um punhado de bruxos sem teto...
– Você não entende? – disse Harry – Eles irão te torturar e matar como fizeram aos meus pais!
– Pai – disse Duda em voz alta, "Pai... Eu vou com essas pessoas da Ordem.
– Duda – disse Harry – pela primeira vez na sua vida, você está sendo racional.
Ele sabia que a batalha estava vencida. Se Duda estava amedrontado o suficiente para aceitar ajuda da Ordem, seus pais o acompanhariam. Não haveria questionamentos sobre serem separados de seus lares. Harry checou o relógio de parede.
– Eles virão… eles virão logo. Talvez até… – Harry é interrompido por um Estrondo e uma voz que dizia “Bombarda”. Harry olhava fixamente para a Porta assim como os Dursleys – Eles vieram. Em Torno de Harry haviam muitos membros da Ordem. Harry avistara Hagrid, Quinsley, Gina, Rony, Susan, Moody, Fred, Jorge, o Sr. e a Sra. Weasley em sua frente – Onde estão Lupin e Tonks?
– Eles não vieram querido – A Sra. Weasley o abraçou, Harry já imaginava pelo que Lupin lhe disse na Carta.
– De que nós vamos?
– De Vassouras – Sorriu Susan.
– Vassouras? Vamos de Vassouras? Não tinha um Transporte Melhor? – Harry olhou Moody enjoado por causa que sempre eles iam ou aparatando ou de vassouras para um lugar.
– Infelizmente não – Moody disse retirando sua vassoura de uma mala mágica. Harry olhara todos que estavam lá.
– Todos eles vieram aqui… para me buscar?
– Sim – Moody disse novamente esperando que todos retirassem suas vassouras das bolsas.
– Oi Harry – Rony disse apertando a mão do amigo – Estou tão ansioso praquele momento.
– E Hermione ela, não…
– Hermione nem quis tocar no assunto, está na Toca, pois nem quer saber sobre sua casa, o Largo Grimmauld. Ela disse que não iria lá por nada, mas eu a convenci para ir. Ela está meio que… chateada por aquilo.
– Harry Potter, precisamos sair logo, Fred Longbotton afirmou que o Lorde Voldemort está próximo – Harry olhara para Moody que acabara de falar.
– Fred Longbotton?
– Tio de Longbotton, não achava que Longbotton só tinha mãe, paia e avó, não é – Moody sorriu e ergueu os braços.
– É, escutem aqui, e nós? Merecemos ir, não queremos ser assassinados por Lorde… Vilomoerde.
– Srs. Dursleys, vocês estarão seguros, logo Lupin e Dédalo chegarão para lhes buscar – Quinsley falou.
– Vamos para o Largo Grimmauld Harry, muitas coisas estranhas andam acontecendo na Toca – Rony olhava Harry – Mamãe disse que achava que estava sendo vigiada.
– Vigiada? – Harry encarou Rony com uma sensação estranha.
– Harry, vamos – Sr. Weasley falou. Quinsley pegou sua vassoura e voou, Os Srs. Weasleys voaram em Testrálios que ali perto estavam. Gina não olhara Harry nenhum minuto e subiu na vassoura. Harry estava tonto, tinha a sensação de vomitar, seu estômago embrulhava como da outra vez em seu 5º Ano em Hogwarts. Harry não se mexia, Rony o puxava, mas Harry não ia.
– Vamos Harry.
– Harry anda – Moody disse, mas Harry estava parado. Alguém aparece por trás e Rony olha, com um susto cai para trás.
– LESBCORTS – Um Jato de luz amarelo sai da ponta da varinha e acerta a cabeça de Harry que cai no chão. Harry não conseguia se mexer, havia alguma força o pregando lá. Lupin que havia soltado o feitiço se aproxima e ajoelha para Harry – Você está bem?
– Eu… eu me sinto estranho. Vivo vendo figuras esqueléticas com almas… os Dementadores.
Duda o olhou preguiçosamente e o disse – Você… os vê como eu? Você vê as figuras esqueléticas com luzes?
Harry balança a Cabeça confirmando. Havia algo na cabeça de Harry que explodia direto. Ele sentia como se um Dementador estivesse sugando sua alma. Lupin o olha assustadamente.
– SAIAM DE PERTO – Todos se Afastam de Harry e Lupin aponta a Varinha para Harry – EXPECTO PATRONO.
Uma Luz prateada sai da Varinha dele e acerta o peito de Harry que grita. O Sufoco de Harry era enorme. Ele se sentia esmagado no peito, sem ar, sem poder respirar. Harry gritava ainda mais até perder o ar que lhe restara. Algo negro começa á sair de dentro de Harry – ESTRUDEMENTOR – Lupin grita fazendo o Dementador pegar fogo. O Sol já havia saído e a Lua começava á subir. O Fogo se espalhava Rapidamente pela capa. Harry enxergara uma criatura esquelética enegrecendo. O Dementador no final vira cinzas. Moody verifica com seus pés o Dementador.
– Morreu.
Todos olhavam assustadamente Harry que estava no chão.
– Não foi você – Duda disse. Você não me machucou naquele beco, foram eles próprios, os Esqueletos – Deixe-me lhe ajudar – Duda ergueu seus braços e puxou Harry – Você não fez nada comigo. Foi tudo eles.
– Sim, foram eles, Dementadores – Lupin disse se aproximando de Harry. Se Levante Harry, tenho coisas para dizer á seus… tios.
Harry se levantara com a ajuda de Duda – Obrigado.
– Mas o que está havendo aqui? – Petúnia perguntou assustada. Duda recuara junto com Lupin para perto de sua mãe. Dédalo Diggle que já havia chegado também entra na Casa. Harry se despede de Lupin.
– Harry… vou lhe contar logo, o que houve com Edwiges.
Harry pensara, para que falar sobre ela para mim? Ela não estava na casa de Hagrid? Mas ela não veio com ele para cá. Ele pensara em algo, mas não sabia se era verdade – Não, depois você me mostra.
Hagrid que estava com seus olhos lacrimejados balançou a cabeça como “SIM”. Todos eles subiram em Vassouras, Menos o Sr. Weasley, a Sra. Weasley e Gina que já haviam partido (Quinsley voltara ao saber por um Patrono de Dédalo o que estivera havendo com Harry). Harry montara em sua Firebolt e encaixava seus pés na aba traseira e em seguida subia. O Resto o seguia. Seria a última em que Harry vira aquela casa. A Olhou e suspirou fundo continuando á voar. Rony estava logo atrás de Harry. Todos usavam o “Feitiço da Camuflagem” para ficarem camuflados e para que ninguém os vê-se.

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