E o sonho vira realidade...
- É. Ai é que está a parte engraçada da história. - Ele bebeu um gole de chá, aumentando a tensão do ambiente. Bella já estava sentada na ponta da cadeira, embevecida pelas palavras que seu amigo ia dizer. – A infeliz... – ele parou e suspirou, enquanto ela pulava de curiosidade reprimida - é você.
Rabastan falou isso antes de realmente pensar. Não era uma boa idéia, apesar de ser uma saída perfeita. Era completamente palpável que seu irmão pedisse Bellatrix em casamento. O grande problema seria quando ela soubesse que o casamento seria com ele, e não com Rodolfo. Mas isso, pensou Rabastan, era um problema para o futuro.
Bellatrix ofegou por um instante, e sentou-se novamente na cadeira, visivelmente chocada. Após um momento porém, recompôs-se e começou a rir.
- Oras, mas isso é noticia que se de assim? Stan, você estragou a surpresa! Deveria ter marcado um jantar, com ambas as famílias reunidas, e deveria deixar seu pai fazer o pedido formalmente. Agora, como poderei expressar meu choque? Era perceptível um tom de zombaria enquanto ela falava. Rabastan olhava-a com uma expressão de confusão. Seria possível que ela realmente não acreditasse nele? Ou estaria realmente feliz com a notícia?
- Você não acredita em mim?
- Mas é claro que não, Stan. Por Merlin, achei que nunca ouviria tamanha bobagem vindo de você.
Rabastan não conseguia decidir-se por rir ou ficar irritado. Bellatrix agora comia visivelmente descontraída. Aparentemente estivera preocupada com a notícia, mas após ouvi-la, voltara a sua frieza natural. Ambos comeram durante algum tempo, conversando e rindo, mas sem retornarem ao assunto casamento. Quando deram-se por satisfeitos, o relógio reboou, anunciando as dez horas. Rabastan levantou-se da cadeira, e caminhou até a janela, para observar os transeuntes, que ao longe, caminhavam pelas ruas da cidade. A mansão dos Black ficava em uma pequena elevação, no centro da cidade. Dali, podia-se vislumbrar o movimento trouxa pelas lojas. Bellatrix levantou-se também, e veio parar a seu lado, e ficou em silêncio, fitando o céu. Eram nesses momentos que ele era apaixonado pela jovem. Enquanto conversavam, discutiam e riam, eram apenas bons amigos, mas quando em silêncio, quando ficavam assim, próximos, ele sentia sua presença, seu perfume, sentia o movimento de seu peito quando inspirava, nesses momentos ele ficava sem rumo, mas isso não era ruim, de forma alguma. Pois nesses momentos ele podia reparar em toda a beleza de sua amiga, e nenhuma ambição lhe parecia importante o suficiente para figurar em sua mente. Nada possuía valor maior do que ela, e nesses momentos, ele deixava de se importar com o mundo ao seu redor, para ficar simplesmente enamorado, para sonhar insanamente com uma realidade inexistente, para imaginar, por um ínfimo segundo que fosse, que ela poderia ser sua.
Passados alguns momentos, ambos notaram um coruja que voava diretamente para a mansão, mais precisamente para a janela da cozinha.
- Ora vejam só, se as criadas não estão recebendo mais corujas do que eu. Ontem foram duas, e hoje essa. Rabastan apenas sorriu, mas a jovem saiu em direção a cozinha, parecendo decidida. Acho que vou perguntar qual o segredo da criada.
Ela caminhou até a cozinha, com Rabastan em seu encalço. Chegando lá, viu que a coruja já havia partido, mas percebeu uma criada lendo um bilhete. Bellatrix aproximou-se dela, fazendo-a se assustar com sua presença.
- Alguma correspondência pessoal? Bellatrix perguntou em um tom de voz fingidamente meigo, e estampava em seu rosto um sorriso amigável. Sinais que prenunciavam perigo iminente. A criada estacou, e encarou a jovem, com um expressão entre medo e vergonha. Após alguns segundos de aturdimento, em que Bellatrix manteve a expressão amigável, a criada reencontrou a própria voz, e respondeu:
- Não, Milady, era uma carta de seu pai. Ele ordenou que preparássemos um banquete para a noite. Bellatrix olhou-a perplexa.
- Um banquete? Mas porque? Ele não lhe disse o motivo? A criada apenas balançou negativamente a cabeça. Bellatrix pareceu aturdida, e nem notou que a criada esperava ser dispensada para poder retomar suas atividades. Voltando a realidade, abanou a mão, sinalizando que não precisava mais da criada, e seguiu para a sala de estar, com Rabastan em seu encalço. Chegando lá, sentou-se em uma poltrona, e olhou para seu amigo, ainda com expressão atônita.
- Sabe o que significa não é? Rabastan resolveu quebrar o silêncio, e aproveitou-se da paralisação da amiga para faze-lo. Meu pai pediu por um jantar formal ao seu. Ele vem aqui, hoje a noite, para que eu... Nessa parte ele parou, bem à tempo de evitar colocar tudo a perder, mas Bellatrix não percebeu, e até concluiu sua linha de raciocínio.
- Sim, para que Rodolfo possa me pedir em casamento. Eu não consigo acreditar. Sua face realmente expressava incredulidade. Ambos ficaram ainda alguns momentos em silêncio, quando ouviram passos na escada, e segundos depois, Narcisa apareceu à porta da sala, com um sorriso maravilhado no rosto. Certamente já sabia das boas-novas. Ela cumprimentou Rabastan com um breve aceno e correu para o lado de sua irmã.
- Você já recebeu a notícia? Parece que a família Lestrange virá jantar aqui hoje. Jantar formal. Ela falara muito baixo, sua voz era quase um sibilo, e enfatizou especialmente a ultima palavra. Rabastan não conteve o riso, e enquanto Narcisa virou-se para ele, Bellatrix começou a rir também.
- Olha, mas que coincidência, não é que temos um Lestrange aqui, nesta sala, nesse exato momento?! Rabastan deu um leve aceno para Narcisa, como se tivesse acabado de chegar. Ela ficou um tanto encabulada, mas voltou a olhar sua irmã, esperando alguma informação que ainda não tivesse.
- Sim Cissa, foi para me dizer isso que o Stan veio aqui hoje. Segundo ele, o “querido” Rodolfo pretende pedir a minha mão. Narcisa ficou radiante, mas conteve-se na frente de Rabastan. Este virou o rosto, aparentemente para deixa-la livre para pular e comemorar. Na verdade, ele desejava ficar sozinho para pensar. Qual seria a reação de Bellatrix quando soubesse a verdade? Será que ela acreditaria que ele também não sabia da verdade? Ou pensaria que ele mentira para ela, o que de fato era a realidade.
Foi trazido de volta de seu devaneio pelo pigarro alto, de alguém atrás de si. Virou-se vagarosamente, para ver-se face a face com Cygnus Black, pai de Bellatrix.
- Então, jovem Rabastan, veio trazer informações antecipadas para minha preciosa Bella? Cygnus, sempre autoritário, falava com voz grave, mesmo quando estava brincando. Rabastan, que tantas vezes já o virá falar em seu tom autoritário, não se intimidou, e manteve seu olhar indagador.
- Nada que não descobriríamos nessa mesma noite não é verdade? Cygnus sorriu, o que de fato, não tornava-o menos assustador. Era um homem robusto, alto, aparentemente no auge da forma física, mas apresentava traços da idade, como rugas e a escassez de cabelos no topo da cabeça. Sua face, sempre marcada com um traço de severidade, raramente se abria em sorrisos, mas estes poucos, normalmente eram dirigidos a Rabastan, pessoa por quem aparentemente tinha uma grande afeição. Ele até dissera, algumas vezes, que quisera ter um filho como ele.
- Ora Rabastan, se me perguntassem, eu diria que você está em guerra contra as regras de etiqueta. Se fosse meu filho, eu não permitiria que saísse à rua assim. Essa era, sem dúvidas, Lady Druella Black, mãe de Bellatrix. Ela nunca perdera a oportunidade de alfinetar Rabastan por seu desleixo.
- Acredite Lady Druella, minha mãe tentou me prender em casa, mas eu já sou esperto o suficiente para conseguir fugir-lhe. Ela olhou-o ainda com severidade por um instante, depois rumou para o andar superior, sem dirigir maior atenção a ninguém. Ela, ao contrário do marido, nunca fora muito aficionada ao amigo da filha. Narcisa imitou a mãe e correu para o segundo patamar, antes parando para beijar o pai.
Rabastan precisava ficar sozinho, para pensar, e decidiu que agora que a família Black se reunira, era o momento ideal para ir embora. Conversou mais alguns momentos com Bellatrix e seu pai, mas quando ela foi chamada por sua irmã, para experimentar o vestido que usaria no jantar, Rabastan aproveitou a deixa e despediu-se de todos, dizendo precisar arrumar-se também para o jantar. Bellatrix apenas sorriu, e se foi para o segundo andar. Cygnus acompanhou Rabastan até a frente da casa, onde ele poderia aparatar, e, quando estavam a sós, pôs a mão no ombro do rapaz, e confidenciou-lhe um segredo:
- Eu sei que seu irmão é um excelente rapaz, mas eu preferia que Bellatrix casasse com você. E dizendo isso, virou-se e voltou para o interior da casa.
É, pensou Rabastan, eu também preferia que ela casasse comigo, mas não sei porque, tenho a impressão que todos sairemos felizes. E sorrindo de seu pensamento, aparatou.
A tarde passou como uma lufada de vento, levando todas as certezas que Rabastan tinha sobre o jantar. Passara todo o tempo disponível sentado em seu quarto, olhando para o céu ou então deitado em sua cama, pensando sobre o que aconteceria quando Bellatrix soubesse a verdade. Sabia que não deveria ter mentido para ela. Confiava em seu pai, e sabia que ele conseguiria com que seu casamento com Bellatrix deixasse de ser só um sonho. Mas ficara agora muito arrependido de ter mentido para ela. Porque raios tinha de lhe dizer que quem queria casar-se com ela era Rodolfo? Agora que analisava a situação, percebera que isso tinha sido uma estupidez. Mas mesmo assim, isso não conseguia abafar o crescente sentimento de felicidade que nascera em seu coração. Iria casar-se com a mulher por quem era apaixonado a muitos anos. E nada no mundo poderia estragar esse sonho...
Às seis horas da tarde, já estando pronto, fitava seu reflexo no espelho. Os cabelos bem arrumados, juntamente com o elegante terno que vestia, simplesmente tornavam-no outra pessoa. Olhava-se incomodado, porém divertido, a reparar o quanto uma pessoa poderia mudar se estivesse bem arrumada. E realmente reconhecia, que sua mãe sabia transformar uma pessoa.
Estava ainda reparando em seu reflexo quando Dibs entrou em seu quarto, e parando a seu lado, anuncio com sua voz fina que a carruagem já estava pronta, e que partiriam em dez minutos, no máximo. Rabastan desceu para a sala principal da casa, e encontrou o resto de sua família ali reunida, aparentemente discutindo o meio de locomoção que usariam para chegar a casa dos Black.
- Eu não entendo - dizia Rodolfo inconformado - por que raios não podemos simplesmente aparatar na casa dos Black? Por que perder nosso tempo andando como trouxas nessa carruagem ridícula?
- Já lhe falei, meu filho – replicava sua mãe, em tom apaziguador – vamos de carruagem porque é essa a tradição, e como disse seu pai ainda a pouco, a tradição é essencial. Rodolfo ainda pensou em responder, mas foi interrompido pelo criado que entrou pela na sala, anunciando que a locomoção estava pronta, e que poderiam partir. Todos se olharam, e sem mais, dirigiram-se a carruagem, para o que prometia ser uma viajem entediante e repleta de discursos de etiqueta por parte de Lady Eugenia. Rabastan ia com a cabeça escorada em uma das vidraças, olhando perdidamente para o céu, sem nem pensar no que estava para acontecer.
Bellatrix encontrava-se sentada a sala de visitas da mansão Black, solitária, olhando a seu redor, o que em momentos seria uma reunião de duas poderosas famílias, onde um acordo seria selado, juntamente com seu destino. Desde que Rabastan lhe trouxera a notícia de que iria ser pedida em casamento por Rodolfo, ela não conseguia tirar isso da cabeça. Sempre desdenhara a ingenuidade de suas irmãs, que apaixonavam-se a cada baile, por qualquer um que lhes mostrasse interesse, enquanto ela permanecia inacessível. A estátua de gelo na qual jamais um homem conseguira despertar interesse. E logo ela, seria a primeira a casar-se. A primeira a ter de mudar sua vida, abandonar suas atividades já rotineiras, para viver para uma só pessoa que não ela própria. Seria a primeira a ser vendida, logo ela que lutara tanto para passar a idéia de tratar-se de uma companheira intragável. Era somente nisso que conseguia pensar. E apesar disso tudo, ainda sentia-se um tanto sortuda, por ser a escolhida de Rodolfo Lestrange, um partido para mulher nenhuma botar defeito. Nos tempos da escola, ela achava-o apenas um exibicionista sem conteúdo, mas de uns tempos para cá, começara a notar quão belo ele era. Alto, forte, com seus cabelos castanhos sempre bem alinhados, seus olhos castanho-claros e seu sorriso encantador, sempre simpático, sempre saudável, tão diferente de seu irmão... O irmão, Rabastan. Esse era sem dúvidas o que mais lhe causava desconforto. Ainda não entendia por que a incomodava o fato de ter sido o próprio Rabastan que lhe dera a notícia de que ela seria alvo de um pedido de casamento. Ele era seu amigo, seria natural que quisesse lhe preparar para um notícia destas. Mas porque então, ele relutara tanto em lhe contar. Talvez ele não quisesse lhe dar a notícia, mas isso não faria sentido. Porque ele teria vindo até sua casa, se não quisesse lhe dar as boas novas? Estava confusa, e isso a irritava. Desejava que a noite chegasse logo, que os Lestrange chegassem de uma vez, que o pacto fosse feito, e que pudesse deitar em sua cama, com seu destino traçado. Ficou ali, sentada no escuro muito tempo ainda, quando então as criadas vieram acender as luzes da sala, e o resto de sua família veio juntar-se a ela, na espera por seus visitantes. Essa, sem dúvida, seria uma noite muito longa...
Quando a carruagem parou em frente a mansão Black, todos os Lestrange desembarcaram, e guiados por uma das criadas, foram levados até a sala de visitas, onde os Black os esperavam. Ambas as famílias cumprimentaram-se formalmente, e dirigiram-se sem rodeios a sala de jantar. Cygnus Black havia planejado um jantar suntuoso, que deveria ser servido cedo, para que as “negociações” pudessem desenrolar-se após seu término. Todos comeram bem, com gosto, e conversavam amigavelmente, confraternizando o máximo possível. A primeira leva de comida se foi, e com ela grande parte da calma do ambiente. O momento do pedido aproximava-se, e claramente, isso afetava a todos sentados àquela mesa. Após o fim da refeição, dirigiram-se todos para a sala de estar, e sentados confortavelmente, foram servidos de um excelente vinho de duendes italianos.
- Uma excelente safra, Lord Cygnus! Elogiava cordialmente Lord Adolfo.
- Com certeza meu amigo. Cygnus empertigou-se na cadeira e cerrou o olhar. Sem sombra de dúvida, o grande assunto da noite começaria a ser tratado. Pois bem, Lord Adolfo, já ofereci-lhe o máximo de minha hospitalidade, agora gostaria de tratar dos assuntos que reuniram nossas famílias aqui esta noite.
- Uma excelente reunião, devo dizer. Adolfo pesava as palavras com cuidado. Pois bem, vamos tratar de negócios. Seus olhos brilharam, sinal de que sua atenção aguçara-se ao máximo. Acho que rodeios não serão necessários, pois imagino que saibas porque estamos aqui. Então irei direto ao ponto. Gostaria de pedir a mão de sua filha Bellatrix, para que se case, com meu primogênito Rodolfo...
Porém, sua frase foi interrompida pelo tilintar produzido pela taça de cristal que se partira no chão. Todos olharam para a origem do ruído, e focalizaram a expressão completamente atônita de Rabastan, que fitava o pai. Houve um segundo de aturdimento entre todos na sala, até que Rodolfo soltou uma forte risada, e falando em voz alta, chamou toda a atenção para si.
- Oras, não impressionem-se, meu querido irmão Stan nunca conseguiu conter seus sentimentos de alegria. Mas essa cara de paspalho logo dará lugar a sua expressão de felicidade, não é mesmo Stan?
Rabastan voltou a realidade, e com um breve aceno de cabeça, concordou com o irmão, apesar de nem ter ouvido o que ele dissera. Todos voltaram a suas atenções para Cygnus e Adolfo, que agora discutiam sobre como seria o casamento, todos menos Rabastan. Seria possível que isso estivesse realmente acontecendo? Estava sendo traído por sua própria família? Todos sabiam de sua paixão por Bellatrix, isso nunca fora um segredo. Porque agora resolveram lhe prometer uma coisa e fazerem outra? Um sentimento de ira começou a crescer em seu interior, mas foi contido pela pergunta que ouviu Cygnus dirigir a sua filha Bellatrix.
- E então minha filha, a decisão é sua, aceita se casar com Rodolfo? Bellatrix olhava para seu pai, então correu seu olhar pelas faces de sua mãe, suas irmãs, depois passou por Rodolfo, seus futuros sogro e sogra, e deteu-se em Rabastan. Ela sorriu para ele, e voltando-se novamente para o pai, disse com sua voz habitualmente fria.
- Eu aceito.
Então aconteceu algo muito estranho. Todos levantavam-se para cumprimentar-se, todos menos Rabastan e Rodolfo. Rabastan olhou para seu irmão, concentrando todo seu ódio, desejando do fundo do coração que seu olhar pudesse fulmina-lo. Então, de repente, o sorriso comum foi varrido da face de Rodolfo, substituído por uma expressão de dor, e ele involuntariamente dobrou os braços sobre o peito, primeiro o esquerdo, e o direito por cima, como que querendo se proteger. Rabastan olhou-o assustado, mas seu irmão levantou-se rapidamente, e correu porta afora. Ele ergueu-se também e correu atrás do irmão, mas chegando à porta, só teve tempo de vê-lo girar nos calcanhares e desaparatar.
N/A: é... fim do cap dois... wwwooowww, estou realmente gostando de escrever essa fic... acredito que muitos( figura de linguagem, já que não tenho muitos leitores :D) agora devem estar se perguntando “ué, onde está o romantismo disso?” se não isso, devem pelo menos querer saber o que raios aconteceu com Rodolfo... mas tudo a seu tempo, não se afobem :D
Agradecimentos especiais a todos que leram a fic, fico emocionado...hehehe e sério, 3 coments??? Nossa, nem em meio sonho mais feliz eu esperava tanto... (hehehe desculpem a ironia, está no sangue...)
Bem... não prometo nada, próximo cap quando der okay?!?!
Well... see ya!!!
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