O Ataque ao novo artilheiro



As aulas daquele dia tinham acabado, mais rapidamente pelo fato de as aulas da tarde terem sido extremamente divertidas. Sirius estava diferentemente eufórico, devido ao teste de quadribol que aconteceria no dia seguinte, pelo menos, era isso que Tiago o havia contado. O garoto de cabelos compridos se despede de seus companheiros, que estavam no salão comunal, fazendo os deveres e vai para sua cama, ainda desejando que o teste chegasse logo. Quando ele já subia as escadas, olhou para um papel mal escrito, grudado magicamente na parede entre os dois dormitórios. Sirius, curioso, desceu novamente e começou a ler o tal papel.
Teste do Time de Quadribol da Grifinória
Como todos sabem, o time da grifinória estava com grandes chances de tirar a taça das mãos da sonserina no ano letivo anterior. Porém, a maioria dos jogadores do time se formaram, e precisamos de bons jogadores para desta vez, tirarmos a taça das mãos daqueles seres repugnantes.
Temos vagas para 1 artilheiro, 1 batedor e 1 goleiro. O teste acontecerá amanhã. Espero que revelações surjam.
Atenciosamente, McZaiden
Feliz por seu amigo ter contado a verdade, Sirius rumou novamente para seu quarto, onde se deitou e dormiu rapidamente. O primeiro dia de aula havia sido bem cansativo, e ele precisava de uma boa noite de sono para se recuperar. Quando finalmente o "chamativo" despertador de lupin começou a soar, Sirius se acorda com um pulo, totalmente vestido, enquanto Tiago o olhava com desprezo.
- Não acredito que você se levantou na hora desta vez, Black. - Repreende Tiago, em tom de desânimo. - Eu vou ficar uns minutinhos a mais na cama, desta vez. - Tiago esfrega os olhos e volta a se atirar no travesseiro.
- Acorda, seu preguiçoso! - Lupin atira seu despertador na cara de Potter, que se levanta, assustado, deixando o despertador cair "Sem querer".
- OOH! - Tiago finge estar com pena, ao ver o despertador no chão. - Parece que eu quebrei ele, desculpe Remo.
- Não se preocupe. - Lupin entende a ironia do amigo e solta uma gargalhada. - Ele tem feitiços contra isso. Você acha que eu não pensaria nisto estando junto aos marotos?
- Claro, claro. - Sirius já estava na porta, quando respondeu. - Mas agora, deixem-me ir. Tenho um teste de quadribol hoje e quero treinar.
- EI! E AS AULAS?! - Pergunta Lupin, aos gritos, enquanto Sirius fechava a porta.
Sirius estava diferente dos outros dias, ele estava mais rápido que lupin, o que assustou seus três companheiros. Ele se dirigiu rapidamente ao salão principal e tomou um café reforçado. Quando já estava terminando, seus amigos chegaram e se sentaram perto, mas o garoto fingiu não ter visto ninguém.
- O que ta acontecendo, Sirius? - Tiago pergunta, verdadeiramente preocupado. - Você ta esquisito demais hoje.
- Só tem UMA VAGA PARA ARTILHEIRO, Tiago. - Sirius reclama, bravo. - SÓ UMA VAGA! Eu preciso ganhar essa vaga!
- Ta, calma. - Lupin puxava uma jarra de leite. - Você vai conseguir entrar no time, você é um dos melhores jogadores de quadribol daqui, fora os que já estão no time.
- Mas eu preciso treinar! - Fala ele, com rigidez. - Senão não estarei aos pés deste cargo.
- Ei! - Tiago solta um sorriso. - Eu posso treinar com você!
- Nada disso. O Sirius eu até entendo, mas você não vai filar aula, sr. Potter! - Fala lupin, puxando seu amigo pela gola.
- Bem, terminem seus cafés que tenho muito a fazer. - Sirius se levanta da mesa e vai em direção ao campo de quadribol. - Tenho muito a treinar.
Sirius começa a caminhar a passos largos para o campo de quadribol. Quando ele já estava na porta, é parado pelo capitão do time, Mckenzie.
- Vai participar do teste, Black? - Pergunta o garoto do sétimo ano, segurando um taco de quadribol.
- Vou sim, cara. - Responde ele, não dando atenção para o taco.
- Que posição você vai ser testado?
- Pra que você quer saber? - Sirius agora já estava quase no vestiário, mas é parado novamente por McKenzie.
- Porque eu sou o capitão do Time, portanto tenho que saber qual a posição dos que vão ser testados.
- Resposta convincente. - Comenta o garoto de cabelos compridos, sorrindo. - Vou tentar ser artilheiro.
McKenzie solta uma gargalhada, enquanto agora empurrava Sirius para o vestiário. Sirius havia começado a tremer. Finalmente ele havia se dado conta do motivo pelo qual o capitão segurava um taco.
- Sabe.. acho que você não vai passar. - Mckenzie agora empurrava Sirius fortemente para dentro do vestiário. O garoto tropeça e cai no chão, enquanto o capitão sorri. - Você não vai ter condições físicas para isso.
- Quem disse? - Sirius estava com muito medo. Rapidamente ele puxa sua varinha, enquanto Mckenzie lacra magicamente a porta.
- Eu disse. - Mckenzie pega sua varinha, e a segura em modo de duelo, enquanto com a outra mão, lança o taco de quadribol no tórax de Sirius, que cai novamente, dolorido.
- EXPELLIARMUS! - Grita Sirius, fazendo um jorro de luz vermelha ir em direção do capitão do time, que desvia rapidamente, fazendo movimentos com a varinha.
- Petrificus totalus! - Retruca Mckenzie, fazendo o feitiço atingir o banco em que Sirius havia se escondido. - Ah. Não sabe usar o feitiço escudo?
- Não é do seu interesse! - Brada Sirius, apontando a varinha para o garoto. - Conjuctivitus!
- Você é um idiota. - Mckenzie fala, enquanto o feitiço de Sirius atinge uma barreira invisível, criada sem um único movimento da varinha ou palavra.
- Como você fez isso?
- Feitiços não-verbais. Para que eu te falei? Você já vai morrer, de qualquer jeito!
- Você não pode ser um grifinório. Não pode ser!
- Claro que não sou, seu babaca. - Mckenzie agora começava a mudar sua forma física para a do capitão do time de quadribol da sonserina, Dimpensen. - Poção polissuco.
- Ah, saquei. - Sirius olhava com medo para Dimpensen, que sorria malignamente. - Pra que você me atacou, então?
- Ainda não entendeu? - O sonserino comenta, achando o raciocínio do garoto lerdo demais. - Por dois motivos: Snape me pediu para acabar com Sirius Black ou Tiago Potter. O outro, é porque você é o melhor jogador de quadribol que ainda não está no time da grifinória. Você apresenta uma ameaça para os sonserinos.
- Sei. - Sirius agora sorri, mais confiante de que passaria no teste de quadribol, quando é atingido por um jorro de luz vermelha.
Sirius cai no chão, contorcendo de dor, enquanto o sonserino gargalhava cada vez mais. Sirius havia visto que aquele era a maldição cruciatus, e não sabia como se desvencilhar daquela dor horrível que sentia. Era a pior coisa que já havia experimentado em toda a sua vida, e não queria que aquilo durasse por muito tempo.
- Vamos para o próximo feitiço. - Fala Dimpensen, fazendo novos movimentos. - SECTUSEMPRA!
Sirius, já caído, um pouco melhor por o feitiço ter passado, teve nova preocupação: Haviam espadas invisíveis o cortando por todo o corpo, e muito sangue começava a jorrar. Ele achava que iria morrer, que não tinha mais escapatória. Como um último movimento, Sirius puxou sua varinha e gritou:
- PETRIFICUS TOTALUS! - Fazendo o sonserino cair duro no chão, sem imaginar que o grifinório teria forças para fazer um feitiço a este ponto. Por ter perdido muito sangue, Sirius fica muito tonto, e desmaia.

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